Em busca das Corvinas no Tejo

Boas pessoal.

Mais uma vez eu e o Luis Malabar fomos tentar ver, se encontrava-mos as malvadas  das Corvinas. É engraçado que quando acabou a época dos Robalos começamos logo a pensar nas CORVINAS , e então  mais vinis , amostras epá estas  hummm ,tenho que arranjar mais  , olha esta !!! é mesmo boa e aquela e a outra, pois é isto acontece muitas vezes quem ganha  com isto são as lojas. Até que chega a altura que nós pensamos que é, e lá vamos nós feitos loucos a procura das malvadas, carregados com tudo, vinis, amostras, choco vale tudo mas a onde é que elas andam.

Então vamos lá , como habitual combinei com o Luís as 6:00 a minha porta e fomos tomar o café da ordem,  por volta 6:40 com o barco já dentro agua rumamos ao 1º sitio entrada do seixal onde chegamos rapidamente, e começamos logo a dar nos vinis, mas em vão. Nada sentimos, nada picava e resolvemos ir dar uma volta pelo rio.

Estávamos expectantes que pudéssemos dar com alguma corvinota, mas elas não queriam imitações, lol, deviam andar a comer outra coisa qualquer.

Como os vinis não resultavam resolvemos trocar e passar para as amostras afundantes, mas a coisa estava negra... Nadinha. Começamos no Seixal, dentro da sua baía e fomos até ao Barreiro, e nada...

O sol ganhava força à medida que o dia avançava, mas continuávamos sem sentir nada. Os peixes simplesmente não queriam nada connosco. O tempo estava maravilhoso, o rio estava brutal, com a água como eu gosto, parada, paradinha. E assim continuámos durante mais uma hora ou duas, até que a fome apoderou-se de nós e lá resolvemos parar para comer. Já que os nossos amigos nada queriam connosco, nós íamos comer por eles. Não, lol, não comemos as max rap nem as yo zuri, nem tentámos comer os savage ou os Delalande. Ficámos pelas sandochas e sumos eh eh eh!

Bem, passada a fase da alimentação fomos novamente para o Barreiro, e lá fizemos mais um trollin, mas sem qualquer resultado, o peixe não dava sinal de vida, que frustração. Esta pesca quando não dá nada é muitooo ingrata.

Já em desespero resolvemos ir fazer uns lançamentos até ao canal da Siderurgia, zona que por vezes reserva umas boas surpresas, mas não era o nosso dia, e mesmo correndo o canal praticamente todo, continuámos a zerinhos.

Ao menos desta o dia ajudava, estava calor e pouco ou nenhum vento e mesmo não apanhando peixe, estávamos a passar um excelente bocado. Afinal de contas, já diz o ditado popular: " mais vale um mau dia de pesca do que um bom dia de trabalho", lololol. Estar a fazer o que se gosta tem destas coisas. Não custa levantar cedo, não custa não dormir, não descansar nos dias de folga, o importante é estar lá...

Mas somos pescadores com muita vontade e lá continuámos a dar neles até nos cansarmos.

Já ia a tarde no fim quando falámos e decidimos regressar ao Seixal onde fizemos os últimos lances...

Primeiro usámos as amostras e como não resultou decidimos trocar e usar os vinis que tão bons resultados têm dado nesta zona.

Bem como sempre usei a minha Savage sandeel blue silver, mas sem resultados... Experimentei todas as cores que tinha, mas nada... Que cena, nem um toque, nem um arranque, nada... Já em desepero de causa, capaz de atirar as amostras todas para dentro de água a ver se eles se engasgavam ahahahah, vejo um rabo de uma storm que me tinham dado... Procurei um cabeçote e lá o montei. Que amostra tão feia pensei ao olhar para ela, mas o desespero era tanto... E lá lancei aquilo, e lá me pus na conversa enquanto a animava, e de repente quando nada o fazia prever, quando a minha crença estava lá bem no fundooo, zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz, o drag dispara, e vejo logo que tinha ferrado algo.

Que alegria enorme. Trabalhei o peixe e já ao chegar ao barco vejo que se trata de um robalo que me safou a grade e me deu uma boa sensação pois não estava mesmo nada à espera.

Após aquele ainda procurámos mais algum, mas estava mau, não sentimos mais nada e lá resolvemos arrumar a tralha e rumar a casa. Estava feito. Não foi um bom dia de pesca, mas foi um dia excelente para se pescar e nós aproveitámos ao máximo.

Até breve,
Palma e Luís Malabar.