Boas,
Mais uma pescaria daquelas, sempre com a disposição que conhecem e muita alegria pelo meio, num dia em que resolvemos explorar território.
Vamos então a isto,
Pesca combinada para muitoooooooooooooooooooooooooooo cedo, qualquer dia mais vale nem me deitar...
É que dia após dia vejo que a vontade é tanta que uma pessoa se levanta mais cedo, e mais cedo e mais cedo...
O Verão tem destas coisas e os dias estarem a nascer à hora que estão, fazem destas coisas. Eram 4 da manhã quando me toca o despertador, isto após me deitar depois da uma... Por um triz que não lhe dei uma palmada. Sacana. São lá horas de acordar uma pessoa, lololol.
Bem, tinha tudo pronto e rapidamente me despachei para ir ter com o Palma. Desta feita, ao contrário do que é costume, ele não estava cá fora à espera. Pensei logo que tinha adormecido, roguei-lhe 30 pragas em 5 minutos que foi o tempo que ele demorou a sair da garagem. Bem, lá fomos ao sitio de sempre beber um café e fomos direitinhos ao pesqueiro.
Chegados lá a ideia como a maré estava a vazar, era corricar... Começámos no canal do Barreiro, onde escolhemos amostras que afundam de 4,5mt a 6 metros. Fomos percorrendo todo o canal mas não tivemos qualquer toque e resolvemos sair daquela zona, tentando ir ao encontro daquele local que tão bons resultados nos deu à uns dias... Amostras trocadas, para profundidades das baixas e lá começámos a rapalar, mas nem as nossas meninas que tantos resultados nos costumam dar, foram produtivas e volta atrás de volta, cabeço atrás de cabeço, nada funcionada.
Bem a maré estava perto da maré vazia e o Palma quis ir experimentar um SPOT que ele tinha em mente e assim o fizemos. Quando lá chegamos já a maré estava perto de virar o que nos deu pouco tempo.
Pusemos uma cana com um vinil, e duas com choco, e rapidamente começamos a sentir toques.
É incrível o poder que um simples toque tem. Ganha-se logo ânimo!
Bem três lançamentos, três toques, três fantásticos, maravilhosos, esplendorosos charrocos! O Palma começou logo a gozar comigo: " lá está o rei do charroco do Tejo" GRRRRRRR, sacana.
E eu torno a sentir um toque, e assim que começo a puxar, percebo logo que era outro belo charroco, o Palma ria que nem um perdido. Epa tenho uma cena a dizer, mas será possível que só na minha cana é que vão os charrocos? Fonix, mas será possível. Que coisa tão estranha.
Bem, continuando, de resto como já perceberam, nada. Nem nada, os outros peixes não queriam nada connosco. E o vinil, não estava a dar resultado, não sentimos nem um peixe durante aquela paragem de maré...
A maré virara e aquele sitio não se mostrou produtivo. Enfim, são dias. Estávamos era na hora de almoço e com uma grande GRADE em cima.
Estava na hora de repensar no que fazer. Ainda tínhamos dois chocos e alguns caranguejos de 2 cascos e moles.
Bem, estava mesmo na hora de tomar alguma decisão pois já eram cerca de 2 e tal da tarde e faltavam poucas horas para o fim da pesca. Lembrei-me de um SPOT que há muito queria ir experimentar e que tinha falado ao Palma, e ele também tinha boas referências da zona e lá fomos... Chegados lá a primeira preocupação foi fundear na parede da cala, ou seja na zona mesmo do declive, pois isto permite pescar tanto para a zona mais funda, como para os cabeços. Bem dito, bem feito.
Agora restava pensar como iramos fazer em termos de montagens, mas não tenho muito a vos dizer, pois foi o tradicional. Canas para a Corvina, sempre com estralhos de 2 a 3 metros de fluorocarbono.
Nas restantes canas, estralhos mais curtos, com cerca de 60 cm, iscados com caranguejo e ganso. Os anzois foram os 5/0 para a corvina, da Sasame, e os 1/0 para o restante da Sasame e da Gamakatsu.
Rapidamente tivemos os primeiros toques, o que nos deixou muito felizes. Rapidamente começaram a sair os primeiros peixes, alguns safios e algumas rabetas, sendo as mais pequenas devolvidas à água.
Os toques sucediam-se até que ferro um safio já interessante, que me deu alguma luta. De seguida o Palma tira outro safio interessante e embora não fosse bem o que procurávamos, num dia tão fraco foi melhor do que nada...
De repente sinto um toque, de seguida outro e agarro na cana, e sinto toques sucessivos, mas muito tímidos, dou-lhe uma sticada, e sinto o peixe ferrado, veio o caminho todo a dar luta e ao chegar ao barco reparo se tratar de uma dourada já interessante. Hmmm, elas andavam na zona. Bom sinal, aliás óptimo sinal.
Começamos a olhar para as canas de outra forma, muito mais desconfiados.
Na realidade o peixe estava a comer muito mal, até porque o sitio se apresentava muito estranho. Para terem noção, lançasse a cana para a esquerda, direita, frente, trás, ela ia sempre para a mesma zona, como se existisse um buraco a chupar água. Com isto as canas estavam sempre com as linhas laças.
O Palma agarra na cana e sente peixe, começa a levar fortes cabeçadas e vê logo que era dourada. Uma bonita luta que terminou com uma dourada boa dentro do barco... Estavam a crescer...
De seguida, sinto uns pequenos toques e quando vou agarrar na cana, vejo que está a mastigar lentamente... Mais uma dourada? Dou-lhe o esticão, e já está... Mais uma dourada jeitosa, e estava eu a tirar a minha, o Palma começa a trabalhar outra. Ali em 5 minutos tínhamos a pesca feita.
Estávamos tão excitados, lol, que não parávamos quietos, é que julgamos por aquela altura que se ia apanhar um saco cheio das burras. lol. Pois mas a pesca é mesmo assim. Passaram aquelas e pouco mais. Não se sentiu mais nada, nem mais um toque de dourada, e aquela pesca estava feita.
Do outro lado do barco, apostávamos no choco, e já no final da pescaria, dois bons peixes, uma zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz,
sim, corvina que fez algumas corridas já interessantes e me proporcionou alguns bons momentos de luta, produzindo aquelas corridas desenfreadas lateralmente que tanto as caracterizam, e um safio que me dobrou a cana toda fazendo-me de início crer que fosse uma grande corvina, e que me deu alguma luta. Felizmente este não desferrou, pois a caldeirada de safio, esperava por este, lol. Embora mais pequeno que alguns que temos tirado este já dava para uma almoçarada.
Eram cerca de 6 horas e estava na hora de levantar ferro e ir embora. Assim o fizemos, e lá conseguimos safar e muito bem esta pescaria, coisa que já nem acreditávamos muito, mas como se costuma dizer: " até o lavar dos cestos é vindima", e o ditado bateu certo. Mais um excelente dia, mais uma pesca daquelas que nos deixaram satisfeitos.
Material:
Canas: Prosargos X-tra boat; NBS Jig Boat; Tica Adamastor; Vega Boat Profiler.
Carretos: Shimano Stella SW 8000 PG; Banax GTW (3).
Amostras: Rapala; Storm; Yo-Zuri.
Iscos: Choco fresco; Caranguejo 2 cascos; Caranguejo mole; Ganso Nacional.
Acessórios: Anzóis Sasame e Gamakatsu; Linhas Asso fluorocarbono, e fluorocoated.
Até muito breve,
FilipePC e Ricardo Palma, Ospescas
Estava na hora de repensar no que fazer. Ainda tínhamos dois chocos e alguns caranguejos de 2 cascos e moles.
Bem, estava mesmo na hora de tomar alguma decisão pois já eram cerca de 2 e tal da tarde e faltavam poucas horas para o fim da pesca. Lembrei-me de um SPOT que há muito queria ir experimentar e que tinha falado ao Palma, e ele também tinha boas referências da zona e lá fomos... Chegados lá a primeira preocupação foi fundear na parede da cala, ou seja na zona mesmo do declive, pois isto permite pescar tanto para a zona mais funda, como para os cabeços. Bem dito, bem feito.
Agora restava pensar como iramos fazer em termos de montagens, mas não tenho muito a vos dizer, pois foi o tradicional. Canas para a Corvina, sempre com estralhos de 2 a 3 metros de fluorocarbono.
Nas restantes canas, estralhos mais curtos, com cerca de 60 cm, iscados com caranguejo e ganso. Os anzois foram os 5/0 para a corvina, da Sasame, e os 1/0 para o restante da Sasame e da Gamakatsu.
Rapidamente tivemos os primeiros toques, o que nos deixou muito felizes. Rapidamente começaram a sair os primeiros peixes, alguns safios e algumas rabetas, sendo as mais pequenas devolvidas à água.
Os toques sucediam-se até que ferro um safio já interessante, que me deu alguma luta. De seguida o Palma tira outro safio interessante e embora não fosse bem o que procurávamos, num dia tão fraco foi melhor do que nada...
De repente sinto um toque, de seguida outro e agarro na cana, e sinto toques sucessivos, mas muito tímidos, dou-lhe uma sticada, e sinto o peixe ferrado, veio o caminho todo a dar luta e ao chegar ao barco reparo se tratar de uma dourada já interessante. Hmmm, elas andavam na zona. Bom sinal, aliás óptimo sinal.
Começamos a olhar para as canas de outra forma, muito mais desconfiados.
Na realidade o peixe estava a comer muito mal, até porque o sitio se apresentava muito estranho. Para terem noção, lançasse a cana para a esquerda, direita, frente, trás, ela ia sempre para a mesma zona, como se existisse um buraco a chupar água. Com isto as canas estavam sempre com as linhas laças.
O Palma agarra na cana e sente peixe, começa a levar fortes cabeçadas e vê logo que era dourada. Uma bonita luta que terminou com uma dourada boa dentro do barco... Estavam a crescer...
De seguida, sinto uns pequenos toques e quando vou agarrar na cana, vejo que está a mastigar lentamente... Mais uma dourada? Dou-lhe o esticão, e já está... Mais uma dourada jeitosa, e estava eu a tirar a minha, o Palma começa a trabalhar outra. Ali em 5 minutos tínhamos a pesca feita.
Estávamos tão excitados, lol, que não parávamos quietos, é que julgamos por aquela altura que se ia apanhar um saco cheio das burras. lol. Pois mas a pesca é mesmo assim. Passaram aquelas e pouco mais. Não se sentiu mais nada, nem mais um toque de dourada, e aquela pesca estava feita.
Do outro lado do barco, apostávamos no choco, e já no final da pescaria, dois bons peixes, uma zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz,
sim, corvina que fez algumas corridas já interessantes e me proporcionou alguns bons momentos de luta, produzindo aquelas corridas desenfreadas lateralmente que tanto as caracterizam, e um safio que me dobrou a cana toda fazendo-me de início crer que fosse uma grande corvina, e que me deu alguma luta. Felizmente este não desferrou, pois a caldeirada de safio, esperava por este, lol. Embora mais pequeno que alguns que temos tirado este já dava para uma almoçarada.
Eram cerca de 6 horas e estava na hora de levantar ferro e ir embora. Assim o fizemos, e lá conseguimos safar e muito bem esta pescaria, coisa que já nem acreditávamos muito, mas como se costuma dizer: " até o lavar dos cestos é vindima", e o ditado bateu certo. Mais um excelente dia, mais uma pesca daquelas que nos deixaram satisfeitos.
Material:
Canas: Prosargos X-tra boat; NBS Jig Boat; Tica Adamastor; Vega Boat Profiler.
Carretos: Shimano Stella SW 8000 PG; Banax GTW (3).
Amostras: Rapala; Storm; Yo-Zuri.
Iscos: Choco fresco; Caranguejo 2 cascos; Caranguejo mole; Ganso Nacional.
Acessórios: Anzóis Sasame e Gamakatsu; Linhas Asso fluorocarbono, e fluorocoated.
Até muito breve,
FilipePC e Ricardo Palma, Ospescas
Bem esse Rio Tejo, é cá uma maravilha de pesqueiro. Para quem sabe. :)
ResponderEliminarContinuem a sacar essas belas pescas, para deliciar a gente...
Abraço
Boas malta ;)
ResponderEliminaruma manha assim.... entre amigos e sempre a ripar é o que se quer ;)
Boas fotos e bonitos peixes.
Grd abr
Olá Amigos!
ResponderEliminarVocês não param!
Sempre grandes pescas e em grande companhia e ambiente... não falta nada, nem peixe do bom!
Parabéns!
Como disse o nosso amigo manuel este tejo tá cheio de peixe,para quem sabe,bons peixes amigos,grande abraço.
ResponderEliminarNa verdade, a pesca tem esse poder sobre as pessoas que gostam de a pôr em pratica.. levantamo-nos com poucas horas de sono sem qualquer dificuldade. E a beleza da incerteza é ainda melhor.. uma grade quase certa transforma-se num excelente dia de pesca,em poucos minutos, minutos esses eternos nas nossas mentes.
ResponderEliminarParabéns Filipe e amigo.. sempre a tratar da subsistência em tempos de crise.
Abraço!
É um tal haviar, sempre a dar nos coitados eheheheheheheh.
ResponderEliminarRicas douradas amigo, parabéns amigo.
Abraço
Rui
Uma vez mais, excelente relato,fotos e peixe..:-)
ResponderEliminarQue saudades de ir pescar..ai..ai.
Um grande abraço para os meus dois grandes amigos, Filipe e Palmeta..:-)
Luis Malabar
Obrigado Manel, grande abraço.
ResponderEliminarGracias Matos. Abraço.
ResponderEliminarGrande Zé, um abração.
ResponderEliminarNuno, obrigado. Um abraço.
ResponderEliminarSérgio, um grande abraço já tenho saudades vossas.
ResponderEliminarRuizão pá, tu é que tens andado em grande com bons tarolos. Grande abraço.
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