quarta-feira, 27 de julho de 2011

Robalo ao amanhecer

             Boas pessoal..


   Hoje fui o primeiro abrir as hostilidades para esta semana, após ter dormido 2 horas lá me consegui levantar ás 4h da manhã para ir fazer mais uma sessão de spinning com os meus passeantes.
   Depois de ter chegado ao pesqueiro por volta das 4h 50 da manhã ainda estive que esperar sentado á espera que houvesse um pouco mais de luz e que me fosse possível ver aonde caia a amostra e também para a ver a trabalhar pois é uma zona com muita pedra e que com a falta de visão torna-se difícil trabalhá-la e existe a possibilidade de a encalhar numa pedra desgraçada por causa da aguagem.
   Mesmo assim ainda tentei fazer 2 ou 4 lançamentos sem luz que acabou por não surtir efeito nenhum.  Posso dizer que á medida que foi amanhecendo a aguagem foi se tornando mais forte mas que ainda possibilitava trabalhá-la de uma forma credível. Foi então num desses lançamentos junto  a um caneiro que o meu passeante foi atacado de baixo para cima por um belo Robalo...ainda mandou 3 ou 6 cabeçadas mas sem resultado nenhum para se safar....:-)
   Posso dizer que era um peixe dócil pois trabalho deu muito pouco para sorte minha...isto porque foi muito em cima da pedra e a coisa podia se ter complicado em certo aspecto....mas não,, ele colaborou comigo até eu o conseguir agarrar com as minhas mãos. 
   As águas ainda estão tapadas mas tal como eu tinha dito ao meu amigo Valter....hoje para nós começa uma vez mais a caça...:-)....e que vai durar em principio até segunda da próxima semana.
   Aqui fica duas fotos de mais um lindo Labrax..:-)..que neste caso foram tiradas pelo meu amigo e um dos administradores deste blog....Ricardo palma, que gentilmente me fez o obséquio de mas tirar. Tenho pena que as fotos não sejam junto ao mar mas eu não tinha ninguém ao pé de mim naquela altura para as tirar
    Foi á balança e pesou 3 klos certos...nem mais nem menos.....lol.....pode ser que amanhã já tenha novidades companheiros.

                                                     






                                                                  Labrax com 3 kilos



    Obrigado a todos e até breve companheiros


    Luis Malabar

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Labrax Topwater Hunting

    

       Boas pessoal........

                    Vou começar por relatar o que se passou nos 4 dias antes da lua cheia.

     1º Dia


     Depois de alguma insistência por minha parte e pelos meus dois amigos, Valter e o Pedro na perseguição aos nossos amigos labrax ter sido infrutífera, grande parte derivado á quebra de temperatura que se fez sentir nessa semana, juntamente com as águas barrentas que assombraram a nossa costa oceânica em vários pontos de pesca.
     Apenas foi possível a esperança de os capturar quando faltava 4 dias para a lua cheia e com a ajuda do tempo das diversas maneiras ter limpo a água de forma significativa permitindo a aproximação dos robalos nos nossos pontos de caça.
     O primeiro a ser brindado foi o meu grande amigo Valter que após a manhã desse dia em que estivemos os 3 a ver se eles andavam lá e sem sucesso, decidiu voltar novamente ao mesmo sitio para fazer a vazante ao fim do dia.
     Segundo ele me contou depois de chegar ao pesqueiro, efectuou vários lançamentos e todos eles sem sucesso, até que decidiu trocar para uma amostra branca transparente de cabeça vermelha e que ao segundo lançamento, ainda ao longe, ver um estardalhaço na água e logo de seguida sem conseguir ver direito, sentir na cana a pressão e efectuar a ferragem com sucesso....estava quebrado o enguiço do inicio da semana e a confirmar a entrada deles na zona.
     Foi um peixe segundo ele, que não exigiu muito trabalho pois quando chegou até ele para ser içado por um xalavar já estava totalmente cansado de batalhar pela vida.
     Foi o primeiro robalo a abrir as hostilidades da semana com 4 quilos e 500 capturado com passeante para muita alegria do meu amigo Valter.
     Quero apenas salientar que a captura se deu por volta das 8h da tarde com o céu totalmente nublado e com a água menos, mas ainda tapada.
     Estas fotos foram enviadas para o meu telemóvel, tiradas pelo telemóvel dele visto ele não ter camera fotográfica para o fazer, com muita pena nossa a qualidade de imagem não é nada boa, ficando de qualquer das formas o registo do Labrax.



 Labrax de 4 quilos 500


2º Dia

       No segundo dia após o telefonema do Valter na noite anterior sobre a captura do peixe, decidi efectuar o amanhecer com a companhia do Pedro. Neste caso o Valter não pode comparecer visto estar a trabalhar sobrando para nós a bela tarefa de subir a fasquia imposta pelo Valter de 4 quilos e 500 com amostra de superfície.
    Nesse dia chegamos por volta das 4h30 ao pesqueiro, ainda de noite para que pudesse-mos equipar nas calmas e sem pressas. Depois de equipados lá fomos a pé para o pesqueiro e pedras aonde o Valter tinha cravado o peixe no dia anterior, tudo isto para fazer o amanhecer.
     Após amanhecer, lá escolhemos cada um a sua passeante e vai de lançar.......lançar........lançar......e nada......não se dava nada. Bem pensei eu......a maré está a parar....aqui não dá nada o melhor é ir a outro sitio bem perto deste, que a meu ver é melhor na paragem da maré. Assim foi disse ao Pedro e lá fomos os dois.
    Chegando ao novo sitio encontrei 2 pessoas conhecidas e até em brincadeira disse a uma delas: vá deixa-me ir para ai porque eu vou tirar um peixe grande e tu vais ajudar-me a tirá-lo.
    Claro que toda a gente se riu. Nisto subo para uma pedra e o Pedro para outra do meu lado esquerdo e vai de lançar.....lançar......lançar....até que o meu passeante que vinha todo contente ora a chapinhar ora a fazer o walking the dog quando subitamente para mal e bem do meu coração sofre o primeiro ataque, e que ataque....o peixe falha mas possibilita-me ver o seu tamanho, que neste caso era de bom porte. Após ter falhado o 1 ataque ele efectua o 2 não conseguindo á mesma capturar a sua presa indefesa.....nisto quando ele falha o segundo ataque é que eu vi que o peixe estava completamente furioso por não o ter agarrado, pois com os meus olhos vi ele a dar 2 voltas debaixo de água com toda a sua força e velocidade para ganhar impulso para o 3 ataque isto com medo que a sua presa consegui-se fugir dele.
     Assim que ele acaba de dar a 2 volta sai disparado ao passeante com toda a certeza que não fugia....é incrivél ver estas imagens....nunca vou me esquecer destas imagens........e com toda a certeza conseguiu abocanhar o seu peixe.....assim que eu vejo o passeante afundar..logo de seguida a tensão na vara é que energeticamente faço a cravagem da amostra no Labrax.
      Como é incrivél a sua energia possante de um já Sr Labrax. Nisto ele tenta arrancar em direcção ao fundo pois é a sua única salvação em busca de uma pedra para se conseguir soltar do que ele pensava ser um peixinho ferido á sua merece. Nesta situação o melhor é nunca o deixar ganhar fundura quando sabemos que existe pedra, pois ai torna-se muito complicado voltar a trazê-lo á tona de água........zzzzzzzzzzzzzzzzzzzz..zzzzzzzz.zzzzzzzzz........ o peixe faz força mas apenas consegue levar pouca linha......neste caso apenas a suficiente para o deixar de ver........a vara vergada com o seu peso mas sempre a cansar o peixe que pouco tempo demorou até ser obrigado a vir á tona de água.....assim que o consegui ver por breves instantes ele arrancou.........arrancou em direcção a umas pedras que se encontravam á direita de onde eu estava....zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz.zzzzzzzzzzzzz.............zzzzzzzzzzzzzzzzzzz......zzzzzzzzzzz.....até que fui obrigado a fechar mais o drag para impedir que ele consegui-se lá chegar.
      Estava cansado o meu Labrax, sem forças para mais....sucumbiu aos meus pés pronto para ser apanhado pelo Pedro que logo se deslocou para o apanhar neste caso com as mãos, pois nem ele nem eu tínhamos nada para o remover da água.
      Foi uma bela luta que me deu.......com um dos ataques mais bonitos que presenciei e com uma luta a condizer com o seu peso...já cá fora foi pesado atingindo os 5 quilos e 200 gramas, tornando-se o maior labrax capturado por nós com passeantes.
      Resta-me dizer que o Pedro ainda teve um ataque mas que não conseguiu ferrar tendo tido apenas um oportunidade para o fazer visto que ele não investiu mais sobre o passeante.
      Aqui fica um dos momentos mais marcantes até agora vividos por mim nesta arte de pescar



Labrax de 5 quilos 200g
                                                 
   
       Ainda neste mesmo dia depois de termos ido embora, resolvemos voltar mais tarde para fazer a maré da tarde que coincide sempre com a da manhã.
       Chegamos as pesqueiro novamente eu e o Pedro  pois o Valter estava a trabalhar, por volta das 3h da tarde com bastante tempo até á vazante pois ela estava vazia por volta das 8 ou 9 da tarde.
       Fomos mais cedo simplesmente porque queria aproveitar para apanhar sol..:-) enquanto descansava um pouco antes de pescar na baixa mar.
       Era meia maré quando eu , cansado de estar de papo para o ar resolvo fazer uns lançamentos enquanto o Pedro comia desalmadamente...lol.....escolhi o passeante em função do mar e vai de lançar........lançar......lançar.......até que num dos lances enquanto estava a passear o meu peixito consigo ver um Sr Labrax daqueles que raramente se deixam ver......era a meu ver peixe para 8 a 9 quilos...era enorme e deslocava-se na direcção do meu passeante mas com a astucia de muitos anos de vida.....
     Enquanto eu estava concentrado neste grande peixe, apercebo-me que entra outro Labrax a todo gás atrás da amostra e para mal dos meus pescados afasta o maior e rapidamente ataca o meu passeante sem medos.........1 ataque....ferragem e já está.....nisto chamo logo o Pedro e ele mal se apercebe que tinha um peixe, larga tudo o que estava a fazer.....lol...agarra na cana e vai de lançar mas sem sucesso.
   Visto ser um peixe mais pequeno facilmente foi tirado da água sem dificuldades.....bem lá continuamos a pescar até ao fim da vazante até virar um pouco mas sem sucesso pois eles não apareceram mais.
    Deixo aqui a foto de mais um belo Labrax com 2 quilos que ajudou a finalizar o dia de pesca.


Labrax com 2 Kilos


   3º Dia


    Após as capturas no dia anterior, lá fomos os 3 da vida airada sempre na galhofa e a rir a conversar sobre as experiências de pesca e novas maneiras de os apanhar, ou seja.......amostras.
    Chegámos ao pesqueiro por volta das 4h30 da manhã, equipámos-nos e lá fomos nós por ali fora em direcção ás mesmas pedras aonde tínhamos pescado no dia anterior. Mal chegamos escolhemos as pedras e vai de lançar.......lançar......lançar....até que amanhece e por volta das 8h começámos a sentir peixe...pequeno mas era peixe....até que o Pedro abre as hostilidades e saca uma baila agarrada ao passeante....lol
    Bem, para ser um pouco breve na história, posso dizer que eu tirei 4 bailas o Pedro 2 e o meu amigo Valter outras 2.....robalos nada pois se elas andam lá é para esquecer os robalos neste pesqueiro.
    durante esse tempo todo nunca sentimos nenhum ataque por parte dos robalos, apenas das bailas, até que com a força da maré elas afundaram e chapéu...desapareceram.
    Arrumamos  a tralha e fomos para casa todos contentes das vida pois já tinha dado para nos divertirmos.
    Quero apenas salientar que o meu amigo Pedro foi fazer a maré do fim do dia no mesmo sitio aonde o Valter tinha apanhado o peixe de 4kl e 500 g e segundo ele, que nos contou....quando lá chegou ainda no luz fusco quando estava sozinho. Assim que fez o primeiro lançamento teve 5 ataques em que não conseguiu ferrar nenhum até que depois fez outro lançamento em que mal a amostra caiu na água e começou a trabalhar o passeante, levou uma porrada e que lhe levou por volta de 170 metros de linha até que partiu a própria linha na zona em que estava mais danificada. Ele disse que nunca tinha sentido nada assim em força e que não sabia o que fazer a não ser tentar travar a progressão.
   Pois bem, o resultado foi que, após levar essa quantidade toda de linha sem parar e que acabou por partir ainda efectuou mais 3 lançamentos e no terceiro a cana feita pelo construtor de canas Nuno Paulino se partiu ao meio. Agora imaginem a força que foi exercida com a vara para ela quando voltou á sua posição normal depois de o peixe ter partido a linha. Ele ligou para mim a contar a história toda e eu sei provavelmente o que foi que atacou a sua amostra.....outro predador que aparece por esta altura mas que até é raro por estes lados.
    Não vou dizer o que penso que seja pois tenho uma ideia e para ser mais preciso precisava de estar ao pé quando se deu esse ataque, pois por ai saberia o que era através da velocidade e do tempo de corrida desse peixe tal como o tempo de descanso entre as mesmas.
    Pois bem foi assim que se passou o 3 dia com bailas e uma baixa em material, que neste caso uma das duas varas de spinning do Pedro.
    Lamento não ter fotos mas ninguém se lembrou de tirar fotos ás bailas.


    Lindo fim de tarde
          
    4ºdia

      Era por volta das 16h quando fui para o pesqueiro na tentativa de capturar outro Labrax, fui sozinho visto o Valter e o Pedro não se encontrarem disponíveis.
     Chegando lá verifiquei que o estado do mar era muito e que seria necessário esperar pela paragem da maré, possibilitando nessa altura utilizar os passeantes e conseguir trabalhá-los.
     Assim que o mar acalmou comecei a pescar e vai de lançar.............lançar...........e á medida que ia lançando o mar era cada vez menos. Num dos lances que faço com o passeante á medida que ele vinha ainda longe, consigo ver 5 Labrax´s em formação como tantas vezes já tinha visto noutras alturas a pescar sem passeantes..... mas que desta vez corriam atrás do meu passeante.
     Posso dizer que a formação deles de caça até agora que eu tenha visto é feita em forma de U mas menos acentuado, em que vai um no meio, outro de cada lado e outros dois nas pontas a fazer de extremos...lol
     O que se passou foi o seguinte, assim que os vi, na mesma altura, vejo o labrax do meio a fazer uma aceleração de um momento para o outro para tentar caçar o passeante...ele rasga a água e falha a presa...ele viu que falhou e volta á formação, quase de imediato vejo o que estava do lado esquerdo dele a fazer o mesmo que ele tinha feito...a passar de primeira para quinta a rasgar a água com a cabeça e também ele a falhar o passeante e logo de seguida a voltar á formação...já pensava eu....então????....nisto assim que o segundo volta á formação, vejo o que estava do lado direito dele a fazer exactamente o mesmo e também ele a falhar mas ainda acertando no passeante pois senti uma leve prisão, mas não a suficiente.....já dizia eu.....então...não há nenhum com a pontaria afinada???.....deve ser por causa do vento que faz esta carneirada no mar e é mais difícil para eles acertarem.
      Foi então já para desespero meu que com o passeante a chegar ás pedras vi uma imagem lindíssima de como trabalhar em equipe. Vejo os 3 do meio alargarem entre si o espaço e os dois peixes que estavam nas extremidades a mergulharem os dois e a fazerem ao mesmo tempo o ataque de baixo para cima com toda a velocidade em direcção amostra. Ai não deu hipótese, pois o que consegui-o chegar primeiro agarrou amostra pela cabeça saltando fora de água com ela na boca e logo de seguida afundando com toda a sua força, assim que ele caiu na água e afunda foi o momento de o cravar sem dando hipótese nenhuma ao peixe, os outros labrax assim vêm que a presa foi capturada afastam-se da mesma forma como apareceram.
     Não fazia mal, o meu já não fugia, faltava tirá-lo. Visto ter sido em cima da pedra não podia lhe dar espaço nenhum para afundar e perde-lo, apertei rapidamente um pouco o drag e apesar de ele puxar, pouca força fez, talvez derivado ao desgaste da perseguição. Pouco tempo demorou para o cansar e o colocar aos meus pés para tirá-lo da água.
     Arrumei o peixe e ainda efectuei mais lançamentos, tendo mesmo sofrido um novo ataque mas que não ficou, não voltando atacar mais.
     Já estava contente com mais um belo Labrax e principalmente com tudo o que tinha presenciado até o capturar.
      Aqui fica mais uma foto de mais um lindo peixe que pesou 3 Quilos e 400 e que me deu um grande gozo apanhar amigos.

                                                            
Labrax com 3 quilos e 400

                                         
 È por estes momentos que eu pesco, pois são únicos.

                                                             
  Um grande abraço a todos e até breve

  Luis Malabar

Seixal, novos equipamentos ao dispor dos nautas

Seixal, uma rota a ser considerada,


É com muito gosto que vejo o Seixal melhorar as condições dos equipamentos náuticos da nossa Baía. Tem sido muitos os esforços desta Autarquia para reparar os elevados ataques ambientais que eram praticados nestas águas a céu aberto. É certo que os impactos causados não vão desaparecer facilmente mas já é notório as suas melhorias. Temos menos lodo, segundo os trabalhos de mergulho realizados, já é possível ver vastas zonas em que existia muito lodo agora estão cobertas de areia limpa em que se notou uma melhor visibilidade das águas. A água está realmente mais limpa e recentemente, que prova o que digo, tem sido vistas várias espécies de peixes que já não apareciam por aqui faz tempo. O Pampo tem aparecido de forma regular tal como o Ruivo e recentemente o Salmonete, as Vieiras estão de volta tal como a Ostra. O Cavalo Marinho também é visto e agora vamos ver o que mais aparece. Tudo isto só foi possível porque foi feito um grande investimento no tratamento dos esgotos, outros tipos de resíduos e os resultados estão ai.


Agora ficava a faltar as condições para a náutica de recreio, era importantíssimo investir nesta áreas pois é um local muito procurado mas que não oferecia as melhores condições para receber quem nos visitava pelo mar. Não existem duvidas que tinha de existir uma intervenção no sentido de criar ofertas para que fosse possível desenvolver o turismo náutico no Seixal. O facto de não existirem locais de acostagem tornava muito difícil a tarefa dos náutas para poderem por os pés em terra. O serviço de marinheiro existente já ajudava a atenuar algumas dificuldades, faz o transporte do barco para terra e vice-versa mas só novos equipamentos poderiam resolver na totalidade. Desta forma, em Março deste ano, foi dado inicio à requalificação de equipamentos bem como a colocação de novos, que permitem suprimir todas as dificuldades existentes e potenciar o Seixal como destino turístico não só por terra mas também por água. Neste momento está a terminar a primeira de três fases de obra, agora é dar continuidade ao trabalho realizado. 


Com estes Equipamentos vai ser possível dar apoio ao desporto e criar condições de acostagem para abastecimento de água ou electricidade. Mesmo só com uma fase de obra praticamente terminada passa a ser possível receber condignamente os residentes do concelho, vizinhos de outros concelhos e turistas no geral. Não esquecendo a marítimo turística que já começa a ter condições de operar na baía, muitos são os destinos que existem para mostrar e alguma abundância de peixe para a pesca desportiva.





As fotos relatam os equipamentos que foram colocados, começo a descrever pelo caís principal, foram colocadas novas guardas, cabeços novos para substituir os que se encontravam em mau estado. Foi colocada uma vigia e passou a ser fixo por estacas de metal. Serão colocados pontos de luz e água bem como recipientes para deposito dos lixos, as guardas ficaram com outra configuração.
O acesso era feito por uma ponte um pouco estreita e demonstrava alguns sinais visíveis de desgaste o que exigia a sua substituição, causa que se aleou ao avanço do próprio caís para ganhar mais alguma profundidade, tendo em conta as carateristicas dos fundos.


 









A nova ponte permite a circulação de cadeira de rodas, zona antiderrapante para quem apresente dificuldade em andar, passa a ser permitido cruzar entre quem sobe e desce em simultâneo e transporte de utensílios de maiores dimensões.










O dois novos equipamentos de acostagem tem 20 metros de comprimento cada um. A forma como foram colocadas as estacas permite uma utilização integral do equipamento,  80 metros de acostagem.
Estes caís tem equipados pontos de luz e água para usufruto dos seus utilizadores.



O acesso aos equipamentos será por uma porta de abertura através introdução de código e por cartão magnético que será distribuído aos utilizadores.


Estas fotos demonstram um adiantado estado desta obra, logo que terminada e já com utilização, será feito outro artigo com todos os acessórios montados e embarcações no local. Por agora dá para ter uma ideia do que se está a fazer, as condições estão a melhorar, para mim é um prazer estar a partilhar este projecto, estou envolvido praticamente do inicio e aproveito para agradecer a todos os envolvidos bem como munícipes no geral, pois sem eles nada disto seria possível, no fundo acho que estamos todos de parabéns.

Um abraço,

Nuno Fernandes (pesca no prato)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

1 ano depois...

Já fazia um ano que não participava numa pesca embarcada e neste Domingo a convite de um amigo de longa data ( Marco Pereira ) lá fui matar saudades.
Conforme combinado na véspera, ás 4:30h da madrugada já estava junto ao Nuno para rumarmos em direcção a Sesimbra, seria a 1ª vez que iríamos nesta embarcação ( Thalassa ) e as expectativas eram muitas apesar de sabermos de antemão que as condições climatéricas não seriam as melhores.

Embarcação Thalassa, Skipper Fernando Cruz
 ao qual agradecemos pelo agradável dia de lazer que nos proporcionou
Já as 5.30h batiam no relógio quando chegámos ao porto de abrigo, toca a tirar a tralha do carro e carregá-la para a embarcação. Como os atrasos são normais neste tipo de saídas só nos fizemos ao mar  já as 6h tinham ficado para trás, a malta vinha bem disposta e ainda um pouco "acelarada" pois a noitada tinha sido dura !!! Isto prometia!!!
É só tralha...
A caminho do 1ºpesqueiro aproveitámos para conhecer a malta, para pôr a conversa em dia com aqueles que já conhecíamos e para começar a montar o "arsenal".

No 1ºpesqueiro tivemos a uma profundidade de 58mt, comecei por pescar com uma baixada de 3 anzóis, chumbada de 160gr de cor preta e Camarão como isco, era um  pesqueiro que estava carregado de Cavala e Carapau a meia-água pois sentimos alguma dificuldade em conseguir chegar com os iscos ao fundo sem serem atacados na descida  pois o cardume estava a comer com voracidade. Aproveitamos para apanhar uma teca de Carapau ( tão bem que sabem assadinhos no carvão) e Cavalas ( para iscar).
A dada altura achei que já chegava de Carapau e decidi alterar algumas coisas na forma como estava a pescar, alterei o peso da chumbada para 230gr pois iria permitir que o isco passa-se pelo cardume mais depressa e que fizesse com que conseguisse alcançar o fundo de forma a chegar intacto, alterei o isco que estava a usar para Caranguejo e pus estralhos um pouco mais curtos. 
Senti de imediato a diferença, muito menos ataques o que significava que os iscos estavam a trabalhar bem,  passado pouco tempo tive a minha recompensa, um Parguete a rondar o Kg, tinham gostado dos meus Caranguejos, era o 1º vermelhinho do dia !
Entretanto ao lado o Nuno foi enchendo  o balde de Carapau e em nosso redor a malta foi ficando farta de estar a apanhar tanta Cavala e pediram ao mestre para mudar de pesqueiro, ao que ele se disponibilizou de imediato, levantámos ferro e aí vamos nós...

A dupla
Foi curta a viagem pois ficámos um pouco mais a Sul e a um profundidade um pouco maior, 78mt, para alguns não foi de grande agrado mas para mim pessoalmente foi a escolha certa. Voltei a optar por pescar com chumbada mais leve ( desta vez alterei a cor para vermelho) e  alterei o isco para Cavala, pois era um pesqueiro aonde já tinha estado anteriormente e que sabia que era bom para dar uns Besugos.
Rapidamente vi que tinha acertado na minha opção, o Nuno ( que pescava ao meu lado ) tinha acabado de ferrar um bom Besugo ( 700/800 gr) era sinal que eles estavam lá, agora havia que conseguir ferrá-los. O Besugo tem uma ferragem muito própria á qual eu já estou habituado pois toda a minha "escola" de embarcada foi feita á pesca desta espécie.

Golfinhos no Cabo
Foi um pesqueiro aonde saíram alguns Besugo de bom porte ( 11 Besugos para mim, 5 para o Nuno e 2 para o resto do barco ) mas aonde se notou mais a diferença da "experiência" neste tipo de pesca, isto é, o peixe estava a comer desconfiado e picava muito discretamente o que fazia que praticamente a ponteira ( fibra ) não mexe-se, o que juntamente com a aguagem e o vento que se fazia sentir dificulta-se em muito a nossa pesca, só me safei eu e o Nuno. Ainda tivemos tempo para termos a visita dos nossos "amigos" Golfinhos.
Elas não matam mas moem!!!
Como a malta não se estava a safar e continuavam a chamar pelo " Gregório" pediram novamente ao mestre para alterarmos de pesqueiro o que ele voltou a responder positivamente, aí fomos nós...
Desta vez andámos uma milha e deslocámo-nos mais para junto da costa, o mestre tentou fugir á aguagem que se fazia sentir mais ao largo.
Estávamos num pesqueiro a 25mt com o fundo misto , e eu voltei a alterar a minha pesca, desta vez alterei o tamanho do anzol para um nº mais pequeno e voltei a iscar Camarão, sabia que era um pesqueiro aonde dava umas Safias de bom porte ( já lá tinha feito boas pescas). Mais uma vez eu e o Nuno fomos os únicos a tirar uns peixes, desta vez não tinha nada a ver com experiência mas sim pelo facto de sermos apenas 3 aqueles que continuavam á pesca e se aguentavam sem deitar a "CARGA AO MAR", á excepção do mestre e do seu marinheiro. Por opção nossa, do mestre e  com "pena" do resto da malta decidimos passar o Cabo Espichel antes da hora combinada, pois mais a Sul estaríamos mais abrigados do vento e que faria com que a embarcação não adorná-se tanto.
Assim foi, passámos o Cabo e parecia que tínhamos chegado a uma banheira, nem mexia!!!

Cabo Espichel
O mestre fundeou o barco e ficámos a pescar a uns 16/17mt ( eu pessoalmente não gosto do mar muito parado, prefiro mais mexido ) o que veio fazer com que a malta fosse arrumando as coisas pois não existia viva alma naquele fundo, cheguei a estar mais de 20m com as mesmas iscadas e nada!
Não havia outra coisa a fazer, o melhor era mesmo arrumar e dar por terminado o dia de pesca.


 
Resumindo, foi um dia agradável em que não houve muito peixe mas que deu para matar saudades, para rever amigos que já não via á algum tempo , para conhecer malta nova e para conhecer mais uma embarcação e o seu respectivo Skipper ao qual agradeço em particular pela forma como nos recebeu.


O nosso " Manolas", um abraço d´OS PESCAS

Peço desculpa por não haver fotos do peixe mas com tanta fotografia tirada durante o dia as pilhas acabaram antes do previsto.
Fica para a próxima, sorry.

Material utilizado:

Canas : Vega Kripton 3.30mt, Nbs Zicoor 3.10mt
Carretos: Banax 2000 GT, Shimano Biomaster 6000PG
Baixadas : artesanais

Um abraço,
Pedro ( PJPescador )

terça-feira, 12 de julho de 2011

Ataque á montanha...

Após algumas tentativas não concretizadas para ir á pesca aos Pargos, lá consegui arranjar um tempinho para voltar a um sitio que me tinha deixado boas recordações, a Montanha de Camões. Como de costume a embarcação escolhida foi o Marthe mais o seu Skipper Walter Canelas.

Á hora combinada  ( 6h da manha ) lá saímos da marina de Cascais cheios de vontade e esperança de realizar uma boa pescaria, tínhamos um longo caminho pela frente mas o tempo apresentava-se de feição e com boas condições para um excelente dia de pesca.

Depois de 1.30h de caminho lá chegámos ao local aonde iríamos ficar fundeados o dia todo, a profundidade do pesqueiro rondava os 80mt e a técnica utilizada seria a PESCA À CHUMBADINHA, acreditem que para este tipo de espécie a capturar é das técnicas que mais resultados dá.

As canas a utilizar neste tipo de pesca são canas de bóia de medidas compreendidas entre os 3.60mt e os 4.20mt e com acções entre as 15/120gr. Como é óbvio esta tipo de pesca requer alguma paciência e  experiência pois como devem compreender não é fácil estar a pescar a exemplares de bom porte  e a uma profundidade destas com uma cana que é extremamente sensível e que não aguenta grande carga.

Durante a parte da manha consegui efectuar 5 ferragens, 4 das quais não deram em capturas pois a meia água o peixe ganhou a "luta" e conseguiu desferrar o que diga-se de passagem é bastante normal de acontecer pois estamos a falar de grandes exemplares e de uma pesca aonde utilizamos anzóis 6/0 e iscadas de Gambas inteiras, Sardinha ou Cavala.


Podémos presenciar também um ataque das Gaivotas e dos Golfinhos a um cardume de Carapau que fez com que o peixe que estava aos nossos " pés " se mantivesse no pesqueiro e que nos proporciona-se mais umas capturas.


O resultado final desta pescaria foi 2 Pargos de bom porte que rondavam os 3/4kg, mais uma vez este pesqueiro deixa saudade pois é um local que me tem dado bons momentos de prazer e no qual eu tenho tirado todos os meus recordes pessoais.


Montanha de Camões 6 - Ricardo Palma 2

Material Utilizado:
Cana: Byron Mamoth 3.80 C.W. 15/90gr
Carreto: Shimano Stella 8000 PG
Linha : Asso Ultra 0.40
Shock leader: Asso Fluor Coated 0.35
Anzol : Shout 6/0

Um abraço,
Ricardo Palma


terça-feira, 5 de julho de 2011

Pescaria do mês - Junho 2011

Sargalhada á bóia, por Fernando Pereira

Exemplar do mês - Junho 2011


Robalo com 5.430 Kg capturado ao Spinning, por Luís Malabar

domingo, 3 de julho de 2011

Novidades Shimano 2012

Como sempre nos habituou a Shimano reserva para o Verão o início do lançamento de alguns produtos que nos vão fazer companhia no ano seguinte. Este ano não será diferente.
Só o tempo poderá nos dizer o quanto vão valer estas máquinas, mas como sempre dentro de um design fabuloso, a expectativa é enorme.

Após o lançamento da Ultegra surf( cana de surfcasting), Bulleye XT( carreto de surfcasting/embarcada), já produtos provenientes do ano 2012, vão chegar em breve com os novos modelos do Stradic, o regresso de um dos melhores carretos da Shimano, o Biomaster, o Twin Power e o novo topo de gama para surfcasting, o Aero Tecnhium XSB MG 10000.

De todos, por serem máquinas consagradas se espera o melhor. Para já ficamos apenas com as características, fotografias, esperando para lhes pôr as mãos em cima, e poder fazer uma avaliação mais detalhada.

Stradic C I4: Renovado com o novo look, semelhante ao Rarenium, mas em tons de vermelho a fazer lembrar o Fireblood. Made in Malasya.


Modelo 4000: Gear ratio 5:8; Enrolamento 94 cm/volta; Rolamentos 6+1; Peso 275 gramas; Drag Máx 10 Quilos.




Biomaster: Semelhante ao antigo Biomaster, com um design moderno e inovador, destaca-se as novas manivelas Shimano. Made in Malasya.

Modelo 3000: Gear ratio 6:0; Enrolamento 88 cm/volta; Rolamentos 6+1; Peso 255 gramas; Drag Máx 9 Quilos.





Twin Power: Renovado após alguma desilusão que houve com o modelo FC, espera-se o retorno deste carreto ao que nos habitou nos modelos antecessores. Muda a cor, para um cinzento metalizado, recebe uma nova pega tal como o Biomaster, e mantém a sua criação no Japão.


Modelo 4000: Gear Ratio 6:2; Enrolamento 99 cm/volta; Rolamentos 9+1; Peso 315 gramas; Drag Máx 11 Quilos.






Aero Tecnhium XSB MG 10000: Uma junção entre o Aero technium MG com o XSB resultou nesta nova maravilha visual e esperamos que com a mesma qualidade a que fomos habituados.
A Shimano criou também para o surfcasting uma nova manivela, assim como reduz o peso deste novo topo de gama para uns inacreditáveis 440 gramas, a que se junta um enrolamento superior a 100 cm/volta.




Os peixes esses, que se cuidem... :fishcool:.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O adormecimento de uma época.

Como normalmente a época dos sargos baixa de qualidade na Costa durante os meses de Julho e Agosto... 
O fim desses momentos mágicos em que a adrenalina anda no máximo acontece sempre por esta época... Há dias numa manhã em que iria dar um salto para almoçar a casa de familiares, resolvi ir gastar o resto dos caranguejos que me tinham sobrado das semanas de bóia que tive.

Para espanto meu, quando cheguei ao pontão de sempre, estava ele apenas com 2 pescadores, um a meio à bóia e outro a spinnar na ponta... Águas lusas, pouco espumadas, e claro, pensei para mim... Bem sempre apanhas ar até ao almoço...
Muito calmamente montei o arsenal, e preparei as montagens para começar a pesca... Nos primeiros momentos nada... Pequenos toques que me levavam os caranguejos, mas nada de ferragens... Acabo por sacar um alcorraz, que devolvi e um sargo pequeno, também devolvido, quando resolvo trocar de estralho, passando de um 0,28 para um 0,24 fluorocoated.
Escolho um caranguejo do tamanho ideal, e zumba lá para dentro, num ápice, um arranque enorme, daqueles que fazem vibrar.... Ferragem pronta, bastante luta, mas o peixe venceu... o estralho partiu, provavelmente um bom sargo.
Fiquei mesmo chateado, e disse para mim que não baixava mais o estralho... e vai de 0,28 fluorocoated... Ou queriam desta maneira, ou não comiam de outra...
Felizmente aconteceu uma coisa que salvou aquelas 3 horas de pesca que lá estive... Em dias de calor, por vezes aparece no ar, aquela espécie de nevoeiro, proveniente de possíveis trovoadas... E eis que no meio de tanto calor se fecha o dia, sem nuvens...
Tive pois ali, meia hora de ataques e ferragens constantes, algumas bem fortes... Entre os sargos que saquei, todos já bonitos, ferro um matateu, que me deu muita luta, e em que apliquei a minha nova forma de trabalhar estes peixes... Ou vêm ou partem... Com um dentinho partido o animal acabou por chegar a mim, lindo... Um sargo com  1,020 gramas... Os restantes todos tinham entre 400 e 600 gramas.
Já perto do 12:30 resolvi arrumar o material e rumar a outra pesca... A pesca no prato...
Foi provavelmente a despedida da bóia até finais de Agosto, pois nesta altura dá-se o adormecimento de uma época... Quando ela acordar, estarei atento e certamente pronto...

Como estava sem máquina apenas em casa tirei as fotografias ao peixe...




Dão cá uma luta...

É para aprender a não morder o chumbo...

Material

Cana: Veret Arcadia 5,50 mt
Carreto: Vega Superb
Isco: Caranguejo verde

Até breve,

Filipe Condinho