Olá a todos.........
Outono.........vamos entrar num período até finais de Março que é o mais produtivo para o spinning aos Labrax´s. Com a chegada do Outono estendendo-se pelo Inverno, iremos encontrar o maior adversário do pescador de spinning que é o tempo e o mar!
São estes dois factores que tantas vezes nos incapacitam de conseguir pescar mesmo quando sabemos que o peixe se encontra no pesqueiro.
Ora vejamos, se contarmos com as nossas amostras que geralmente pesam entre as 20 gramas e raramente as 30 gramas vamos sentir que em muitos dias de pesca que o peso delas não chega aonde nós queremos, ou que apesar da palheta da nossa amostra por norma se agarrar á água fazendo-a trabalhar, o mar derivado á sua aguagem e força simplesmente não deixa, o que faz com que ela em vez de trabalhar na sub-capa, venha á tona de água, tornando-se inútil continuar a insistir. Por vezes chegamos a ver o peixe na vaga e não conseguimos que nenhuma amostra chegue lá.
Isto sem contarmos com a outra adversidade do pescador, que é o vento. Vento esse que se não for de feição mas ao invés nos atingir de frente ou dos lados soprando moderado a forte faz com que a amostra sucumba a uma dúzia de pés de nós, creio que quem faz spinning já teve a infelicidade de fazer quilómetros até o pesqueiro e ser traído pela previsão do tempo dizendo que: ou não ia existir vento naquelas horas ou que a direcção do vento era a desejada....e chegando lá reparamos que o filme não foi aquele para o qual nós compramos bilhete.
Visto isto, cabe-nos a nós alterar as regras do jogo a nosso favor transformando eventuais dias maus de pesca em dias bons com capturas!
Pois bem, neste artigo vou explicar como enfrentar a natureza, explicando-vos os processos em 3 partes.
Em primeiro lugar vou falar do material que necessitamos para modificar as nossas amostras;
Em segundo como fazer a modificação;
Por último como aplicar nas mais diversas situações , terrenos de caça e seus benefícios.
1º PARTE
Existem dois materiais que são relativamente baratos para conseguirmos fazer o que queremos, que tanto podem ser, o chumbo ou estanho.
Falemos do chumbo:
Será necessário que sejam num formato alongado e não redondo pois se for redondo em forma de esfera só nos vais prejudicar e mais tarde irei explicar o porquê.
Existem dois tipos de chumbicos, uns que são apenas furados que são usados na pesca de bóia e outros que são mais caros mas mais fáceis de usar, que são furados e abertos ao meio facilitando grande parte do nosso trabalho.
Estes chumbos, que são apenas furados, vêm em caixas pequenas de 100 gramas com vários chumbicos entre as 4 e 8 gramas e aqueles que são furados e abertos ao meio podem-se comprar em caixas com vários pesos que podem ir de 1 grama e meia até 11 gramas ou então escolher uma gramagem especifica para o fim que quisermos dar.
Aqui têm duas imagens do primeiro caso que falei que é mais fácil de arranjar mas que dá um pouco mais de trabalho de fazer para chegarmos ao resultado pretendido.
Como se pode verificar, estes chumbicos são apenas furados ao meio e até o diâmetro do furo que trás é muito reduzido, para ficar como queremos, vamos ter que alargar o orifício e depois serrar metade no sentido do furo para que se possam abrir e fechar como quisermos.
Para efectuar essa operação, vamos precisar de uma broca com o diâmetro que corresponde ao das nossas fateixas e para serrar, de uma pequena serra de lamina fina.
O resultado final têm que ser igual ao dos outros chumbicos que são mais caros mas que já vêm furados e serrados.
Nunca se esqueçam neste caso, de comprar uma gramagem superior aquela que querem usar pois ao efectuar o furo com a broca vão remover chumbo e respectivo peso, logo se quiserem usar um peso de 3 gramas, nunca poderão comprar de 3 mas sim de 4 ou 5 gramas pois ao removerem o chumbo ela ai sim ficará com as 3 gramas que pretendem.
Se decidirem optar pela segunda solução, é óbvio que vos vai sair um pouco mais caro, pois estes chumbicos já vêm furados com um diâmetro bem maior que os primeiros e também já vêm serrados para uma fácil abertura dos mesmos, é verdade que são mais caros mas para quem têm dificuldades em bricolage sempre pode optar por estes modelos que é só comprar e usar.
Podem ver por estas fotos como é que devem ficar os chumbicos caso optem pela primeira solução.
Nesta primeira foto a caixa da Catherine como podem ver trás chumbicos de 8 gramas o que não aconselho, optem no máximo pelas 6 gramas que é o mínimo que se consegue arranjar cá desta marca.
Nestas caixas da Evia, os chumbicos vão desde uma grama e meia até ás onze e meia e é uma excelente opção pois podem sempre optar por usar gramagens diferentes para cada marca de amostra e para o caso dos chumbos mais pesados podem sempre cortar ao meio e moldarem a vosso proveito.
Falámos do chumbo e agora vamos passar para a solução mais barata e mais fácil de adquirir no nosso mercado e que não fica atrás do chumbo, que é o estanho, material usado para soldaduras.
Pode ser adquirido em lojas de sua especialidade, tal como as de electricidade e nas grandes superfícies como no Aki e outras do mesmo segmento.
Existem várias espessuras de estanho que podem comprar no mercado, sendo a de 1 milímetro até 1 milímetro e meio as que devemos ter em conta.
Aqui fica uma fotografia das duas espessuras de estanho que adquiri numa das lojas de especialidade.
Caso optem por esta solução, devo dizer que por um lado é mais fácil de aplicar mas em contrapartida a densidade do estanho será sempre inferior á do chumbo, pesando sempre menos que o chumbo.
A meu ver o uso do estanho é uma opção a ter em conta e que funciona muito bem caso não queiram gastar dinheiro nem tempo com os chumbicos.
2º PARTE
Agora que já temos tanto os chumbicos como o estanho prontos a usar, vamos mostrar como se podem aplicar nas amostras para que elas possam suportar mares e distancias que de outra forma seria impossível fisicamente.
Vamos começar pelos chumbicos, pois bem, para aplicar estes chumbicos primeiro vamos ter que os abrir mais para que os possamos colocar na haste das fateixas da amostra que escolhermos, assim que a haste entra no meio do chumbico basta de seguida apertar o nosso chumbo com um alicate macio e largo para que ele se feche uniformemente.
Podem e devem ter sempre em conta o tamanho da amostra para o peso que estão a colocar a mais, pois ao colocar mais peso nas suas fateixas inevitavelmente ela perderá parte do seu wobling acentuado, isto quando é feita uma recuperação normal da amostra.
No caso do estanho, a operação ainda é mais fácil pois basta enrolar o fio de estanho á volta da haste das fateixas numa forma uniforme, de cima para baixo como poderão ver nas imagens.
Aqui ficam algumas amostras minhas já com as respectivas modificações, tanto com chumbo como com estanho.
Neste caso uma das minhas escolhas foi colocar 6 gramas na haste de cada fateixa , não esquecendo que o numero destas fateixas é superior ao que vem de origem pois ao colocar o chumbo é necessário ter em conta a distancia que vai da haste da fateixa com o chumbo até ao bico da mesma.
Isto para quê? Para que não se perca ângulo de contacto com a boca do robalo, pois quanto maior for a distancia da haste com o chumbo, maior é a probabilidade de ele se prender, é por isso que a escolha do chumbico tem que ser sempre numa forma oval e nunca cilíndrica pois iria prejudicar o contacto da boca do robalo com os anzóis da fateixa.
Como podem vêr, nesta foto estão duas amostras nas quais coloquei o chumbo, sendo que a de cima têm 6 gramas em cada fateixa e a de baixo 3 gramas em cada.
Uma vez mais como podem ver, estão duas DUO 175 em que a de cima é como vem de origem e a de baixo foi modificada. Para a que foi alterada apenas mudei as fateixas para um numero superior da mesma marca permitindo colocar um chumbico de uma grama e meia em cada fateixa, feitas as contas ela ficou a pesar mais 5 gramas que a de origem.
Quero apenas salientar que podem colocar dependendo das esferas interiores de cada amostra, um chumbo mais pesado na fateixa da frente e um outro mais leve na de trás, pois geralmente quando é efectuado o lançamento, as esferas no interior da amostra deslocam-se para a zona de trás dando mais peso a zona de trás compensando um pouco a falta de chumbo que colocaram inicialmente.
Se calibrarem a amostra desta forma vão reparar que apesar disto,ela irá no lançamento rabejar um pouco não saindo totalmente em linha recta como de uma bala se tratasse, por outro lado ganham um pouco no wobbling da mesma.
Por ultimo o estanho. Fácil de aplicar nas fateixas conferindo-lhe peso ás mesmas e á nossa amostra. O diâmetro que usei nesta amostra de 130 foi de 1 milímetro e meio perfazendo apenas uma volta desde o olhal da fateixa até onde começa a separação dos 3 anzóis.
Esta operação é muito fácil de se fazer, pois o estanho é bastante maleável sendo fácil o enrolarmos a volta da haste sem o mínimo problema, apertando sempre as voltas que vamos dando umas contra as outras até chegar ao final. Para cortá-lo basta um pequeno alicate e no fim dobramos a ponta para dentro como mostra as imagens.
3º PARTE
Agora que já comprámos o material e alterámos as nossas amostras, chegamos a parte mais importante da pesca que é a aplicação dos conhecimentos e técnicas. É lá junto ao mar, que confirmamos ou não as nossas teorias e invenções.
Para mim apesar de todas as técnicas que possamos usar no spinning com amostras, o mais importante é sempre conseguir chegar aonde está o peixe, nós podemos ter a melhor amostra do mundo para apanhar robalos, mas se não a conseguirmos colocar aonde o peixe está nunca vamos ter hipótese de capturar um.
Com isto não quer dizer que na maioria das vezes não estejam mesmo aos nossos pés.... mas e quando não estão aos nossos pés mas sim a 80 metros de distancia por trás de uma coroa de areia impossivél de alcançar com amostras normais? ou quando o vento não nos deixa sequer lançar a mais de 15 metros ? ou quando eles se encontram numa camada mais inferior á que normalmente as nossas amostras trabalham, passando por cima deles pensando que não estão lá? ou quando o peixe se encontra por detrás da ultima vaga? O que se faz nessas alturas?
Claro que podemos usar zagaias, azoianas ou outro tipo de artificio para os capturar, mas será que têm o mesmo efeito que o nosso peixe ferido, que as nossas amostras matadoras?... Sem contar que desta forma podermos poupar bastante dinheiro em material, pois não necessitamos de ter muitas para todos as situações.
Pois bem, a necessidade de alterar as amostras devesse ao nosso mar de inverno e seus ventos que apesar de muitas das vezes se encontrar o peixe no pesqueiro, nos deixa incapacitados de conseguir pescar e capturar peixe.
Posso dizer que fiz testes com todas as gramagens e em várias marcas de amostras usando 0.20 de multifilar com ponteira 0.43 fluor e em todas funciona e captura peixe, pois ao contrário do que se pensa, que colocando mais peso do que vem de fábrica elas já não trabalham bem, e não matam peixe.
Posso dizer que esta ideia que temos é falsa, pois eu já vivi várias situações que me fizeram ver que eu estava errado, que na verdade elas ainda matam mais peixe, pois trabalham em todas as situações de mar e conseguem o mais importante de tudo, chegar onde está o peixe.
De todos os testes que fiz apenas um deles não permite que a amostra faça o wobling para que foi desenhada. Coloquei 8 gramas em cada fateixa de uma LC, ficando ela com cerca de 36 gramas, com este peso ela simplesmente vem a direito, isto se for efectuado um simples lançamento e recolha da amostra, visto isto pensei, assim não mato peixe! Falso, o mais engraçado é que mesmo sem ela se mexer matou 3 belos robalos, conclusão a que cheguei : simplesmente consegui chegar a eles com a amostra, o que antes não conseguia, isto não quer dizer que seja sempre assim, mas foi a única maneira naquele dia de capturar peixe, que de outra forma não seria possível pois o peixe encontrava-se muito longe. Caso optem por esta solução aconselho vivamente a trabalhar a amostra com toques de ponteira enquanto a recolhem.
A única contrapartida mas ao mesmo tempo mais valia que ela tem para quem pesca em zonas de muita pedra baixa é a sua total falta de flutuabilidade, pois é necessário atenção redobrada desde o inicio do lançamento até a tirar da água, pois se pararem de recolher ela vai ao fundo, para tal não acontecer, aconselho a corricar com a cana mais ao alto do que é costume e em caso de não haver pedra podem explorar outras camadas de água sem ter que trocar de amostra tornando-se uma mais valia.
Esta técnica foi inventada para substituir termos que furar as amostras com um berbequim e colocar esferas dentro, pois além de não ser possível colocar quase peso nenhum dentro delas derivado ao espaço que existe no seu interior, também ela após várias utilizações deixava entrar água estragando a amostra, fazendo-a perder o seu rattling. Para além do mais, ao ser uma operação complicada corríamos o risco de estragar uma amostra nova em folha com um pequeno erro de cálculo.
Foi no decorrer do inverno de 2011 que senti na pele a diferença que faz uma amostra lastrada, é simplesmente de deixar qualquer um desesperado pois a diferença de uma para a outra é realmente muita por ser mais pesada, isto porque, o mar já não consegue agarrá-la e fazer o que quer dela, com peso, ela trabalha sempre até a tirarmos da água e não quando o mar quer, com ela lastrada consegue-se lançamentos impossíveis de alcançar com qualquer outra, isto sem contar com o vento, pois desta forma já podemos pescar mesmo com vento de frente ou de lado sem nos incomodarmos com isso, desde que ele não seja realmente forte. Ainda para mais nós não temos que escolher outra por ser pesada mas sim vamos continuar a pescar com a amostra que queremos e que nos garanta peixe de certeza.
Um exemplo de sucesso entre tantos que eu presenciei foi, estar a spinnar na praia mais 6 pescadores e apenas um dos sete conseguir apanhar 3 robalos bons. Na realidade o peixe estava no pesqueiro mas ninguém conseguia colocar a amostra por detrás da ultima vaga que era aonde eles andavam, ninguém excepto a única pessoa que tinha a amostra lastrada com peso.
Posso dizer que esta mesma pessoa num dia ao meu lado juntamente com mais 7 spinneiros tirou 8 peixes sem mais ninguém sentir peixe, uma vez mais os robalos circulavam numa corrente de água a mais de 70 metros.
Até o meu amigo Filipe que apesar de ser bastante céptico em relação ao lastramento da amostra ficou rendido, pois ao lançar uma amostra modificada por mim com a sua nova Lesath Power Game, ter visto sair quase 100 metros de multi que tinha no carreto a lançar na praia sem vento.
Espero que nunca tenham o azar de estar ao lado de alguém que usa isto pois é realmente frustrante ver peixe a sair e nem sentirem um toque e caso não reparem na amostra vão pensar sempre que talvez tenha sido uma questão de sorte...:-). Como um senhor pescador uma vez me disse e ficou-me na memória: A sorte é só para quem não entende ou sabe o que está a fazer.
Quero salientar que não pensem que vão apanhar mais peixe apenas por usar esta técnica porque ela não faz milagres se não souberem aonde anda o peixe. O mais importante de tudo na pesca para mim está sempre em saber ler o mar e por sinal aonde anda o peixe, depois ai sim, como conseguir contrariar as adversidades do mar e do tempo para o capturar.
Aqui ficam alguns exemplos para terem uma ideia de como pode fazer a diferença em ter ou não ela lastrada com peso.
Este primeiro exemplo é uma situação de pesca nas duas ultimas horas da vazante efectuada na praia, é um cenário bastante comum nas nossas praias, que derivado ao mar se formam ao longo da praia cabeços intervalados por agueiros, nesta situação geralmente os robalos têm uma tendência de se encostarem no fundo do declive do cabeço na parte por onde sai a água em direcção ao mar emboscados á espera de comida ou de pequenas presas que a aguagem lhes traga, podendo alimentarem-se sem despender muita energia.
Aqui temos uma situação em que será necessário lançar a nossa amostra lastrada para cima ou para trás do cabeço com dois palmos de água para que quando ela cai derivado á aguagem, passar encostada ao cabeço no fundo, o que geralmente é quando se sente o ataque do peixe.
Caso estes cabeços estejam fora do nosso alcance com amostras normais por estarem longe ou por o vento não deixar, provavelmente nem vamos saber que eles lá estavam.
Neste segundo exemplo nós continuamos a pescar na praia em que temos pouca água no cabeço para o peixe passar, estando ele a aguardar emboscado á espera de alimento por detrás do cabeço.
Como a nossa distancia de terra até ao cabeço é muita para conseguir chegar lá, somente com a amostra lastrada podemos conseguir chegar ao local onde o peixe circula.
Neste terceiro exemplo estamos a pescar numa praia bastante funda em que se encontra um cabeço submerso, afastado de mais para as amostras normais.
Sem a nossa amostra estar lastrada nem ao cabeço chegamos enquanto que com ela lastrada conseguimos passar o cabeço e trabalhá-la a profundidade que queremos, tentando roçar o topo do cabeço em busca dos robalos.
Esta foi uma situação idêntica à que eu vivi, em que o mar era grande e que além de não deixar trabalhar a amostra, também não era possível colocá-la antes da ultima vaga para que o mar lhe pegasse um pouco menos e que era também onde andava o peixe.
Resumindo, de 6 a pescar apenas um conseguiu apanhar 3 peixes derivado ao peso da amostra.
Neste quarto exemplo estamos perante uma zona de pedra a pescar na vazante, em que temos o peixe na zona mais funda a caçar, usando a espuma da vaga que cria ao embater na zona mais baixa.
Este é apenas mais um caso entre tantos outros que pode fazer a diferença em ter ou não a amostra lastrada, pois quando o peixe está relativamente perto da margem, em caso de amostras iguais sempre é possível qualquer um capturar peixe, mas agora quando não está, ai o caso muda de figura, e estando as amostras lastradas, eu tanto pesco perto como longe, com ou sem vento com muito ou com pouco mar.
Espero ter sido o mais explícito possível neste artigo e que com ele possam tirar proveito em função das vossas pescas ao spinning.
Tenham na vossa consciência que esta forma de usar as amostras vos pode e vai mudar a percepção do spinning para sempre. Experimentem, e comprovem o que convosco hoje partilho.
Aqui fica umas capturas efectuadas já com as amostras lastradas com variados pesos, num dia em que o peixe se encontrava longe da costa.
O maior exemplar do dia com 5,786 gramas
O maior exemplar do dia com 5,786 gramas
Um grande abraço e até breve
Luis Malabar
Boas pessoal,
ResponderEliminarexcelente artigo, já conhecia mas nunca apliquei no terreno.
Utilizo nesse caso amostras de 40, 50 e 60g tipo Saira da DUO, afundantes... mas sem ratling...
Que penso que é a grande vantagem de fazer essa vossa técnica, ficam com amostras afundantes e com ratling ;)
Mas para lançarem para lá da rebentação têm que ter canas que cheguem lá, já agora qual é o comprimento as canas que utilizam no inverno para Spinar ?
Grd abr, Matos
Olá Matos, acredita que dá resultado, é uma diferença de bastantes metros no lançamento.
ResponderEliminarSobre as canas, temos de tudo entre os 3 do blogue que fazemos spinning.
Lesath´s
Diaflash´s
Speedmaster´s( quer os modelos macios, quer os mais rijos).
Abraço, Filipe.
Excelente post Luís Malabar!
ResponderEliminarVou experimentar, pois honestamente nunca pesquei com uma amostra lastrada com chumbo ou estanho. Nesta altura das intempérides por norma uso muito pouco as amostras e dou preferência às zagaias e chivos.
Aqui na costa Norte, pesco mioritariamente em zonas rochosas e tenho alumas reservas quanto ao uso das amostras lastradas nesses spots, pois acho que vão prender muito... mas depois do que li não vou deixar de experimentar! ;)
Abraço e obrigado por este excelente post!
Boas Luis!
ResponderEliminarDesde já os meus parabens pelo post, e obrigado por partilhares esta tecnica com os outros...
Confesso k ja me tinha lembrado de dár peso as amostras mas sempre desconfiei k interferisse no trabalhar das mesmas...
So fikei com duvida duma cena, se usarmos o estanho kuantas gramas vamos ganhar por fateixa?
Obrigado e abraço, vamos a eles.
Boas pessoal...
ResponderEliminarDesde já quero agradeçer os vossos comentários e foi com todo o gosto com que escrevi este artigo para os amantes deste desporto.
A meu vêr é realmente o ser humano no seu melhor, criativo e sem limites.
Matos eu pesco com uma vara de 3.30mt 20-50 gramas para spinning de praia e para todo o tipo de pesqueiro que não seja necessário levantar peixe da água, e uso uma vara de 3.60mt 50-100 gramas para pesqueiros altos que exigem levantar peixe em caso de não havêr chalavar.
A meu vêr é claro que a acção da cana tambêm conta para ajudar a projectar amostra, mas o pricipal tem a vêr com o peso dela e não da cana.
Matos...eu acredito que não há nada como experimentar e vêr com os nossos olhos a diferença, e caso tenhas alguma duvida, não hesites em perguntar ok.
Um grande abraço
Luis Malabar
boas Pessoal...
ResponderEliminarOlá José, desde já agradeço o teu comentário.
Eu sei que a costa norte é muito mais complicada de se pescar mas por outro lado muito desafiante.
vais vêr que as amostras não afundam tão rápidamente como imaginamos.
Experimenta e depois diz-me alguma coisa ok.
Um grande abraço
Luis Malabar
Boas Pedro..
ResponderEliminarDesde já agradeço o teu comentário amigo.
Em relação ás amostras e seus pesos, posso dizer que elas realmente aguentam muito mais do que pensamos, pois o nosso "medo" quando pensamos em fazer alguma modificação é de que não vamos conseguir enganar nenhum robalo com ela assim, pois a 1 vez que eu pensei fazer isto, tambêm tive receio do mesmo.
Em relação ao peso com que ficam em cada fateixa é muito subjectivo pois depende do tamanho das fateixas que usas nas diversas marcas e na espessura do estanho que queres colocar.
Experimenta fazer vários testes e depois diz-me alguma coisa ok.
Se precisares de ajuda é só perguntar ok
Um grande abraço
Luis malabar
Olá outra vez,
ResponderEliminarperguntei das canas, porque este ano para pescar no inverno comprei uma cana 3.70m 50-120g e pesa apenas 335g quase que parece uma cana de Spinning... pois vou apostar em pesos pesados... para chegar mais longe... este ano parece que eles andam mais afastados...
Vamos ver como corre o investimento ;)
Abr, Matos
Sim Matos eles andam afastados... Mas já deram um ar da sua graça...
ResponderEliminarEu por exemplo com a nova Lesath que tem um c.w. até 150 gramas, estou à vontade.
Abraço, Filipe.
Boas Pessoal,
ResponderEliminarEstou a iniciar-me no spining, e gostava de fazer uma pergunta, que marca de fateixas me aconselham a comprar de modo a durarem o máximo de tempo sem enferrujar?
Há alguma técnica após a pescaria que prolongue a continuação do seu bom estado.
Quanto ao artigo está muito bom e bem explicito, a técnica já tinha ouvido falar mas não tinha percebido a sua função, até pensava que era para reforçar as fateixas(com estanho enrolado).
Um abraço,
e boas pescas.
Pedro Franco
Boas Pedro
ResponderEliminarAgradeço desde já o teu comentário e pela tua participação.
Na minha opinião já que eu esperimentei todas que havia,as melhores fateixas que existem no mercado são da marca Decoy e da owner, ambas com várias numerações e formatos, se não estou em erro tem em atenção que a numeração da decoy é diferente, ou seja, se comprares o numero dois da owner e da decoy, vais reparar que a fateixa da decoy é mais pequena e ambas são numero 2.
Ambas tem um aço excelente, sendo o aço da Decoy ligeiramente superior ao da OWNER, isto em termos de aguentar mais tempo o bico do anzol e de ferrugem.
Em relação a não deixar enferrujar as fateixas, pode-se dizer que não existem milagres por melhor que seja a marca pois o bom mesmo era ser em inox, mas isso era estupidamente caro e nada viávél comercialmente, pois se elas durassem para sempre não se ganhava dinheiro.
Como não existem milagres, sempre que vieres da pesca inevitávelmente tens que as lavar e depois de elas secarem podes sempre passá-las por vaselina liquida para que seja muito mais dificil o sal lhe pegar, tambêm em caso de alguma ferrugem podes sempre esfregá-las com um esfregão de aço que ajuda bastante ok.
Quero apenas dizer que quanto melhor for o aço das fateixas e mais grosso, muito mais tempo ela aguenta até ganhar ferrugem, isto com base na minha experiencia.
Devo lembrar que pior que o sal é o sangue do robalo que fica nas fateixas caso não as lavemos e que corroi muito mais rápido que o sal.
O meu conselho é o seguinte, usar as melhores que houver no mercado em zonas de pesca que sabes que não as perdes juntamente com as melhores amostras e usar as VMC ou outra marca em que confies mas que sejam mais baratas para as zonas de pedra rasa, isto em caso de perderes a amostra, não perderes tambêm boas fateixas, isto sem nunca comprometer uma captura.
As fateixas da owner são mais fáceis de adquirir no nosso mercado que as decoy, se optares pela decoy, o mais fácil visto ser um pouco complicado encontrares o que desejas, passará por tentares descobrires um site seguro na net que possas importar as fateixas.
Espero ter podido ajudar e não hesites em perguntar caso tenhas mais alguma duvida ok.
Um grande abraço e até breve.
Luis Malabar
Olá e obrigado pelo post, que pôs a pensar e a experimentar, o que é bom.
ResponderEliminarDa experiência que fiz concluo, que de facto, não há alterações significativas na animação das amostras. Por outro lado acho que o lastramento das fateixas dianteiras ou centrais não traz melhorias, pelo contrário.
Um pequeno lastramento na fateixa traseira traz grandes melhorias na estabilidade do voo das amostras e é daí (acho eu) que retiramos vantagens significativas no alcance.
Boas pescarias!
Olá. Obrigado pelo excelente artigo bem explicativo. Tenho muito a aprender, embora saiba que todos estamos sempre a aprender, encontrei aqui muita informação importante que me estava a passar ao lado. Obrigado.
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