Catálogo da marca DUEL para 2014
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
( Bóia) 3600 km´s para ir a pesca... com um amigo
Boas,
- Então pá... Tens pescado??? Ah e tal não, mas já fui ver uns spots, ah e tal tenho saudades, ah e tal ando a ressacar, ah e tal estou a desesperar, ah e tal, ah e tal...
E saí-me com esta...
- E que tal dares cá um salto??? Eu tiro um dia e vamos fazer uma pesca rápida...
- Epa ó Filipe, isso é loucura, da Noruega a Portugal são quase 3600 km´s... As viagens são caras...
- Não sejas semítico, um easy jet, estás cá em 3 ou 4 horas, e pagas meia dúzia de euros. É mais caro ir de Lisboa ao Algarve de carro, do que vires cá fazer uma pescaria e beber um café com um amigo.
- Vou pensar nisso...
Os dias passaram... E o sacana tirou uns dias... Claro que para matar saudades da família, óbvio. E nisto uma mensagem...
- Estou por cá até ao final da semana... Uma pescazita assim rápida?
- Vou ver a minha agenda, lololol...
E dois dias depois... Envio-lhe uma mensagem...
- Não tem saído nada de sargos, mas está a apetecer-me fazer uma bóia... Amanhã às 6 estou no sítio de sempre... Até as 11...
E recebo a resposta...
- Amanhã é o único dia que não posso...
- Bem, fica para outro dia nem que seja depois do trabalho...
Mas passados 5 minutos...
- Está feito, estou lá, pescamos até às onze... Tens iscos?
- Tenho, tranquilo... Sendo assim amanhã tornamos a pôr as bóias de molho.
O Filipe João fez-nos companhia, e à hora marcada, quando cheguei já estava o Filipe a Spinnar e o Guilherme a montar a cana... Ao passar por ele, num tom irónico disse-lhe:
- Ainda sabes pescar??? E ri, ri , ri...
- Já nem me lembrava... E riu riu riu...
- E demos início ao dia, com um forte abraço... Podem crer que para mim a pesca naquele momento era o menos... Aquele abraço valeu muito.
No esporão estavam dois ou três pescadores, um meu conhecido, que me disse que não estava a sair nada, e que no dia anterior tinha lá estado e nem sinal de peixe, apenas um ou outro alcorraz!
O mar esse estava muito espumado, com muita força, mas demasiado sujo, sem aquela cor bonita na camada debaixo que tanto gostamos. Mas do mal o menos, espumava e isso podia dar alguns resultados.
Ambos com as nossas " queridas" Corstrong de 6 mt. lá pusemos as bóias na água e os primeiros sinais não eram animadores... Actividade nula, mar muito bruto, a varrer tudo, com uma massa de água demasiado forte aquando da passagem da vaga, e neste dia a pesca tinha que ser feita ao contrário, ou seja... Se num dia normal, esperamos a vaga para espumar, neste dia com a vaga as bóias eram muito difíceis de suster nas zonas pretendidas e tentávamos aguentar o mais tempo possível...
A camarinha não estava desta vez a surtir qualquer efeito...
Embora O Windguru desse o mar a descer, ele cada vez tinha mais força e a massa de água à superfície era uma loucura... As ondas passavam ao lado do esporão a uma altura que se viessem a direito varriam tudo o que lá estivesse... Mesmo não sendo a altura forte da bóia, o importante era estarmos lá onde tanto gostamos de estar...
Um pouco abaixo vi sair uma pequena safia, que foi o único peixe que saiu nas primeiras duas horas, e os já 5 ou 6 pescadores além de nós, desesperavam...
Eu estava a pescar com um 0,21mm Fluorocarbono, o Asso Fluorocasting... E nada... Perdi dois estralhos e tinha mais tipos de linha... E olhando para o mar, sinceramente era dos dias em que não me parecia que o diâmetro desde que não fosse exagerado pudesse ter qualquer influência... Mais sujo e escuro era difícil... Não tinha era aquela cor de peixe... Aquele mar que procuramos...
Passei a pescar com 0,24mm apenas fluorocoating, o Asso ultra, e mudei de isco... Na minha mala térmica vinha comigo uma garrafa cheinha de ralos...
E pus um... E assim que cai na água, estabilizo a bóia e VUPTTT, bóia no fundo, ferragem feita... um sargo já bonito. Mais um ralo... Vupttt, mais um sargo do mesmo tamanho.
O ralo a facturar... E vai de insistir, e desta o Guilherme saca um, pareciam todos irmãos...
E parou... Durante uns 20 a 30 minutos nem mais um toque... íamos intervalando entre a camarinha e o ralo e algum caranguejo, mas o peixe não se fazia sentir...
Entretanto o Filipe João desarmou a cana de spinning e foi-se embora.
Olhámos para o relógio e já eram 10 e pouco... Tínhamos mais uma hora e pouco...
Fui novamente à garrafa e tirei mais um monte de ralos para irem descongelando, e fui pescando com a camarinha... E lá saquei um sargo com ela e desferrou-me outro de seguida... O Guilherme insistia e deu com umas bailas, apanhou duas seguidas, a primeira devolvida, a segunda já com bom tamanho foi para o saco...
Os ralos estavam descongelados, era altura de atacar...
Faltava uma hora e ainda tinha uns 30 ralos... Já não usei mais nada... Foi insistir nos ralos, mas a força do mar era muita, e com a velocidade a que a bóia corria eles chegavam a comer de finesse, e não tinha reacção... Resolvi mudar de estratégia e passei a pescar na zona mais quieta, ao contrário do que faço nos dias ditos normais... Fui pescar na zona calma, que não estava assim tão calma...
Era só cair e estabilizar e a bóia afundava logo, mas os manhosos enganaram-me durante uns lançamentos, até que resolvi usar o fio de silicone para prender o rabo deles e obrigar os sargos a virem mais acima comer e tentar ferrá-los desta forma.
E logo no primeiro lançamento vupttt, bóia no fundo, ferragem feita, peixe no saco... Até o chumbinho desapareceu... Grande guloso... Bóia no mesmo sítio e vupttt, mais um afundamento, mais um peixe no saco...
Entretanto o Guilherme saca outro, e eu de seguida outro... Vupttt... Vupttt... Mais dois no saco...
Onze horas... estava quase... Os ralos iam desaparecendo e sobravam uns quinze... A coisa aqui parou um pouco, pois o vento levantou e ficou moderado de Norte e não me deixava aguentar a cana direita e ó a muito custo mantinha a linha tensa... A custo fui conseguindo e mais um ralo... Mais um vupttt, mais um sargo... Hoje pareciam todos irmãos... Nem maiores, nem mais pequenos, devem ter vindo em grupo...
Antes de irmos embora, o Guilherme saca outro e enquanto ele tira o dele, ferro outro, este mais ao sentir, pois nem estava a olhar... Mas senti no braço e fiz a ferragem... Mais dois...
No lançamento a seguir o Guilherme perde o anzol, e passados segundos eu perco o meu, e resolvemos ir beber um café antes de irmos embora. Não tendo sendo uma manhã de grande actividade, pois foram muitos os momentos mortos, fizemos cerca de 17/18 sargos e uma baila, e já estava mais do que bom... A Maria vai certamente agradecer ;).
Obrigado pela companhia magnífica, e até já... Se te apetecer um café novamente, já sabes, igual ao Delta não há! Metes-te no avião e dás cá um saltinho, é rápido Ahahahah!
Este relato fica só de abertura para o que vem ai... Finalmente amigo, finalmente... Faltam dias...
Material:
Canas: Cormoura Corstrong 6 mt.
Carretos: Shimano Twin Power FB 5000; Shimano Nexave 4000 FB
Linhas: Asso Fluorocasting; Asso Ultra; Seaguar Ace; Máxima 100% Fluorocarbono
Iscos: Camarinha; Ralos; Caranguejo
Filipepc, Guilherme, Filipe João
Há uns dias estava eu muito bem a escrever um relato para o blogue, e estava na conversa com o Guilherme...
- Então pá... Tens pescado??? Ah e tal não, mas já fui ver uns spots, ah e tal tenho saudades, ah e tal ando a ressacar, ah e tal estou a desesperar, ah e tal, ah e tal...
E saí-me com esta...
- E que tal dares cá um salto??? Eu tiro um dia e vamos fazer uma pesca rápida...
- Epa ó Filipe, isso é loucura, da Noruega a Portugal são quase 3600 km´s... As viagens são caras...
- Não sejas semítico, um easy jet, estás cá em 3 ou 4 horas, e pagas meia dúzia de euros. É mais caro ir de Lisboa ao Algarve de carro, do que vires cá fazer uma pescaria e beber um café com um amigo.
- Vou pensar nisso...
Os dias passaram... E o sacana tirou uns dias... Claro que para matar saudades da família, óbvio. E nisto uma mensagem...
- Estou por cá até ao final da semana... Uma pescazita assim rápida?
- Vou ver a minha agenda, lololol...
E dois dias depois... Envio-lhe uma mensagem...
- Não tem saído nada de sargos, mas está a apetecer-me fazer uma bóia... Amanhã às 6 estou no sítio de sempre... Até as 11...
E recebo a resposta...
- Amanhã é o único dia que não posso...
- Bem, fica para outro dia nem que seja depois do trabalho...
Mas passados 5 minutos...
- Está feito, estou lá, pescamos até às onze... Tens iscos?
- Tenho, tranquilo... Sendo assim amanhã tornamos a pôr as bóias de molho.
O Filipe João fez-nos companhia, e à hora marcada, quando cheguei já estava o Filipe a Spinnar e o Guilherme a montar a cana... Ao passar por ele, num tom irónico disse-lhe:
- Ainda sabes pescar??? E ri, ri , ri...
- Já nem me lembrava... E riu riu riu...
- E demos início ao dia, com um forte abraço... Podem crer que para mim a pesca naquele momento era o menos... Aquele abraço valeu muito.
No esporão estavam dois ou três pescadores, um meu conhecido, que me disse que não estava a sair nada, e que no dia anterior tinha lá estado e nem sinal de peixe, apenas um ou outro alcorraz!
O mar esse estava muito espumado, com muita força, mas demasiado sujo, sem aquela cor bonita na camada debaixo que tanto gostamos. Mas do mal o menos, espumava e isso podia dar alguns resultados.
Ambos com as nossas " queridas" Corstrong de 6 mt. lá pusemos as bóias na água e os primeiros sinais não eram animadores... Actividade nula, mar muito bruto, a varrer tudo, com uma massa de água demasiado forte aquando da passagem da vaga, e neste dia a pesca tinha que ser feita ao contrário, ou seja... Se num dia normal, esperamos a vaga para espumar, neste dia com a vaga as bóias eram muito difíceis de suster nas zonas pretendidas e tentávamos aguentar o mais tempo possível...
A camarinha não estava desta vez a surtir qualquer efeito...
Embora O Windguru desse o mar a descer, ele cada vez tinha mais força e a massa de água à superfície era uma loucura... As ondas passavam ao lado do esporão a uma altura que se viessem a direito varriam tudo o que lá estivesse... Mesmo não sendo a altura forte da bóia, o importante era estarmos lá onde tanto gostamos de estar...
Um pouco abaixo vi sair uma pequena safia, que foi o único peixe que saiu nas primeiras duas horas, e os já 5 ou 6 pescadores além de nós, desesperavam...
Eu estava a pescar com um 0,21mm Fluorocarbono, o Asso Fluorocasting... E nada... Perdi dois estralhos e tinha mais tipos de linha... E olhando para o mar, sinceramente era dos dias em que não me parecia que o diâmetro desde que não fosse exagerado pudesse ter qualquer influência... Mais sujo e escuro era difícil... Não tinha era aquela cor de peixe... Aquele mar que procuramos...
Passei a pescar com 0,24mm apenas fluorocoating, o Asso ultra, e mudei de isco... Na minha mala térmica vinha comigo uma garrafa cheinha de ralos...
Uma das pessoas mais especiais que conheci em toda a vida
É uma sorte ter um amigo assim.
E pus um... E assim que cai na água, estabilizo a bóia e VUPTTT, bóia no fundo, ferragem feita... um sargo já bonito. Mais um ralo... Vupttt, mais um sargo do mesmo tamanho.
O ralo a facturar... E vai de insistir, e desta o Guilherme saca um, pareciam todos irmãos...
E parou... Durante uns 20 a 30 minutos nem mais um toque... íamos intervalando entre a camarinha e o ralo e algum caranguejo, mas o peixe não se fazia sentir...
Entretanto o Filipe João desarmou a cana de spinning e foi-se embora.
Olhámos para o relógio e já eram 10 e pouco... Tínhamos mais uma hora e pouco...
Fui novamente à garrafa e tirei mais um monte de ralos para irem descongelando, e fui pescando com a camarinha... E lá saquei um sargo com ela e desferrou-me outro de seguida... O Guilherme insistia e deu com umas bailas, apanhou duas seguidas, a primeira devolvida, a segunda já com bom tamanho foi para o saco...
Os ralos estavam descongelados, era altura de atacar...
Faltava uma hora e ainda tinha uns 30 ralos... Já não usei mais nada... Foi insistir nos ralos, mas a força do mar era muita, e com a velocidade a que a bóia corria eles chegavam a comer de finesse, e não tinha reacção... Resolvi mudar de estratégia e passei a pescar na zona mais quieta, ao contrário do que faço nos dias ditos normais... Fui pescar na zona calma, que não estava assim tão calma...
Era só cair e estabilizar e a bóia afundava logo, mas os manhosos enganaram-me durante uns lançamentos, até que resolvi usar o fio de silicone para prender o rabo deles e obrigar os sargos a virem mais acima comer e tentar ferrá-los desta forma.
E logo no primeiro lançamento vupttt, bóia no fundo, ferragem feita, peixe no saco... Até o chumbinho desapareceu... Grande guloso... Bóia no mesmo sítio e vupttt, mais um afundamento, mais um peixe no saco...
Entretanto o Guilherme saca outro, e eu de seguida outro... Vupttt... Vupttt... Mais dois no saco...
Onze horas... estava quase... Os ralos iam desaparecendo e sobravam uns quinze... A coisa aqui parou um pouco, pois o vento levantou e ficou moderado de Norte e não me deixava aguentar a cana direita e ó a muito custo mantinha a linha tensa... A custo fui conseguindo e mais um ralo... Mais um vupttt, mais um sargo... Hoje pareciam todos irmãos... Nem maiores, nem mais pequenos, devem ter vindo em grupo...
Antes de irmos embora, o Guilherme saca outro e enquanto ele tira o dele, ferro outro, este mais ao sentir, pois nem estava a olhar... Mas senti no braço e fiz a ferragem... Mais dois...
No lançamento a seguir o Guilherme perde o anzol, e passados segundos eu perco o meu, e resolvemos ir beber um café antes de irmos embora. Não tendo sendo uma manhã de grande actividade, pois foram muitos os momentos mortos, fizemos cerca de 17/18 sargos e uma baila, e já estava mais do que bom... A Maria vai certamente agradecer ;).
Espero em breve tornar a ir lá... Pois assim vale a pena... Com peixe ou sem ele, o significado está muito, mas mesmo muito mais à frente...
Obrigado pela companhia magnífica, e até já... Se te apetecer um café novamente, já sabes, igual ao Delta não há! Metes-te no avião e dás cá um saltinho, é rápido Ahahahah!
Este relato fica só de abertura para o que vem ai... Finalmente amigo, finalmente... Faltam dias...
Material:
Canas: Cormoura Corstrong 6 mt.
Carretos: Shimano Twin Power FB 5000; Shimano Nexave 4000 FB
Linhas: Asso Fluorocasting; Asso Ultra; Seaguar Ace; Máxima 100% Fluorocarbono
Iscos: Camarinha; Ralos; Caranguejo
Filipepc, Guilherme, Filipe João
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
1º dia de 2014....:-)
Boas Pessoal....
Ao fim de duas semanas sem ir ao mar, recebi um telefonema do meu amigo cachorro para irmos fazer jigging no primeiro dia de 2014...:-)
Como não podia deixar de ser, nem foi preciso perguntar duas vezes...hahaha..encontrei-me com ele e mais dois amigos dele, sul africanos e por sinal muito divertidos..hehehe..sempre bem dispostos. Tão bem dispostos, que lá consegui convencer um deles, o Roby a fazer umas filmagens, para mais tarde eu recordar mais um grande dia de pesca...:-)
Enquanto a malta ficou em terra a curar a ressaca da passagem do ano, eram 9h da manhã e já eu tinha o carreto a cantar....hehehehe...:-)
Espero que gostem do video e desejo um feliz 2014 para todos, com muita saúde e alegria..:-)
Video Youtube
Um grande abraço e até breve
Luís Malabar
sábado, 25 de janeiro de 2014
Nova lei da pesca Lúdica 23/01/204- Comunicado ANPLED
COMUNICADO ANPLED
Fica aqui o comunicado da ANPLED referente à publicação da portaria Portaria n.º 14/2014
Comunicado
Com a publicação do decreto-lei 101/2013 de 25 de julho, constatou-se que o a redação do mesmo não refletia a proposta emanada do Grupo de Trabalho nomeado por Despacho da Secretaria de Estado do Mar, para elaborar essa mesma Legislação, facto que motivou a ANPLED a solicitar um pedido de audiência ao Senhor Secretário de Estado do Mar, cujos objetivos eram de ver esclarecidas as razões que conduziram à adulteração da proposta do Grupo de Trabalho e ao incumprimento do acordo de envio da versão final dos diplomas legislativos, para análise prévia dos membros do Grupo, antes da sua publicação.
No decurso da referida audiência, a tutela expos as razões e na pessoa do Senhor Secretário de Estado do Mar, assumiu o compromisso de que a situação seria regularizada na redação da Portaria a publicar, na qual iria ser refletida, na integra, a proposta do Grupo de Trabalho. Versão de Portaria que seria previamente enviada aos membros do Grupo de Trabalho, para que estes manifestassem opinião sobre a mesma, além do compromisso da divulgação de uma circular à Autoridade Marítima a fim de informar e esclarecer esta entidade, por forma a evitar aplicação de Coimas.
Ainda que a divulgação de tal circular seja desconhecida, rececionada que foi a proposta de redação para revisão das Portarias, constatou-se, que a exemplo do Decreto-Lei, a mesma desrespeitava a proposta do Grupo de Trabalho, não contemplando a regularização antes assumida pelo Senhor Secretario de Estado do Mar.
Indagada a Secretaria de Estado do Mar, sobre a razão do incumprimento dos compromissos antes assumido, foi a ANPLED informada que o mesmo era justificado por uma proposta, fundamentada num parecer sobre a segurança no mar, no qual é recomendado o uso de colete de salvação ou auxiliar individual de flutuação permanentemente, na pesca embarcada em águas oceânicas, interiores marítimas ou interiores não marítimas.
Acerca da proposta invocada pela Secretaria de Estado do Mar, embora esta tenha sido redigida com base em pareceres elaborados sobre pressupostos que assentam sobre as condições de segurança no desempenho de uma atividade profissional, distintos dos de uma atividade lúdica, já a referida proposta tinha sido analisada e debatida em reunião do Grupo de Trabalho, tendo sido alcançado consenso relativamente à matéria em causa. Posteriormente, tal matéria foi de novo tema de reunião, desta vez com a presença e colaboração de um representante da
Autoridade Marítima, cuja argumentação e falta de resposta a algumas questões, não foram convincentes para que o Grupo de Trabalho alterasse a posição de consenso antes assumida. Face à não alteração da posição do Grupo de Trabalho, entendeu o representante da Autoridade Marítima deixar perante este, a ameaça de que se a sua proposta não fosse acatada, a Autoridade Marítima não subscreveria a proposta final.
Considerando as recentes ocorrências com embarcações (ainda que as mesmas não se tenham verificado em ação de pesca lúdica).
Considerando que o tema em apreço se prende com a segurança dos praticantes de pesca lúdica e que essas condições podem e devem ser revistas e melhoradas, entendeu a ANPLED, submeter à Secretaria de Estado nova proposta de alteração, passível de melhorias, alargando a obrigatoriedade do uso de colete de salvação ou auxiliar individual de flutuação, fora dos termos e para lá dos limites antes propostos pelo Grupo de Trabalho.
Entendeu a Secretaria de Estado do Mar não considerar quer a proposta do Grupo de Trabalho quer a proposta apresentada pela ANPLED, optando por considerar uma proposta que diferencia o valor da vida entre utilizadores do mesmo meio, salvaguarda a segurança em determinadas condições mas colocando-a em risco noutras, invocando custos elevados na busca e salvamento, dando primazia à recuperação do corpo do acidentado, em detrimento das reais condições de segurança, indo mesmo contribuir para a perca dessa segurança, podendo mesmo ser o causador de mortes.
Porque entende que sendo essencial melhorar as condições de segurança, a ANPLED entende que a opção não pode passar unicamente pela obrigatoriedade da utilização do colete de salvação ou meios individuais de flutuação. Há fatores inerentes à segurança em que a sua utilização pode ser mais prejudicial que útil. Sem fundamentalismos e para lá do argumento de que “não tinham o colete vestido” aquando das ocorrências, há outras medidas que deviam ser adotadas e implementadas pelas entidades com responsabilidades na Segurança no setor, essas sim passíveis de reduzir drasticamente o número de tragédias a que vimos assistindo, mas ao que parece os responsáveis pela Segurança com isso não estão preocupados.
A acrescentar a tudo isto, a Legislação apresenta uma clara violação dos princípios orientadores do “equilíbrio visando a gestão sustentável dos recursos naturais” e do “acesso equitativo aos recursos naturais”, enunciados nas alíneas a) e b) do Artigo 1º-A do Decreto-lei 101/2013 de 25 de Julho, ou seja, vai contra os princípios nela mesmo enunciados.
Esgotada que foi a via do diálogo, irá a ANPLED desenvolver todos os esforços para contestar e denunciar a Legislação em vigor, na defesa dos interesses e efectiva segurança dos praticantes de Pesca Lúdico/Desportivos.
A Direção
Comunicado
Com a publicação do decreto-lei 101/2013 de 25 de julho, constatou-se que o a redação do mesmo não refletia a proposta emanada do Grupo de Trabalho nomeado por Despacho da Secretaria de Estado do Mar, para elaborar essa mesma Legislação, facto que motivou a ANPLED a solicitar um pedido de audiência ao Senhor Secretário de Estado do Mar, cujos objetivos eram de ver esclarecidas as razões que conduziram à adulteração da proposta do Grupo de Trabalho e ao incumprimento do acordo de envio da versão final dos diplomas legislativos, para análise prévia dos membros do Grupo, antes da sua publicação.
No decurso da referida audiência, a tutela expos as razões e na pessoa do Senhor Secretário de Estado do Mar, assumiu o compromisso de que a situação seria regularizada na redação da Portaria a publicar, na qual iria ser refletida, na integra, a proposta do Grupo de Trabalho. Versão de Portaria que seria previamente enviada aos membros do Grupo de Trabalho, para que estes manifestassem opinião sobre a mesma, além do compromisso da divulgação de uma circular à Autoridade Marítima a fim de informar e esclarecer esta entidade, por forma a evitar aplicação de Coimas.
Ainda que a divulgação de tal circular seja desconhecida, rececionada que foi a proposta de redação para revisão das Portarias, constatou-se, que a exemplo do Decreto-Lei, a mesma desrespeitava a proposta do Grupo de Trabalho, não contemplando a regularização antes assumida pelo Senhor Secretario de Estado do Mar.
Indagada a Secretaria de Estado do Mar, sobre a razão do incumprimento dos compromissos antes assumido, foi a ANPLED informada que o mesmo era justificado por uma proposta, fundamentada num parecer sobre a segurança no mar, no qual é recomendado o uso de colete de salvação ou auxiliar individual de flutuação permanentemente, na pesca embarcada em águas oceânicas, interiores marítimas ou interiores não marítimas.
Acerca da proposta invocada pela Secretaria de Estado do Mar, embora esta tenha sido redigida com base em pareceres elaborados sobre pressupostos que assentam sobre as condições de segurança no desempenho de uma atividade profissional, distintos dos de uma atividade lúdica, já a referida proposta tinha sido analisada e debatida em reunião do Grupo de Trabalho, tendo sido alcançado consenso relativamente à matéria em causa. Posteriormente, tal matéria foi de novo tema de reunião, desta vez com a presença e colaboração de um representante da
Autoridade Marítima, cuja argumentação e falta de resposta a algumas questões, não foram convincentes para que o Grupo de Trabalho alterasse a posição de consenso antes assumida. Face à não alteração da posição do Grupo de Trabalho, entendeu o representante da Autoridade Marítima deixar perante este, a ameaça de que se a sua proposta não fosse acatada, a Autoridade Marítima não subscreveria a proposta final.
Considerando as recentes ocorrências com embarcações (ainda que as mesmas não se tenham verificado em ação de pesca lúdica).
Considerando que o tema em apreço se prende com a segurança dos praticantes de pesca lúdica e que essas condições podem e devem ser revistas e melhoradas, entendeu a ANPLED, submeter à Secretaria de Estado nova proposta de alteração, passível de melhorias, alargando a obrigatoriedade do uso de colete de salvação ou auxiliar individual de flutuação, fora dos termos e para lá dos limites antes propostos pelo Grupo de Trabalho.
Entendeu a Secretaria de Estado do Mar não considerar quer a proposta do Grupo de Trabalho quer a proposta apresentada pela ANPLED, optando por considerar uma proposta que diferencia o valor da vida entre utilizadores do mesmo meio, salvaguarda a segurança em determinadas condições mas colocando-a em risco noutras, invocando custos elevados na busca e salvamento, dando primazia à recuperação do corpo do acidentado, em detrimento das reais condições de segurança, indo mesmo contribuir para a perca dessa segurança, podendo mesmo ser o causador de mortes.
Porque entende que sendo essencial melhorar as condições de segurança, a ANPLED entende que a opção não pode passar unicamente pela obrigatoriedade da utilização do colete de salvação ou meios individuais de flutuação. Há fatores inerentes à segurança em que a sua utilização pode ser mais prejudicial que útil. Sem fundamentalismos e para lá do argumento de que “não tinham o colete vestido” aquando das ocorrências, há outras medidas que deviam ser adotadas e implementadas pelas entidades com responsabilidades na Segurança no setor, essas sim passíveis de reduzir drasticamente o número de tragédias a que vimos assistindo, mas ao que parece os responsáveis pela Segurança com isso não estão preocupados.
A acrescentar a tudo isto, a Legislação apresenta uma clara violação dos princípios orientadores do “equilíbrio visando a gestão sustentável dos recursos naturais” e do “acesso equitativo aos recursos naturais”, enunciados nas alíneas a) e b) do Artigo 1º-A do Decreto-lei 101/2013 de 25 de Julho, ou seja, vai contra os princípios nela mesmo enunciados.
Esgotada que foi a via do diálogo, irá a ANPLED desenvolver todos os esforços para contestar e denunciar a Legislação em vigor, na defesa dos interesses e efectiva segurança dos praticantes de Pesca Lúdico/Desportivos.
A Direção
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Portaria n.º 14/2014. D.R. n.º 16, Série I de 2014-01-23
Finalmente em vigor a Portaria que define a nova lei da pesca Lúdica.
PDF:
https://dre.pt/pdf1sdip/2014/01/01600/0047400479.pdf
Dentro de dias faremos um apanhado das maiores alterações e as consequências positivas e negativas desta nova lei.
Para já podemos dizer que nem melhorou muito, nem piorou muito.
Os pescadores lúdicos têm uma luta futura muito grande, que não será fácil de vencer...
OSPESCAS
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
A última jornada da época aos polvos
Boas...
A anterior jornada havia corrido bem, e decidimos tentar mais uma vez antes de terminar a época... Afinal de contas um Polvinho é sempre TOP nesta altura.
Como já referi, isto não e pesca que me entusiasme, nem que me tire o sono... E apenas para desenjoar, e guardar uns quantos para umas quantas jantaradas do pessoal... Os amigos já julgam que a minha casa é o Pingo Doce, então quando cá vêm perguntam se dá para fazer isto ou aquilo, lol... Na última vez estivemos a jantar uns robalinhos no forno, perguntaram se não arranjava um polvinho... E eu disse... Epa... posso tentar!!! Tem dado uns Polvos no Tejo, embora a época forte já tenha passado... ok, vou la...
E assim foi... Decidimos então voltar para mais uma tentativa, não sei se a 2ª e última este ano...
Custou tantoooooo levantar as 5 da manhã para ter tudo pronto, para chegar ao pesqueiro, a horas de aproveitar o melhor bocado... Esta pesca faz-se melhor a subir a maré, logo... Tivemos que nos despachar... A pesca só ia ter 3 horitas, tínhamos que ser rápidos. Levámos 5 cavalas como isco, 4 toneiras, e cabos de cerca de 50 metros.
A coisa não correu bem na primeira tentativa... A maré corria muito e prendi a toneira, fiz força, força... andamos as voltas... mas ganhei foi um dedo cortado, e a toneira ficou lá mais a cavalinha.
Fui buscar outra, o Palma arranca com o barco, eu pimba para trás, caio em cima da montagem onde se tem a corda, e parto a tábua... corda por todo o lado, tudo enrolado, foram uns 20 minutos, os dois a tirarmos aquilo... Bem... pior só se na 3ª tentativa perdesse outra... Lol... Não! Calma, não perdi, mas...lol
O Palma perdeu por mim!!! Ele já bufava de stress a dizer que nos acontece tudo, lool, e eu tranquilamente disse-lhe... Tem calma, temos duas montagens é mais do que suficiente para te ensinar a apanhar um Polvo... E lá nos rimos...
A maré colaborou... Começou a fraquejar e finalmente pudémos pescar na vertical, a rola... e começámos logo a sentir os polvos... Fisguei 3 seguidos, e perdi outros tantos e o Palma apanhou dois bons... Corria de feição...
Animou a coisa e ficamos logo na esperança de fazer outra pescaria como a anterior, esta a pensar numa jantarada para o pessoal...
A competição entrou nos píncaros enquanto a maré nos deixou... 3-2... 5-4... 6-6... 8-8... e puft... Prende me a piteira no fundo... Mas que porcaria. E agora???
- Olha lá e se fizéssemos à vez???
- Como à vez?
- Um lançamento a cada um!!!
- Não ficas tu a dar-me assistência.
- Nem penses, tu não sabes pescar, assim isto não rende.
- Não, se tu pescares é que isto não rende!
- AHAHAH, és incapaz de apanhar mais do que eu.
- Tu é que és...
- Não tu é que és!!!
- Pronto Palma fazemos assim... O que apanhar repete! O que não apanhar passa ao do lado, lol.
- Ok, vamos lá ver qual apanha mais...
E continuámos sempre no picanço. E em vez de um torcer pelo outro, era verem ele a espera que eu não apanhasse para lhe passar a piteira, e eu com ele a puxar o polvo, a fazer figas para ele o perder no caminho...
E numa dessas vezes, ele a com um grande peso, devia ser um bom polvo... E eu... Vais perder, vais perder...
- Cala-te lá cara.... Bruxa dum piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!
- Vais perder, vais perder, dá cá isso, e...
- Pronto perdi, estás satisfeito!!! Pó piiiiiiiiiiiiiiii!!!
E eu sempre a rir e a gozar... E ele furibundooo da vida. Lol. Bem, devem estar a imaginar!
Vai para baixo, um polvo... vai novamente, outro polvo... e de seguida, outro polvo. E ele a espera, lol. E eu gozava com ele a dizer que ele já não tocava na "bola"... Lol. Mas ao 4º lá falhou e foi a vez dele... E o sacana sacou uns 3 ou 4 de seguida, até que prendeu novamente no fundo. E la terminou a nossa pesca :(.
Paciência, também já tínhamos uma sacada deles, foi melhor assim.
Sorrimos um para o outro e lá fomos para casa, sempre a rasgar, com o Scookie aos saltos pelo Tejo, como tanto gostamos. Acima de tudo, fomos fazer o que gostamos. O tempo ali, no mar, em cima daquele barco parece sempre mágico. É brutalmente especial.
Este ano a pesca aos Polvos terminou. Aquando da época do choco, tornaremos a ir a eles. Essa pesca já mais ao meu gosto.
Até lá maltinha, um abraço, e vamos esperar que para o ano seja melhor neste tipo de pesca...
Filipepc e Ricardo Palma, Ospescas
A anterior jornada havia corrido bem, e decidimos tentar mais uma vez antes de terminar a época... Afinal de contas um Polvinho é sempre TOP nesta altura.
Como já referi, isto não e pesca que me entusiasme, nem que me tire o sono... E apenas para desenjoar, e guardar uns quantos para umas quantas jantaradas do pessoal... Os amigos já julgam que a minha casa é o Pingo Doce, então quando cá vêm perguntam se dá para fazer isto ou aquilo, lol... Na última vez estivemos a jantar uns robalinhos no forno, perguntaram se não arranjava um polvinho... E eu disse... Epa... posso tentar!!! Tem dado uns Polvos no Tejo, embora a época forte já tenha passado... ok, vou la...
E assim foi... Decidimos então voltar para mais uma tentativa, não sei se a 2ª e última este ano...
Custou tantoooooo levantar as 5 da manhã para ter tudo pronto, para chegar ao pesqueiro, a horas de aproveitar o melhor bocado... Esta pesca faz-se melhor a subir a maré, logo... Tivemos que nos despachar... A pesca só ia ter 3 horitas, tínhamos que ser rápidos. Levámos 5 cavalas como isco, 4 toneiras, e cabos de cerca de 50 metros.
A coisa não correu bem na primeira tentativa... A maré corria muito e prendi a toneira, fiz força, força... andamos as voltas... mas ganhei foi um dedo cortado, e a toneira ficou lá mais a cavalinha.
Fui buscar outra, o Palma arranca com o barco, eu pimba para trás, caio em cima da montagem onde se tem a corda, e parto a tábua... corda por todo o lado, tudo enrolado, foram uns 20 minutos, os dois a tirarmos aquilo... Bem... pior só se na 3ª tentativa perdesse outra... Lol... Não! Calma, não perdi, mas...lol
O Palma perdeu por mim!!! Ele já bufava de stress a dizer que nos acontece tudo, lool, e eu tranquilamente disse-lhe... Tem calma, temos duas montagens é mais do que suficiente para te ensinar a apanhar um Polvo... E lá nos rimos...
A maré colaborou... Começou a fraquejar e finalmente pudémos pescar na vertical, a rola... e começámos logo a sentir os polvos... Fisguei 3 seguidos, e perdi outros tantos e o Palma apanhou dois bons... Corria de feição...
Animou a coisa e ficamos logo na esperança de fazer outra pescaria como a anterior, esta a pensar numa jantarada para o pessoal...
A competição entrou nos píncaros enquanto a maré nos deixou... 3-2... 5-4... 6-6... 8-8... e puft... Prende me a piteira no fundo... Mas que porcaria. E agora???
- Olha lá e se fizéssemos à vez???
- Como à vez?
- Um lançamento a cada um!!!
- Não ficas tu a dar-me assistência.
- Nem penses, tu não sabes pescar, assim isto não rende.
- Não, se tu pescares é que isto não rende!
- AHAHAH, és incapaz de apanhar mais do que eu.
- Tu é que és...
- Não tu é que és!!!
- Pronto Palma fazemos assim... O que apanhar repete! O que não apanhar passa ao do lado, lol.
- Ok, vamos lá ver qual apanha mais...
E continuámos sempre no picanço. E em vez de um torcer pelo outro, era verem ele a espera que eu não apanhasse para lhe passar a piteira, e eu com ele a puxar o polvo, a fazer figas para ele o perder no caminho...
E numa dessas vezes, ele a com um grande peso, devia ser um bom polvo... E eu... Vais perder, vais perder...
- Cala-te lá cara.... Bruxa dum piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!
- Vais perder, vais perder, dá cá isso, e...
- Pronto perdi, estás satisfeito!!! Pó piiiiiiiiiiiiiiii!!!
E eu sempre a rir e a gozar... E ele furibundooo da vida. Lol. Bem, devem estar a imaginar!
Vai para baixo, um polvo... vai novamente, outro polvo... e de seguida, outro polvo. E ele a espera, lol. E eu gozava com ele a dizer que ele já não tocava na "bola"... Lol. Mas ao 4º lá falhou e foi a vez dele... E o sacana sacou uns 3 ou 4 de seguida, até que prendeu novamente no fundo. E la terminou a nossa pesca :(.
Paciência, também já tínhamos uma sacada deles, foi melhor assim.
Sorrimos um para o outro e lá fomos para casa, sempre a rasgar, com o Scookie aos saltos pelo Tejo, como tanto gostamos. Acima de tudo, fomos fazer o que gostamos. O tempo ali, no mar, em cima daquele barco parece sempre mágico. É brutalmente especial.
Este ano a pesca aos Polvos terminou. Aquando da época do choco, tornaremos a ir a eles. Essa pesca já mais ao meu gosto.
Até lá maltinha, um abraço, e vamos esperar que para o ano seja melhor neste tipo de pesca...
Filipepc e Ricardo Palma, Ospescas
domingo, 19 de janeiro de 2014
BLACK MINNOW - Novas cores 2014
Black Minnow
Já estão ai as novidades 2014 dos Black Minnow
A marca vai lançar as novas cores em: Sunrise, Chartreuse e Gost Kaki, com vários tamanhos.
Tambem serão lançados novos cabeçotes, Shallow e Deep. O shallow com 6g para o tamanho 120 e com 15g para o tamanho 160.
Por seu lado o Deep será comercializado com 90g no tamanho 160 e 190g no tamanho 200.
Esta adição de cores aparenta ser benéfica pois o cardápio da black minnow tinha um pouco de falta de cores vivas. Espera-se grandes capturas com estas novas cores.
Tudo disponível a partir de 1 de Fevereiro.
sábado, 18 de janeiro de 2014
Exemplar do Mês de Dezembro de 2013
Azeite capturado ao Jigging, pelo grande Luis Malabar!
Os Pescas
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
XII MORAPESCA 2014 - 21/22/23 de Fevereiro
Realiza-se nos próximos dias 21,22,e 23 de Fevereiro a maior feira de pesca em Portugal. Pelo 12º ano Mora recebe algumas das melhores marcas de pesca em Portugal.
Todos os anos o certame é visitado por milhares de pessoas de todas as modalidades. A feira tem sido um sucesso.
Este ano a feira terá 38 stand, 144 expositores e 4000 metros de espaço dedicado a nossa modalidade paixão.
Não percam a oportunidade de participar neste certame
* Entrada gratuita
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
( Surfcasting) Meco, a misticidade de um pedaço de mar!!!
Olá...
Um dos locais em que mais gosto de pescar, ou melhor, de estar, é o Meco...
É um local mítico que me transmite paz e harmonia, e onde tenho muitas histórias e principalmente muitos relatos de encontros de pesca com amigos. Como para mim isso continua a ser o melhor da pesca, todo o convívio que ela nos proporciona, o Meco, é um dos meus locais de culto...
Um dos grandes amigos que fiz na pesca, um dos que mais estimo e tenho no coração é o Luís Amaral, pessoa com quem passei belos dias a pesca, e de quem tenho sentido muita falta, pois temos pescado pouco. A vida é o que é, e por vezes não nos permite dar a quem desejaríamos a atenção que gostávamos.
Mas as amizades verdadeiras perduram, e sabem gerir a ausência física.
Quando há dias ele me ligou a dizer que estava de férias e que queria marcar uma pescaria, fiquei todo feliz... Finalmente voltava a encontrá-lo.
Não tenho feito muito surfcasting, ja expliquei em relatos anteriores que a falta do Guilherme tem sido dura, e a juntar a isso a falta de tempo, leva-me quase sempre a ir spinnar ou trollar... Pesca mais rápidas e ligeiras.
A pescaria com as tempestades que se têm feito sentir, ficou marcada para 6ª feira, altura em que o mar caiu e que dava para lançar umas chumbadas... Falei logo com o Passeiro para ir, e ele felizmente alinhou. O Luis falou com o Cláudio e tínhamos assim um grupo porreiro para ir fazer uns quantos lances.
Queria ter ido mais cedo, devido a hora da maré, mas o dever chama mais alto e só as 19.30 deu para ir... O caminho de sempre, curva atrás de curva, chegar, não chegar, montar a tralha toda, quando olhei para o relógio eram quase 21horas... Tinha pouco, muito pouco tempo para pescar. Marcámos a uma hora como limite para terminar a pesca.
Desta feita levei 3 canas, a SAT AZUL híbrida, a Antares e a Noucast Strattocast. Apenas montei as duas últimas. Apeteceu-me pescar com a Antares cana deliciosa, e quis dar mais umas varadas com a Noucast, cana que na primeira vez que usei não consegui tirar partido dela nem tão pouco me afeiçoar.
Ambas pescaram com montagens duplas, mas diferentes. Uma pescou fixo, a outra com chumbada a correr uns 20 cm. pela madre, e o anzol de baixo a sair por baixo da montagem como um terminal. Foi esta que deu mais peixe...
Os iscos que tinha eram casulo e bicha branca, e o Cláudio safou uns caranguejos, isco que se verificou ser aposta certa...
Devido ao pouco espaço que havia pois a praia já tinha alguns pescadores e para se estar a vontade era preciso andar muito. Não era noite para isso, e apesar do pouco espaço o meu cantinho estava livre e parámos por lá.
Pesquei pelos flancos ou seja fiquei com a cana a esquerda e com a cana da direita... Ando a precisar de fazer jogging que o Natal foi duro em termos calóricos, lol...
Estávamos todos na conversa e a cana do Cláudio dá um valente safanão, ele fez um sprint e vimos logo que o peixe estava ferrado, e devido a ter dado alguma luta, parecia peixe muito maior, mas ele tirou um peixe porreiro, um robalo quileiro, que nos animou muito...
E como podem ver a paródia começou logo ali... Quando vejo estes vídeos lembro-me sempre que a pesca para mim e mesmo isto. São momentos que saem ali, naquele preciso instante sem serem programados. Foi um fartote... Grandes momentos.
Logo de seguida sai um sargo, devolvido, e passados uns minutos a cana do Luís bate de novo... E lá fui eu ver o que ele estava a tirar... Oiçam... eu ainda acho que ele o guardou no bolso!!! Um sargo, devolvido...
Estava na hora de fazer de Miguel e fui comer qualquer coisa... Faltou o cafézinho, mas em contrapartida o Passeiro tinha umas bolachas deliciosas, que nem lembro de nome, mas era algo assim para o pindérico...
Foi sentado na cadeira que vi a minha Antares dar o primeiro toque... Mas primeiro comi, e depois e que fui lá... Assim que cheguei, com a linha caída vi logo ter peixe... Uma baila muito pequena, que devolvi. Logo de seguida bate a Noucast... Xii tão longe... Vai de aumentar o passo... Assim que agarrei senti o toque, e dei-lhe um toque para ter a certeza da ferragem... O híbrido da Noucast é realmente fabuloso... senti o caminho todo o sargo.. E era pequeno, peixe de 300 gramitas.
Para tentar testar todo o potencial da cana resolvi aumentar a gramagem para os 150... A cana portou-se magnificamente. Fabulosa. Marca que se farte e tem uma reserva de potência muito acima da média. Fiquei muito feliz pois consegui tirar partido do potencial da cana, e ia esticando os lançamentos. Consegui alcançar boas distâncias, fui tendo atenção a saída de linha...
Bem o pessoal ia se juntando e como sempre em termos de convívio não existe igual. É uma pesca que nos permite falar, conviver, contar histórias...
Logo de seguida o Cláudio tirou outro sargo, um pouco maior que o anterior, e o Passeiro outro pequeno que devolveu...
Nisto quando olho lá estava a Antares lá longeee a bater e dei uma corrida, assim que agarro na cana ela dá um bom safanão e comecei a recolher... O peso era tanto que julguei mesmo ser um peixe maior, e não apenas uma baila, que embora fosse gorda, não era o peixe que julgava, é que estava a trazer a cana do Passeiro, e com peso e toques a mistura, aquilo parecia ser muito mais...
E nisto imaginem... A Noucast bate... Fonix!!! Isto de jogar pelos flancos dá uma trabalheira... Vai de correr um pouco e outro sargo, outro peixe devolvido... Foi aqui que dei por mim a pensar no erro de não ter levado a lula da arte, que até tinha em casa... A actividade estava a ser muita e quase todas as canas batiam, mas a maioria do peixe era miúdo e era mais o que ia para dentro de água do que o que se guardava... Ate podia haver maiores mas assim eram impossível... Até o caranguejo era todo "ratado" e os sargos e bailas mamavam o isco em segundos... Um peixe a um, um peixe a outro e íamos ao menos nos divertindo... Entre conversa e peixe, fomos relembrando grandes dias de pesca... Lembrámos da primeira vez que conhecemos o Joãonumberone, lembrámos dos convívios da Lourinhã, a tal noite de Melides... João, lembras-te??? " Granda bronca"... falámos dos fóruns, das pescas de bóia, principalmente duma celebre ida a ilha das gaivota... as Berlengas num dia para não repetir..., sei lá... falámos do que na realidade nos junta e sempre nos juntou... a pesca, o mar... a paz que nos transmite.
Os caranguejos do Cláudio deram-me logo de seguida um sargo maior, um peixe já interessante, e estava eu a tirar o meu, e a cana dele bateu... Um parecido, deve ter sido um cardume que passou...
A maré já tinha virado e ja passava da meia noite... A actividade baixou bastante, mas continuávamos a sentir algum peixe, mas mais espaçado... Tirei mais duas bailas, uma devolvida, e o Luís outro sargo.
Nisto vem ter comigo um senhor que é meu conhecido e estivemos ali a conversa... Ele queixava-se que não sentiam peixe, e eu disse-lhe que nós peixe sentíamos e bastante... E dei-lhe o meu parecer sobre o spot onde eles estavam, que para mim ia ser difícil tirarem peixe, pois estavam com um cabeço a frente muito grande e com a maré a vazar e sem eles serem grandes lançadores, era mesmo uma missão complicada... Eles foram buscar a tralha e vieram para o nosso lado...
A maré em duas horas vazou muito e só ali naquele bocado e que se via algum fundão e eu ia tentando puxar mais e mais longe, a strattocast estava imparável e fez mais dois sargos e um robalo ja de umas 800/900 gramas antes de começar a arrumar as canas...
Quando fui lançar a Antares a montagem partiu e não me apeteceu ir trocar até porque já passava da uma da manhã e eu e o Passeiro íamos trabalhar de manhã.
Fui arrumar a Antares e ainda fiz mais uma boa iscada na strattocast... O pessoal começou a arrumar todo a tralha e no final ainda tirei mais uma baila com outro caranguejo do Cláudio. Belos animais que ele trouxe...
Valeu pelas horitas de convívio, valeu pela paz, pela necessidade que sinto em estar com amigos e fazer um surfcasting nem que seja menos do que me habituei durante anos.
Ficou prometido outra ida a praia, que espero ser para breve, e espero que venham novamente comigo.
Obrigado pelo momento aos 3, e Luís as saudades era já muitas. Gracias...
Foram poucas horas mas a amizade está toda lá... e isso não tem preço e tu sabes disso...
Material:
Canas: Shimano Antares; Noucast Strattocast; Daiwa Crossfire; Vega Potenza; Okuma Salina; Mori Strong Beach
Carretos: Shimano Aero Technium; Shimano Super Ultegra; Shimano Bull Eye XT; Shimano Power Aero XT; Shimano Ultegra XSB
Linhas: Sufix 100% fluorocarbono; Cormoura; Seaguar Ace
Iscos: Casulo, bicha branca, caranguejo dois cascos
Filipepc, Luis Passeiro, Luís Amaral, Cláudio
Um dos locais em que mais gosto de pescar, ou melhor, de estar, é o Meco...
É um local mítico que me transmite paz e harmonia, e onde tenho muitas histórias e principalmente muitos relatos de encontros de pesca com amigos. Como para mim isso continua a ser o melhor da pesca, todo o convívio que ela nos proporciona, o Meco, é um dos meus locais de culto...
Um dos grandes amigos que fiz na pesca, um dos que mais estimo e tenho no coração é o Luís Amaral, pessoa com quem passei belos dias a pesca, e de quem tenho sentido muita falta, pois temos pescado pouco. A vida é o que é, e por vezes não nos permite dar a quem desejaríamos a atenção que gostávamos.
Mas as amizades verdadeiras perduram, e sabem gerir a ausência física.
Quando há dias ele me ligou a dizer que estava de férias e que queria marcar uma pescaria, fiquei todo feliz... Finalmente voltava a encontrá-lo.
Não tenho feito muito surfcasting, ja expliquei em relatos anteriores que a falta do Guilherme tem sido dura, e a juntar a isso a falta de tempo, leva-me quase sempre a ir spinnar ou trollar... Pesca mais rápidas e ligeiras.
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| 3 dias antes... |
A pescaria com as tempestades que se têm feito sentir, ficou marcada para 6ª feira, altura em que o mar caiu e que dava para lançar umas chumbadas... Falei logo com o Passeiro para ir, e ele felizmente alinhou. O Luis falou com o Cláudio e tínhamos assim um grupo porreiro para ir fazer uns quantos lances.
Queria ter ido mais cedo, devido a hora da maré, mas o dever chama mais alto e só as 19.30 deu para ir... O caminho de sempre, curva atrás de curva, chegar, não chegar, montar a tralha toda, quando olhei para o relógio eram quase 21horas... Tinha pouco, muito pouco tempo para pescar. Marcámos a uma hora como limite para terminar a pesca.
Desta feita levei 3 canas, a SAT AZUL híbrida, a Antares e a Noucast Strattocast. Apenas montei as duas últimas. Apeteceu-me pescar com a Antares cana deliciosa, e quis dar mais umas varadas com a Noucast, cana que na primeira vez que usei não consegui tirar partido dela nem tão pouco me afeiçoar.
Ambas pescaram com montagens duplas, mas diferentes. Uma pescou fixo, a outra com chumbada a correr uns 20 cm. pela madre, e o anzol de baixo a sair por baixo da montagem como um terminal. Foi esta que deu mais peixe...
Os iscos que tinha eram casulo e bicha branca, e o Cláudio safou uns caranguejos, isco que se verificou ser aposta certa...
Devido ao pouco espaço que havia pois a praia já tinha alguns pescadores e para se estar a vontade era preciso andar muito. Não era noite para isso, e apesar do pouco espaço o meu cantinho estava livre e parámos por lá.
Pesquei pelos flancos ou seja fiquei com a cana a esquerda e com a cana da direita... Ando a precisar de fazer jogging que o Natal foi duro em termos calóricos, lol...
Estávamos todos na conversa e a cana do Cláudio dá um valente safanão, ele fez um sprint e vimos logo que o peixe estava ferrado, e devido a ter dado alguma luta, parecia peixe muito maior, mas ele tirou um peixe porreiro, um robalo quileiro, que nos animou muito...
E como podem ver a paródia começou logo ali... Quando vejo estes vídeos lembro-me sempre que a pesca para mim e mesmo isto. São momentos que saem ali, naquele preciso instante sem serem programados. Foi um fartote... Grandes momentos.
Logo de seguida sai um sargo, devolvido, e passados uns minutos a cana do Luís bate de novo... E lá fui eu ver o que ele estava a tirar... Oiçam... eu ainda acho que ele o guardou no bolso!!! Um sargo, devolvido...
Estava na hora de fazer de Miguel e fui comer qualquer coisa... Faltou o cafézinho, mas em contrapartida o Passeiro tinha umas bolachas deliciosas, que nem lembro de nome, mas era algo assim para o pindérico...
Foi sentado na cadeira que vi a minha Antares dar o primeiro toque... Mas primeiro comi, e depois e que fui lá... Assim que cheguei, com a linha caída vi logo ter peixe... Uma baila muito pequena, que devolvi. Logo de seguida bate a Noucast... Xii tão longe... Vai de aumentar o passo... Assim que agarrei senti o toque, e dei-lhe um toque para ter a certeza da ferragem... O híbrido da Noucast é realmente fabuloso... senti o caminho todo o sargo.. E era pequeno, peixe de 300 gramitas.
Para tentar testar todo o potencial da cana resolvi aumentar a gramagem para os 150... A cana portou-se magnificamente. Fabulosa. Marca que se farte e tem uma reserva de potência muito acima da média. Fiquei muito feliz pois consegui tirar partido do potencial da cana, e ia esticando os lançamentos. Consegui alcançar boas distâncias, fui tendo atenção a saída de linha...
Bem o pessoal ia se juntando e como sempre em termos de convívio não existe igual. É uma pesca que nos permite falar, conviver, contar histórias...
Logo de seguida o Cláudio tirou outro sargo, um pouco maior que o anterior, e o Passeiro outro pequeno que devolveu...
Nisto quando olho lá estava a Antares lá longeee a bater e dei uma corrida, assim que agarro na cana ela dá um bom safanão e comecei a recolher... O peso era tanto que julguei mesmo ser um peixe maior, e não apenas uma baila, que embora fosse gorda, não era o peixe que julgava, é que estava a trazer a cana do Passeiro, e com peso e toques a mistura, aquilo parecia ser muito mais...
E nisto imaginem... A Noucast bate... Fonix!!! Isto de jogar pelos flancos dá uma trabalheira... Vai de correr um pouco e outro sargo, outro peixe devolvido... Foi aqui que dei por mim a pensar no erro de não ter levado a lula da arte, que até tinha em casa... A actividade estava a ser muita e quase todas as canas batiam, mas a maioria do peixe era miúdo e era mais o que ia para dentro de água do que o que se guardava... Ate podia haver maiores mas assim eram impossível... Até o caranguejo era todo "ratado" e os sargos e bailas mamavam o isco em segundos... Um peixe a um, um peixe a outro e íamos ao menos nos divertindo... Entre conversa e peixe, fomos relembrando grandes dias de pesca... Lembrámos da primeira vez que conhecemos o Joãonumberone, lembrámos dos convívios da Lourinhã, a tal noite de Melides... João, lembras-te??? " Granda bronca"... falámos dos fóruns, das pescas de bóia, principalmente duma celebre ida a ilha das gaivota... as Berlengas num dia para não repetir..., sei lá... falámos do que na realidade nos junta e sempre nos juntou... a pesca, o mar... a paz que nos transmite.
Os caranguejos do Cláudio deram-me logo de seguida um sargo maior, um peixe já interessante, e estava eu a tirar o meu, e a cana dele bateu... Um parecido, deve ter sido um cardume que passou...
A maré já tinha virado e ja passava da meia noite... A actividade baixou bastante, mas continuávamos a sentir algum peixe, mas mais espaçado... Tirei mais duas bailas, uma devolvida, e o Luís outro sargo.
Nisto vem ter comigo um senhor que é meu conhecido e estivemos ali a conversa... Ele queixava-se que não sentiam peixe, e eu disse-lhe que nós peixe sentíamos e bastante... E dei-lhe o meu parecer sobre o spot onde eles estavam, que para mim ia ser difícil tirarem peixe, pois estavam com um cabeço a frente muito grande e com a maré a vazar e sem eles serem grandes lançadores, era mesmo uma missão complicada... Eles foram buscar a tralha e vieram para o nosso lado...
A maré em duas horas vazou muito e só ali naquele bocado e que se via algum fundão e eu ia tentando puxar mais e mais longe, a strattocast estava imparável e fez mais dois sargos e um robalo ja de umas 800/900 gramas antes de começar a arrumar as canas...
Quando fui lançar a Antares a montagem partiu e não me apeteceu ir trocar até porque já passava da uma da manhã e eu e o Passeiro íamos trabalhar de manhã.
Fui arrumar a Antares e ainda fiz mais uma boa iscada na strattocast... O pessoal começou a arrumar todo a tralha e no final ainda tirei mais uma baila com outro caranguejo do Cláudio. Belos animais que ele trouxe...
Valeu pelas horitas de convívio, valeu pela paz, pela necessidade que sinto em estar com amigos e fazer um surfcasting nem que seja menos do que me habituei durante anos.
Ficou prometido outra ida a praia, que espero ser para breve, e espero que venham novamente comigo.
Obrigado pelo momento aos 3, e Luís as saudades era já muitas. Gracias...
Foram poucas horas mas a amizade está toda lá... e isso não tem preço e tu sabes disso...
Material:
Canas: Shimano Antares; Noucast Strattocast; Daiwa Crossfire; Vega Potenza; Okuma Salina; Mori Strong Beach
Carretos: Shimano Aero Technium; Shimano Super Ultegra; Shimano Bull Eye XT; Shimano Power Aero XT; Shimano Ultegra XSB
Linhas: Sufix 100% fluorocarbono; Cormoura; Seaguar Ace
Iscos: Casulo, bicha branca, caranguejo dois cascos
Filipepc, Luis Passeiro, Luís Amaral, Cláudio
sábado, 11 de janeiro de 2014
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
CEIRÃO, um cesto multi usos
Um dos cestos/sacos de pesca mais desejados pelos pescadores nacionais é o Ceirão, cesto tradicional do Sul do País. Este tipo de cesto é muito prático e serve para transportar quer o material, quer o peixe, suportando pesos muito elevados, que poucos sacos de pesca podem suportar. Facilmente o confudiriam com um cesto de levar as compras, e na realidade serve perfeitamente.
Este cesto é muito prático e fácil de lavar ao chegar a casa, bastando passar por água na banheira e deixar a secar, tendo uma durabilidade muito elevada.
A grande dificuldade é em muitos casos arranjar este tipo de cesto pois é artesanal e raramente se encontra a venda. Os poucos que se vendem variam dos 35/40 a 60 euros em média.
Para sorte minha tive quem me fizesse um, a quem deixo o meu especial obrigado. Não me esquecerei da amabilidade e do trabalho que o amigo José Rosendo teve comigo.
Deixo também as fotos deste tipo de cesto para quem não conhece poder ter uma ideia, de um cesto que e feito através das fitas que selam as caixas de cartão. Simplesmente espectacular.
Este cesto é muito prático e fácil de lavar ao chegar a casa, bastando passar por água na banheira e deixar a secar, tendo uma durabilidade muito elevada.
A grande dificuldade é em muitos casos arranjar este tipo de cesto pois é artesanal e raramente se encontra a venda. Os poucos que se vendem variam dos 35/40 a 60 euros em média.
Para sorte minha tive quem me fizesse um, a quem deixo o meu especial obrigado. Não me esquecerei da amabilidade e do trabalho que o amigo José Rosendo teve comigo.
Deixo também as fotos deste tipo de cesto para quem não conhece poder ter uma ideia, de um cesto que e feito através das fitas que selam as caixas de cartão. Simplesmente espectacular.
Ceirão
Muito obrigado amigo.
Ospescas
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Temporal na Costa da Caparica
O mau tempo que se fez sentir entre a manhã de ontem e o dia de hoje, deixou marcas profundas na Costa da Caparica, uma das zonas balneares e piscatórias mais importantes do país.
A Costa está há cerca de dois anos completamente assoreada tendo a maioria das praias sido comidas literalmente pelo mar. Praticamente nenhuma tem areia para os banhistas, e a maioria dos pontões ja estão partidos ou danificados pondo em risco a segurança, e também o futuro desta costa maravilhosa por onde passam anualmente centenas de milhar de pessoas.
O próprio parque de campismo sofreu danos e está em risco, bem como a maioria dos bares da zona.
A irresponsabilidade do Governo neste assunto é demasiado grave, pois estão em risco não só empresas, como casas, e vidas de pessoas.
Para quem não sabe a Costa da Caparica está abaixo do nível da água, o que deveria obrigar a obras profundas que visem defender a segurança e bem estar desta zona turística.
As imagens e o vídeo abaixo dizem tudo...
Nós como amantes deste pedaço de terra e mar, pedimos a quem de direito que rapidamente faça as obras que a Costa necessita de forma a defender o futuro de uma população e dos milhares de visitantes desta freguesia.
Queremos continuar a pescar nesta zona lindíssima...
O momento em que o mar tomou o seu lugar...
Ospescas
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
( Trolling ) O robalo falcão
Olá,
Infelizmente o Filipe não tem podido vir comigo e tenho tentado matar o vício, mesmo em pescarias rápidas, e menos pensadas. É mais do género... Estou com vontade, tenho duas horitas, lá vou eu...
O Domingo estava espectacular, um dia sem vento e com marés perfeitas para o Trolling. Estava sentado no sofá, e a dada altura pensei em ir fazer uns lançamentos... A chatice é meter o barco na água, embora até mesmo sozinho o faça facilmente, mas claro que é diferente de estar acompanhado. Em menos de 20 minutos estava a pôr o barco na água e lá fui eu em direcção ao pesqueiro... Aquele trajecto é que ainda é chato. Os peixes andam afastados, em águas mais fundas, fruto do ano chuvoso que tem sido...
No baldinho, levei somente 5 amostras, nem mais uma, ou eram aquelas ou não safava a onça! Cheguei ao local e a sonda marcava peixe o que me deixou ansioso, e de certa maneira esperançado. Marcava bastante peixe de meia água para baixo e resolvi pôr duas canas a trabalhar, como de costume, uma perto do barco e outra mais longe, também como de costume. Logo na primeira volta, levei duas valentes cabeçadas, mas o drag não disparou e fiquei na dúvida se era peixe, ou se tinha sido a amostra a bater no fundo. Dou a volta e no mesmo local o drag dispara, e larga... Seria peixe? Fundo? Pela maneira de bater, para mim era peixe. Fiquei mais atento e na volta seguinte segurei a cana que estava a ter toques, e quando passei na zona, sinto outra cabeçada, e desta dou-lhe uma ferroada, e o drag disparou um bocado e com as cabeçadas percebi ser peixe, e tentei perceber o que seria, e rapidamente vi que não era muito grande, e dominei-o facilmente. Ao chegar ao barco levantei-o directamente para dentro do barco. Grade já não era, mas estava com actividade e torno ao início, o que foi frustrante, pois nesta passagem tive um dos maiores arranques que já tive nesta pesca, mas o peixe largou a amostra.
Rapidamente dei meia volta e tentei de novo, mudando uma das amostras, para uma T-REX que vão mais fundo, o que nestas zonas bem mais fundas do Tejo podem fazer a diferença.
Como os peixes estavam a ferrar mal, dei menos velocidade a ver se a ferragem era mais efectiva.
Na passagem seguinte, nada, e durante mais de uma hora, nem mais um sinal de peixe, o que me levou a perceber que reduzir a velocidade não deu resultado e tornei a velocidade inicial.
Logo nessa passagem levo mais 3 pancada e nada de ferrar. Fiquei com uma neura, e resolvo agarrar na cana enquanto fazia o trajecto, e ferro logo outro, do mesmo lote do primeiro. Fácil de dominar.
Apressei-me a fazer o mesmo trajecto e na passagem seguinte mais cabeçadas, e mais uma ferragem, mas ao chegar ao barco vi que este era mais pequeno e soltei o peixe.
Nas passagens seguintes tive mais 4 ataques com 3 ferragens e todos devolvidos, pois eram pequenos demais. Farto de dar amostras aos peixes, parei para fumar um cigarro e comer uns donuts que tinha levado.
Olho para o relógio e já estava na altura de voltar para casa, mas estava com uma sensação de frustração pois tinha tido muitos toques sem ferragens, e quando ferravam não era o que eu procuro. Já tinha passado a velocidade normal, devagar, só faltava fazer o contrário e tentar umas passagens a velocidade mais alta, coisa que raramente faço.
Olhei para o balde, e resolvi meter as duas amostras preferidas, e desta perto uma da outra. Arranquei com o barco, e estava tão rápido, que julguei ser impossível algo atacar a amostra, só pensava que aquilo era impensável e que não ia dar resultado, que só se fosse um robalo tipo pássaro, como um falcão a voar, era o que me vinha à cabeça, mas é por isto que a pesca é surpreendente.
Sem estar a pensar em apanhar alguma coisa, eis que na zona do declive, levei um arranque demolidor, o Biomaster dava voltas, e voltas, e voltas... e eu só tive tempo de parar o barco e segurar a cana que dava grandes cabeçadas, e metro atrás de metro levou mais de 50 metros de linha. Não tive pressa, e tentei cansá-lo fora e distante do barco, e durante uns dez minutos fui controlando o peixe, e trazendo-o devagar, até perto do barco, onde com o xalavar, com muitooo cuidado o pus a seco. Os olhos devem ter brilhado, grandeee robalo, mais um bom peixe que apanho este ano. Embora me apetecesse, já nem voltei a tentar. Tirei as amostras, e fui directamente para casa sempre a rir, e a pensar que aquele maluco que estava ali ao meu lado no barco, dentro da minha caixa devia ser uma robalo voador. Impressionante a velocidade a que este atacou a amostra, o barco ia tão rápido que nunca me passou pela cabeça ser possível ter um ataque desta maneira.
Já em terra pedi a um senhor que me tirasse uma fotografia para a um dia recordar.
Tenho que tornar a por em prática este tipo de andamento, quem sabe se não em breve...
Mais uma pescaria solitária, sem companhia :(...
Infelizmente o Filipe não tem podido vir comigo e tenho tentado matar o vício, mesmo em pescarias rápidas, e menos pensadas. É mais do género... Estou com vontade, tenho duas horitas, lá vou eu...
O Domingo estava espectacular, um dia sem vento e com marés perfeitas para o Trolling. Estava sentado no sofá, e a dada altura pensei em ir fazer uns lançamentos... A chatice é meter o barco na água, embora até mesmo sozinho o faça facilmente, mas claro que é diferente de estar acompanhado. Em menos de 20 minutos estava a pôr o barco na água e lá fui eu em direcção ao pesqueiro... Aquele trajecto é que ainda é chato. Os peixes andam afastados, em águas mais fundas, fruto do ano chuvoso que tem sido...
No baldinho, levei somente 5 amostras, nem mais uma, ou eram aquelas ou não safava a onça! Cheguei ao local e a sonda marcava peixe o que me deixou ansioso, e de certa maneira esperançado. Marcava bastante peixe de meia água para baixo e resolvi pôr duas canas a trabalhar, como de costume, uma perto do barco e outra mais longe, também como de costume. Logo na primeira volta, levei duas valentes cabeçadas, mas o drag não disparou e fiquei na dúvida se era peixe, ou se tinha sido a amostra a bater no fundo. Dou a volta e no mesmo local o drag dispara, e larga... Seria peixe? Fundo? Pela maneira de bater, para mim era peixe. Fiquei mais atento e na volta seguinte segurei a cana que estava a ter toques, e quando passei na zona, sinto outra cabeçada, e desta dou-lhe uma ferroada, e o drag disparou um bocado e com as cabeçadas percebi ser peixe, e tentei perceber o que seria, e rapidamente vi que não era muito grande, e dominei-o facilmente. Ao chegar ao barco levantei-o directamente para dentro do barco. Grade já não era, mas estava com actividade e torno ao início, o que foi frustrante, pois nesta passagem tive um dos maiores arranques que já tive nesta pesca, mas o peixe largou a amostra.
Rapidamente dei meia volta e tentei de novo, mudando uma das amostras, para uma T-REX que vão mais fundo, o que nestas zonas bem mais fundas do Tejo podem fazer a diferença.
Como os peixes estavam a ferrar mal, dei menos velocidade a ver se a ferragem era mais efectiva.
Na passagem seguinte, nada, e durante mais de uma hora, nem mais um sinal de peixe, o que me levou a perceber que reduzir a velocidade não deu resultado e tornei a velocidade inicial.
Logo nessa passagem levo mais 3 pancada e nada de ferrar. Fiquei com uma neura, e resolvo agarrar na cana enquanto fazia o trajecto, e ferro logo outro, do mesmo lote do primeiro. Fácil de dominar.
Apressei-me a fazer o mesmo trajecto e na passagem seguinte mais cabeçadas, e mais uma ferragem, mas ao chegar ao barco vi que este era mais pequeno e soltei o peixe.
Nas passagens seguintes tive mais 4 ataques com 3 ferragens e todos devolvidos, pois eram pequenos demais. Farto de dar amostras aos peixes, parei para fumar um cigarro e comer uns donuts que tinha levado.
Olho para o relógio e já estava na altura de voltar para casa, mas estava com uma sensação de frustração pois tinha tido muitos toques sem ferragens, e quando ferravam não era o que eu procuro. Já tinha passado a velocidade normal, devagar, só faltava fazer o contrário e tentar umas passagens a velocidade mais alta, coisa que raramente faço.
Olhei para o balde, e resolvi meter as duas amostras preferidas, e desta perto uma da outra. Arranquei com o barco, e estava tão rápido, que julguei ser impossível algo atacar a amostra, só pensava que aquilo era impensável e que não ia dar resultado, que só se fosse um robalo tipo pássaro, como um falcão a voar, era o que me vinha à cabeça, mas é por isto que a pesca é surpreendente.
Sem estar a pensar em apanhar alguma coisa, eis que na zona do declive, levei um arranque demolidor, o Biomaster dava voltas, e voltas, e voltas... e eu só tive tempo de parar o barco e segurar a cana que dava grandes cabeçadas, e metro atrás de metro levou mais de 50 metros de linha. Não tive pressa, e tentei cansá-lo fora e distante do barco, e durante uns dez minutos fui controlando o peixe, e trazendo-o devagar, até perto do barco, onde com o xalavar, com muitooo cuidado o pus a seco. Os olhos devem ter brilhado, grandeee robalo, mais um bom peixe que apanho este ano. Embora me apetecesse, já nem voltei a tentar. Tirei as amostras, e fui directamente para casa sempre a rir, e a pensar que aquele maluco que estava ali ao meu lado no barco, dentro da minha caixa devia ser uma robalo voador. Impressionante a velocidade a que este atacou a amostra, o barco ia tão rápido que nunca me passou pela cabeça ser possível ter um ataque desta maneira.
Já em terra pedi a um senhor que me tirasse uma fotografia para a um dia recordar.
Tenho que tornar a por em prática este tipo de andamento, quem sabe se não em breve...
Para já fico a regalar-me com o meu robalo falcão!
Ricardo Palma
domingo, 5 de janeiro de 2014
sábado, 4 de janeiro de 2014
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
( Surfcasting ) Não há duas sem três ou há terceira é de vez???
Olá malta,
Uma das coisas que fica na vida são os ditados populares... Quantos de nós no dia a dia nos deparamos com eles??? Pois... Todos! É incrível, mas é mesmo assim, e na pesca então, ui ui... É a toda a hora.
Como o homem é muito esperto inventou dois ditados que podem safar qualquer das situações, corra ela bem ou não, lol, e foi assim que sem dar por isso encontrámos o título do relato.
Claro que vou explicar o porquê... É que as últimas duas pescarias, por motivos de o mar estar muito forte, com limos e aguagens não deu sequer para pescar, foi mais ir até ao local, lançar a cana e fingir um bocado que se estava a tentar pescar e... retornar a casa com uma frustração daquelas!!! Uma coisa é eu ir a pesca e não apanhar nada, outra é sentir que o tempo e o mar não me deixam pescar... A dúvida seria essa desta vez...
No caminho para o pesqueiro o Miguel salta-me com esta, será que é à terceira que pescamos??? Mas passado uns segundos olha para mim e diz... " Mas também se diz que não há duas sem três... Olha seja como for já temos título para o relato, apanhemos ou não alguma coisa" e riu-se... E eu disse-lhe logo... " Eu apanho... de certeza, tu é que não vais gradar..."... E ele ... " isso querias tu, para ti até com linha de mão"... bem, e até chegar foi sem parar, sempre cada um a dar na cabeça do outro, lol...
Chegámos ao final da tarde, estava um frioooooooooooo... Xiça, parecia o Polo Norte, as noites estão um gelo, ou então ando velho... Os ossos até doiam... Mas estava com fome de pesca, frustrado pela última em que nem pude pescar, estava a precisar de retaliar... E sentia-me cheio de força!!!
Cada um começou a montar a sua canita, eu tenho insistido nas mesmas, a Taylor e a SAT e ele fica com as forças da Natureza, Antares e Power Aero AX... Tudo a postos e eu optei por pescar com montagem dupla, ele uma com montagem dupla e outra com apenas um anzol e sardinha, dizia ele que ia apanhar um robalo com 10 Kg... Humilde o rapaz, lol!!!
A praia estava com muitos pescadores, estava realmente muito bom para fazer uma pescaria, o mar não era aquele que eu adoro, mas do mal o menos... Deixava pescar em paz, e podia estar a vontade, sem me preocupar com canas enleadas, ou limos e lixo... Só isso depois da última noite, já me deixava muito feliz. Lancei as duas e só depois é que fui comer qualquer coisa... Ele demorou mais, julgo que o rapaz não sabe empatar bem os anzóis e demora uma eternidade para o conseguir, eheheh, e deve ter estado lá meia hora de roda das canas dele... Entretanto já eu ia com uma sandes de panado no bucho a ver se me adiantava ao alarve, senão quando ele chegasse eu nem dava luta, ele nisso, limpa-me o sarampo em minutos, quer dizer... Limpa-me a comida em minutos... E depois bebo água...
Adivinhem qual foi a primeira coisa que fez assim que chegou ao pé de mim??? Pois foi direitinho a malinha da comida... E sim limpou tudo num instante... Menos os palitos de la reine que duraram mais um pouquito, lol.
Estava na altura de ir ver a cana, e assim que agarro percebo que a linha estava direitinha, agora era ver como estariam os iscos... E... Ratados... Todos ratados... Seria peixe? Ou caranguejo?... Presumi que fosse peixe... Iscadas generosas e estiquei ao máximo... Esperei 5 minutos e recolhi... Igual, nada de isco... Hmmm... Anda cá peixe... pensei para mim e mesmo com cérebro gelado pois a temperatura marcava cerca de 5 graus, pensei numa solução rápida só para ver o que ali andava... Não pessoal, não baixei o tamanho do anzol. Por norma não o faço, não ando a tentar apanhar tudo o que passa... Escolhi foi meter menos isco e usar uns casulos magrinhos só para tapar o anzol e deixar a iscada apetecível sem lhes dar grande margem. AH... Bico do anzol ligeiramente a mostra, só para eles sentirem o ferro quando lá fossem mamar...
E... eh eh, assim que lancei pus-me a olhar para a ponteira da cana e em segundos vi-a dar um toque ligeiro e lá fui eu agarrar nela... Hmmm... Levantei-a e tentei sentir alguma coisa... Um peso ligeiro, nada de especial... Recolhi uns metros e lá senti uns toques, e percebi ter lá algum peixe... Que facilmente trouxe e que só ali na escoa deu um ar da sua graça... Um bonito sargo, pobre coitado contra uma cana e um carreto destes... O Miguel veio logo todo pomposo... E lá comecei a gozar com ele, lol... Vais levar uma trepa...
E ele sempre na dele... Calma... Eu hoje só quero espadartes!!! lol.
Tornei a iscar da mesma maneira sempre com a ponta do anzol a mostra e a escolher os casulos mais pequenos... Numa cana... Na outra sempre grandes iscadas...
Em cerca de uma hora tirei mais 3 sargos, sempre na mesma cana... Os palhaços dos sargos estavam no dia da mama... E com grandes iscadas nem um lá ficava... Era meter e ver logo a cana a dar pequenos toques, os peixes este ano ao surfcasting parecem irmãos, são praticamente todos do mesmo lote..
E lá estava o Miguel a levar 4-0, eheheh!!! Tinha-o avisado... Que desta a noite era para a desforra... Ele estava mais apático, a sofrer provavelmente com o frio que era mesmo muito, e a que ele não está habituado... Eu já dormi muitas noites com graus negativos naquelas areias, lol... Bem, animei um pouco e embora já fosse umas onze e tal e a pesca tivesse que ser rápida, ainda tinha uma horita e meia para tentar fazer mais uns peixes... A actividade ficou com o virar da maré realmente boa, se bem que não andava por lá peixe muito graúdo... A miudeza ratava tudo e apanhámos entretanto dois sarguitos pequenos que devolvi com vida...
Ao final de duas horas ele lá desgrada... E faz o primeiro peixe, um sargo, parecido com os meus... Sempre com casulo e após ter adoptado a minha táctica de meter menos isco... Para verem, só apanhei um peixe nesta noite com iscadas volumosas. Foi logo de seguida a ele tirar este que vi a minha bater, e que bela cacetada, julgue ser bem maior... Era outro sargo parecido com os restantes, apenas mais gordo, mas este tinha pilhas mais fortes, deviam ser alcalina e veio o caminho todo a dar marradinhas... Ao menos deu para entreter e para fazer o 7-1( Pronto 5-1, vou esquecer os que devolvi)...
Isquei as canas e fui-me sentar... Ele tinha montado o chapéu para proteger do frio e da humidade... Mas montou aquilo tão longe que era o mesmo que não ter...
- " Miguel... O chapéu está longe, não é assim que se monta...!
- " Vai lá tu então... Tenho tanto frio que nem me apetece mexer daqui..."
- " Mas assim Miguel não faz nada..."
- " Epa vai lá tu..."...
E lá fui, lol, e lá pûs aqui no local certo onde aquecemos um pouco... Estava na hora de comer mais um pouco... Ups!
O alarve mamou as bolachinhas todas... Só me restava água! Eu já vi que com este gajo tenho que esconder a comida... Começo a por um chão falso na minha mochila, lol... E ele com aquela cara de gozo... Grrrr!
Levantei a cabeça como o caracol... E... Xiii que grizo... recolhe, lol... Estava bem melhor debaixo do chapéu... Estava a chegar a uma da manhã... Foi a primeira noite da época de surfcasting em que senti o que vinha aí... Frio demasiado, noites em que só mesmo o amor a pesca nos faz lá ir...
Resolvemos ir levantar todas as canas, iscar a preceito e combinámos ser o último lançamento em cada uma... Mantive a táctica de iscar bem numas e noutras deixar só um pouco de isco... E fui a correr sentar-me para debaixo do chapéu que a noite não estava mesmo para brincadeiras... O galifão ressonava... Parecia um pintainho... deixei-o estar, lol...
Fui dando uma olhadela nas canas enquanto ganhava coragem para arrumar a tralha e preparar o regresso a casa... Fui tratando de tudo com calma pois isto do surfcasting é muita tralha, e até para arrumar dá imenso trabalho. Garantir que as montagens voltam em condições, que nada fica esquecido é essencial para o futuro. O tempo foi passando e fui reparando que a SAT dava uns ligeiros toques... Pensei logo estar lá algum ferrado, mas com a pouca emoção que ele batia... deixei-o estar. lol. Tinha dois anzóis...
Passados alguns minutos resolvi ir ver a cana para ver se lá estava o meu sargo... Lol, e estava... Peso na cana, senti logo que estava mesmo ferrado, e quando chegou aos meus pés já vinha todo marado, coitado...
Bem lá chamei o Miguelito para vir ajudar a desmontar a tralha, e fui tirar outra cana, e voilá... Peso... Hmmm. Mais outro? Claro... Mais um sargo para mim, e o Miguel foi tirar a outra e traz mais uma baila... O peixe andava por lá, nada de especial, mas com alguma actividade. Pena que nos tínhamos que ir embora que era meio da semana.
O importante estava conseguido. Passar mais um bom bocado, apanhar ar, e estar junto ao mar, em paz e tranquilidade. Como não devo fazer muitas noitadas de surfcasting este ano, ficou guardado mais um momento na praia, que eu tanto adoro. O Meco, Moinho de Baixo.
Ah... E desta nem faço a contagem, porque mesmo tendo lhe dado uma varada, se o fizer, ele vai inventar uma coisa qualquer, ainda saca outro balde do nada e diz que ganhou, lol...
Até um dia destes...
Material:
Canas: Shimano SAT; Yuki Taylor X6; Shimano Power Aero AX; Shimano Antares BX
Carretos: Shimano Aero Technium XT; Shimano Aero Technium XSB; Shimano Bull´s Eye XT; Daiwa Basiair
Linhas: Seaguar ACE; Sufix 100% Fluorocarbono; Cormoura Revolution Fluorocarbono
Anzóis: Hayabusa FKS; Chinu Gokobuso; Gamakatsu 3310 N
Iscos: Casulo; Lingueirão vivo
Filipepc, Miguel Candeias, Ospescas
Uma das coisas que fica na vida são os ditados populares... Quantos de nós no dia a dia nos deparamos com eles??? Pois... Todos! É incrível, mas é mesmo assim, e na pesca então, ui ui... É a toda a hora.
Como o homem é muito esperto inventou dois ditados que podem safar qualquer das situações, corra ela bem ou não, lol, e foi assim que sem dar por isso encontrámos o título do relato.
Claro que vou explicar o porquê... É que as últimas duas pescarias, por motivos de o mar estar muito forte, com limos e aguagens não deu sequer para pescar, foi mais ir até ao local, lançar a cana e fingir um bocado que se estava a tentar pescar e... retornar a casa com uma frustração daquelas!!! Uma coisa é eu ir a pesca e não apanhar nada, outra é sentir que o tempo e o mar não me deixam pescar... A dúvida seria essa desta vez...
No caminho para o pesqueiro o Miguel salta-me com esta, será que é à terceira que pescamos??? Mas passado uns segundos olha para mim e diz... " Mas também se diz que não há duas sem três... Olha seja como for já temos título para o relato, apanhemos ou não alguma coisa" e riu-se... E eu disse-lhe logo... " Eu apanho... de certeza, tu é que não vais gradar..."... E ele ... " isso querias tu, para ti até com linha de mão"... bem, e até chegar foi sem parar, sempre cada um a dar na cabeça do outro, lol...
Chegámos ao final da tarde, estava um frioooooooooooo... Xiça, parecia o Polo Norte, as noites estão um gelo, ou então ando velho... Os ossos até doiam... Mas estava com fome de pesca, frustrado pela última em que nem pude pescar, estava a precisar de retaliar... E sentia-me cheio de força!!!
Cada um começou a montar a sua canita, eu tenho insistido nas mesmas, a Taylor e a SAT e ele fica com as forças da Natureza, Antares e Power Aero AX... Tudo a postos e eu optei por pescar com montagem dupla, ele uma com montagem dupla e outra com apenas um anzol e sardinha, dizia ele que ia apanhar um robalo com 10 Kg... Humilde o rapaz, lol!!!
A praia estava com muitos pescadores, estava realmente muito bom para fazer uma pescaria, o mar não era aquele que eu adoro, mas do mal o menos... Deixava pescar em paz, e podia estar a vontade, sem me preocupar com canas enleadas, ou limos e lixo... Só isso depois da última noite, já me deixava muito feliz. Lancei as duas e só depois é que fui comer qualquer coisa... Ele demorou mais, julgo que o rapaz não sabe empatar bem os anzóis e demora uma eternidade para o conseguir, eheheh, e deve ter estado lá meia hora de roda das canas dele... Entretanto já eu ia com uma sandes de panado no bucho a ver se me adiantava ao alarve, senão quando ele chegasse eu nem dava luta, ele nisso, limpa-me o sarampo em minutos, quer dizer... Limpa-me a comida em minutos... E depois bebo água...
Adivinhem qual foi a primeira coisa que fez assim que chegou ao pé de mim??? Pois foi direitinho a malinha da comida... E sim limpou tudo num instante... Menos os palitos de la reine que duraram mais um pouquito, lol.
Estava na altura de ir ver a cana, e assim que agarro percebo que a linha estava direitinha, agora era ver como estariam os iscos... E... Ratados... Todos ratados... Seria peixe? Ou caranguejo?... Presumi que fosse peixe... Iscadas generosas e estiquei ao máximo... Esperei 5 minutos e recolhi... Igual, nada de isco... Hmmm... Anda cá peixe... pensei para mim e mesmo com cérebro gelado pois a temperatura marcava cerca de 5 graus, pensei numa solução rápida só para ver o que ali andava... Não pessoal, não baixei o tamanho do anzol. Por norma não o faço, não ando a tentar apanhar tudo o que passa... Escolhi foi meter menos isco e usar uns casulos magrinhos só para tapar o anzol e deixar a iscada apetecível sem lhes dar grande margem. AH... Bico do anzol ligeiramente a mostra, só para eles sentirem o ferro quando lá fossem mamar...
E... eh eh, assim que lancei pus-me a olhar para a ponteira da cana e em segundos vi-a dar um toque ligeiro e lá fui eu agarrar nela... Hmmm... Levantei-a e tentei sentir alguma coisa... Um peso ligeiro, nada de especial... Recolhi uns metros e lá senti uns toques, e percebi ter lá algum peixe... Que facilmente trouxe e que só ali na escoa deu um ar da sua graça... Um bonito sargo, pobre coitado contra uma cana e um carreto destes... O Miguel veio logo todo pomposo... E lá comecei a gozar com ele, lol... Vais levar uma trepa...
E ele sempre na dele... Calma... Eu hoje só quero espadartes!!! lol.
Tornei a iscar da mesma maneira sempre com a ponta do anzol a mostra e a escolher os casulos mais pequenos... Numa cana... Na outra sempre grandes iscadas...
Em cerca de uma hora tirei mais 3 sargos, sempre na mesma cana... Os palhaços dos sargos estavam no dia da mama... E com grandes iscadas nem um lá ficava... Era meter e ver logo a cana a dar pequenos toques, os peixes este ano ao surfcasting parecem irmãos, são praticamente todos do mesmo lote..
E lá estava o Miguel a levar 4-0, eheheh!!! Tinha-o avisado... Que desta a noite era para a desforra... Ele estava mais apático, a sofrer provavelmente com o frio que era mesmo muito, e a que ele não está habituado... Eu já dormi muitas noites com graus negativos naquelas areias, lol... Bem, animei um pouco e embora já fosse umas onze e tal e a pesca tivesse que ser rápida, ainda tinha uma horita e meia para tentar fazer mais uns peixes... A actividade ficou com o virar da maré realmente boa, se bem que não andava por lá peixe muito graúdo... A miudeza ratava tudo e apanhámos entretanto dois sarguitos pequenos que devolvi com vida...
Ao final de duas horas ele lá desgrada... E faz o primeiro peixe, um sargo, parecido com os meus... Sempre com casulo e após ter adoptado a minha táctica de meter menos isco... Para verem, só apanhei um peixe nesta noite com iscadas volumosas. Foi logo de seguida a ele tirar este que vi a minha bater, e que bela cacetada, julgue ser bem maior... Era outro sargo parecido com os restantes, apenas mais gordo, mas este tinha pilhas mais fortes, deviam ser alcalina e veio o caminho todo a dar marradinhas... Ao menos deu para entreter e para fazer o 7-1( Pronto 5-1, vou esquecer os que devolvi)...
Isquei as canas e fui-me sentar... Ele tinha montado o chapéu para proteger do frio e da humidade... Mas montou aquilo tão longe que era o mesmo que não ter...
- " Miguel... O chapéu está longe, não é assim que se monta...!
- " Vai lá tu então... Tenho tanto frio que nem me apetece mexer daqui..."
- " Mas assim Miguel não faz nada..."
- " Epa vai lá tu..."...
O alarve mamou as bolachinhas todas... Só me restava água! Eu já vi que com este gajo tenho que esconder a comida... Começo a por um chão falso na minha mochila, lol... E ele com aquela cara de gozo... Grrrr!
Levantei a cabeça como o caracol... E... Xiii que grizo... recolhe, lol... Estava bem melhor debaixo do chapéu... Estava a chegar a uma da manhã... Foi a primeira noite da época de surfcasting em que senti o que vinha aí... Frio demasiado, noites em que só mesmo o amor a pesca nos faz lá ir...
Resolvemos ir levantar todas as canas, iscar a preceito e combinámos ser o último lançamento em cada uma... Mantive a táctica de iscar bem numas e noutras deixar só um pouco de isco... E fui a correr sentar-me para debaixo do chapéu que a noite não estava mesmo para brincadeiras... O galifão ressonava... Parecia um pintainho... deixei-o estar, lol...
Fui dando uma olhadela nas canas enquanto ganhava coragem para arrumar a tralha e preparar o regresso a casa... Fui tratando de tudo com calma pois isto do surfcasting é muita tralha, e até para arrumar dá imenso trabalho. Garantir que as montagens voltam em condições, que nada fica esquecido é essencial para o futuro. O tempo foi passando e fui reparando que a SAT dava uns ligeiros toques... Pensei logo estar lá algum ferrado, mas com a pouca emoção que ele batia... deixei-o estar. lol. Tinha dois anzóis...
Passados alguns minutos resolvi ir ver a cana para ver se lá estava o meu sargo... Lol, e estava... Peso na cana, senti logo que estava mesmo ferrado, e quando chegou aos meus pés já vinha todo marado, coitado...
Bem lá chamei o Miguelito para vir ajudar a desmontar a tralha, e fui tirar outra cana, e voilá... Peso... Hmmm. Mais outro? Claro... Mais um sargo para mim, e o Miguel foi tirar a outra e traz mais uma baila... O peixe andava por lá, nada de especial, mas com alguma actividade. Pena que nos tínhamos que ir embora que era meio da semana.
O importante estava conseguido. Passar mais um bom bocado, apanhar ar, e estar junto ao mar, em paz e tranquilidade. Como não devo fazer muitas noitadas de surfcasting este ano, ficou guardado mais um momento na praia, que eu tanto adoro. O Meco, Moinho de Baixo.
Ah... E desta nem faço a contagem, porque mesmo tendo lhe dado uma varada, se o fizer, ele vai inventar uma coisa qualquer, ainda saca outro balde do nada e diz que ganhou, lol...
Até um dia destes...
Material:
Canas: Shimano SAT; Yuki Taylor X6; Shimano Power Aero AX; Shimano Antares BX
Carretos: Shimano Aero Technium XT; Shimano Aero Technium XSB; Shimano Bull´s Eye XT; Daiwa Basiair
Linhas: Seaguar ACE; Sufix 100% Fluorocarbono; Cormoura Revolution Fluorocarbono
Anzóis: Hayabusa FKS; Chinu Gokobuso; Gamakatsu 3310 N
Iscos: Casulo; Lingueirão vivo
Filipepc, Miguel Candeias, Ospescas