Os nossos amigos

quinta-feira, 29 de março de 2012

Robalo nos rapidos do charco



Boas pessoal,

Como prometido, cá estou eu a relatar mais uma aventura no mundo da pesca, mais propriamente no mundo do spinning.

Talvez por estar perto de casa, tenho me viciado em Vinis, amostras que produzem mais resultados do que eu imaginava à uns tempos... No estuário e no mar...
A escolha das cores, e tamanhos faz muita diferença... É muito engraçado notar que em alguns dias os tamanhos pequenos produzem efeito, noutros apenas as grandes funcionam... Que coisa mais engraçada e espectacular... Realmente a pesca é um mundo de surpresas, onde os conceitos caem por terra a cada pesca que fazemos... É óbvio que existem conceitos base, e é nesses que nos apoiamos, mas... epa, por vezes inovamos... por vezes mudamos o que por defeito usamos ou estamos habituados a usar, e... plimmmmm, faz-se luz. É incrível como a a cada pesca, principalmente de spinning, ganhamos um traquejo imenso, e aprendemos sempre qualquer coisa.



Os vinis, as amostras, as zagais, as colheres, os cranks, os pingalins, os jigs, são um mundo sem fim... foram a sorte de muitas marcas, que fazem com que nós gastemos muito dinheiro, sem darmos por isso. Como se pagássemos uma casa às prestações... Já viram que por vezes chegamos a ter vontade de comprar uma cana, mas como custa 150 euros torcemos o nariz, mas depois... ah e tal, vai uma amostra, no dia a seguir vai um vinil, depois o amigo tira um peixe com a amostra xpto e lá vamos a correr comprar, depois alguém disse, que viu alguém, a usar algo que alguém contou, lol, e lá vamos nós... E no final, pagámos não uma, mas duas ou três canas... É realmente impressionante...

Tenho andado a usar mesmo muitas cores e tipos de amostras distintas... Lembram-se de falar dos tais conceitos? Pois é... Lá cheguei ao local e rapidamente montei a cana e fiz uns lançamentos... Já lá estava um senhor no pesqueiro que enquanto eu montava a cana apanhou um robalito ali no limite do tamanho mínimo.

Claro que fiquei logo muito excitado e resolvi experimentar com a minha amostra favorita... Lancei, lancei... e nada... Hmmmm...
Resolvi então experimentar com o meu vinil nº2. Lancei, lancei... e nada... Bem pûs-me na conversa com o senhor que lá estava, mas deixei a amostra dentro de água, e... de repente pessoal... estou eu só com a cana apoiada num braço a olhar para o lado contrário... quando...zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz... Levo uma porrada enorme, e muito rapidamente sou obrigado a reagir e a dar linha ao carreto porque existia ali uma entrada com 4mt altura e 2mt de largo, um pequeno buraco (rapidos) onde a agua entra e sai com uma força que parece um rapido e dá para os peixes entrarem e sairem e claro que acabam por rebentar a linha... A minha linha ainda chegou a roçar nas pedras, mas... lá me safei... consegui travar o peixe, fechei o drag, e lá trouxe o meu robalo até aos pés... Mais um belo robalo, este era muito bom.



Assim que o guardei, desmontei a cana e fui-me embora... Não é preciso mais para me divertir... Fiz uns lançamentos, cheirei a brisa do mar, apanhei um belo peixe... Perfeito.

Mais um dia produtivo, mais uma pescaria com resultados num ano algo complicado... Não me posso queixar.
Esperem ... , mais uma vez a minha famosa Savage Sandeel Blue Pearl  uma amostra muito efectivaaaa...

Um abraço a todos e até breve...

Ricardo Palma, ospescas.

quarta-feira, 28 de março de 2012

A minha estreia no surfcasting!

Boas pessoal,

Pois é... Como tenho muitos amigos que são fanáticos pelo surfcasting, como o Filipe, o Pedro e o Nuno, este ano resolvi fazer a minha investida neste tipo de pesca...
Embora seja o ano errado para esta prática aqui na zona pois o ano tem sido de mares calmos, lá resolvi fazer uma noitada com o pessoal.

Um dos poucos dias em que o mar este Inverno nos fez ir à praia, resolvi acompanhar o pessoal. O Windguru marcava ondulação de Oeste, mar de 3.5m... Optimo, para a pesca aqui na zona... Combinámos todos dar lá um salto, mas o Nuno estava a trabalhar e o Filipe estava doente, e apenas o Pedro e o Filipe João foram comigo...

Chegados à praia, estava um mar fabuloso... Lindo, espumado, com ondulação a rebentar longe da costa e a produzir um efeito apaixonante para os nossos olhos.


Montei as canas e estava na realidade com algum receio a lançar e chamei o Pedro para me ajudar e fazer uns lançamentos brutos para ter a certeza de que estava tudo nos trinques... Após a aprovação dele... Resolvo fazer uns lançamentos e sinceramente gostei muito. O surcasting é uma pesca diferente, muito parada, mas muito mais calma... Deixa-nos mais relaxados, falamos, convivemos... É gratificante enquanto pesca para se conviver...


Voltemos à pesca... Canas montadas, acampamento no ar... e a fé nos piques...

O tempo ia passando, e sem entendermos o porquê, as canas nem batiam... Nada... Realmente este ano, como todos dizem aqui na zona, foi o pior que à memória no surfcasting.

Já a maré se apresentava perto da praia-mar quando se sentiram os primeiros toques... Não ferravam, era peixe miúdo, mas sempre nos deu para ganharmos ânimo.



Passado um bocado levo um belíssimo esticão na minha Fujika KW, corro, agarro na minha cana e reparo que as cabeçadas eram jeitosas, dou-lhe o esticão da ferragem, e começo a puxar... Já perto de terra, e devido ás aguagens, ele deu alguma luta, mas lá o pûs a seco e levantei o meu 1º sargo na praia e com choco. Um peixe já bonito, gordinho, e que me deu um enorme prazer tirar pois era uma estreia.
Uma estreia é sempre uma estreia...

Cheios de animo, começámos todos a lançar desalmadamente, a iscar generosamente em busca de um troféu... O mar estava perfeito, porque não acreditar?
Eu como não sou fã de sargos, estava à espreita de um robalão... Bem fiz chuchas de casulo, mas na realidade se não fosse o choco e o lingueirão não me tinha safo...
Passado um bocado sai uma baila ao Pedro, pequena é verdade, mas era mais um peixe dose...
A maré acabara de virar e continuámos a sentir uns pequenos toques provavelmente uns peixitos pequenos que por ali andavam. Talvez uns alcorrazes...

Já estávamos a pensar em arrumar a tralha quando ferro outro sargo um pouco mais pequeno, e logo no lançamento seguinte ferro outro da mesma bitola, nada mau, já dava para um almocinho... Bem fixe. Para um principiante como eu foi muito bom... Deu para aprender alguns truques do Surf  e aperfeiçoar o lançamento algo a que não estou habituado.




A pesca em si foi fraca sem dúvida, mas ir à pesca é estar com os amigos, é conviver, enfim... É o que fizemos... E foi um bocado muito bem passado, entre grandes amigos.
Para a próxima será melhor, um abraço a todos, 


Ricardo Palma.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Robalo com vinil

Boas pessoal,

Pois é, este ano tem sido relativamente fraco de pescas na zona, mas eu felizmente tenho tido sorte e tenho feito boas capturas para as vezes que tenho ido.
Chocos, bailas, robalos e agora já as douradas, tenho feito pescas interessantes, o que me tem dado alento. Um ano de 2012 produtivo.




Então vamos ao relato...

Numa manhã destas estava com um tédio enorme e como tinha uma horita resolvi ir fazer uma rapidinha ao spinning... Cheguei ao pesqueiro e num abrir e fechar de olhos montei a cana escolhi um vinil e zumbaaaa...
Ao meu lado já o Luís e o Louraça estavam fartos de bulir, mas sem qualquer resultado... Durante uns minutos pesquei com o Savage Sandeel Pearl, mas sem qualquer resultado... Mudei de lado fiz mais alguns lançamentos e nada... Hmmmm...
Resolvi então mudar de vinil e experimentei uns  Mega shad azuis e brancos pérola, mas sem efeitos. Realmente nadam bem, e produzem um efeito com a cauda muito interessante. Tem uma natação embora não muito dinâmica, muito enleante pela cauda, pois é electrizante.

Dinâmico são sem dúvida as Savage, amostras que me surpreendem pela forma como trabalham. Em várias zonas, de várias cores, produzem um efeito espectacular, nadam maravilhosamente, são dinâmicas, muito reguilas, experimentem usar... Vão ver que não vos estou a mentir.

Após alguns minutos em que parámos para uma amena cavaqueira, e claro a habitual paragem para um cigarrinho voltámos à carga e desta tornei a trocar de amostra. Meti a Savage Sandeel Blue Pearl. É uma amostra muito efectivaaaa...

Passados segundos, faço um lançamento para um spot que me tem dado muitos resultados, e...zzzzzzzzzzzzzzzz, lá ferro o meu troféu...
Lindo robalo, gordo, que me proporcionou momentos de prazer, trabalhei-o e trouxe-o até aos pés, e pû-lo a seco.
Agarrei no meu robalo e dei um sorriso... hmmmmmmmmmmmmm, tão bom, a sensação de uma captura ao spinning é fenomenal.

Claro que isto nos abriu o apetite e durante mais uns minutos lançámos desenfreadamente sem parar, mas...nadinha. Não bateu mais nada.

Antes de arrumar a tralha, tirámos a fotografia da praxe e demos por finda a jornada.

Sorte sem dúvida, mas... algum estudo que tenho feito e que tem dado os seus frutos.






Até breve, está prometido ;), e um abraço a todos.

Ricardo Palma


sábado, 24 de março de 2012

Filete de Baila à Provence


Por um destes  dias de pesca uma das capturas foi uma Baila, como não era muito grande resolvi cozinhá-la da forma diferente do habitual.
Como anda muito na moda os novos tipos de cozinha, resolvi tentar fazer uma espécie de prato "gourmet", claro que não passou de uma experiência mas que no fim teve um resultado bastante agradável ao paladar.
Aqui fica a receita para poderem experimentar.

Ingredientes :

- 1 Baila.( 25 / 30 cm )
- nós moscada
- pimenta
- alho
- ervas de Provence
- sal
- azeite



Preparação:

Para iniciarmos a nossa receita, devemos amanhar o peixe de forma a retiramos todas as escamas e barbatanas. De seguida abrimos a barriga e retiramos tudo o que se encontra lá dentro de forma a deixarmos o interior do peixe o mais limpo possível.
Já com esta "operação" efetuada, passamos para o próximo passo que é retirarmos os filetes do peixe. Com uma faca de filete começamos por abrir um corte no dorso e ao longo de todo o comprimento do peixe, de seguida e com algum cuidado, tentamos levar sempre a nossa faca junto á espinha para aproveitar o máximo de peixe possível de forma a conseguir tirar o filete inteiro, iremos fazer a mesma coisa do outro lado do peixe.
Já com o peixe separado em dois filetes, chegou a altura de os temperar.



Confeção :

Colocamos os dois filetes num prato e temperamos com umas pedras de sal, um pouco de pimenta e um pouco de ervas de Provence.



Enquanto deixamos os nossos filetes a ganhar aromas, colocamos uma frigideira ao lume com um pouco de azeite , alho picado, 1 folha de louro e uns "pózinhos" de noz moscada, quando observarmos que o azeite está a começar a ferver apagamos o lume e deixamos o azeite repousar durante 10/15 mn.
Passado os 15 mn voltamos a acender o lume da nossa frigideira e deixamos o azeite levantar de novo fervura e quando os alhos começarem a ficar "louros" colocamos os nossos filetes  com a pele virada para baixo. Quando o peixe começar a ficar com uma cor esbranquiçada, devemos virá-lo e deixamos cozinhar mais um pouco ( aconselho apenas 2 a 3 minutos na frigideira pois não queremos tornar o nosso peixe seco de forma a perder todos os seus "sucos" ).

Aspecto final :

Para acompanhar este prato aconselho uma batata cozida com casca e uma salada de cenoura e alface.
Para beber um bom vinho branco, bem fresquinho ! 



Espero que tenha gostado ou pelo menos aguçado o apetite, como é óbvio a apresentação do prato nada tem de gourmet mas  aquilo que posso garantir é que é bastante saboroso e é também  mais uma forma de fugir ao tradicional peixe assado ou cozido que normalmente optamos por fazer, acreditem que se fosse servido de uma forma original com todo aquele trabalho artistico que fazem na decoração dos pratos isto seria uma verdadeira iguaria de qualquer deus grego!!!

Um abraço,
Pedro ( PJPescador )



quinta-feira, 22 de março de 2012

( Spinning ) Com a esperança de Março


         Boas pessoal....

                                                                             

       Já faz algum tempo que não publicava nada por duas razões, a primeira derivado ao fluxo de trabalho que tenho tido e a outra pela falta de capturas que tem havido na minha zona, o que não quer dizer que noutras zonas não tenha sido bastante produtiva, mesmo que tardia a comparar com o ano passado.
       Mesmo assim apesar da falta de mais capturas, sempre deu para tirar uns peixes engraçados sozinho e algumas delas na companhia de amigos.

                                                                               
 
       E quando não se tira peixe sempre dá para admirar a natureza e ouvir o som do mar que nos transmite a paz necessária para o resto da semana.

                                               
             Durante o mês de Fevereiro numa zona robaleira

                


                                                                             
                               3 amigos no silencio da noite


Novo amanhecer e mais um peixe


        E é assim amigos, o tempo vai passando e apesar das adversidades que eu senti este Inverno para conseguir pescar, ainda assim consegui alguma coisa, muito menos que o ano passado em termos de capturas até agora, mas quem sabe se o melhor não fica para o fim...:-)
Posso dizer que o melhor deste ano foi as pessoas que eu conheci nas minhas jornadas de pesca e o carinho dos nossos leitores que tanta força nos dão para continuarmos a dar o nosso melhor.



Um grande abraço pessoal e até breve 

Luis malabar

terça-feira, 20 de março de 2012

Robalão ao spinning. Férias, parte III.

Boas pessoal,

Vou então relatar outras jornadas das muitas que tive nestas férias, jornadas estas direccionadas ao spinning, e numa delas obtive o meu RECORD pessoal...

Certa noite estava descansado na minha pesca tradicional nestas férias e... começo a ouvir barulhos na água e quando olho... por de baixo de mim no deque via as tainhas feitas doidas num frenesim, numa loucura desmedida como se estivessem em stress, o que nos dias em que estive a pescar nunca aconteceu. Aponto a luz para a água e vejo ataques de robalos, como que se não houvesse amanhã... Que espectáculo brutal de se assistir. A PESCA VALE POR ESTES LINDOS MOMENTOS!




Recolho as canas e começo a fazer lançamentos para o meio dos ataques e nas imediações mas sem efeito, peço ao Paulo para tomar conta do meu material e vou a casa buscar a cana de spinning  e algumas amostras, quando chego faço uns lançamentos e nada mudo para uma Z-claw cor verde e vejo um ataque falhado o meu coração dispara pois não contava com um ataque tão feroz, novo lançamento começo a trabalhar a amostra e quando esta estava a chegar a zona de pedra surge uma enorme boca vinda do fundo e quase que engoliu a amostra toda, o robalo ficou automaticamente ferrado, começa a luta e a levar uns bons metros de linha a luta foi magnifica entre pedras e fundões consegui dominar o peixe passado uns tempos este já cá cantava nem consegui acreditar... Com a adrenalina ainda a correr no meu sangue nem consegui admirar bem o belo exemplar, demorei uns largos minutos a sossegar.Por fim fiquei mais calmo e lá pude admirar o meu Record pessoal.
Torno a agarrar na cana e faço mais uns lançamentos, mas já não senti mais nada. Com um peixe destes estava muito feliz e era mais do que suficiente. Resolvi arrumar o material fui pesar o peixe que acusou 5,985 gramas o meu record pessoal






Nos dias seguintes entusiasmado como estava mantive a mesma táctica, sempre com os passeantes à procura de mais um tarolo...E lá dei com eles de novo conseguindo capturar mais dois nos dias seguintes o maior de quatro quilos e pouco e um de 900gramas, todos com amostras se superfície. Na canita do fundo ainda safei uns peixitos, mas estava a dar pouca importância a esta pesca... Quem pesca com passeantes sabe bem o prazer que é apanhar um tarolo. É outra música para os nossos ouvidos, eheheh!


Foram momentos irrelatáveis. Por mais que vos tente explicar, existem conceitos que só lá no campo de batalha pudemos observar...





Bem feita a pesca dos robalos e como as férias estavam a chegar ao fim...
No ultimo dia levanto-me cedo para ir fazer spinning na praia antes dos banhistas chegarem, fiz N lançamentos e nada decido ir para a ponta do molhe da Praia da Rocha.
Mais uns quantos lançamentos e ferro algo... o trabalhar era muito diferente dos robalos, a luta parecia de um serrajão, mas pensei aqui no Algarve nunca ouvi nem vi a sair nenhum, continuei a recolher e lá vinha o belo do serrajão a lutar pela vida. Peixe no saco e toca de ir para casa para fazer o almoço.


Um grande abraço, e espero que seja um até breve,

Pedro Lourenço.



domingo, 18 de março de 2012

A minha estreia na pesca às corvinas. Férias, Parte II





Vamos então ao segundo relato...

Faltavam dois dias para ir para Lisboa e o meu amigo Paulo convida-me para ir na madrugada seguinte ao pontão de Ferragudo tentar capturar umas corvinas, pesca que nunca tinha feito, e que tinha alguma curiosidade pois falam muito do arranque destes peixes e claro qualquer pescador sonha em capturar um bom troféu e a corvina faz parte desse lote...
Os iscos mais indicados segundo o meu colega era cavala viva, pois ia permitir "provocar" mais um predador como a corvina... Tal como os robalos, as sardinhas, tainhas e cavalas são parte da dieta deste peixe... 
A pesca seria feita com boia de água  e com os peixes vivos ou com dois cações...
 Aqui deu-se um problema... Eu estava sem bóia de água e cações e sem cavalas, lololol digo para mim" já foste"... Ainda pedi a vários pescadores mas nenhum fez a gentileza de me oferecer uma e como o Paulo só tinha conseguido duas cavalas, fiquei um pouco esmorecido, com a ideia que nem uma amostra de corvina ia apanhar...
O  dia estava prestes a nascer e lembro-me que tinha uma zagaia de cor sardinha de 100 gramas e uma montagem de carapaus... Comecei logo a engendrar um aparelho para tentar enganar alguma...  Agarrei e no fim da linha madre ponho um destorcedor faço a montagem e no fim desta coloco a zagaia... Bem agora era rezar para alguma cegueta passar por ali... 
Entretanto experimento com o aparelho arranjar alguma sardinha ou cavala... e cada lançamento vinham
às 3 e 4 na montagem. Estava safo...
Voltei logo a fazer a montagem para peixe vivo à corvina...
Na pesca da corvina no pontão utiliza-se uma chumbada aranha e a cavala com dois anzóis enfiados na barbatana dorsal. coloca-se um destorcedor de clip com uma chumbadinha de 50 gramas acoplada para forçar a cavala ir o mais possível para o fundo e desta forma o peixe trabalha mais no fundo o que aumenta o raio de acção.  Depois é deixar o peixe trabalhar como se estivesse aleijado o que vai despertar o apetite voraz de qualquer grande predador.

Bem o tempo passava e nada, nem um toque... Que tristeza, nem um "coxa" passava ali...
Já eram quase 10:00 horas e o sol estava alto, quando a minha cana bate e fiquei logo muito feliz... Pena que esperava uma corvinazorra mas pronto já deu para lhes ver a cor... Eu vim às corvinas, e portanto tive sucesso com o que procurava. Não me posso queixar.


De seguida vêm as pescas de spinning onde está o meu recorde pessoal, um robalão...

Um abraço, Pedro.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Férias em Portimão! Noites loucas, Parte I



Boas pessoal, 

Hoje trago-vos esta pescaria de um dos peixes mais lutadores que conheço, a famosa Sparus aurata...

A pescaria foi feita em  Portimão/ Praia da Rocha, e embora não sendo nenhum especialista em surfcasting e todo o meu material seja made in decathlon decidi-me aventurar na pesca ás douradas. 
No primeiro e 2º dia apenas levava uma cana e sondava os pescadores para saber técnicas que resultavam no pesqueiro em questão como os melhores iscos  para as douradas.
Julgo que esta é a mensagem que deixo a todos... Nada melhor do que os locais para "vos" ajudarem a encontrar a melhor forma de pescar em cada local por onde passem. Felizmente tive umas ajudas na escolha dos locais e iscos.

Os iscos eram os mais variados desde taralhão, salsicha, bibis, lingueirão, tripa, borracheira, choco, caranguejos, casa alugada, ralos e o melhor de todos o minhocão.
 Após adquirir o isco fui nessa noite tentar a sorte, a primeira iscada foi com o taralhão este isco é um dos meu favoritos pois serve unicamente para as douradas quando utilizado com casca, assim sendo o peixe miúdo não anda a “ratar” o isco. 
Faço o primeiro lançamento e quando viro costas para montar a segunda cana o meu colega de pesca o Paulo disse que já tinha a cana a bater, puxei um pouco mas não senti nada e como utilizava uma chumbada redonda a correr pensava que era normal continuei a montar a segunda cana com uma iscada de minhocão ao preparar o lançamento vejo a minha cana a vergar brutamente e o carreto a cantar, deixo a cana no chão e desato a correr, dou a ferradela e começo a  recolher mas com dificuldade pois inexperiente na matéria e o peixe a dar muita luta cabeçadas e por vezes fazia novamente o carreto cantar, lá consegui tirar o peixe dentro de água nem queria acreditar uma dourada enorme, gorda entusiasmado fui ao carro buscar a balança acusou 3,200 gramas.

Fiquei louco de alegria.

A noite ia passando e nem mais um toque a não ser na cana iscada com minhocão que depois veio a tirar um sargo quileiro.

Nas noites seguintes as douradas andavam escassas lá saiam umas quileiras e mais pequenas a última de todas a rondar os 3 quiilos. 



Sendo a pesca de surfcasting um pouco parada para o meu gosto ligo ao Pedro( PJPESCADOR) a pedir informações sobre uma cana para pescar á chumbadinha, segui os conselhos e adquiri uma e fiquei muito satisfeito o pesqueiro onde eu ia todos os dias era ótimo para essa pesca, o isco que utilizava era o casulo normal e casulo do Parchal um pouco mais comprido e mais magro mas sangrava o dobro dos outros. As minhas noites nunca eram monótonas por vezes tinha duas canas a bater ao mesmo tempo e o peixe a aumentar no congelador que rapidamente ficou cheio e tive que pedir ao vizinho um espaço no dele. Com chumbadinha apanhava de tudo desde sargos, safias, robalinhos uma dourada de 500gramas e os malditos charrocos e safios, ambos são uma praga e eram capturados em ambas as canas. Não tinha um dia que não apanhava charrocos.



O meu signo é peixes dizem que são muito despistados e esquecidos, e confirma-se, tirei algumas fotos das pescarias mas esquecido como sou não levei o carregador da máquina fotográfica. O Luis Ramos (Malabar) e o nosso amigo em comum o Valter  confirmam isso não tem um único dia que não me esqueça de algo em casa ou deixo no pesqueiro. Ficam algumas fotos das pescarias.




Resolvi dividir os relatos destas férias em 3 partes, para dividir o tipo de pescas alvo e para não vos maçar muito, aqui fica a primeira...

Um abraço,

Pedro Lourenço.




quarta-feira, 14 de março de 2012

Conjunto para navegar em águas interiores abrigadas


Queremos partilhar convosco uma novidade, pelo menos para nós, que deparámos em Mora, para quem quer pescar de barco numa barragem ou água abrigadas sem fazer um grande investimento e que ocupa pouco espaço, este ultimo muito importante para quem não tem garagem. Um barco muito porreiro e que através de uma parceria, surgem uma serie de ofertas em utensílios que faz um conjunto muito interessante de ver.





Este engenho levou a que dedicasse-mos algum do nosso tempo a perceber como aquilo era feito. Estava preparado para tudo e oferece ainda a possibilidade de poder instalar mais alguns apetrechos da vontade de cada um.  Como pode ser visto, tem uma mesa central preparada para receber uma arca onde pode ser transportado tudo o que precisa de frio. na mesma mesa ainda se encontram dois apoios de copos ou garrafas para quando lhes temos de dar descanso. Pode ser ainda utilizada para refeições ou preparar as amostras ou iscos.  Por cima encontrasse um toldo que faz alguma sombra. 

Na proa encontra-se uma mesa também em contraplacado marítimo que oferece uma grande estabilidade, tem um banco muito bem instalado que nos permite pescar com boa comodidade. O banco é fixo no interior do barco, todo ele em contraplacado. Ainda tem colocado um cunho na proa para se poder fundear ou ficar amarrado a um cais.

A popa está muito porreira, vem com um painel de popa que permite a colocação de um motor eléctrico que ajuda nas deslocações bem como a instalação do transdutor da sonda. Sonda esta que se encontra na mesa de popa onde também se encontra outro banco para quem está a pilotar. Vem ainda preparado com suportes para canas e duas pagais para pequenas deslocações.





Depois de olhar e olhar para o artigo, não parava de pensar como é que encaixa tão bem, toda a estrutura feita em inox, totalmente desmontável. os tampos de madeira de boa qualidade e resistência e o barco, que não deixava de ser um pneumático embora de qualidade. Depois de vários comentários e troca de ideias entre nós eis que é hora de subir a bordo para testar a estabilidade da estrutura na borracha, só na água é possível fazer o teste como deve de ser.



Ai está uma alternativa interessante para que que pescar de barco e ter tudo arrumado dentro da mala do carro. Provavelmente um dos artigos que achamos mais interessante e de origem nacional. 



Link demonstrativo:


Um grande abraço para todos.


terça-feira, 13 de março de 2012

A vila dos nossos sonhos, Parte II

* Continuação:

Bem, após a tal paragem para o almoço, regressámos ao certame para vermos o resto das marcas.

Assim que entrámos no pavilhão 2 demos logo de cara com a Amorim/Tica marca que tem belíssimas canas em diversos segmentos.
Primeiro dei uma vista de olhos nas canas da Amorim, canas que acabam por funcionar como a gama "branca" da marca, mas que já tem excelentes materiais, sendo a maioria de água doce, uma "praia" que não é bem a minha... No entanto a evolução da pesca tem sido tanta que existem conceitos que "servem" para a água doce e água salgada. No spinning então, cada vez mais me apercebo que existem muitas amostras de água doce que produzem resultados no mar e estuários.
Parei obviamente mais tempo na Tica, marca que detém excelentes canas de surfcasting, bóia e embarcada.
Todos conhecem as Tica Buffalo, Tica Taurus e Tica Talismã, canas de grande qualidade e muito vistas pelos pontões em Portugal, assim como a magnífica gama de pesca embarcada que a marca tem.
Desde a Tica New Dolphin, à Tica Halieus, as canas da marca continuam a marcar uma época na pesca de mar.
A grande novidade da Tica este ano para fazer companhia ás consagradas Reality surf e Halieus é a Tica White godess. Pude agarrar nas duas versões disponíveis na feira, e a que tem os passadores Fuji K negros dá à cana um look impressionante. Na mão achei-a bastante robusta, mas fora do que eu procurava no momento. Mas a qualidade está lá e nota-se. Resta agora puder experimentá-la para ter uma opinião mais formada sobre este "canhão". Ficam as fotografias da excêntrica White Godess:





Uma marca que faço referência nem que seja por ser um expoente em água doce é a Milo. Sinceramente não vos posso dizer nada sobre a marca pois apenas a conheço de pequenos artigos, mas fica a indicação que esteve lá na feira, bem representada e com canas, bóias, e uma gama de vestuário magnífica.



Do outro lado do pavilhão estava uma marca que na minha zona se vê muito pouco, mas que sempre foi conhecida pela sua robustez nos materiais: A Grauvell. A marca tinha um espaço bastante amplo e com a sua gama praticamente na plenitude. Referência para algumas canas como a Grauvell Surf competition de surfcating e na bóia a tão famosa Grauvell Energy.
Ficam algumas fotografias:




De seguida passei rapidamente por algumas marcas como a Browning, Lineaeefe, Fishing ferrari e Quantum e Owner.

Embora sejam marcas que uso pouco ou nenhum material, fica a referência pois todas têm dentro dos seus segmentos bons materiais.
A Browning é uma marca que conheço desde pequeno, nos tempos em que pescava com as canas de fibra de vidro, era uma marca muito vendida na Cova da Piedade na loja da caça e pesca lá existente na altura.

Uma pesca que um dia hei-de experimentar...





Estando em época deles( chocos), eram dezenas os modelos disponíveis para regalo dos nosso olhos:



Um carreto muito engraçado, julgo que se vê as cores "tutti fruti" que produz... 


Já no final da ultima tenda do Pavilhão 2 estavam duas marcas que embora já conhecesse a maioria das suas gamas para 2012, dei bastante atenção: A Vega e a Cormoura.

Foi com agrado que dei um abraço ao Julião pessoa que estimo muito, e claro pude ver algumas das poucas canas que não conhecia para este ano.

Obviamente que dei muita atenção à gama das Potenzas, sendo que as Novas Potenza Supercore e Supercaster equipadas com Fuji K foram as que mais me despertaram atenção. Leves e algo robustas, são boas apostas da marca para uma gama média/alta no que diz respeito ao surfcasting:




Em cima as Best Seller Vega Hellion Surf, na versão de 5mt( amarela ) e 4,5mt( azul ).

A vega apresenta todos os anos uma gama extensa de canas telescópicas e este ano não será diferente.
Referência para as Vega Rampage, Vega Allien( ai aquela cor...), Vega Concept Cast( leve e com componentes de luxo) e Vega Cayenne( gama de canas de grande qualidade).







Não dei muita atenção á gama de bóia, pois já a conheço bem. Refiro duas canas que têm nos seus segmentos muita qualidade: A Vega Bullfight na gama baixa. Uma best Seller.
Na gama média a Vega Metheor promete continuar em 2012 a marcar a sua referência. É uma cana simples, bonita, com passadores Fuji K. Uma cana a reter...

Dei ainda uma vista de olhos nas amostras Vega Akada, amostras de excelente qualidade no segmento Low cost.
Costumo usar e produzem bons resultados, sem dúvida.
Chamo também à atenção para a fenomenal gama de pequenos componentes que a Vega tem, na sua gama Potenza. Baratos e de boa qualidade.


Outra boa surpresa que tive no ano de 2011 com a marca foram as suas linhas da Gama Potenza. Com bons preços e de qualidade. 


De qualidade superior são as linhas da Toray, uma marca que a Vega passará a representar em Portugal em 2012. São linhas de top.


Por fim, estava a Cormoura, marca que tem alguns materiais de boa qualidade. Faço a chamada de atenção para a falta de jeito que quem escolhe as cores, design, etc tem... Perdoem-me, mas estou a ajudar, acreditem...


Já à muitos anos que uso produtos da marca, e estou satisfeito com a sua qualidade, mas esta necessita de ser melhor trabalhada, com pequenos retoques. 
Este ano, com a junção da marca à Veret em Portugal( muitos parabéns ), e ao Nuno Paulino, um homem com imenso jeito para o design de canas, espero ver avanços nas suas colecções dos próximos anos.
Acima de tudo porque são Portugueses e porque gosto do material que tenho vosso. 

O que seria duma cana como a Corstrong, com outra cor e outros passadores? Eu sei... Vendia a triplicar, no mínimo. É uma excelente cana, que merecia melhor design.

Deixo algumas fotografias duma das melhores canas de bóia que já usei... A Veret Arcadia (verde). É uma cana fenomenal e potentosa: Uma cana lindíssima.


Prosseguindo, pude agarrar nas canas da Série Lusitânia, uma gama que tem uma participação tripartida.
Blank Veret, toque de mestre do Nuno Paulino, e venda da Cormoura. 
Esta série de canas tem uma particularidade de ter gravado no blank o hino nacional. Dêm uma vista de olhos, eu acho brilhante e marcante... Ter uma cana com o nosso hino e uma construção de blank de grande qualidade é algo especial.
No certame estava a cana com a fotografia do campeão nacional de surfcasting ( Ricardo), a cana com que ele tão bons resultados tem obtido.





Bem, porque quem vai ao surfcasting tem que ter conforto, convido-os a experimentarem umas cadeiras de excelente qualidade e conforto. Já tive muitas deste tipo e estas da Cormoura são do melhor que já usei. 


Para finalizar este artigo, que é uma forma de mostrar um pouco da Feira de Mora, e agradecer pelo esforço de quem a organiza, queremos apenas referir que seria positivo para a modalidade que marcas como a Shimano, Daiwa, NBS, Hiro, entre outras tão conhecidas que faltaram ao certame, de futuro fizessem parte dele, pois só a união de todos pode servir ao futuro da modalidade, futuro das marcas, e para os que gostam de pesca, poderem mostrar a força de uma modalidade que necessita de evoluir aos olhos da sociedade de forma a poder garantir o seu futuro.

Mora está de parabéns e quem participou neste certame também.

Até para o ano...

Um abraço a todos, ospescas.