Embarcada ao largo do magistral Cabo Espichel
Já fazia algum tempo que eu e o PJpescador não ia-mos fazer uma visita a este local tão especial. A conversa não passava ao acto por este ou aquele motivo mas desta não havia volta a dar e só se resolvia o caso marcando o barco, o "nosso" Thalassa. Esta embarcação leva 10 pessoas pelo que nos lembramos de ligar para o pessoal que tinha ido da ultima vez, isto com uma ou outra substituição em que quem entrou só veio melhorar a equipa.
Não posso começar este relato sem antes mandar um grande abraço a todos os que participaram nesta pescaria, pessoal muito fixe e que me ajudaram a passar um grande dia apesar de estar um pouco engripado. Para a tripulação do Thalassa fica aquele abraço e até dia 3, estaremos lá todos.

Um pouco mais à frente, entramos numa zona que me dá muito gosto visitar por mar, estou a falar da ponta do cabo, onde temos o nosso Grande Amigo Telmo, ficou mais uma vez cumprido o "ritual" de passar o cabo a fazer uma das coisas que mais prazer lhe dava na pesca. Mais uma vez ele esteve lá...
Pois é, agora já em águas que tanto gostamos, é hora de ver do pesqueiro, perguntei ao Mestre Fernando para onde ia-mos largar a pita. O destino era perto da Lagoa, era tempo de começar a montar o arsenal, ehehehe por esta altura o melhor era usar capacete, só ponteiras de um lado para o outro, parecia esgrima. Começamos nos 55 metros, Todos estão de canas prontas à espera do sinal do mestre para lançar a pita para o fundo. Era hora de largar chumbo e esperar que seja um dia em grande. Rapidamente deu para ver que existia muita cavala por perto. Os ataque de cavala repetiam-se, todas as canas acusavam 3 cavalas de cada bolada, volta e meia um carapau pelo meio para ajudar a desenjoar. Estava difícil de fazer o chumbo chegar ao fundo sem que as nossas amigas cavalas dessem cabo de mais uma iscada. Estralhos marados, pessoal a embrulhar tudo, graças a estes torpedos que chegaram a atingir 1,5 kg como é o caso de um belo exemplar tirado pelo Pedro. Era altura de trocar de pesqueiro, nem deu para aquecer, a não ser o pulso de tirar triplas de cavalas, tudo de meio quilo para cima, vai lá vai.
O Mestre Fernando, que não gosta de ver o pessoal sem estar a tirar peixe, decide que é hora de levantar ferro, os ataques das cavalas existiam em todas as camadas da água e não dava para continuar no mesmo sitio. O pesqueiro continuava na ordem dos 50 metros e o pessoal punha alguma fé no local, pois já haviam cavalas que chegassem.
Alguns peixes da pedra para limpar o pesqueiro e eis que começam a aparecer os peixes de escama, umas Choupas bem jeitosas iam fazendo a alegria do pessoal até que o nosso amigo Cenoura tira um Peixe-Galo da cartola. Não acho o peixe muito bonito mas o certo é que despertou a curiosidade de todos os participantes e até levou os titulo deste relato, exemplar muito cobiçado mas apanhado por poucos.
O amigo Cenoura com o seu belo exemplar. Só se ouvia a bordo, isso fritinho é muito bom. |
A saída deste peixe veio trazer algum alento até que se dá mais um sinal a bordo, desta feita era o Pedro, cana vergada com umas batidas seca e lá se deixa ver, belo Parguete a aparecer para ver se afugenta as cavalas. E em pouco tempo volta a dar com eles, mão quente amigo Pedro.
O amigo Pedro com 2 dos ser Parguetes, estava de mão quente. |
Entre uma Choupa ou outra, a cavala continuava a reinar, por esta hora todos estavam de acordo em afirmar que nunca se tinha tido um dia de pesca com este numero de cavalas. É neste momento que se começa a escrever a história, todos iam malhando nas cavalas e o cenoura a cascar nos Parguetes, ehehehe .
"Pessoal lá vem mais uma cavala" estas eram as palavras do Cenoura enquanto ia arrumando os Parguetes que sacava. Um mistério que nem mesmo o próprio acreditava, ehehehehehe Bela pescaria que o nosso amigo fez. Entretanto o Pedro ainda arranca mais dois Parguetes para compor a coisa. O pessoal estava contente e já se fazia hora de voltar a terra e não se podia pedir mais e melhor ao convívio que se fazia sentir., não existiu viva alma a largar carga ao mar bem como se deu a conhecer esta pesca a 3 amigos que nunca tinham pescado nestas águas.
Era hora de levantar ferro quando aparecem as primeis Safias, a 15 minutos do fim apareceram para nos dizer que desta vez querem Safias, tem de ir à praça.
O caminho para terra foi feito com muita tranquilidade, mais uns bons momentos em que as vistas e a boa companhia fazer momentos muito porreiros, apesar do cansaço, todos vinham com uma satisfação enorme e prova disso está na marcação da próxima saída, equipa que ganha não se mexe, ehehehehehe.
Abaixo ficam com a ideia do mistério que foi a "História do Barba Ruiva" debaixo de um ataque brutal de cavalas, como nunca tinha presenciado nada igual, ainda foi possível arrancar uns bons peixes. Para o amigo Cenoura, o nosso "Barba Ruiva", foi a sua melhor pescaria, qual terá sido o segredo?.
O caminho para terra foi feito com muita tranquilidade, mais uns bons momentos em que as vistas e a boa companhia fazer momentos muito porreiros, apesar do cansaço, todos vinham com uma satisfação enorme e prova disso está na marcação da próxima saída, equipa que ganha não se mexe, ehehehehehe.
Abaixo ficam com a ideia do mistério que foi a "História do Barba Ruiva" debaixo de um ataque brutal de cavalas, como nunca tinha presenciado nada igual, ainda foi possível arrancar uns bons peixes. Para o amigo Cenoura, o nosso "Barba Ruiva", foi a sua melhor pescaria, qual terá sido o segredo?.
Os melhores exemplares do dia. |
Um abraço para todos,
Nuno Fernandes e PjPescador rodeados de grandes companheiros de faina.
Gostei muito do relato e demorei a perceber a cena do barba ruiva andava a tentar perceber onde ele estava... Quando vejo o cenoura, lol.
ResponderEliminarAinda bem que correu bem e se divertiram. melhores dias virão, o convívio é o que mais interessa.
Filipe.
ResponderEliminarBoas meus amigos..:-) Parabéns pelo relato e fico muito feliz que se tenham divertido e pode ser que da próxima vez, as cavalas descolem do vosso pé..hehehe.
Um grande abração para ambos e que haja tempo e saúde para fazermos o que amamos..:-)
Luís Malabar
Belo dia,
ResponderEliminare ainda deu uns bonitos peixinhos.
Pedro e Nuno, um dia que seja preciso alguém para encher o barco se quiserem contem comigo, nunca pesquei por aí, e sempre teria excelente companhia.
Um abraço
João (numberone)
A dada altura achei que ia partir a cana com os trios de cavalas =D valeu pelo grande dia, e ainda assim sairam uns peixinhos bons ;)
ResponderEliminarRealmente, nunca tinha apanhado e visto tantas cavalas na vida. Mas é certo que se torna muito mais difícil chegar ao peixe quando andam lá esses torpedos.
ResponderEliminarEstá bem João? fica tranquilo que será um prazer ter a tua companhia junto desta boa gente.
Um abraço,
Nuno
Sem duvida um grande dia, gente de muito boa indole,malta sem caganças e que vai apenas para desfrutar o dia, com um grupo assim vale a pena sair de casa e passar frio.A tripulação do barco só temho uma coisa a dizer, 5*****, melhor era impossivel!!!
ResponderEliminarComo é obvio algo a repetir com frequência...
Um abraço a todos os que participaram neste dia tão porreiro,
Pedro PJPescador