Os nossos amigos

quarta-feira, 30 de março de 2011

Noite de Luar

   ERA UMA VEZ ...


                                      

   Pois é amantes da pesca quero apenas deixar a foto destes 2 peixes que apanhei no meu quintal entre as 4 e 5 da manhã, peixes esses que ajudaram a dar ainda mais brilho á noite nesse dia.
   Posso dizer que foram façeis de tirar pois também não eram grandes( cerca de 2 quilos) e a luta foi curta pois o maior cravou-se mesmo perto das pedras e o outro apesar de se ter cravado ainda longe era mais pequeno que o primeiro, tirando isso ambos foram capturados com uma LC 130 MR juntamente com a minha vara Diaflash 3.60mt e o Stella 5000SW.
  Agradeço ao meu amigo Walter que me tirou esta foto já de manhã para que pudesse partilhar com os nossos amigos leitores.
 Para ele e para todos um grande abraço...más pescas e até á próxima :-)


   Luís Malabar


terça-feira, 29 de março de 2011

Robalos com pintas...

Após notícias que andavam umas bailas para os lados das Bicas, eu e o Filipe decidimos fazer uma investida em buscas das meninas, mas desta vez convidámos  2 grandes amigos e companheiros de faina para nos fazerem companhia.


Conforme combinado no dia anterior ( 6fª ), ás 5.30 da manha lá estávamos nós no parque de estacionamento juntamente com o Jorge e o Chico, para tentarmos algumas capturas.
Fatos vestidos e batutas afinadas lá fomos nós em direcção ao pesqueiro.
Chegados ao local , dividimo-nos em duplas, eu e o Chico fomos para um lado e o Filipe e o Jorge seguiram na direcção oposta na esperança de dar com elas, o mar apresentava-se de feição e tudo indicava  que seria uma boa jornada.

Como era de bailas que ia á procura, decidi por a uso a minha amostra preferida para esta espécie, Max Rap 130 Flake Purple Ghost ( que tantas capturas já me deu ) e o Chico sendo a 3ª vez que fazia spinning pediu a opinião sobre a amostra a utilizar, a qual prontamente foi dada e que apontou para uma Dansel Lubina XL ANA3 que ele trazia dentro da mala.

Após alguns lançamentos, observo que perto de onde estava encontrava-se alguma agitação  dentro de água, rapidamente me dirigi ao local na esperança de conseguir alguma captura . Lancei, lancei e nada, nem 1 toque para abrir o ânimo, entretanto o Chico foi-se aproximando de mim e…
Pois é o Chico estreou-se, ferrou uma bela baila de bom porte.

Fiquei imensamente feliz pelo sucedido, pois ele merece e muito esse momento, a alegria que  estava estampada no seu rosto dizia tudo, era um momento único, a sua 1ª captura.
Ora como dita a regra, em local que sai peixe continua-se a insistir e foi o que nós fizemos, continuámos no mesmo sítio e logo de seguida ferro mais uma baila desta vez mais pequena, mas que viria mais uma vez comprovar que aquela amostra era ( quase ) infalível.
Entretanto na outra dupla a “grade” mantinha-se e decidiram vir na nossa direcção, quando chegaram perto de nós, estava o Chico ainda em êxtase pela sua captura a qual foi festejada por eles com muita alegria.
Já os 4 juntos, seguimos caminho e fomos tentar outro pesqueiro mais á frente.
Tentámos tudo e nada!
Zagaias, vinis, passeantes, afundantes, sei lá acho que não havia mais nada a fazer, a pesca estava feita, o sol já começava a raiar e a fome já se fazia sentir.
Após um nascer do sol bastante agradável, decidimos dar por encerrada a nossa jornada e ir tomar o pequeno almoço que já estava na hora.
Quero agradecer aos nossos amigos pela excelente companhia que nos proporcionaram e dizer-lhes que são sem dúvida  2 pessoas excepcionais que tive o prazer de conhecer e pelas quais tenho muito gosto em ter como companhia em quase todas as jornadas de pesca que eu faço.

Material Utilizado:
Canas -  Shimano Diaflash 3mt, Shimano Speedmaster Seabass 3.60mt, Awa Shima Beast Stage II 3mt
Carretos – Shimanos Stella 5000 SW, Symetre 4000 FJ, Stradic 4000 FC e Technium 5000
Amostras – já descritas no relato

Um abraço,
Pedro ( PJPescador )

sábado, 26 de março de 2011

Casulo

Casulo
O casulo é um dos grandes iscos para a pesca quer de costa quer de mar, tendo a preferência de todos os pescadores. É um isco universal e provavelmente o mais usado em Portugal.

 Tem a particularidade de ter uma risca longitudinal que dentro de agua se torna fluorescente tornando-se muito mais visível e atractivo para o peixe. Devido á sua consistência e tamanho também se  mantém muito tempo no anzol resistindo á agitação marítima.


Captura: Para a captura deste verme utiliza-se diferentes métodos, no entanto o método mais usual, passa por capturá-los com uma pá própria. Outra forma é usando sal, pondo-o no canudo, e esperando que o verme venha ao de cima. Nesse momento com uma pá de qualquer tipo basta cortá-lo e normalmente captura-se o casulo ainda que em menor dimensão( comprimento). Por vezes a dimensão que atingem estes casulos é de facto muito grande, sendo que muitas vezes ultrapassam os 20cm de comprimento.
A sua captura, acontece-se por diversos locais do país, nos estuários dos rios, sendo o casulo de Aveiro/Setúbal/Ponta do mato, os mais conhecidos.

Conservação: Usualmente de 3 a 5 dias -entre os 10º e 12º Cº.
Existem várias formas de conservar o casulo, sendo que a mais usual é a sua conservação dentro dos canudos onde vêm( vivem), embrulhados em jornal, e guardá-los na gaveta dos legumes.
Pode-se também descascar, e mantê-los num recipiente sempre com água limpa e oxigenada.
Outra forma muito usada, passa por descascar o casulo e dentro de um pequeno saco estanque com água salgada congelá-los. Desta forma estes mantêm as suas propriedades naturais e ficam mais duros.

Técnica de pesca mais frequente: Pesca ao fundo. Surfcasting, e rockfishing. Também se adapta à pesca embarcada, e até à bóia/chumbadinha.

Espécies Alvo: Praticamente todas, com maior incidência: Robalo, Dourada, Corvina, Sargo, Safia, Besugo, Linguado, Pregado.

Dificuldade de captura: Média/ Baixa.

Venda ao público: Vendem-se em papel de jornal. O seu preço varia entre 1,60 e 2,50 euros.

O que mais aprecio: A sua versatilidade. Deve ser o isco que utilizo em mais tipos de pesca. A sua fluorescência é letal para a pesca nocturna.

O que menos aprecio: No verão aguentam pouco tempo vivos, e o seu preço vs qualidade da minhoca em si, deixa muito a desejar.


Iscagem:. Deve-se iscar ou junto à cabeça ou pelo “ rabo”. Para melhor apresentação usar uma agulha e fazer o isco passar até à linha. Pode também se iscar 3 casulos pela cabeça e depois com o fio de nylon, fazer uma “chucha”.



Uma bela iscada:

Pá utilizada para a sua captura:

quinta-feira, 24 de março de 2011

Se vem do mar conta como peixe…

5.30 Da manhã, toca o despertador, um frio de rachar e os bravos do pelotão levantam-se da cama… Pusemo-nos a caminho, só com uma breve paragem para um cafezinho, que nos aqueceu e despertou a alma, e lá fomos nós em busca de escama...
“É preciso amar a pesca para levantar tão cedo com este frio”, acho que é sempre isto que penso quando me levanto nestas madrugadas de Inverno… o café ao fim de alguns minutos vai fazendo efeito, tomando posse dos nossos corpos, e ficamos focados apenas numa coisa… nos robalos!
Chegámos à Lagoa por volta das 6.30 da manhã ainda de noite, montámos as canas, escolhemos as amostras e toca de atacar o mar…

Ainda de noite, mas já com o raiar o dia no horizonte, o Pedro escolhe a amada dele para este local, uma Max Rap Flake Purple Ghost, que tantas bailas captura... Eu cá  vou de Ghost Ayu, sempre que vejo as águas claras e esverdiadas… Bem, o dia finalmente nasce, e as águas claras, totalmente lusas faziam adivinhar uma seca daquelas… Mas como o spinning é uma pesca dinâmica, lá fomos insistindo até que o Pedro captura uma baila de quilo e lá o pessoal animou um pouco… Mais uns lançamentos e pimba outra mas mais pequena prontamente devolvida… Eu mantinha-me consistente no meu desempenho: Nada, eh eh eh!
Mais uns minutos e vejo o Filipe João a trabalhar um peixe que me parecia maior, ao sair da água outra Baila com umas 700 gramas… E foram ali uns quinze minutos com mais alguns ataques de bailas pequenas que não ficaram…
Já devia o sol estar bem alto, pois o mar parecia um espelho, quando resolvemos andar… e ir fazendo uns lançamentos… Para apanhar peixe não serviu, mas que estava  a servir de treino, lá isso estava, já me doíam mais as pernas do que nas aulas de cycling do ginásio…

Mais uns quantos lançamentos e eu sempre consistente, ou seja, nada… Bem o resto fica para verem no vídeo…
Já me dizia o meu avô em pequeno: Se vem do mar, conta como peixe eh eh eh!





Material:
Canas: Shimano Speedmaster 3 mt; Shimano Diaflash 3 mt; Daiwa Emblem Z 3 mt
Carretes: Vega TA 4000; Shimano Symetre 4000 FJ; Daiwa Certate HC 4000.

Amostras que capturaram peixe: Max Rap Flake Ghost Purple; Daiwa Saltiga Green Shinner.

No final de libertarmos esse grande exemplar, arrumámos a tralha e rumámos ao carro. Estava feito, valeu a pena, vale sempre…

terça-feira, 22 de março de 2011

Choco à setubalense! O monstro do Sadoness!

Numa tarde destas um grande amigo fez-se à "vida" e foi fazer uma pesca que adora em busca de um dos manjares dos Deuses, uma iguaria pela qual toda a cidade de Setúbal é conhecida.
Quem já não foi comer um choco frito a Setúbal? E quem não foi diga lá se não gostava???
Bem, nada melhor do que apanhar o que gostamos de comer. E foi assim que no meio de alguns exemplares de tamanho normal surgiu um monstro, digno de registo.
O Monstro do Sadoness, eh eh eh!


O material foi obviamente uma cana com um palhacito agarrado, e claro um choco esfomeado fez-se à vida! Ou à morte, depende da prespectiva.

Uma grande pesca deste nosso amigo Vitor Grilo. Choco com 4kg.

Penn 2011

domingo, 20 de março de 2011

Num sábado à noite de luar, resistir foi sorrir...


Tal como prometido, mais uma vez rumei à Lagoa para mais uma pescaria, o tempo estava convidativo para uma noite de Inverno, pois o frio nem se fez sentir em demasia e o vento estava muito tranquilo.
A minha única preocupação eram os enchios que se apresentavam de 14, mas a cair para os 13/12.



Rumámos ao pesqueiro por volta das 17h, e já lá estavam alguns colegas, escolhi o meu spot, e foi montar o material, pois a adrenalina era a do costume, e a noite convidava a uma pescaria daquelas...pouco a pouco a praia encheu, foram mais de 50 pescadores nessa noite que encheram aquela linda praia, num céu estrelado que noite dentro me foi oferecendo um espectáculo de estrelas cadentes!
Nem todos tiveram sorte, nem todos pescaram, uns desesperaram cedo, outros tiveram que ir embora, e tal como eu tinha em mente, o peixe atacou quase na praia mar, e durante 3 horas foi um festival de sargos e robalos. A pesca é mesmo assim, e com um termo cheio de café o sono nem se chegava.
Foi uma diversão total durante aquelas horas, pois foram muitos os ataques que fui tendo nas canas, constantemente afrontadas por bons exemplares.
Para o período forte restamos 7, dos quais 5 apanharam uma boa pescaria... E u fui dos que ficou a meio da tabela, muitos trouxeram excelentes pescarias. Lembro-me de um companheiro que apanhou 3 robalos entre 2 a 3 quilos, e cerca de 10 sargos de quilo. Excelente pescaria. Ele só dizia que espectáculo de pesca ainda bem que acabei por vir para aqui( parece que era para rumar à praia do Carvalhal)... É assim a pesca, por vezes trocamos as voltas e o peixe comparece. Ainda bem para ele.

Eu esqueci me da máquina em casa, e ningúem a tinha levado, o que foi pena, pois os meus companheiros é que tiraram os maiores robalos... E gostava de poder partilhar as fotografias, mas ficam as minhas, já não foi mau, deu para me entreter noite fora. E como eu gosto de passar a noite ao luar a sentir aquela brisa do mar! É das melhores sensações que existem na vida.

Da minha parte foram 9 sargos e 2 robalos, sendo que um sargo tem 1,300, alguns de 700/750. Os robalos estão perto do quilo, tinham 900 e poucas gramas.






 Material Utilizado:

Canas: Shimano Power Aero xtr; Shimano Super Aero Technium; 2 Nbs/Banax Steel Power:
Carretes: Shimano Aero Tecnhium xt, xsb, Ultegra xsa, Daiwa Entoh 5000.
Fio estralho: Sufix 100% fluorocarbono 
Anzois: Asari e Hayabusa 3/0.
Iscos: Casulo, Americano e Lingueirão.


Para a próxima levo a máquina , se me lembrar, a adrenalina da pesca é tanta que me esqueço de algumas coisas.
Desta foi a máquina e os starlight´s... Ainda bem que alguns tinham a mais, senão tinha pescado às escondidas( eh eh eh).

Filipe Condinho

Daiwa Capricorn J 4500

Daiwa Capricorn J 4500



Para a prática de modalidades como a bóia, chumbadinha e fundo ligeiro,  embarcada ligeira e jigging, a Daiwa lançou já há alguns anos um dos carretes mais polivalentes do mercado.
No meu caso utilizo apenas para bóia e chumbadinha, logo será sobre estas modalidades que lhe vou tecer considerações.
Este carrete vem com um tamanho praticamente único no nosso mercado visto que entre os tradicionais modelos 4000 e 6000( referência standart da Shimano) não existem muitas opções, pelo que vem ocupar um lugar para mim importante no que se refere a opções para nós pescadores.
É difícil comparar este carrete com outro pois tem características únicas. É um multifacetado. Um Hybrido.
É dotado de uma suavidade explendorosa, um enrolamento muito certinho, e traz a melhor pega da Daiwa( grande lacuna da maioria dos carretes Daiwa). Tem também um bom drag, micrométrico que permite um ajuste e controle total da situação aquando do combate com grandes exemplares, e tem grande capacidade de linha. O seu peso para o tamanho intermédio que tem é para mim adequado e equilibra bem a maioria dos conjuntos.
É um bom carrete para pescar em alturas baixas a médias à boia( eu pesco em alturas até 15 metros máximo, onde ele se mostra insuperável e já leva 2 anos a trabalhar sem qualquer problema).
Convém sempre ter atenção ao rodízio, até porque é um carrete que trabalha muito com multifilar o que desgasta mais o material, e ir abrindo e lubrificando regularmente com um produto próprio. 
Tem um preço acessível( cerca de 150 Euros), e portanto torna-se um opção a ter em conta.


Características


 - 5 Rolamentos de esferas, incluindo 3 "CRBB" Extra Resistente à corrosão Rolamentos

 - 1 Bobine Extra

 - Anti-Reverse INFINITO

 - Corpo Hardbodyz e placa lateral Airbail

 - Twistbuster II

 - Bobine de alumínio, rodízio de nitreto de titânio
 - Gyro Spin

 - Construção em metal leve e rígida

 - Drag Micrométrico


Ficha Técnica

  • Peso: 470 Gramas
  • Ratio: 4.8:1
  • Rolamentos: 5+1( 3 CRBB)
  • Recuperação volta/cm: 0.93
  • Drag Máx. : 9 kg
  • Capacidade Linha( Diâmetro/ Metros): 0.32 / 375; 0.35 / 315; 0.40 / 240 
Filipe Condinho

sexta-feira, 18 de março de 2011

Á 2ª valeu a pena...

Resultado da pesca embarcada realizada na Montanha de Camões, pelo Ricardo no dia
11.03.2011



Dos 3 peixes apresentados na foto só 2 foram tirados por ele.


Finalmente ele safou-se, os nossos parabéns..

Material Utilizado:

Cana - Nbs\Banax Tornado
Carreto - Shymano Stella 8000 SW

Um abraço,

quinta-feira, 17 de março de 2011

NBS - Bolsa Spinning

  NBS BOLSA SPINNING

    Características
  • DIMENSÕES - 180X180X110MM/ 270X180X110
  • BOLSA FRONTAL - 160X130X60MM/ 200X130X60MM
  • 12 COMPARTIMENTOS/ 18 COMPARTIMENTOS
  •  ESTAS BOLSAS SÃO À PROVA DE ÁGUA.
  •  TODA A SUA CONSTRUÇÃO TRANSMITE CONFORTO E UMA UTILIZAÇÃO PRÁTICA E EFICIENTE.
  •  NO SEU INTERIOR PODERÁ ENCONTRAR VÁRIOS COMPARTIMENTOS QUE PODEM SER RETIRADOS E COLOCADOS DE ACORDO COM AS NECESSIDADES PRETENDIDAS.
  •  POSSUEM UMA BOLSA FRONTAL DE DIMENSÃO GENEROSA E ESTANQUE À ENTRADA DE ÁGUA, PERMITE TRANSPORTAR EM SEGURANÇA LINHAS E OUTROS ACESSÓRIOS, SEM QUE SE MOLHEM
  •  A BOLSA PARA COLOCAÇÃO DAS AMOSTRAS POSSUI SAÍDAS LATERAIS DE ÁGUA QUE PERMITEM NÃO SÓ UMA DRENAGEM RÁPIDA COMO UMA SECAGEM EFICAZ DAS AMOSTRAS
  •  A TAMPA RÍGIDA É UMA MAIS-VALIA COMO PROTECÇÃO ÀS AMOSTRAS. NO EXTERIOR DA BOLSA PODERÁ CONTAR COM ZONAS APROPRIADAS PARA TRANSPORTE DE VÁRIOS ACESSÓRIOS
  •  EQUIPADA COM UM CINTO DE CINTURA UNIVERSAL QUE PODERÁ FACILMENTE ADAPTAR-SE A QUALQUER CORPO


  • Como considerações, posso desde já dizer que me pareceram bastante interessantes, e com muita qualidade. Para quem não as viu ainda, elas são muito semelhantes às bolsas da Shimano, sendo estas cinzentas e tendo na minha opinião um bolso frontal mais generoso, pois permite-nos transportar mais utensílios. De resto é muito semelhante. A bolsa pequena permite transportar cerca de 20 amostras facilmente, sendo que a grande permite levar cerca de 30, dependendo do diâmetro de cada uma o número pode aumentar ou diminuir.

  • Como aspecto negativo terei que referir o preço, pois estão ligeiramente acima dos preços praticados pela Shimano o que não sei se será uma boa política e claro para nós consumidores não é de certeza uma boa notícia.

Filipe Condinho

domingo, 13 de março de 2011

Afundados pelas amostras...

Tudo começou na passada 4ª feira de tarde, quando o meu amigo Pedro me convidou para irmos fazer uma boiada à zona da Foz. Bem, como gosto de bóia e andava com saudades, fiquei entusiasmado com a ideia e com a companhia do resto do pessoal com quem iríamos que é 5 estrelas.
Passadas umas horas recebo outro convite, este para ir ao spinning, e curiosamente para o mesmo local… Tive que recusar, e lá fui preparar a tralha para uma boiada…
9h da manhã e lá fomos nós a caminho, na esperança de chegar cedo e apanhar uns quantos caranguejos mouros e uns percebes… Os mouros deviam estar bem escondidinhos, pois apenas apanhei 4 e pequenos… Dediquei-me antes à apanha de percebes que estavam com um óptimo aspecto, só pensava se não valia mais a pena come-los do que os usar para persuadir os “meninos” de dentes negros…
Pelo meio da apanha tive uns quantos contratempos, nada que uma bela corrida, não resolvesse, eh eh eh… Perto das 11h os nossos colegas do spinning, fartos de saltitar de pedra em pedra, Costa e Lau, já vinham da faina e deixaram-nos bem animados. O Costa tinha 2 robalos bem bonitos, e o Telmo ( Elvera) que já tinha ido embora ( teve que ir trabalhar ) outros 2 labrax´s de maior porte, daí o facto de não termos essas fotografias. Aproveitá-mos para tirar umas fotos e confraternizar um pouco.
( o nosso amigo Costa )


E lá regressámos ao poiso, para uma boiada… Toques pequenos, e eu agarro e decido trocar de local, onde tornei a sentir Neptuno de perto ( eh eh eh)! Mas relaxem, que as fotos parecem bem piores do que na realidade aconteceu. Apenas corria para não me molhar ainda mais, pois quando a água batia na pedra esta fazia um repuxo, e lá eu ia tomando uns bons banhos…


Bem, não dava nada, e decido tornar ao local de partida, onde já o pessoal preparava o engodo e começava a “chamar” o peixe… Lançamento atrás de lançamento, o entusiasmo ia desaparecendo pois os toques não eram frequentes e quando aconteciam, eram de pequeno porte… Mas o dia estava primaveril, e aproveitámos para apanhar ar, relaxar, passar tempo e claro conviver.

Já perto das 3 horas saíram uns peixitos pequenos ( dos quais nem me atrevo a pôr fotografias), 2 sarguitos pequenos, 2 bodiões e 1 salema, devolvidos à agua, excepto um que foi oferecido a uma gata que nos fez companhia tarde fora. Nada de especial, e torna de engodar o pesqueiro… Os pequenos já entraram pensávamos nós, venham os grandes… Os toques sucediam-se mas nem sinal dos pais daqueles meninos… e lá desmoralizámos de novo… Eu ia trocando de pedra, trocando de iscos, mas o resultado era sempre o mesmo, toques pequenos, 0 ferragens, mas muito boa disposição, o sol animava a malta, aquecia-nos a alma e lá permanecemos até perto das 17h no pesqueiro, altura em que arrumámos a tralha e regressámos a casa.

Que dia tão bem passado, valeu mesmo pela companhia e por sentir um dia primaveril daqueles em que fechamos os olhos e viajamos sabe-se lá para onde…
No final ganhámos 5-4 ao pessoal do spinning em capturas, mas na realidade acabámos foi por levar uma “cabazada” e as nossas bóias acabaram na realidade afundadas pelas amostras!, com  0-4 em peixe trazido para casa…
Em breve levam a desforra, a época da bóia está para breve aqui na zona!

No final ainda vimos um pôr do sol simplesmente deslumbrante, aproveitem...

Material Spinning:
Canas: Shimano Lesath 3 mt; Awa-Shima Marunder 3 mt
Carretes: Shimano Stella 5000 sw; Penn Sargus 4000

Material Bóia:
Canas: Banax GTX Kombatt 5mt; Hiro Capedo 6 mt; Shimano Beastmaster 9 e 11; Barros Laredo 6 mt.
Carretes: Daiwa Capricorn J 4500; Shimano Twinpower Fb 4000; Shimano Rraenium 4000; Shimano Catana 2500; Shimano Ultegra xsb 4500.
Iscos: Camarão congelado; Sardinha, Percebes, Caranguejo mouro.

Filipe Condinho

sexta-feira, 11 de março de 2011

Lição!

Nunca o título foi tão bem escolhido... Seria sempre este o título deste relato. Porquê?
 Bem o amor à pesca é tanto, que nós por vezes vamos ao mar, mesmo em dias em que a nossa experiência nos diz que a pesca vai ser complicada, e que dificilmente vamos retirar de lá um verdadeiro exemplar!
Nem que seja para justificar as nossas crenças ou simplesmente para pô-las de parte( consoante o resultado), alguns carolas decidiram pôr-se a caminho com aquela boa disposição característica deste pessoal, numa noite fria de Fevereiro.
O Windguru apresentava tudo perfeito, :nono: , bem pessoal, QUASE tudo... Um dos aspectos mais importantes que dou hoje em dia quando pesco em praia, naquela zona ( Lagoa e Meco ), trata-se das aguagens ( período da vaga). Há muito que digo a todos que acima de 12 começa a ser muito difícil pescar e acima de 14 é impraticável( já lá vamos)... Pois nós fomos apanhar 16... De resto, bem de resto estava perfeito. Mar de 3,6( reais estavam muito menos), mar certinho, vento quase nulo, lua nova... tinha tudo :nono: , ou QUASE tudo para ser uma grande noite de pesca.



Bem eu da minha parte passei horas a fingir que pescava, chumbada lançada, chumbada cuspida, chumbada areada, linhas enleadas( eu só pensava tens que evoluir, tens que achar uma solução para isto hoje... Existiria???). Troquei 3 vezes de lugar, sempre em busca de um local mais calmo... As horas passaram e as grades continuavam. Assim não dá pensavámos nós... Vamos para casa... Como a maré estava perto da preia mar, aguentámos mais um pouco quando sai o primeiro sargo de meio quilo e lá animámos...



 As dificuldades eram muitas... Tenho ideia que em cerca de 30 lançamentos nem 5 consegui manter a pesca certinha. O mar não nos deixava pescar, avisei que com estas aguagens... Na última hora e meia saíram uns peixes( sargos) no meio daquela confusão. Eu lá safei a grade perto das 4 da manhã com um belo matateu( sargo) de 1,2 kg.
Foi o que se pôde arranjar, com tantas dificuldades...
No final deu o seguinte: Pedro Pereira(PJPescador) 4 sargos entre 500 a 700 gramas/ Filipe João 1 sargo 400 gramas/ Luís Amaral 2 sargos de cerca de 500 gramas/ Filipepc 1 sargo de 1,200 kg/ Octávio, Seabra e Faneca (grade).

Ainda NÃO acabou... Qual a lição disto tudo??? Eu tirei algumas.
- Confiar no que já aprendi, e eu sei que acima dos valores que referi é muito difícil se pescar.
- A segunda ideia que retiro é que preciso evoluir e saber o que fazer nestes dias... Tem que existir uma solução nem que seja de improviso. O amor que tenho pela pesca de certeza que me ajudará a subir mais este patamar.
- A beleza da pesca reside exactamente na sua imprevisibilidade. Bastava ter apanhado um grande robalo e todas estas ilações, todos estes ideais iriam por água a baixo... Na pesca nunca ninguem vai saber tudo!

Lindos dentinhos!!! Já não são de leite!

Material:
Canas
: Shimano Power Aero xtr 4,25/Shimano Super Aero Technium/ Cormoura Dragon Fly/ Banax Steel Power(2)/ Mori Strong/ Vega Excelence Surf(2), entre outras.
Carretes: Shimano Aero Tecnhium xt(2), Aero Tecnhium xsb, Ultegra xsa( 2) / Titanus xt, Banax Poseiden, Daiwa Emcast Advanced, entre outros.
Iscos: Casulo e lingueirão.

Filipe Condinho