Boas pessoal...
Infelizmente a minha net aqui por Angola tem estado uma desgraça e no mês passado só tive 4 dias de net!!!!...surreal eu sei, por isso é que não tem sido possível publicar nada.
Hoje apenas quero dar uma pequena ajuda para quem se está a iniciar ou não, na montagem de anzóis duplos para os jigs, neste caso o mais comum são os de slow picth pois na maioria dos casos os ataques são feitos na cauda do jig.
Já existe no mercado estrangeiro diversos materiais mais recomendados para se fazer as montagens, tal como a corda que já trás no seu interior linha de nylon ou fluorcarbono para manter a rigidez dos anzóis duplos, dificultando o entrelaçar dos mesmos.
1º Passo É cortar dois pedaços de corda à medida que queremos em função do comprimento do jig e depois introduzir um nylon rijo ou fluorcabono no interior da corda.
2º Passo é juntar as duas pontas e entrelaçar o solid ring, apertar ao máximo e pingar o nó com super cola 3 e continuar a fazer pressão até que a cola segure o nó por si mesmo. Depois de secar volta-se a pingar de cola. Para que entendam a razão pela qual colamos primeiro o nó ao solid ring e não só depois de termos os anzóis colocados, tem a ver com a forma natural da corda, se atarmos os anzóis duplos e depois dermos o nó no solid ring, por mais que nós tentemos que os anzóis fiquem virados um para o outro manipulando a corda, ela nunca vai ficar como nós queremos. Daí ser mais fácil fixar primeiro o solid ring e deixar que a corda assuma a sua forma natural para depois ai sim, colocarmos os anzóis e eles ficarem virados um para o outro sem esforço nenhum.
OBS : Além de se colocar cola no nó, também há quem coloque cerca de 1 ou 2 milímetros de multi logo a seguir ao nó para ajudar a segurar o nó. Isso serve para caso puxemos um dos anzóis a corda não escorregue e puxe pelo outro anzol. Eu sinceramente acho que quando os duplos já são curtos por causa do tamanho do jig, estar ainda a diminuir a liberdade deles com menos 2 milímetros que seja estamos a prejudicar o movimento dos anzóis. Daí eu chamar atenção na altura de comprarem os anzóis, pensem no tamanho do jig e não no peso do peixe!!
3º Passo..É colocar os anzóis na corda. O anzol é ligado à corda não por um nó mas sim por trespassar a corda com o bico do anzol de modo a que fique a patilha do mesmo junto da corda. Atenção que a corda deve ficar por dentro da patilha do anzol e não por fora. Isto deve-se a quando a força é exercida pelo peixe a corda não permite que o anzol abra mas sim que fique sempre virado para dentro com a ajuda da patilha. A escolha do tamanho do anzol deve sempre ser em função do tamanho do jig, pela mesma razão que os anzóis devem ser de patilha e não de olhal. Isto se deve à leveza deste tipo de anzóis. Este tipo de anzóis foram criados para os jigs e técnica de slow pitch, onde o trabalhar do jig está por em cima de tudo, e todo o peso conta, daí se usar o mínimo de espessura em todos os materiais que são acoplados ao jig para que não perca a essência para o qual foi criado.
Quando passarem o bico do anzol por dentro da corda não se preocupem com o nylon ou o fluor, mas sim em que o bico do anzol passe no meio da corda e que ele fique virado para dentro sem esforço nenhum.
6º Passo e ultimo termina depois de atarem ambos os anzóis e darem duas de mão de super cola 3 ou então com a cola UV que até hoje se tornou a melhor solução.
Depois de terminado podem ver como fica e também reparem que os duplos da cabeça não se engatam nos da cauda. Eu fiz estas montagens com o que tinha em casa e mandei vir de Portugal sem ver, nomeadamente os anzóis que na minha opinião para estes jigs de 110 gramas deveriam ser um numero abaixo ou seja mais pequenos. E também o multi que podia ser mais fino.
OBS : Não tenham receio de usar anzóis mais finos com medo de eles abrirem ou partirem com um peixe grande, pois quando um peixe se ferra em apenas um anzol, mal ele abana a cabeça os restantes anzóis acabam por se ferrar noutras zonas, ajudando a distribuir a força do peixe pelos 4 anzóis. Além do mais quando menor forem os anzóis maior é a probabilidade de terem mais ataques.
Como tudo na vida se trata de equilíbrio, cabe a nós conseguir manter esse balanço entre o trabalhar do jig natural e o conseguir ferrar e capturar seja ela qual for a espécie.
Espero que vos tenha ajudado e até breve amigos
Luís Malabar
FANTÁSTICO COMO SEMPRE AMIGO. muito bom.
ResponderEliminarAquilo a que chamo "serviço público"
ResponderEliminarGrande abraço, amigo.
Bom dia caro Luis, julgo ser o pescador indicado para me ajudar! Vou para Angola daqui a 15 dias e pretendo ( desta vez levar o meu arsenal de pesca jigging). No entao estou um pouco perdido no tipo de zagaias que vou levar. Irei pescar essencialmente junto à Barra do kuanza.
ResponderEliminarAte podiamos marcar uma pescaria ;)
Obrigado pela ajuda
Melhores cumprimentos,
André Badalo