sábado, 30 de abril de 2011

Lapa


Lapa



Reino : Animalia
 Filo : Mollusca
Classe : Gastropoda
Subclasse : Eogastropoda
Ordem : Docoglossa

Nome Cientifico
Docoglossa, Patella vulgata

Docoglossa ou Patellogastropoda é uma ordem da classe dos moluscos gastrópodes (a mesma classe dos caracóis, caramujos e lesmas). Também são conhecidos pelo termo Lapa. Os moluscos da ordem Docoglossa caracterizam-se por suas conchas calcárias, vagamente cônicas e não espiraladas. Suas conchas são geralmente ovais com uma protuberância próxima ao centro, embora existam exceções. A maior parte das espécies não chega a ter mais de oito centímetros, sendo que muitas são bem menores.


Tamanhos mínimos de captura

Sendo o tamanho mínimo de captura 3,5 cm ( distância entre os bordos da concha ), é permitida a apanha de 2Kg ( por dia ) segundo a legislação em vigor e sempre tendo na sua posse a licença necessária.




Localização e forma de captura

São muito comuns nas zonas entre marés, onde fixam-se às rochas. A maior parte das espécies aderem às rochas e outros substratos agarrando as protuberâncias e depressões do substrato com seu poderoso pé ( em forma de ventosa ). Também conseguem-se pressionar contra as rochas com força considerável, protegendo-se das ondas. Quando se pressionam, conseguem selar a borda de suas conchas contra o substrato, evitando a desidratação durante a maré baixa. A sua captura pode ser realizada com uma faca de mariscar ou então com uma arrelhada.


Técnicas de pesca mais frequentes

 As técnicas de pesca mais frequentes para a utilização deste isco é a pesca á bóia ou tento ( chumbadinha, chumbica ou sentir ). Este isco è utilizado em zonas preferencialmente de rocha ou pontões pois é onde ele se encontra e onde o peixe habitualmente vem mariscar.





                           
Formas de iscar

A iscada com este isco pode ser feita das seguintes formas: pode-se iscar todo o interior da Lapa ( vivo ou morto, eu preferencialmente prefiro pescar com ele fresco pois dá outro aspeto á iscada ) mas em algumas zonas do país ( Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano  ) deixam as Lapas inteiras fechadas dentro de um saco plástico posto ao sol de forma a ganhar cheiro e a tornar-se num isco mais macio de forma a  facilitar a iscagem, ou então aproveitar apenas a barriga e as ovas da Lapa de forma a fazer uma iscada mais macia e com um odor mais intenso o que vai atrair o peixe que tanto procuramos. A iscada feita desta forma é uma iscada mais difícil de realizar pois requer alguma perícia a retirar o interior da Lapa sem a desfazer.


iscada com Lapa inteira

iscada com barriga da Lapa

Espécies alvo: Sargo, Safía e Dourada

Método de conservação: Para a manter viva coloca-se dentro de um recipiente com água do mar mudando a água 2 a 3 vezes por dia ( é uma isca que bem acondicionada consegue-se mantê-la viva e em boas condições mesmo fora do seu habitat ), pode-se tambem congelá-la com casca, mas atenção que quando descongelarem ela ficará mais macia o que dará mais hipóteses de o peixe miudo atacar.

O que mais aprecio: A sua facilidade de captura, pois é um isco que obtemos no local do pesqueiro. Com este isco conseguimos selecionar as nossas capturas, pois é dos iscos mais apreciado pelo Sargo não querendo dizer que não se consiga capturar outras espécies.

O que menos aprecio: A dificuldade que se tem para fazer a iscada com a barriga / ovas.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Contra factos não há argumentos!

Este relato acaba por ter um dos títulos mais fáceis dos relatos de pesca que fiz até hoje.

Começo por onde? Pelo início, imagino que seja o que pensam... Pois assim deve ser, e assim será...
Tinha esta pescaria combinada com o Luís desde sexta feira, sendo que devido à época festiva fomos adiando, sendo que a última oportunidade seria esta 2ª feira dia 25.

E assim foi, pescaria combinada para cerca das 7.30 da manhã num dos pontões da Costa...
Despertador MALVADO, toca-me ás 6 horas, fui fazendo ronha e mais ronha até que perto das 6.30 lá me decido levantar, já tinha tudo preparado de véspera, foi só levantar, vestir, comer e rumar ao pesqueiro... As dores nas costas têm me perseguido por estes dias... Mal me aguento em pé, são dores muito fortes na zona lombar, e só mesmo a vontade de pescar e de estar junto dos amigos me fez deslocar lá...

Chego lá por volta das 7 e pouco, e assim que olho para o pontão que tinha combinado, vejo que a época tinha claramente aberto tal era o aglomerado de pescadores... Ao chegar ao bico do pontão vejo que estava lá um amigo( Octávio), mas nada do Luís... Bem foi só esticar a cana e começar a dar-lhe... Enquanto fazia o estralho vi logo o Octávio a sacar dois sargos bem bonitos, fiquei logo alerta e esperançado.

Começo a pescar e rapidamente me apercebi que o peixe andava por lá, num instante tratei de exprimentar uns caranguejos que eram vaporizados em segundos... Já o octávio tirava outro, quando mudo a táctica... Anzol mais fino, pois o peixe estava a comer muito mal, e toca de lançar, desta com lapa. Foi tiro e queda... Bóia no fundo, peixe ferrado, e mesmo ao sair de água desferra, para irritação minha... Nova lapa, novamente bóia no fundo, e mais uma ferragem conseguida, desta feita trabalho com calma e quando o levanto ele vem parar-me mesmo ás mãos, fisgado só pelo beicinho, confirmando que não estavam a comer bem...
Durante uma meia hora, foram toques atrás de toques e entre desferragens lá saquei mais alguns sarguitos, um deles que me deu muita pica, pois foram cabeçadas atrás de cabeças entre a escoa que me deleitou durante alguns segundos... Mas as dores não paravam e tive que descançar um pouco...


Entretanto olho para o relógio e já eram umas 8.30 e nada do Luís, estava preocupado e decidi ligar-lhe, ao que ele me diz que já lá estava desde as 7... Mas onde perguntei eu? Ao que me apercebo que tinha existido uma ligeira confusão e ele estava no pontão do lado... Lá veio ter comigo, mas o pontão mais parecia a segurança social... E apercebi-me logo que ele não ia lá ficar muito tempo, pois sei que não gosta tal como eu de muitas confusões... Passados uns minutos, estava eu a trabalhar um sarguito, vejo o a arrumar a cana e apercebi-me que a pesca ali estava terminada... Não estava lá pelo peixe somente, mas sim para estar a pescar com um amigo e percebi que era melhor para ambos podermos estar sossegados trocar de pontão... Assim foi...

 Olho para dois pontões à nossa esquerda e vejo apenas 4 pescadores contra os mais de 20 que o nosso tinha, e disse para o Luís: " Queres exprimentar aquele?", e lá fomos... Ao chegar ao pontão vimos que ali poderíamos pescar mais à vontade e lá montámos de novo as canas... Passados alguns minutos chega o João para vir ter connosco e continuar a sua aprendizagem no mundo da pesca... Tem sido um lutador... Espectáculo. Parabéns para ele...


Vamos agora ao título disto? Então bora lá... Um dos aspectos que sempre sinto que tenho como virtude e que me tem feito evoluir é o facto de conseguir olhar para o próximo e ver como me posiciono em relação a ele... Quando vejo que me são superiores não me custa admitir... Aliás motiva-me sim olhar, interiorizar, e tentar copiar movimentos, pequenos detalhes... Sempre o fiz... E vou continuar a fazê-lo. Não imaginam o quanto por vezes estou a pescar e a minha cabeça está a olhar como se fosse um farol para tudo e todos a ver os mais pequenos detalhes, a beber informação. Informação essa que normalmente em algumas "aulas" me permite estar a um nível próximo daqueles que observo... Cada técnica de pesca, cada local, cada isco tem as suas particularidades. A ferragem com um casulo é diferente da ferragem com lapa e esta é diferente da ferragem com caranguejo...


Já deviam ser umas dez horas, entre trocas de pontão e monta e desmonta canas... Feitas as apresentações ao pessoal do pontão, bóias na água... e até ao meio dia, em cerca de hora e meia, todos os pescadores do pontão... entre um ou outro sarguito, foram vendo as ferragens do Luís, uma atrás da outra... Algumas inglórias, outras bem sucedidas... e fui observando a fabulosa técnica que o Luís apresentava na ferragem com os caranguejos... muito bom... Fantástica calma na ferragem, inteligente, e eu, bem eu fui levando um baile enorme dos sargos que me vaporizavam os caranguejos, chegava a senti-los a puxar devagarinho, como que a gozar comigo... O Luís saca entretanto 3 belos sargos que deleitaram o pessoal do pontão... Rapidamente o calor apertou, fosse pela hora que assim o obrigava pois estávamos perto do meio dia, fosse pelo aproximar do pessoal do pontão... A maré já baixava, nós tinhamos que ir almoçar, e as minhas dores nas costas faziam-me desesperar, passei muito mal a manhã toda.. Acabei por ferrar mais um mesmo ao terminar, e lá se arrumou a tralha... uma bela manhã, com umas horitas de pesca, junto do meu companheiro Luís e de outro grande companheiro de pesca, o João que desta não se safou, mas bem se esforçou... Mais um dia, mais uma aprendizagem, de certeza que no futuro estes dias vão fazer dele melhor pescador... Como pessoa tem tudo lá!

Os maiores tinham 780, 710, e 650 gramas.

Pessoal, contra factos não há argumentos! O Luís a pescar com carenguejo é bem superior a mim... Domina melhor a ferragem, mostrando uma técnica muito mais precisa e até pensando nisso mais inteligente. Como costumo escolher outros iscos para esta pesca, o caranguejo já por si um isco muito complicado de ferragem, tem sido um ponto em que tenho tentado evoluir, não só porque gosto de dominar todos os iscos, bem como sei através de pescas como o surfcasting ou embarcada, que é um isco de eleição... Um isco de luxo para os bons exemplares.

Ao meu amigo Luís, os parabéns, foste enorme entre um monte de pescadores. Mostras-te muito saber, e com a humildade que tens o caminho a seguir é sempre para a frente.



Maiores de idade e fumadores!

Deixo como considerações finais algumas ajudas para quem tem menos experiência:

1- O segredo do pescador está sempre em conhecer cada zona, cada pesqueiro ao pormenor. Não existem pescadores infalíveis. Existem bons pescadores sem dúvida, mas nenhum domina tudo e todas as zonas, iscos, e técnicas. Procurem sempre aperceber-se do meio onde pesca. Observem bem, procurem sempre retirar o máximo de informação de cada pesqueiro por onde passem. Normalmente quem lá está e tira peixe é por algum motivo.
2- Existem iscos melhores que outros, e existem iscos para cada local e para cada técnica. Na nossa zona a lapa e o caranguejo aquando da presença de sargos de bom porte, não dão qualquer hipótese. E mais do que dar hipótese, fazem a selecção do pescado e duram mais no anzol. Requerem sim muito mais técnica na ferragem. São iscos duros.

Material:

Canas: Banax Megafloat Deluxe 5 mt; Banax Gtx Kombatt 5 mt.
Carretos: Vega cd 5000; Daiwa Capricorn j 4500

Obrigado pela companhia aos dois, um abraço,

Filipe Condinho.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Pequeno mas tambem conta

   Boas pessoal,

 Depois de mais um dia de trabalho em que sai por volta das 5 horas da tarde, fui fazer mais um final de tarde desta vez a outro sitio.
 Fiz uma pesca de 2 horas até não haver luz e com muito esforço lá saquei este labrax a mais de 60 metros de mim, peixe que andava ao largo provavelmente com mais alguns que seguiam o seu caminho e por sorte minha este decidiu fazer um desvio que lhe saiu caro...lol
 Lamento pela foto ser tirada novamente no chão mas a grande maioria das vezes vou sozinho e não sou pessoa de andar a pedir a outros para me tirarem uma foto...provavelmente achariam-me maluco e por isso não me parece...lol
 Infelizmente não senti mais nada e pela maneira como apanhei aquele dá-me a ideia que o peixe anda afastado de terra dificultando a sua captura.

  A todos um grande abraço e até breve,



        Material :

Cana: Stella 5000SW
Carreto: Diaflash 3.60mt


  Luís Malabar
                                                

Presa pelo Rabo

     Boas pessoal

 Hoje fui Spinnar ao final do dia depois do trabalho, estava já com o vicio pois a ultima vez que tinha ido foi naquele dia de mar bruto e de temporal que relatei á pouco tempo...

 Bem, lá fui eu então com a esperança de sempre pois o mar era menos mas infelizmente após ter chegado ao pesqueiro reparei que estava mar de enchio mas de vaga larga....vaga larga até gosto mas de enchios não...pois é um perigo para que faz spinning e para este tempo de primavera ter mar de enchio também não é bom, isto é a minha opinião.
 Acabado de carregar o 1 cartucho comecei a prospecção verificando que onde eu estava não se passava nada.....após trocar 6 vezes de cartucho e nada.....estava na hora de mudar para zonas de maior oxigenação pois se eles não andavam em pleno descanso...então podiam andar no reboliço a caçar.....novo sitio....muda de cartucho para a noite e toca a trabalhar....ao fim do 2 lançamento começo a sentir leves prisões mas nada......bem.....para estes toques só pode ser uma coisa......Bailas.
  Bailas pensei logo eu.....só faltava perceber o tamanho delas, vai de lançar.......lançar......lançar....e de vez em quanto sentia a tal prisão e nada.
Mudança de táctica.......lança..........zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz....lolol....resultou e não são pequenas pois fazia uma força parva para o que eu pensava que era.....pensei eu ......deve estar atravessada dai a força.......bem como já era de noite e eu não via nada a não ser sombras pois não queria acender a luz....vai de fechar o drag e sacar para fora para ver.
  Assim que tiro cá para fora...acendo a luz e vejo uma bela baila com a rapala cravada no rabo.....lol....e eu ....bem me parecia que eram vocês a dar um ar de graça....andavam a dar com o rabo até que foste a feliz contemplada a vir para fora....lol
  Bem de seguida tirei uma foto para vocês verem e arrumei-a no saco para me poder movimentar á vontade e continuar a spinnar. Ainda estive mais meia hora mas nada...e como estava cheio de fome decidi dar por terminada a pesca....alem do mais era o único no pesqueiro..e ninguém á vista.
  Espero que tenham gostado e até ao próximo relato de spinning pessoal.






    Material:

Cana: Shimano Diaflash 3,60 mt
Carreto: Shimano Stella 5000 SW
            
Um grande abraço e até breve,



Luis Malabar                                               

sábado, 23 de abril de 2011

Contra todas as adversidades

   Boas pessoal,

   Hoje ao fim de trabalhar 14 horas e sair á meia noite, decidi tentar a sorte num dos meus pesqueiros ao spinning a ver se enganava algum que tivesse fome.
   Então lá fui....chegando ao pesqueiro confirmei que o mar era grande e que a maré já subia para mal dos meus pecados...pois ainda são marés grandes e a água ganha muita força a vazar ou a encher...bem....tirando a chuva que se fazia sentir apesar de ser pouca....levantou-se algum vento vindo de noroeste...não era bom pois não me possibilitava spinnar virado para outro lado que não virado a sul.
   E eu a pensar......bem só falta ou geada ou pior...relâmpagos....o pior que para mim existe pois eu já senti uma vez electricidade estática dos relâmpagos e não é uma boa sensação..lol
   Bem....eu pensava......o que é que tu andas aqui a fazer.....isto está tudo lixado para pescar e mesmo assim não te vais embora...lol.....vai é dormir...lol
  Por outro lado dizia o vicio...do que é que estás á espera.....carrega o cartucho e começa a trabalhar que eles assim não saltam cá para fora de livre vontade...lol

  Então lá foi carreguei com a amostra mais escura que tinha pois era escuro que nem breu...e escolhi a pedra onde spinnar e onde tirar o peixe caso houvesse, lá fiz alguns lançamentos e nada....troquei de amostra...mais lançamentos e nada........a maré a subir e o mar aumentar......troca de amostra para a que me deu mais peixe á noite e vai de lançar.....até que bingo......já descobri um com fome......pelo peso percebi que não era nada de especial.....mas já era peixe...lol....ainda mais para as condições estúpidas que estavam para se pescar. Lá o puxei cá para fora e o arrumei, ainda fiz mais uns quantos lançamentos mas o mar já não deixava trabalhar a amostra tendo eu que andar a fazer zig zag para a sentir na água, isso para mim não é nada...assim nem com um milagre...lol.
   Pois bem dei por terminada a pesca após hora e meia e rumei a casa satisfeito pois já tinha valido o esforço.
   Vou aguardar que o mar volte a cair e que venham maiores e com muita fome por peixe com esferas...:-)
  



  Material

Cana: Shimano Diaflash 3.60mt
Carreto: Shimano Stella 5000SW
                  
 
  Um grande abraço e até breve,

  Luis Malabar
                                                   

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Combinação Mortal

    
     Boas para todo o pessoal uma vez mais.....:-)


 Hoje acordei por volta das 8h da manhã e como não podia deixar de ser....dia de pesca...e quando eu digo dia....é mesmo todo o dia hehehe, a começar de manhã e acabar com o final de luz.
   Pois bem vou começar por dizer que para quem esperava chuva e mau tempo posso dizer que fui brindado com muito sol...calor....e.....o melhor de tudo....LUBINAS.
   Deixo convosco a foto de 3 belos peixes tirados por volta das 10h da manhã com uma LC Sardine e que pelos vistos eles gostaram tanto dela que o maior quando fez o ataque derivado á força que exerçeu conseguiu rebentar com o interior da guelra fazendo-o sangrar enquanto corria mar a dentro....os 3 deram uma bela luta....mas para variar o material levou a melhor....continuo a dizer....deviamos ser proibidos de pescar com Stellas e varas de Shimano..hehehe.....acho que é desleal para os bichinhos:-)
   Para quem pensa que eles se foram embora......é melhor pensarem duas vezes.....


Lindos!

  Material Utilizado :

CanaShimano Diaflash 3.60mt
Carreto: Shimano Stella 5000SW
Amostra  :  LC Sardine

Um abraço,
Luis Malabar

terça-feira, 19 de abril de 2011

Nós Decorativos

Já a algum tempo que estava para partilhar convosco o meu recente hobbie, sempre gostei de marinharia, mais concretamente nós de marinheiro. No mundo da pesca e náutica, para não falar noutras vertentes desportivas, lidamos com diversos tipos de nós, desde o anzol até à bobine aplicamos diversos  nós que nos ajudam na construção das nossas "Jogadas", baixadas, chicotes etc. Na náutica de recreio aplicasse o mesmo lema, para nos ajudar a resolver diversas situações dentro de uma embarcação de recreio precisamos de recorrer a estes amigos. Porem, podemos aplicar e desenvolver a vertente decorativa. Posso vos dizer que é possível fazer de "tudo" com um simples rolo de cabo.
Este espaço quer dar a conhecer este mundo dos nós e trocar ideias que possa levar conhecimento a quem se possa interessar pelo decorativo como os iniciados poderem obter  umas luzes sobre esta matéria.
Vou partilhar convosco alguns nós decorativos feitos por mim e por alguns amigos. Destaco o André Ventura, culpado pelo gosto que adquiri pelos Nós de Marinheiro e o Pedro Pereira pelo facto de ter sido o primeiro a quem incuti o gosto e já tem algum reportório. O objetivo é despertar o gosto no pessoal, depois vamos desenvolver tudo o resto. Desde os nós mais básicos até aos mais complicados, vamos fazer questão de falar um pouco de todos eles. Até lá deixo um pouco da minha coleção . Espero que gostem.












Espero que tenham gostado, darei continuidade com mais alguns nós decorativos e em breve vamos entrar nas funções que podemos dar a um pedaço do cabo. Posteriormente, colocar alguns vídeos para ajudar a compreender e fazer os nós que tenham mais utilidade nas nossas lides.

Nuno Fernandes

domingo, 17 de abril de 2011

Como retirar um anzol cravado na carne

Sempre que falamos em pesca vem à cabeça bons momentos passados perto do mar. Com os amigos, partilhamos belas capturas como boas grades, no fundo bons momentos que ficam para uma vida. Para que a pesca viva de bons momentos, temos de ter em mente que lidamos com muitos apetrechos que  manuseados de forma descuidada pode trazer grandes dissabores. Nunca podemos descurar todos os riscos envolventes a este desporto até porque ainda somos obrigados a lidar com os azares que ninguém está livre, até os mais atentos e experientes podem passar por maus momentos. Deixo ficar aqui um vídeo que vale por mil palavras, isto para descrever como podemos retirar um anzol cravado no carne aquando o decorrer desta atividade que tanto gostamos.


 Vídeo retirado do Youtube 

Com este vídeo pretendo alertar para os riscos que podemos correr, o objetivo é ser responsável e evitar  esses riscos, por si e por quem o possa estar a rodear. A pesca embarcada e o spinning são muito propicias a este tipo de acidentes, é importante ter atenção a cada lançamento mais ainda quando estamos em locais com muita gente, conheço pesqueiros em que perto de 40 canas partilham 15 metros de um cais.
Contudo, sempre que aconteça uma situação deste género não podemos descurar uma visita ao Centro de Saúde ou mesmo um Hospital, estamos a falar de metais ferrosos ou não, que podem trazer complicações como é o caso das infeções que não tratadas convenientemente podem complicar a nossa situação de saúde.

Um Grande abraço,

Nuno Fernandes

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sargos na grelha!

 Mais um dia de faina se adivinhava quando o despertador me tocou novamente ás 5.30 da manhã. O calor que se tem feito sentir, com a subida gradual da temperatura das águas leva-me a sempre que posso dar um saltinho à pesca.

A época da bóia aqui do meu lado já abriu, os Sargos atacam com voracidade, e praticamente todos os iscos garantem capturas. Já se começam a ver alguns maior porte, mas a escolha dos iscos influenciam claramente as capturas. A escolha dos iscos e claro do pontão... A Costa da Caparica tem uns 10/12 pontões, consoante o que se procura deve-se ter consciência ao que se vai.
Por agora escolho a paz, quando os quileiros entrarem com força, logo guardo ar nos pulmões para uma investida aos maiores.


Voltemos à pesca, chegamos ao pesqueiro por volta das 7 da manhã, montou-se as canas, preparou-se o material e lá fomos nós em busca deles... A maré estava com duas horas da enchente e os enchios eram fortíssimos. Pedia-se que conseguíssemos parar as bóias, pois de outra forma as ferragens eram praticamente uma ilusão. O nosso spinner lá foi para a guerra dele, e mais uma vez fartou-se de procurar a sorte em vão...

Rapidamente me apercebi da estratégia a ter, do que teria que batalhar para poder apanhar uns peixes, e durante uma hora mais parecia um malabarista de cana na mão, pena não se ter filmado para poderem entender o que quero dizer. O braço acompanhava sempre a trajetória que a boia tomava, e esta entre remoinhos e enchios tão depressa andava para a direita como para a esquerda, como ia para fora ou vinha direito a mim e claro ás rochas... Foi preciso alguma facilidade de movimentos, e muita vontade, mas a verdade é que fui apanhando uns Sarguitos para o almoço, que tanto gosto grelhadinhos.

O Pedro entretanto tinha desistido, e ficou somente a observar-me... Isso sou sincero, chateou-me imenso. Não gosto nada de estar a pescar e ver um colega parado porque não está a conseguir pescar, sinto-me frustrado, e como não vou lá pelo peixe, mas sim para me divertir e relaxar, fui pedindo para irmos para um local onde todos pudéssemos pescar... Passado um bocado lá consegui que mudássemos de pesqueiro em busca de uma zona onde conseguíssemos todos desfrutar...
(Aproveitou entretanto para tirar-me umas fotografias e pedi-lhe para apanhar as rochas para que pudessem ver o estado do pesqueiro, muito mariscado, com mexilhão, lapas e alguns percebes, além dos característicos caranguejos mouros, os reis dos Sargos velhos. Lindas fotografias!)



Chegados lá, rapidamente nos apercebemos que a tarefa não seria mais fácil e que a labuta seria da mesma forma complicada... Uma tristeza ver um pesqueiro onde já apanhei tanto peixe tão areado. Espero que ainda mude até ao Verão sob pena se isso não acontecer de se perder muitos metros de pesqueiro na altura em que os Sargos Velhos estiverem por lá.

Não tinha muito tempo para pescar pois ao meio dia tinha que me ir embora, e acabou para servir para estudar o pesqueiro este ano, observar as suas alterações e claro ver sair uns peixes, como é costume.
O dia esse estava espectacular, aliás temos tido uns dias maravilhosos para umas pescarias...
Terminada a pesca, arrumei o material e tornei a casa onde grelhei logo alguns Sargos para o almoço.
Para a grelha são os que gosto, estes entre as 300 e as 500 gramas. Para assar esperemos por os dentuças!

Alguns ainda estavam ovados. Que saborosos!

Alguns dos meninos!( outros já estavam na grelha a esta hora!)


O maior deles acusou 470 gramas.

Espero que gostem, em breve mostro mais! Ah claro, Valeu, vale sempre!



O spinner como não tinha uma grade, carregou as canas, ah ah ah!


P.S. A 1ª fotografia ilustra o que se passa na pesca! A fotografia foi tirada propositadamente para que vissem a distância que aquele barco se encontrava( cerca de 70 metros). Assim por mais leis que inventem, por mais épocas de defeso que existam, ou outras leis que possam surgir, não vamos lá!
Ainda faltou a fotografia a um senhor que na nossa esquerda esteve mais de uma hora com um papagaio( aparelho de pesca ao robalo, ilegal) mesmo à vista de todos. Sinceramente não sei que pensar. É o mal deste país, para uns estarem tão gordos, outros têm que passar fome. O problema não está só nas leis existentes, está claramente na impunidade que existe para os prevaricadores.


Material:

Canas: Banax GTX Kombatt 5mt; Hiro Capedo 6 mt; Daiwa Emblem Z 3mt.
Carretos: Daiwa Capricorn J4500; Banax SI 1300 DBX; Daiwa Certate HC 4000.
Iscos: Coreano; Caranguejo verde, 2 cascos, mouro, Camarão, Batata.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Exemplar do mês - Março 2011


Robalos 3,200 Kg e 2,300 Kg capturados pelo nosso amigo Costa na modalidade de Spinning

Pescaria do mês - Março 2011


Pescaria realizada por Ricardo Palma na modalidade de pesca embarcada
( apenas 2 foram capturados por ele )

terça-feira, 12 de abril de 2011

Em dia de sargos apareceu-me o rei das salemas!

5 horas da manhã, toca o despertador, salto da cama e preparo-me para um dia de faina! Estava entusiasmado, pois como sabem a bóia é a minha 2ª técnica e há muito que não fazia uma boiada nas zonas que eu gosto.
Tinha combinado com um colega do fórum, o João que se ia iniciar na pesca, assim como tinha combinado com o meu grande amigo Luís Amaral, pessoa com quem adoro pescar! Não troco dez Sargos de quilo, por um dia de pesca com amigos( bem se forem de quilo e meio já vacilo! eh eh eh).
Ainda tivemos a companhia do Filipe João, meu companheiro de muitas grades, de muitos dias de faina, de muitos dias felizes, que aproveitou para ir spinnar...
Chegado ao pesqueiro, deparo-me com um cenário complicado, mar agitado, espetacular para a pesca, mas na vertente da bóia, não estava fácil, estava sim um mar perfeito para o surfcasting...

Para piorar a situação, o João ia se iniciar na pesca, numa técnica mais difícil para quem está a começar, e portanto necessitava do mar mais calmo, para poder ajudar em condições quem está a começar.

Começa a faina, primeira hora, deu para perceber que o que vi ao chegar se confirmava. O mar estava  lindo, espumado, mas muito difícil de pescar, pois a bóia não parava, as escoas eram enormes, e não conseguia manter a arte parada no local que eu lá entendia!
Entretanto fui montar a cana do João, e tentei lhe dar umas dicas, mas quando se começa, isso não é o mais importante. Importante é sentir o contacto com a cana, aprender a dominá-la, lançar muito, perceber as dificuldades e tentar superá-las. Importante é sentir aquela brisa e tomar-lhe o gosto. O resto vem com o tempo.
Rapidamente o João percebeu isso mesmo, e deixo-lhe uma palavra de apreço, pois fartou-se de tentar em busca dum Sarguito que não chegou desta vez, mas de certeza virá numa próxima... Sinceramente acho que te dará mais sorte João. Na próxima já apanhas e quando sentires aquela vibração, aquela sensação na mão, dificilmente te esqueces, e provavelmente a pesca ganha mais um pescador apaixonado por esta maravilhosa arte!

Voltemos à faina... Cerca das 9 da manhã, apanhamos o primeiro Sargo, mas as condições não ajudavam, a maré vazava, a escoa complicava, a ondulação atropelava as bóias, e eu e o Luís desesperávamos. Num dia tão bom, numa água tão oxigenada, e nós não conseguíamos pescar( existe uma clara diferença entre ter a arte dentro de água e estar a pescar)... Já a maré devia estar a menos de 2 horas da vazante, já se via mais areia do que água, quando decidimos atacar um pequeno mas ainda fundo caneiro que circulava o pontão onde estávamos. Por momentos a escoa parou e as bóias estabilizaram... e fez-se luz! As ferragens eram umas a seguir às outras, que pica pessoal, que saudades, não eram Sargos de quilo, mas a luta que davam ao correr pelo caneiro e atacar as artes era simplesmente uma delícia. Cada lançamento era correspondido por um ataque, durante uma hora senti o "flow", senti a adrenalina a inundar-me o corpo... Admito que até chegava a deixar os Sargos lutarem um pouco mais antes de os tirar, pois estava a curtir tanto, mas tanto...

O Luís com uns 20 Sargos!( pesos entre 300 a 500 gr.)
Entretanto e devido à falta de água o nosso spinner desistiu e aproveitou para dar umas dicas ao João.
Neptuno vai lhe guardar um bom labrax para breve...

A minha saca!
O Luís ao meu lado sempre a dar-lhe e os dois em amena cavaqueira íamos arrasando os dentinhos dos meninos. Parecia que qualquer isco dava, eles estavam esfomeados, e embora já quase não houvesse água nós continuávamos a apanhar. Vira a maré e o windguru infelizmente tinha razão, o vento aumentou, e a pesca ficou novamente muito difícil, e as artes eram novamente cuspidas assim que eram lançadas. Ainda sacámos mais uns 4 Sargos mas a pesca estava feita.
Deviam ser umas 2 horas quando chega o Octávio, outro companheiro de faina à maneira... Ainda me lembro de ele apanhar uns 3 Sargos... A maré subia e começavam a chegar os pescadores... Mas as condições eram tão difíceis que o Luís arrumou a tralha. Eu ia insistindo mais um pouco, mas realmente não valia a pena e acabei por também desarmar e ficar a ver o pessoal... quando de repente, eh eh eh, o relato, pelo menos a parte mais gira começa agora, um bruto ataque rebenta o estralho de um companheiro de faina... Ficámos alerta. Seriam Sargos? Vou já montar pensei eu...mas... não, eram elas, sim pessoal elas...
Estava bem disposto, com amigos, tinha passado um excelente dia, e fiquei em amena cavaqueira, qual café na paródia com todo o pessoal do pontão, que foi super simpático.
Novo ataque, cana a fazer uma parábola enorme, cabeçadas brutas e... sai uma Salema! Novo lançamento, e novo ataque bruto, que gozo ver a cana toda dobrada e a expectativa pelo primeiro Sargo de quilo era enorme... Mas... sai outra Salema. O companheiro estava super indignado, só lhe saiam Salemas, e foram 30 minutos a ver cada ataque, sempre com um poder enorme, e sempre a expectativa de saírem bons exemplares, mas só saiam Salemas. Estralhos rebentados, muitas desferragens, e Salemas atrás de Salemas a saírem para fora de água...
Para tentar safar a pesca do Octávio, dou-lhe uns 5 caranguejos que nos tinha sobrado, e apenas lhe exijo que me dê um em caso de apanhar alguns( brincadeirinha )...mas o resto bem, o resto se tiverem paciência vejam o vídeo, muito mal gravado( não sou realizador, sou pescador pá!, eh eh eh), mas cheio de boa disposição, com uma turminha do melhor, que com fair-play ia brincando com a situação... Sargos, bem nem vê-los, as meninas tinham entrado em força, e a tarde era do Rei da Salema!

Saca cheia, alma completa, sorriso nos lábios, grande dia de pesca, grande grupo, que sossego que tivemos naquele local. Valeu, mas costumo dizer, vale sempre! Até á próxima...

P.s.1- Peço desculpa pela péssima qualidade das fotografias, mas não reparei no momento que as tirei e realmente a pescaria merecia outro tipo de fotografias. Terei mais atenção na próxima.
P.s.2- Agradeço ao pessoal todo pela boa disposição evidenciada. Pescar ludicamente falando, é aquilo que podemos assistir neste relato e no vídeo.
Material:

Canas: Banax GTX Combatt 5 mt; Banax Megafloat Deluxe 5 mt(2).
Carretos: Daiwa Capricorn J 4500; Vega Cd 5000; Daiwa Certate HC 4000.
Iscos: Camarão; Lingueirão; Casulo; Lapa; Caranguejo mouro.

Filipe Condinho

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Shimano Super Aero Technium


Shimano Super Aero Technium



Uma das mais aclamadas canas de surfcasting do mercado nacional, a Super Aero Technium reenventou-se, aparecendo no ano de 2011, com ponteiras híbridas em alguns dos seus modelos.
É já um clássico da Shimano, uma cana com uma qualidade superior e acabamentos de alta gama, que eu considero ser das mais versáteis existentes no mercado.
A Super Aero Technium vem com uma das melhores construções da Shimano, o Diaflash oculto, está construída com um dos melhores carbonos, o XT300 , cruzado com um carbono especial, o que torna esta cana como uma das mais confiáveis e robustas do mercado nacional.
O porta carretos é em Fuji DPS, e os seus passadores são low rider, sendo que os passadores do modelo de 2011 são Fuji Alconite e os dos modelos antigos de côr cinzenta vêm com Fuji Sic, e ainda com contrapeso e espigão removível. Um luxo de cana.

Versão 2011


Versão 2009/10( Cinzenta)

Umas das grandes características que encontro nesta cana, é a sua versatilidade, é capaz de nos surpreender em quase todos os tipos de pesca.
Tanto a levo para a pesca de praia, onde trabalha maravilhosamente com chumbadas entre 140-180 na versão BX, assim como a uso no rockfishing, ou num pontão/molhe a um dos maiores troféus da nossa costa: a corvina, peixe que obriga a canas a grande poder e robustez.
Acima de tudo esta cana começa a ser um clássico, procurada por pescadores nacionais e estrangeiros, pela sua excelente relação qualidade/preço. Não sendo propriamente uma cana barata, pois ronda os 300 euros, é uma cana que se situa numa gama alta, mas a preços de gama média/alta.


A versão de 2011, muda a côr, vindo em azul forte, e embora se apresente mais sensível, continua a apresentar na versão BX uma robustez fora do comum, podendo o pescador usar chumbadas de valores consideráveis( 140 a 160) sem qualquer tipo de problemas. É uma cana de acção rápida, ideal para pescadores experientes.
Obviamente devido á sua ponteira hibrida, desaconselho o seu uso em zonas de pedra e altura.

Deixo ainda uma explicação breve do que significa as siglas CX, BX, que são as usadas nestes modelos.
O CX é igual ao 30 da Daiwa, ou seja são as versões mais macias, e portanto menos resistentes, normalmente estando o seu CW( casting weight ) entre 100-200.
O modelo BX representa o 33 da Daiwa ou seja são canas mais robustas, com maior capacidade de CW, sendo que normalmente vão de 100-225, ou mesmo 100-250. Existe ainda uma versão de 4,35 mt XXX que representa a versão mais  forte, um autêntico "pau", sendo esta versão de 100-250.

Devido aos passadores low rider, esta cana trabalha melhor com linhas abaixo de 0,30, onde consegue atingir as suas virtudes na plenitude.



Como crítica, daquela que é uma das minhas canas preferidas de sempre, deixo a poupança existente nos componentes na versão de 2011( de Fuji Sic para Fuji Alconite ), o facto de já não trazer nem contrapeso nem espigão incluídos.
Por fim e aquilo que mais critico neste modelo, provavelmente, a única alteração que me causa mesmo maior indignação, é o saco de transporte.
Tenho que utilizar esta expressão " uma vergonha ". Uma cana de 300 euros, de uma marca líder de mercado não se pode apresentar num saco que não só não é rígido, como nem sequer vem com separação dos elementos. Estes vão todos juntos a baterem uns nos outros, causando claros problemas no seu transporte, e na sua manutenção. A probabilidade de partirmos um elemento ou um passador nestas condições é elevada, aconselhando eu, a tentarem encontrar um saco alternativo que proteja esta relíquia da forma que ela merece.






 
Filipe Condinho