Regresso a pesca, numa noite semanal amena, lol, se é que se pode chamar dessa maneira, para uma pesca rápida e sem grandes esforços, e limpinha... O tempo esfriou de repente e as noites já começam a doer...
Caixa de amostras na mochila, cana de spinning/buldo, e bora lá fazer uma perninha até um spot aqui perto em que dá umas corvinas de noite com vinil. Não tenho tido tempo, e embora goste de pescar com vinil, prefiro mil vezes as amostras, dão me mais pica. Mas para as corvinas e de terra é mais fácil trabalhar com um vinil, principalmente de forma a lançar longe e sentir o fundo, coisa que me parece essencial na maioria das pescarias a este grande predador.
Muitos desprezam este peixe, e se de uma forma alimentar posso entender, pois eu também não gosto de sardinhas, e cada qual tem os seus gostos... Em termos de capturas meus amigos, a maioria de vós não faz a mínima ideia do que é ter este peixe cravado, principalmente se já for um exemplar de grandes proporções. Este é o peixe que vos deixará loucos em termos de gozo, de luta.
A corvina é o maior predador que anda por estas bandas e certamente será um dos maiores que andam por as nossas águas. É um peixe com uma força demolidora, e agora imaginem isto não com as linhas grossas que a maioria usa, mas com uns 0,20 mm, e com caninhas de spinning... Isto é o delírio para um pescador. Qualquer corvina do ponto de vista da luta, mete um grande robalo a um canto. Do ponto de vista do prazer, é a triplicar.
Bem... Talvez por isso eu goste de pescar a elas, e de qualquer forma, mesmo não as adorando no prato. Sei que a qualquer momento o drag pode disparar, sei que pode sair o peixe da minha vida, a luta da minha vida. Estar com um animal mais de uma hora a lutar é algo lindo, único para um pescador.
Cheguei ao pesqueiro e dei com 3 pescadores, dois deles com uma artilharia de canas que mais parecia que estavam a espera de os apanhar pelo cansaço... Boas noites dadas, cana montada, vinil escolhido, e toca de lançar... Tum tum... bem sente-se o fundo... Marés médias a subirem, tal como eu gosto... Faltava uma horita para a praia mar... Os companheiros de faina tinham 2 corvinotas pequenas e um robalote quileiro no balde... Um disse ter levado um grande toque mas não ferrou... Já não era mau sinal...
Estava na hora de olhar para a mala e pensar no que escolher... E no meio de tanta borracha bonita, eis que o patinho feio me chamou a atenção... Uma amostra amarela feia e gorda como o catano, com o formato de uma SHAD GT da Delalande, mas que julgo não ser da marca. Não tem jeito nenhum... Enfim, pensei... Se fores como as mulheres feias... Vais te esforçar para teres resultados, lololol... E vai de lançar, e lançar , e lançar... E xiiii, que grandaaa seca.
Entretanto os senhores do fundo com a paragem da maré, carregavam de rabetas abaixo de quilo. Sairam umas 10... Enfim... E eu na minha... Troquei de amostra, zangado com a feiosa gorda...
E vai de lançar... E lançar... E lançar... E vai rosa, e laranja, e verde... e rosa outra vez... E já me doía o braço... E resolvi ir beber um café... Ao vir do café, que fica mesmo ali... Um dos senhores diz-me " Oh amigo, aquilo é para a corvina? Devia ter trazido uma cana para o fundo e sempre levava alguma coisa para casa..." E eu caladinho... resmunguei para mim... e pensei " Agora era bom que uma corvina coxa aqui passasse para perceberes a diferença da tua pesca para a minha", mas na realidade e por saber que aquele tipo de palavras são com boa intenção pois ainda existe muito pescador céptico para com a pesca com amostras, respondi " Se aparecer alguma... O senhor vai ver que eu estou a pesca da forma certa, mas isto da vinilada é assim amigo, é grades atrás de grades, mas de vez em quando..."
E eu que nem tenho muita pachorra para isto, sei que dá resultado... Há que ter calma e acreditar. E ter aquele feeling, aquela coisa que pode mudar o teu sucesso ou não numa pescaria... O Malabar teria o triplo da minha paciência para estar aqui a dar ao braço! Mas ele anda aos tubarões, lol...
Nem estava com aqueleee feeling todo, mas estava numa boa a espairecer após um dia de trabalho, a relaxar e a ver o pessoal no Seixal ali tão perto... E eu tão sossegadinho, lol, estás a ver né Malabar ;)...
A maré estava quase quase a virar e eu lá pûs a matadora... E cheio de ganas... Tum tum, tum tum...
E nada... Tum, tum, tum, tum... E nada... A maré tinha virado e saiu ao meu lado uma corvina com uns 3 quilos e um robalo quileiro... E um dos senhores lá ia falando comigo, muito simpático... Mas muito desconfiado com o que eu estava a fazer... Mas ó amigo... eles engolem uma coisa dessas? Mas tão grande? Sim, engolem, a sério, ia tentando explicar... Num dos lançamentos o raio da minha matadora Tum... tum... tum... tum... E... ui... puxão... o que é isto... sangue a ferver, queres ver??? Está lá??? Fonixxxxxxxxx Prendeu... Andei minutos a tentar soltar aquilo, mas não deu, e com a maré já a correr um pouco resolvi partir para pôr outra... O senhor, lá veio ele confortar-me... Olhe esse boneco era caro? E eu lá lhe disse que nem por isso, o problema é que está esgotado a nível nacional... Fiquei desanimado. Mas resolvi meter a segunda escolha e continuar...
E zumba para dentro, e mais um, e mais outro, e mais outro... E já me doía o braço e nada...
Olhei para a caixa das amostras e pensei... Já que não dá nada... Ainda perco outra das boas, vou-te é lançar para dentro que se lixe, és tão feia que nem um charroco te pega...
Lancei, lancei e já quase a desistir, pois já passava da hora que tinha prometido acabar a pesca, lancei, e estava a falar com senhor... Tum tum... tum, tum, e repete... a manivela pára e ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, que arranque, levou logo uns 70 metros de linha, e eu tresandava alegria... Está a ver, era isto que eu lhe dizia... E ela cabeçada para a direita e para a esquerda e ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, felizmente correu para fora, o lado mais fácil de a tirar, os senhores tiraram as canas e ficaram a ver... Cana toda vergada, e eu calmo fui andando pela praia... Nada do outro mundo, estando com os pés na areia, e com ela a correr para aquele lado, só se desferrasse, eu tenho tempo... E ela correu, correu, aproveitou bem a corrente e até me deu a ideia de ser maior do que era... Finalmente parou e tentei sentir-lhe o peso... Vi logo não ser a minha corvina jurássica, mas já era boa, e com uma caninha de spinning a coisa pia fino, é preciso mais calma e nervo nos momentos chaves. Bastou ter tranquilidade e ela cedeu... E após os dois arranques parou de lutar e só junto a terra lá deu um ar de sua graça com as lanternas dos meus cépticos companheiros de faina a encadearem a corvina. Acho que ela até se rendeu mais cedo por isso, lol.
Eles é que ficaram impressionados, com o facto de aquele " boneco" apanhar corvinas... E ficou prometido que iriam experimentar um dia... lol, espero que sim, e que se safem.
A pesca para mim estava feita, e não é que as feias por vezes nos surpreendem... lol...
Mais uma para a colecção...
Material: Cana:Sakura Shinjin 3 mt. Carreto:Shimano Twin Power FB 5000 Linha: Sufix 832 0,20 mm Amostra: Shad GT ( Delalande); Storm Ultra eel; Lunker City; e a tal feiosa
Saiu finalmente uma Portaria de uma das pescas mais devastadoras para o meio ambiente...
A PESCA AO ARRASTO foi proibida finalmente, resta saber se será para manter e PRINCIPALMENTE se será cumprida pois como sabemos não há mais incumpridor das leis do que o pescador profissional.
PROIBIÇÃO DA PESCA AO ARRASTO
Portugal acaba de decretar a proibição da pesca de arrasto e com redes de emalhar de fundo numa área superior a dois milhões de quilómetros quadrados do Oceano Atlântico Norte.
O Ministério da Agricultura e do Mar publicou uma portaria que proíbe a utilização de redes de arrasto e de emalhar de fundo numa área que inclui zonas dentro do limite das 200 milhas de Zona Económica Exclusiva e de alto mar, na zona abrangida pela plataforma continental estendida de Portugal ao abrigo da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
«Com esta legislação, Portugal tem agora protegido quase todo o seu leito marinho profundo das práticas de pesca de fundo mais destrutivas», comentou Gonçalo Carvalho, da Sciaena (Associação de Ciências Marinhas e Cooperação), membro da DSCC - Deep Sea Conservation Coalition, coligação para a conservação dos fundos oceânicos.
Um estudo publicado em Maio deste ano na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences concluiu que o «arrasto de fundo intenso e ininterrupto é responsável por transformar grandes porções do talude continental profundo em desertos de fauna e paisagens marinhas altamente degradadas».
O Conselho Europeu está, actualmente, a debater um novo regulamento para a gestão da pesca de profundidade no Atlântico Nordeste com o propósito de proteger os ecossistemas de águas profundas e a Comissária Maria Damanaki propôs mesmo uma eliminação gradual do uso de redes de arrasto de fundo no alto mar em toda a Europa e uma transição para artes e métodos de pesca selectivos e de baixo impacto ambiental.
Pensei imenso antes de decidir fazer este relato mas achei que uma história de vida, com um momento triste, o pior que tive num dia de pesca de sempre, mas com um momento lindo e que me marcou imenso merecia ser relatado... Não sei bem como descrever o que para mim é indescritível, só vendo... Mas vou tentar o melhor que eu souber...
Este é um relato agridoce...
O calor que tem sido presença levou-nos a fazer uma pesca diferente, algo que não é muito comum fazermos. Uma caça aos peixes planos, a peixes, de fundo, em águas baixas...
Este tipo de pesca é uma espécie de caça ao tesouro, pois não procuramos peixes em movimento, mas sim olhos! Sim olhos, ou qualquer coisa, que pareça ter vida, lá em baixo, no meio da areia. Qualquer pista, qualquer movimento pode significar uma boa captura... Andar a procura de movimento é uma coisa, agora andar a procura da falta dele é muito mais difícil...
O dia estava bastante agradável e pese embora o muito limo que havia pelos fundos o que dificulta imenso a procura que estávamos a fazer, via-se bem, e dava para procurar qualquer coisa... Como o vento levantava a seguir ao almoço, e já chegámos a meio da manhã, tentámos dar com alguma captura o mais rápido possível, pois seria impensável vir de mãos a abanar... Bem, pelo menos nós quando entramos em campo é para ganhar, lol.
Escolhemos zonas baixas, cerca dos 3/4 metros de fundura e ai, buscámos a sorte... Rapidamente se encontrou o 1º exemplar do dia, bem pelo menos foi uma captura, pois não foi nenhum peixe plano, mas sim, uma bela santola... Logo de seguida outra bela santola, esta ainda maior...
Andámos ali uns minutos as voltas, mas não demos com mais nada, e a solução foi procurar zonas um pouquito mais fundas, mesmo que isso dificultasse um pouco a visibilidade e o conforto... Umas das coisas que nos preocupamos sempre é em garantir o máximo de segurança possível, mesmo que isso minimize a quantidade de capturas. Óbvio que mesmo assim, acontecem por vezes coisas... Lol.
Neste novo spot, as águas eram mais tapadas, mas tinham menos limo o que ajuda bastante a busca dos fundos... Estava eu a comer um belo Donuts, quando o Palma me chamou para me entregar um belíssimo linguado, bem grande, que ele tinha capturado... Comecei logo a pensar na grelha...
Com esta captura, julgávamos ter dado com um cói deles, mas não... A hora seguinte foi de seca, e nem um peixito se viu...
Dentro do barco procurámos respostas e resolvemos ir em busca de outras águas um pouco mais a Norte, a ver se conseguia-se apanhar mais um ou dois peixitos...
E é aqui que para mim começa o relato, pelo menos o que pretendo transmitir... Posso viver mais 100 anos, e dificilmente vejo algo igual, posso apanhar mais milhares de peixes, e dificilmente me acontece o mesmo.
Este é o momento que recordarei toda a minha vida...
Estava eu a tratar de molhar as santolas pois estas são animais muito sensíveis e expostos ao sol morrem facilmente, quando o Palma me chama de mãos a abanar... E vou ao encontro dele para dar por terminada a pesca naquele dia... Quando eu estou a chegar perto dele, e ele a nadar em minha direcção, eis que ele dá meia volta, e torna atrás uns metros... E de repente no meio da minha estranheza, e olhem que ao me lembrar, fecho os olhos e recordo o momento de uma forma muito mágica... Eu vi-o a disparar a arma, e de repente,ele sobe ao cimo e grita: " Loucura, loucura", "anda cá, anda cá"... e eu vejo um vulto enorme no fundo a movimentar-se e como a água estava meio tapada, não estava a entender nada... Ninguém imagina, eu estava perdido, a ver aquilo e nem sabia se era um peixe, ou um movimento de algum molho de limo ou algum saco sei lá... Numa fracção de segundo, por vezes perder o raciocínio e deixas de perceber onde andas...
De repente vejo o Palma a lutar para vir ao de cima, a tentar chegar ao barco e a ser como que arrastado... Ele mete a cabeça fora de água e grita: " AGARRA, AGARRA, RÁPIDO"... e eu preplexo, sem saber bem, e sem entender... Agarrei na arma da caça, e sem saber o que era... ia parando dentro de água... Ele largou a arma, e eu tive a sorte de ter os joelhos bem apoiados no barco, e a baterem nas laterais o que evitou que fosse catapultado para dentro de água... Aliás se estivesse em pé, tinha certamente ido parar dentro de água, pois a violência do impulso que senti foi tanta... Que tive que fazer tanta, mas tanta força... Enquanto gritava: " Palma o que é isto??? Palma, o que está aqui???... E os meus braços eram levados a rodopiar todo o barco, vezes sem conta, como se fosse um touro mecânico dos que dão coices, eu andei ali minutos perdido, sem saber o que fazer, com o Palma a assistir dentro de água, e a dada altura eu sem perceber, lembro-me que á fazia de drag., lololol, lembro-me que recolhia e deixava ir a fim de tentar cansar seja lá o que fosse...
E lá dava linha, perdão, dava cabo, e puxava... e o Palma finalmente sobe ao barco e juntos dominamos o animal... Sempre a lutar, que peixe lutados pessoal, que animal tão forte, e com os dois a segurar levámos vários coices e arrancadas, até que senti o animal, cerca de 20 minutos depois a acalmar e pedi ao Palma que tentasse segurar a fim de eu agarrar na câmara um bocado e tentar filmar aquilo... E ele com muito esforço consegue puxar este exemplar lindíssimo, com 25,900 kg. para dentro do barco...
A esta altura muitos estão a pensar, mas capturam animal desses e ficaram tristes? Mas o que pode ter corrido mal? Bem, não correu mal, ou melhor, para nós correu, como vão perceber mais a frente. A Natureza é impressionante, e existem dádivas que por vezes ficam para sempre, esta é uma que os dois, assistimos, mas que preferíamos não o ter presenciado...
Já dentro do barco, foi uma guerra, foi o espaço que ocupava, mais os coices que dava, não nos deixavam sossegar e o sangue era tanto, que eu por mais que limpasse, parecia que ficava cada minuto que passava mais sujo...
O Palma olhou para mim, e disse " está tão gordo", grande animal... e depois diz-me: "será que está grávida?"... E eu inocentemente, respondi que era tão grande, é natural que fosse corpulento e gordo...
E ele, apalpou este enorme exemplar, e passou a frente essa ideia...
Embora fosse supostamente o último mergulho pois o vento já era algum, com aquele entusiasmo, ele quis fazer mais um mergulho e fui pô-lo ainda mais a Norte...
E desliguei... Sentei-me no banco, tirei uma sandes e um bongo, e comecei a dar ao dente... e de repente tive uma sensação estranha, como se um vulto passasse por mim... mas segui na minha, sossegado a aproveitar aquele sossego e a descontrair...
E de repente passa... qualquer coisa, por mim, e eu já achava estar maluquinho... Epa e a sandes estava tão boa, que tornei a não ligar, até que calho a olhar para a esquerda e sinto novamente uma sensação de algo a passar por mim... e lentamente olho para o chão do barco... E paralisei... Fiquei minutos... e acreditem que foi mesmo assim, fiquei minutos a olhar para baixo como que se tivesse sido picado por algo... Jamais na minha vida, pensei ver algo assim, jamais pensar assistir ao que estava a assistir ... E tentei gritar ao Palma, que não me ouvia, e continuava a mergulhar... Um misto de dor, e alegria percorreu-me todos os sentidos, cada pêlo do meu corpo, eu estava a assistir a uma mãe a dar à luz dentro do barco...
E como podem imaginar, por mais que não tivéssemos culpa, por mais que jamais pudéssemos adivinhar uma coisa daquelas, senti-me mal, senti-me muito mal, e conhecendo o Palma, sabia que ele também se iria sentir mal. Durante o ano, nós apanhamos muito peixe, e muitos estão ovados, é normal, faz parte, mas não assim...
Aquilo foi um momento horrível, para um pescador, mas ao mesmo tempo lindo para um ser humano de assistir. Eu tinha um peixe, de 25 kg, dentro do barco a dar a luz...
Para que muitos entendam a diferença, a Raia, é um peixe, que fecunda internamente, e que é lá dentro do seu útero, que os bebés se reproduzem, e quando nascem são tal como as pessoas, já formados, e de tamanho considerável. Talvez por isso me tenha chocado tanto, talvez por isso, tenha durante minutos, sofrido, e deixado o Palma estar sossegado a mergulhar, para lhe tirar o sofrimento de ver aquilo...
Eu fui assistindo aos filhotes da raia nasceram, pessoal, lindos, formados... que cena, que coisa tão espantosa... E dei por mim e olhar para este exemplar e fechava os olhos e abanava a cabeça... Após os largos, e foram mesmo largos minutos de transe em que estive, como se fosse uma bola em que estivesse metido, percebi que tinha que fazer alguma coisa, e tentei ser frio, e raciocinar. Eu não podia salvar a mãe... Não dava, ela ia morrer, ela estava a minutos do fim... Mas podia tentar fazer algo pelos filhos... Podia sei lá, tentar ajudá-la a dar à luz, e soltar os bebés... E foi aí que agarrei no barco e fui até junto do Palma e pedi-lhe que saísse da água, enquanto lhe explicava o que se estava a passar... Ele ficou incrédulo, e saltou para bordo, e juntos, levantámos a raia, e ele foi-lhe fazendo massagens na barriga, tentava puxar algo mais... Algum ainda que estivesse lá dentro...
Já com o Palma a a ajudar ainda saíram mais dois filhos e ambos ficámos entregues a este momento, em que estávamos a ser enfermeiros, parteiros, a tentar salvar os filhotes... Por mais que tenha assistido a algo que muitos não vão assistir em toda a vida, a realidade é que neste contexto, e mesmo sabendo que porra, não tivemos maldade nenhuma, nem por um segundo, preferia que isto não tivesse acontecido, preferia que não tivesse passado ali naquela zona, naquele momento...
Vivi, e percebi, o que era ver a vida a continuar... Mas não vim feliz... A pesca para nós terminou naquele momento... Tudo o que vamos fazer a pesca é espairecer, divertir, e custou-nos muito tudo o que se passou...
A vida continua, talvez tenha continuado para aqueles filhotes, talvez... Sei lá, mas a sensação asseguro que é dolorosa.
Durante todo o caminho viemos calados, e já ao chegar eu só pensava se aquela dádiva, tinha acontecido por acaso devido ao tiro que ela levou, ou se miraculosamente aquela mãe ao sentir que iria morrer, deu início ao processo de dar à luz de forma a tentar salvar os seus filhos. Se foi isso, posso assegurar que tudo fizemos para lhe salvar os filhos e que o Palma chegou a meter as mãos pelo útero da raia, a fim de garantir que tinham todos nascido...
Seja como for, dádiva, ou acaso, a realidade é muitas vezes dura, dura demais para quem tem consciência, e para quem tenta sempre fazer as coisas o melhor possível.
Se no meio desta dolorosa experiência conseguir tirar alguma coisa boa, tiro o momento em que soltei os filhotes que foi lindo, que os vi nadarem ( pelo menos 6 dos 9 nadaram vigorosamente assim que os meti na água), que os vi darem seguimento à vida, à vida deles, e espero que pelo menos um, consiga honrar o tamanho que a mãe atingiu e faça valer aquele momento mágico em que ela os deixou terem uma oportunidade de viverem, mesmo que sem ela...
E tive ali parcos momentos de alegria no meio do mau astral e sorri como um puto ao ver os bebés a seguirem o seu caminho...
E desculpem mas estou todo arrepiado a contar isto, sei o que senti,. Não consigo transcrever melhor o que se passou... nem o que sentimos e ainda agora sinto...
Mas uma história de vida, e de morte, no fim foi brindada com um momento mágico, e é por isso que esta história representa uma história de vida, que vou lembrar toda a vida.
Está aberta a época ao trolling..hehehe...este video é apenas uma pequena amostra do que está para vir...:-)
Como o verão pelos vistos terminou, estava na altura de experimentar mudar de táctica, e nada melhor que o trolling para tentar encontrar os grandes predadores que encostam na nossa costa nesta altura do ano, o Cacimbo Angolano..:-)
Mesmo não tendo muita esperança de encontrar um dos grandes predadores, como é o Pargo Luciano ou os Pungos, lá fui eu, mesmo sabendo que dois amigos meus tinham ido 3 vezes lá e vieram a zero. Pois com apenas 3 amostras dentro da bolsa e com muita esperança, principalmente para não perder nenhuma presa nas pedras ou em redes...hahahaha....quando menos esperava....aconteceu...:-)
Podem dizer que esta pesca é uma seca, o que eu também acho....mas que é extrema é..hahaha... podem não acreditar, mas a maioria dos pescadores que fazem a pesca a estes peixes pelo mundo fora, usam o mesmo material que geralmente usam na pesca aos Marlins!!!...hahaha.
Provavelmente estão a pensar que são malucos, mas a verdade é que depois do que eu já vi acontecer e ouvi contado por outros pescadores, eu acredito piamente..hahaha...não é normal um peixe conseguir endireitar anzois triplos xl, ou conseguir arrancar o arame que atravessa uma rapala de 18cm para 30 feets!!...ou então partir a amostra com a força do maxilar...hahaha...isto para não falar nas linhas, destorcedores...enfim o resto do material!!
Espero que gostem desta pequena amostra do que está para vir...:-)
Mais uma grande captura do nosso amigo Ricardo, ele está nas sete quintas, em busca das suas meninas. E tem merecido as belas capturas que anda a fazer.
Estava ele tão bem ao sol e de repente ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
Um abraço amigo e manda mais vídeos destes, que são o máximo
Infelizmente os dias de jigging aos pelágicos estão a terminar, ou talvez já tenham terminado e este seja o ultimo relato de jigging até ao próximo Verão ....:-(
O Verão terminou e já começou o nosso Inverno ( Cacimbo ). Os pelágicos praticamente já desapareceram e agora só nos falta esperar pelos grandes Pungos, Corvinas e Pargos Lucianos que visitam a nossa costa para desovarem e alimentarem-se.
Mas até eles chegarem, juntamente com os chocos e os grandes bancos de sardinha pelos vistos ainda vai demorar, pois estamos naquela altura irritante em que a água não está quente para os pelágicos, nem fria para os Peixes do Cacimbo. Pelos vistos, os cardumes de sardinha já estão ai, juntamente com as focas e as baleias, sinal de que falta pouco até ao dia D..:-)
Só me resta aguardar que finalmente a água arrefeça e eles apareçam em força, para que ai, posso tentar bater o meu record..:-) Não vai ser fácil, mas é como tudo, a esperança é a ultima a desaparecer..hehehe.
Para já despeço-me do Verão, provávelmente com o ultimo video de vertical Jigging, que dedico aos meus Piazeites..hahaha..:-)
O título diz muito do que é a pesca, principalmente quando na brincadeira e sempre na brincadeira, uma pesca de amigos se torna numa saudável competição, lol...
Na semana passada estávamos eu a ver o windguru e tomo a decisão de não ir a pesca... Um pouco de vento e temperatura nocturna incerta, envio mensagem ao Guilherme par lhe dizer que afinal já não íamos...
Mas passadas uma horas aparece o Miguel a falar em se ir fazer uma bóia e tal... E que desta ia dar me uma varada e tal... E eu mesmo sem me apetecer muito, disse-lhe, ok, então liga lá ao Guilherme e bora lá... Ainda por cima o Pézinhos dizia que me ia dar uma valente tareia desta vez e bem, não podia recusar uma brincadeira de amigos...
Ficou então combinado que lá para as 8 íamos dar um salto lá...
E foi assim que depois de 6 hambúrgueres que eu e o Guilherme comemos, seguimos para a nossa pesca.
Chegámos já com alguns pescadores por lá, mas ainda deu para escolher um dos spots que mais gostamos e vupt... Foi mudar de roupa e ir pescar. Lá em baixo, fiquei com o Miguel a esquerda e com o Guilherme a direita.
A coisa não aparentava estar fácil pois o vento frontal era já algo forte e o frio também se fazia sentir o que nesta pesca é uma porcaria pois por algum motivo, os carapaus não encostam, ou pelo menos não sobem tanto e dificulta muitíssimo a pesca.
A coisa começou logo com o Miguel a repetir vezes sem conta que me ia dar uma varada... E tal, e tal... Eu estava convicto que não, mas a pesca começou muito mal para mim... Eu não sentia nada, o Guilherme nada, e ele lá ia numa actividade baixa sacando alguns peixitos... Não que actividade fosse muita, mas eu tenho que reconhecer que só ele sentia peixe... e só ele apanhava. Eu não sou de desculpas, gosto é de tentar perceber os porquês. Eu sou atento... Reparei que ele estava a pescar mais fundo e alterei processos... E comecei a ter alguns toques tímidos, mas epa, alguns... Mas o seio na linha era tanto, que praticamente era impossível ferrar um peixe... E eu estou habituado a pescar com o carreto a trabalhar nesta pesca, fazendo a ferragem e acompanhando com o carreto!!! E nada... E nada... E nada... Percebi que cometi o erro de levar um carreto que tem uma baixa recuperação e que não me deixava acompanhar o movimento da linha com o vento que se fazia sentir...
Estava a ser um stress, e apenas apanhei um carapau em mais de uma hora... Estava a ser desesperante... Ele já levava uns 7 ou 8... E na hora seguinte pouco se alterou, até porque eu no meio, com vento para o meu lado tinha sempre uma bóia em cima e não consegui fazer o circuito necessário para esticar a linha e pescar sossegado a minha maneira.
Aumentei o peso até ao limite... Mas epa a coisa não funcionava e estava uns 12 ou 13 para ele, eu com 3 e o Guilherme julgo que com 2.
Tornei a alterar processos, e desta além de mais peso, aumentei muito a fundura, e cheguei a estar a pescar com 5 metros. E foi aqui que comecei a sentir mais peixe... Na brincadeira e no escuro, ia apanhando e ia dizendo que eram bogas( verdade que algumas eram)... O Guilherme só se ria, porque via que eram carapaus... E vai de rir e rir... O Miguelito sempre focado dava-me uma tareia... E lá ia gozando e tal...
Isto porque eu achei que a água estava barrenta, muito escura e ele só dizia que para mim estava barrenta, para os carapaus dele, deviam andar de óculos pois viam bem... E torno a dizer, ele estava muito mais certinho do que eu, e pese embora a distancia fosse cada vez menor, a verdade é que ele chegou aos 20 e eu com uns 13/14... O Guilherme também foi melhorando e já estava a acertar mais com a coisa... Também já devia ter uns 10.
A maré subiu muito, e do lado esquerdo não estava ninguém, eu pese embora tivesse recuperado muito, senti que assim não ia dar... E disse para mim... " Muda de spot, procura o peixe"... E assim o fiz, passando eu para a esquerda, e aí conseguia de uma forma mais apurada, lançar, esticar melhor a linha e poder fazer uma melhor ferragem...
Eu continuava na brincadeira, e ia dizendo que era mais uma boga e mais outra... E ele dizia " E metes no saco? Vale tudo, lol..."
Eu ia tentando diminuir distância, mas ele estava forte, e ia também apanhando mais ou menos ao mesmo ritmo... Hmmm pensava eu, agora estou a pescar melhor, mas com este vento, e se ele não vacila, vai ser difícil... Mas como sempre nestas brincadeiras, concentro-me e tento dar o melhor, pois já lá vão 29 anos de pesca e sempre aprendi que não é como começa, é como acaba...
No meio disto houve um momento importante, eu enliei a montagem e tive que trocar e ele igualmente teve que mudar algo, pois esteve um pouco de roda da cana... E fui rápido e comecei a pescar primeiro, e diminui a distância, acertei o passo, e desta devido ao aumento de actividade subi a montagem para mais perto dos 2 metros e tal de fundo... E os ataques sucediam-se... Um a seguir ao outro, com muitos a safarem se no caminho ou na elevação e com bogas e cavalas a mistura, fui fazendo a reviravolta no marcador e a dada altura, já eu sabia que estava com tantos ou quase tantos do que ele. E ia lhe dizendo que já o tinha ultrapassado... E ele já sem pica ia baixando a guarda e vacilando e claro, acabou em parte por perder o interesse, pois eu já sabia que estava a apanhar mais e queria agora que ele respondesse, e nada, lol... Ficou se por um ritmo mais baixo e com mais paragens, até para falar ao telemóvel...
E cada vez que agarrava na cana, comigo a dizer, e vai outra boga, olha outra boga, e mais outra... Ele já não ligava e dizia não ter pica para pescar mais... E a vitória acabou por se consumar, mas ter menos sabor, pois preferia tê-lo mais consistente, coisa que ele ainda não é, embora pesque bem.
Eu sem culpa nisso, lembrei me logo de um jogo de futebol, onde o resultado não interessa ao minuto 5, 45 ou 89, interessa quando o árbitro apita para o final do jogo. E neste jogo ele só durou uns 60 minutos, e pagou por isso... Pois naquele ritmo, podia me ter ganho. Mas isto não é como começa, é como acaba...
Tínhamos combinado que quem perdesse pagava um Hambúrguer no Jacinto ( relote da zona), mas não só não tinha fome, como já eram duas e tal da manhã e queria era ir dormir que de manhã é que iam ser elas para me levantar, lol...
Soube bem, porque estive a pesca com dois grandes amigos, e porque todos trouxemos peixe para casa, apesar da grande dificuldade que foi a noite, acreditem que estava péssima para aquela pesca. Na manhã seguinte falei com amigos que tinham lá estado e só apanharam 2 carapaus. Não era noite deles, mas com muita luta, e muita insistência conseguimos fazer ainda 100 e tal carapaus entre todos.
A pescaria do Guilherme:
A minha pescaria:
Até um dia destes,
FilipePC, Guilherme Cruz e Miguel Candeias
Pois é, este fim de semana finalmente caiu o velho Record do pontão do Seixal!!!
Entre muitas corvinas perdidas, pelo grupo de entrevados mais desajeitados para a prática da modalidade, eis que um milagre aconteceu!!!
O homem que pesca com linha multifilar, baixada multifilar e estralho multifilar, tudo puro AÇO, finalmente apanhou um peixe à homem!!!
Parabéns ao Krillin do Seixal, é sem dúvida um grande peixe, ao final de muitos minutos de luta ente muitos ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, lá trouxe a seco este grande exemplar e agora o vaidos até parece outro a passear pela zona, lol...
Parabéns Raúl, e ponham os olhos nele cambada de coxos entrevados...
Porque não ligas ao Filipe – diz-me o unico botão que tinha vestido na altura.
É isso mesmo, vou ligar.
Ligo ao Filipe e:
Então páh tás bom? Queres ir à pesca?
Eu já vou. Vou com o Emanuel, mas és sempre bem vindo, sabes disso. Ainda não sabemos que pesca vamos fazer, ou surfcasting ou então vamos aos carapaus. Olha fazemos assim escolhe tu a pesca.
Epáh eu que sou o intruso é que vou escolher a pesca. Estás-me sempre a tramar! Bem olha nunca fui aos carapaus. E há sempre uma primeira vez. Vamos ao carapaus.
Estava escolhida a pesca. Começamos então a fazer os arranjos, combinar horas e eu a tirar duvidas do material que iamos usar. Tinha mais ou menos a ideia do que era mas é sempre bom ter certezas.
A ideia era chegar ao pesqueiro antes do nascer do sol para descermos em segurança e para irmos para umas pedras que o Filipe já conhece.
Como à hora combinada iria apanhar muito transito só para passar a ponte, resolvi ir bem cedo ter com ele à loja e assim montava as canas com tempo antes de arrancarmos e estava um bom par de horas na conversa com um grande amigo.
Eram 7 da tarde e vai de arrancar, mas antes ainda deu tempo para passar no mac e comer uns hamburgers para compor o estomago.
A meio do caminho iamos apanhar o Emanuel, pessoa com quem convivi pela segunda vez mas que se mostra ser uma excelente pessoa e com quem espero pescar muitas mais vezes.
Lá apanhamos o Emanuel, pelo caminho lá se ia metendo a conversa em dia e ainda deu tempo para um cafézinho da praxe. Chegámos ao pesqueiro e era hora de descer aquelas pedras traiçoeiras. Não é dificil mas também não é facil. Com calma lá chegámos à pedras que ele queria e começamos a montar o material.
Eles começam a pescar primeiro que eu e o Emanuel tira uma boga, logo de seguida o Filipe tira outra. Ainda estava a escurecer e o Filipe disse já no outro dia foi assim só começaram a sair quando se pôs escuro.
Começo então à pesca e em pouco tempo ferro o primeiro carapau da noite.
E digo-lhes logo só para os picar mas sempre na desportiva:
Epáh vocês começam a pescar primeiro mais que tira o primeiro carapau sou eu. EHEHEH.
A pesca continua e era a vez do Filipe começar a facturar sem parar. Eu ainda me estava a habituar à pesca e lá ia tirando uns e o Emanuel também.
A certa altura já tinha percebido a técnica e já estava a malhar bem neles. O Emanuel também ia tirando uns quantos, mas falhava algumas ferragens.
Até que o Filipe vai ter com ele e diz:
Mostra lá o teu anzol?
Olha mete este anzol. Este “3/0” da Hayabusa é fatal.
E assim foi o Emanuel muda de anzol e eramos os três a sacar carapaus sem parar. O cardume que estava à nossa frente devia ser gigante.
Era lançar e pimba catrapumba! Carapau atrás de carapau!!!!
O Filipe ainda tentou ir contando quantos apanhava mas a certa altura perdeu-se com os numeros!
A certa altura começo a inventar só para animar a pesca:
Isto aqui não interessa quem apanha mais mas sim quem os ferra mais longe! EHEHEH
E mesmo a lançar longe mal a boia tocava na água era picada certa.
Iamos tendo momentos de mais actividade outros mais calmos mas sempre a sair peixe.
Mais um lançamento e estamos sempre à espera que a boia afunde e derrenpe, só vejo a boia a voar para o lado e um peixe a dar uma salto gigante fora de água. Nem foi preciso ferrar porque este já lá estava. Agora só tinha de trazer o peixe para mim. Grande corridas ele dava e ainda deu mais um grande salto. Espetacular!
Lá consegui por o gajo aos meus pés, mas não bastava. Tinha de içá-lo e pedir ao Filipe que o agarra-se. Feito. Grande peixe agulha tinha o Filipe nas mãos.
Foi divertido pois é um peixe que dá alguma luta principalmente se estamos à pesca do carapau em que o peixe pouca luta dá.
Continuámos a pesca e sempre com piadas e a metermo-nos uns cons os outros.
A pesca ia-se compondo já tinhamos uma bela saca de carapaus...
Passado um bocado era a vez do Filipe ferrar um agulha, mais uma grande luta, mais uns saltos fora de água e este começa a nadar em direcção da boia do Emanuel, mas ele lá conseguiu recolher a pesca a tempo e evitar o enleio. Repete-se então o mesmo do agulha anterior mas desta vez o Filipe ia içar o peixe para o meu lado e era eu que o tinha de agarrar. Já estava!
De um momento para o outro a actividade baixou muito e como já era tarde lá decidimos por dar terminada a pesca...
Ao regressarmos ao carro iamos bastante satisfeitos com a quantidade de capturas que tivemos sem contar com os muitos peixes que nos caiam entre as pedras antes de lhes conseguirmos deitar a mão.
Mais uma bela noite de pesca com boa disposição em que nos divertimos imenso.