Como foi ele que me “batizou” na pesca embarcada , queria ser ele também a batizar-me na pesca neste tipo de barcos ( ele sabe que eu tenho algumas reticências, maluquices minhas) e na passada 5f tanto me “ chateou “ a cabeça que me conseguiu dar a volta e convencer-me a ir fazer uma pescaria na 6f aqui no “nosso” rio, sabíamos de antemão que iria ser mais um passeio do que pescaria mas o dia iria estar bom e concerteza que seria um bom passeio no Tejo.
Mestre Palmeta ... |
Após algumas “dificuldades” em colocar o barco na água, lá nos fizemos ao “mar” e demos por iniciada a nossa jornada.
O rio nem mexia ( parecia um espelho ), a temperatura estava a agradável e o local que escolhemos para 1º pesqueiro foi em frente ao Alfeite ( julgo chamar-se “ as negras “ ), fundeámos o barco e “batutas” á pesca.
Como era esperado o resultado foi mt fraquinho, alguns Alcorrazes pequenos (devolvidos) uns Robalinhos ( devolvidos ) e uma Rabeta ( corvina pequena ) que veio embuchada com uma iscada de Casulo.
Decidimos mudar de pesqueiro e fomos em direção á Lisnave,( pesqueiro indicado por algumas pessoas da zona) realmente era um pesqueiro mais fundo mas que se veio a revelar pior do que o 1º, pois ali as canas nem mexiam, não havia viva alma naquele pesqueiro, como era de esperar ao fim de 30m levantámos ferro e fomos embora. No caminho podemos apreciar da paisagem que é extremamente bonita e decidir para onde iríamos.
Parecia um espelho ... |
Após algumas “voltinhas” na zona, decidimos fundear em frente á “ilha”, pois é um local conhecido por dar umas Douradas “engraçadas”. Iscámos as nossas canas com Casulo e Ganso e começamos a pescar, foram saindo uns Alcorrazes palmeirudos, umas Rabetas e mas Douraditas que foram crescer mais uns aninhos, mas que dava para estarmos entretidos e na tremenda cavaqueira. Entretanto como a “miudeza” era muita, o isco foi-se embora no instante e começou a escassear, ainda tínhamos o resto do dia pela frente e lembrámo-nos de pedir ao Filipe se fazia a gentileza de nos comprar isco e ir-nos levar ao novo cais do Seixal, ele prontamente respondeu de forma positiva e a quem agradeço a sua paciência para as nossas “maluquices”.
O Ruivo do Mestre Palmeta ... |
Já com isco para o resto do dia dentro do barco, fomos á Ponta do Mato beber um cafezinho e fumar um cigarrinho sentados na esplanada, mais um dedo de conversa e lá rumámos novamente para a pesca, como estávamos no virar da maré ( enchente para a vazante ) aproveitámos para curricar ali junto ao pilar. Demos por ali umas voltas que não deram e nada e resolvemos fundear logo á saída da Baía , pois é um pesqueiro aonde costuma dar uns peixinhos, apanhá-mos mais uns Alcorrazes, mais uma Rabeta ( esta tão pequenina que parecia um peixinho de aquário), um Ruivo e o famoso Tamboril do Tejo ( xarrouco ).
Como não passava disso, lá fomos nós dar mais uma volta.
Desta vez rumámos até ao Barreiro e foi mais do mesmo, muita “miudeza” e pouco peixe de qualidade, o melhor deste pesqueiro foi o sol que apanhámos e a quantidade de “ aldrabices” que contámos um ao outro.
A tarde já iá longa e só nos faltava ir ao pesqueiro em frente ao Pontão do Barreiro, foi para lá que rumámos e o Mestre Palmeta aproveitou para brincar um bocadinho nas “ondas” provocadas pela passagem do catamaran (engraçadinho o rapaz)…
Em ação... |
Foi neste pesqueiro que senti um verdadeiro toque, talvez uma Dourada ou uma Corvina, mas que fez o drag disparar e trazer alguma emoção, infelizmente partiu o estralho e lá seguiu a vidinha dela, nenhum de nós tinha sequer levado linhas para peixe de porte elevado, foi giro e valeu pelo momento.
Já eram 18h quando tirámos o barco da água, agora era hora de ir lavá-lo e deixá-lo pronto para a próxima pescaria.
Resumindo foi um dia bastante agradável que serviu para apreciar as bonitas paisagens que existem no Tejo, para eu aproveitar e perder o “ receio “ de andar neste tipo de barcos ( já sei que é mais seguro do que os outros, já me certifiquei !!) e para passar mais um dia na excelente companhia do meu grande amigo Palmeta ( ao qual desejo muita sorte para o seu “bote”).
Um abraço especial para o Filipe e o Nuno pela disponibilidade que tiveram para com a embarcação “ SCOOKIE”.
Material Utilizado :
Canas : Banax Kombat Gtx 2.60, Barros Especial Traineira 2.80, Tica Adamastor 2.40
Carretos : Banax GT 2000, Shimano Ultegra 5500 xsb, Tica Taurus 6000
Um abraço,
Pedro ( PJPescador)
Grande marujo, está visto que temos mestre. Agora com esta ferramenta já é possível chegar a bons locais para uma boas pescarias. A Ana agradece os peixes que vocês tiveram a simpatia de oferecer.
ResponderEliminarGrande abraço,
Nuno (pesca no prato)