Os nossos amigos

sábado, 28 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Robalo com 4.5 kg.

Cá está o robalão do Soares ao Surfcasting, o melhor que nos calhou durante o mês...
O GANG A BOMBAR
4.5 kg. de robalo



MODALIDADE: SURFCASTING
MATERIAL: VEGA HELLION C/ SHIMANO ULTEGRA
ISCO: CARANGUEJO 2 cascos

Grande Soares...


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

( Trolling) ROBALO XL!!! Grande cabeçudo ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ

Olá Malta.

Não sei bem o que contar, mas vou tentar falar deste dia de pesca, que vai ficar na minha memória.

Ultimamente não temos ido muito ao trolling, pese embora seja uma pesca que dá bons exemplares tem aquele senão de ser um pouco secante... Não é uma pesca para todos.

Mas por vezes bate a saudade de ouvir o drag a cantar como não canta em mais pesca nenhuma desta forma...


... Deviam ser umas 6 horas e já estávamos no pesqueiro sem viva alma pela zona. Um frio de rachar do caraças... Este ano a coisa anda complicada, pode parecer um ano com mais dias de pesca e em parte é verdade, mas também não é menos verdade que o frio gélido tira a pica a qualquer um...
Mesmo assim, lá vamos indo quando podemos...
Demos um volta  sondar a zona e resolvemos preparar as canas cada qual com uma cor diferente, Uma ficou a trabalhar perto do barco e outra um pouco mais longe. A sonda não marcava nada, nem um peixe, andamos para trás e para a frente, e nada. Fomos trocando de amostras ao longo de toda a tarde, mas nem um toque e com a sonda a não acusar qualquer peixe, chegámos a fechar os olhos nos trajectos, até dei pelo Palma a dormir ao volante do barco, que mais parecia o Kit, lololol. Kit vai buscar o tarolo...
Mas o tarolo devia andar a dormir e por mais volta que déssemos o melhor que se arranjou foi uma baila de umas 400 gramas, e 5 robalos sem medida, tudo devolvido. Que raio... Foi amostras, vinil, zagaia... E só pegavam na zagaia o que a mim normalmente não me agrada nada, pois a maioria dos peixes que apanhamos a zagaia são sempre uma treta. Nem medida têm. Mas pronto, há que acreditar...


Continuámos concentrados a procura de qualquer peixe digno de registo mas não estava fácil, a cada volta a desilusão era maior... Um mísero robalo com medida, mas pequeno foi o único peixe que saíu em 3 horas. A juntar a isto a falta de comida, pois os dois esquecemos-nos de levar qualquer coisa, deixou-nos esmorecer rápido demais...

Fartos de andar ali sozinhos e também com o deserto de peixe que estava a ser... Resolvemos ir embora... e quando já íamos meio do trajecto deu-me uma travadinha e pensei... Mas tu estás aqui, a apanhar ar... e vais-te embora para casa??? E olhámos um para o outro... e... meia volta...

Voltámos ao pesqueiro... Ao chegar, ligámos a sonda, mas... tudo na mesma, nada de nada...
A coisa não prometia nada de bom, mas lá está aprendi nesta pesca que basta apenas um segundo para tudo mudar. É acertar na amostra certa à hora certa, da maré certa no dia certo. SIMPLES!!!




O Palma olha para o balde e apenas tinha uma amostra que não tinha usado o dia todo, e ainda por cima, esta é uma edição especial, feita por um amigo para mim. Com umas cores laranja e amarela e uma risca a meio( uma espécie da FHC), embora o sol estivesse a pique, pensei para mim que podia ser o momento dela, talvez o Palmeta se safasse... Na outra cana mantive a matadora... E tornamos a fazer o percurso com muita calma, o mais devagar que o motor deixava e fechei os olhos. Tal era a solidão, que até dava para por vezes fechar os olhos e relaxar...

Mas eu não fazia ideia do que estava para vir. A levar com o vento na cara, ouvi o Catalina disparar de uma forma louca, e quase que caí à água com aquela adrenalina própria de quem não estava a espera de nenhum toque. A cana para que percebam que é rija estava toda dobrada e o drag disparava linha que nem um maluco, cheguei a pensar que lhe partia a cana...

Assim que ele a agarrou vejo a cana logo em esforço lá em baixo... completamente lá em baixo, uma força descomunal e de repente mais um arranque fortíssimo, o drag a cantar, ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, a linha a ir, ainda bem que tinha uma bobine de 275 metros de multifilamento, pois o peixe levou muita linha. Uma loucura.

..A dada altura com ele a correr em direcção ao barco tive que passar ao volante e ajudar.

Quando que o vi, o sangue correu ainda mais rápido, o lombo do peixe era tão bonito, que fiquei feliz de ser um robalo, pois com tanta luta julguei ser uma corvina.
Andei mais de 5 minutos, com calma, e ele parecia uma rocha, forte e lutador. Durou muito esta magnífica luta contra um grande peixe, um robalo tão gordo, e ver a cara do Palmeta com uma alegria e loucura no olhar é um momento fantástico de pesca.
Quando finalmente ele o venceu e ele já meio morto, veio ao de cima lá relaxei, e facilmente foi ao xalavar... Lindo peixe.

Em vez de voltarmos ao início e tentar mais um peixe, não... Só olhava para este troféu magnífico, um peixe que nos safou o dia e de que maneira. Ainda bem que se voltou atrás. Às vezes um feeling é mesmo só isso... Um feeling, pode ser apenas uma tara pessoal, mas é um sentimento que não se explica, sente-se, e quando se tem, deve-se seguir...

Mesmo sem a sonda marcar nada o dia todo, acabou por se safar a grade e de que maneira... Mais vale sentir um destes na linha do que muitos pequenos... Nem sempre é possível, mas estes momentos valem por todo o esforço...

Agora fiquei com vontade de mais...


O PEIXE QUE VALEU PELO DIA...






Material:
Canas: Shimano Biomaster SPIN; Sakura Shinjin NEO
Carretos: Daiwa Catalina 3500; Shimano Twin Power SW 5000
Amostras:Yo-zuri Crystal Minnow DD; Rapala X-RAP, Black Minnow, Lunker City, Williamson Gomame
                 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

( Corrico ) Eu e o meu sogro...:-)


Boas Pessoal...


Desta vez não tenho nenhum filme para vos mostrar, nem um relato xpto carregado de grandes peixes...hahaha.

Quero apenas partilhar convosco, o peixe capturado pelo meu sogro. Um Veleiro muito bonito e que acabou por ser a única captura do dia...:-) Pois nem sempre conseguimos carregar de peixe e quando a lua não ajuda. Temos que nos dar por felizes por ao menos conseguir trazer um peixe para casa.

Uma coisa que aprendi na pesca, depois de já ter pescado em Portugal, nos Açores e agora em Angola, é que independentemente da quantidade de peixe que possa existir nuns sítios mais do que outros. A realidade é que vamos gradar muitos dias ao longo do ano.

Isto nada tem a ver com o pescador, mas sim com a natureza e contra ela, não à nada a fazer, a não ser voltar no dia a seguir e tentar de novo. Claro que muitas vezes gradamos, porque não estamos a fazer a pesca que o mar pede naquele dia, mas sim a pesca que nós gostamos de fazer. É como estarmos ao spinning e não sentirmos peixe, e o colega do lado a pescar ao fundo, carregar de robalos...hahaha.

Claro que naqueles dias que o peixe não quer a minha pesca, eu podia fazer outra. Mas a verdade é que se queremos ser bons tecnicamente e  mentalmente numa pesca, não podemos ir a todas. Porque mais vale saber fazer uma coisa bem do que muitas mal. Principalmente quando não vêm do coração.

Acho que este foi o melhor conselho que dei a alguns dos meus amigos que queriam começar a pescar. Que foi. Nunca corras atrás do peixe, mas sim, da arte de pesca que te vai no coração, e quando souberes qual é. Ai sim, vais descobrir o peixe.



Eu dava este conselho, pois para quem está a começar aprender a pescar e vê tantas modalidades de pesca. Acredito que fique confuso, e um dia quer fazer spinning porque viu uns robalos a serem apanhados, como no outro dia quer fazer surfcasting, porque viu uma grande pescaria que alguém fez ao seu lado!!. O que não invalida que não façamos todas, sempre e quando o nosso coração continue apaixonado por cada uma, e como eu disse, nunca pelo peixe!!...essa paixão vem depois de um longo enamoramento..hahahaha.

Este foi um dia de deserto, apesar de vermos alguns peixes voadores e miriassangas a voarem, seja os dourados como os veleiros simplesmente não apareciam. Começamos a corricar por volta das 9h da manhã e só às 13h30 e a virmos embora é que surgiu do nada...um lindo Veleiro..:-)

Para quem não sabe, a miriassanga ou ballyhoo, não é nada mais que o petisco preferido de muitos predadores de água livre. Trata-se de um peixe muito parecido com um peixe agulha e que também consegue voar por cima de água, mesmo que muito menos tempo que o peixe voador.

Depois de eu e o meu sogro termos levado dois dias antes um baile de 8 veleiros, acabando por não conseguir-mos ferrar nenhum. Eu fiz algumas alterações que acabou por fazer toda a diferença e que ajudou à captura deste exemplar...:-)

Fico muito feliz pelo meu sogro, e a ele dou os meus parabéns..:-)

O Veleiro, é um peixe muito esperto e manhoso. Para quem não conhece, é um peixe que na maioria das vezes apenas vemos o seu bico fora de água. O que faz com que a nossa atenção seja redobrada, pois pode ser a diferença entre conseguirmos o ferrar ou não.

Eu tenho usado 4 canas, onde duas fazem de teasers, com dois pássaros e duas lulas. Posicionadas bem na ré e outras duas com isca morta, a miriassanga, empatadas com um anzol circular, posicionadas a meio, entre as outras de fora e a ré do barco.

O Veleiro, como qualquer peixe de bico. Usa a sua arma, que é o bico para matar a sua presa e só depois a comer. Portanto os primeiros arranques que ouvimos do carreto, é ele a bater com o bico ou na lula de plástico ou na miriassanga.


A dificuldade a meu ver é saber quando é que ele engole a miriassanga ou a lula. A miriassanga é empatada com um anzol circular. E para quem nunca usou um anzol circular, nós ferramos o peixe, mas não da mesma maneira que normalmente se ferra. A dificuldade está em sentir na linha se ele só tem o isco na boca ou se já o engoliu. Quando eu digo engolir é antes de entrar para o esófago do peixe. Pois o anzol circular foi criado para não ferir o peixe nas guelras, mas só a boca.

Vou tentar explicar como é que ferrei o veleiro, para perceberem que não é nada fácil...hahaha.

Eu estava a falar com o meu sogro quando ouvi dois zzzzz...zzzzz....muito subtis, o que me fez olhar para trás de imediato e ver ele a tentar comer uma das lulas. Como eu queria que ele atacasse a miriassanga, fui enrolando a linha que tinha a lula que ele estava atacar até passar ao lado da miriassanga. Isto com calma, pois se for rápido ele perde o interesse, e se for devagar, ele pode se picar no anzol e foge. Resultou, assim que ele viu a miriassanga, perdeu o interesse na lula e virou-se de boca aberta para tentar comer a miriassanga.

Eu larguei logo a cana da lula e agarrei na que tinha a miriassanga. Agora é que vem a parte mais complicada...hahaha..pelo menos para mim..hahaha. Sem conseguir visualizar nada, apenas sentir a isca e o predador. saber quando é que ele bate na miriassanga ou se a conseguiu agarrar com a boca. Para terem uma noção, se for com um carreto de tambor, o drag tem que estar todo aberto nesta altura e só seguro pelo nosso polegar. Assim que sentimos que a saída da linha não se trata de uns ZZZZZZZ..ZZZZZZZZZ....mas sim de um ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ...é porque ele conseguiu agarrar a miriassanga na boca e vai à sua vida. A cana deve estar sempre na horizontal  e nunca na vertical, o drag, esse tem que estar totalmente aberto, para que o peixe não sinta o mínimo de atrito a levar a isca, de outra forma cospe e lá se vai o peixe.

Agora é saber se ele ainda tem a miriassanga na boca ou se já a engoliu...hahaha...só pela saída de linha, mais nada. Como eu ainda sou verdinho nesta técnica, conto até 10 segundos e só depois é que vou fechando lentamente o drag do carreto até o ferrar, isto sempre com a cana na horizontal por causa do anzol circular. Ao contrário dos outros anzóis que nós ferramos o peixe com a cana na vertical, este, vai deslizando por dentro da boca do peixe até se cravar num dos lados da boca. Caso tentemos ferrar o peixe na vertical com o anzol circular, o normal é tirá-lo da boca do peixe.

Após a ferragem, dá para sentir logo, pois ele começa aos saltos a tentar soltar-se..hehehe..o que na maioria dos casos não consegue.

Depois de ferrado, passei a cana ao meu sogro e recolhi as outras, tratando apenas de guiar a embarcação e auxiliar o meu sogro...:-)

Com calma e paciência, agarrei nele e o colocámos a bordo da embarcação..:-)

Claro que a parte mais difícil desta pesca não é o combate, mas sim a ferragem. E como é óbvio, o objectivo não era o meu sogro ter o trabalho de ferrar, mas sim o prazer e o divertimento de pescar o peixe, e de o ver aos saltos..:-)


        Um grande abraço para todos e até breve amigos..:-)

                                    Luís Malabar  



domingo, 22 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

( Surfcasting) O Robalo merecido do João


Boas a todos.



Este é um relato dedicado a mais um grande amigo que a pesca me deu. Se não me engano aproximadamente 4 anos, num convivio de pesca. Felizmente tenho tido a sorte da pesca me ter dado amigos dos bons. O João não pescava nada de pesca quando o conheci, e hoje em dia posso dizer que é um bom pescador, graças à sua persistência e vontade de estar em todas.

Ultimamente para o nosso gang as investidas ao surfcasting não têm tido o sucesso que esperamos no inverno. Aqueles sargos xl, os robalos de inverno não têm comparecido, pelo menos ao gang e nada como no ano passado. Mas enfim nem sempre podemos pedir temporadas excepcionais. Mas uma coisa quando o gang invade os areais uma coisa é certa, pode não haver peixe mas o convivio e a amizade estão sempre lá.



Esta pescaria que vou relatar seguiu-se de mais uma investida à costa alentejana, em que desta vez fomos brindados com carangueijo pilado a montes... que nos deixavam as ponteiras das canas mais sensiveis nervosas. As iscadas nem 5 min duravam. Foi das poucas vezes que fui lá baixo que comecei a arrumar a tralha ainda antes do nascer do dia.
Mesmo com a quantidade de pilado que estava ainda me sobraram 5 pacotes de casulo. E como é óbvio já sabemos o havia a fazer com ele.
Falei com o João de em vez de rumarmos a sul que fossemos para norte a meio da semana só fazer umas horinhas. Sabiamos que iria ser uma pesca rápida, mas muito sofrida. O vento aumentava muito de nessa noite. E como sabemos as previsões por vezes adiantam-se ou atrasam-se.
Disse-lhe para falar com o Soares e já estava combinada a pesca.
O João só se despachava lá para as 9 da noite de maneira que só depois das 10 e pouco é que estariamos à pesca depois de ir buscar o Soares.
Chegámos à praia e cá do alto escolhemos um fundão largo entre duas coroas uma delas mais proxima que a outra. Tirando o vento que se fazia sentir que era muito, o mar estava tal e qual tinha imaginado. O tipico mar de robalo. A ideia era mesmo essa fazer grandes iscadas de casulo e lingueirão, para ver se aparecia algum tarolo.
De inicio as pescas estavam dificeis de segurar, mas lá mudámos para chumbadas de piramide e já dava para fixar melhor as pescas.
O vento só parecia aumentar. Mas estavamos todos bastante activos sempre a rectificar as iscadas e ver se tudo trabalhava como deve ser.
Até que enquanto as linhas estavam todas a correr para norte, vejo o João virado a sul a recolher a sua cana. Como estava muito vento nem conseguia ouvi-lo para saber se tinha peixe e se precisava de ajuda. Começo a aproximar-me e percebo pela posição dele e olhando para a cana que tinha peixe. O Soares já estava perto também. Quando chego à beira mar vejo logo ser um bom cabeçudo. Deitei-lhe logo a mão e estava cumprido o objectivo, de pelo menos alguem levar um tarolo para casa. Não era nenhum robalossauro mas já era um peixe com 2kg.

Passado 30min vejo a Skycaster com a linha para sul e agarro na cana e sinto logo peso, mas este não deu luta nenhuma era um robalo pequeno a rondar as 800gr.
Ainda fizemos mais 1hora à espera que saisse mais um peixinho para o Soares, mas os outros devem ter ido com o vento que era cada vez mais.

Estava feita a pesca e no dia seguinte era dia de trabalho.

Um belo peixe merecido por este grande amigo. Espero que mais e melhores apanhe na ponta das suas linhas.







Grande abraço ao João e ao Soares grandes companheiros de pesca.





Guilherme, João e Soares

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

XIII MORA PESCA

XIII MORAPESCA


Horário:

Inicio do Evento:
27 fevereiro
Fim do Evento:
01 março
Localização:
Parque de Feiras de Mora
​XIIII edição com mais 750 metros quadrados de área expositiva
MORAPESCA COM A MAIOR EDIÇÃO DE SEMPRE
A XIII edição MoraPesca – certame que apresenta anualmente as mais recentes tecnologias e artigos ligados à pesca desportiva – acontece entre 27 de Fevereiro e 1 de Março de 2015 e vai ser a maior de sempre com o aumento da área expositiva em 750 metros quadrados.
O crescimento, em cerca de 25 por cento, da área coberta da exposição implica 4.150 metros quadrados de feira, a maior de sempre. O certame apresenta todo o tipo de materiais e equipamentos alusivo à pesca desportiva e, pela primeira vez, aposta-se num espaço destinado à aquisição de todo o tipo de material de pesca desportiva a preços promocionais.
Iniciativa da autarquia local, o palco é o Pavilhão Municipal de Exposições do Parque de Feiras local, que albergará cerca de 40 empresas do sector e respectivas tecnologias ligadas àquele desporto, mais de 60 marcas em 140 expositores.
O programa oficial inclui provas de pesca nas pistas de Cabeção e de Mora e a entrega dos prémios anuais da Federação Portuguesa de Pesca Desportiva, Associação Portuguesa de Pesca ao Achigã e da 1ª Associação Regional de Pesca Desportiva de Rio
A MoraPesca é assim a oportunidade para os pescadores, e não só, rumarem ao concelho mais a noroeste do Alentejo e provar uma gastronomia ímpar, visitar o Fluviário de Mora e passear pelo parque do Gameiro, percorrendo o passeio fluvial ao longo da Ribeira de Raia.
Sem esquecer que decorre em Fevereiro o Mês das Migas em 12 restaurantes do Concelho.





NOTA:


No entanto nem tudo são rosas para Mora... Mesmo sem saber ainda o cartaz final provavelmente faltarão algumas das maiores empresas em Portugal o que é um sinal de fraqueza para a feira...

No mercado Português não costumam estar presente algumas grandes empresas como a Normark ( Shimano, Rapala, Storm, Williamson), Daiwa, Anaquático ( NBS, BANAX, BYRON, AWA-SHIMA), a QUE SE JUNTA ESTE ANO A MUNDINAUTICA ( VEGA, SAKURA, SERT, NAVA)...

Não sei de momento se estão confirmadas estas ausências, mas se sim, é de lamentar e tira muito brilho a Mora. Sendo o maior certame nacional ( mesmo mais centrado na pesca de água doce) não ter presente provavelmente as empresas que mais vendem em Portugal é sempre de lamentar e quem perde são os visitantes.


Se tudo correr bem daremos lá um salto...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Carnaval de Sesimbra... Mascarado de Pescador!!!

Boas,

Aqui na minha zona Carnaval é em Sesimbra...



E neste fim de semana com o mar que esteve ou era lá ou não era... Fazer umas horitas só para relaxar o espírito, só para passar tempo foi essencial.
Não é praia que goste, ou que me tenha dado algum exemplar de luxo, normalmente só saem uns sargos, bailas e uns robalitos, embora saiam douradas e bons parguetes, mas estes raros e estão sempre muito fora...



Cheguei perto das 3 da tarde a tempo de montar as canas com toda a calma. Sem companhia e com pescaria decidida em cima da hora não estava com vontade de aguentar muito... Levei apenas duas canas e 3 iscos. Casulo, Bibis e Coreano. A minha fé era toda nos bibis... A última pescaria que fiz lá com o Miguel foi o que nos safou... O tempo estava incerto, bastante nublado, mas o sol ia prevalecendo a espaços e o vento era pouco, sentia-se, mas nada que não se suportasse. O mar, lol, como quase sempre ali... Chão.

Montei ambas as canas apenas com um anzol, com a diferença, que o da Tournament Caster Hybrid era fixo, e o da Hellion era de correr... Deu logo para fazer uns lançamentos a testar a coisa... Nisso aquela praia é um luxo. Pode não dar muito peixe, mas tem outro tipo de condições para a pesca. Para espairecer é mesmo uma opção correcta.



Como é normal no surcasting o casulo vinha sempre todo ratado... Toques nem vê-los... As ruas barulhentas não me deixavam no entanto relaxar o suficiente... Faz parte... Mas é sempre giro ver as crianças mascaradas e a passearem pelo passadiço e pela areia... Não vi lá foi nenhum sargo, ou robalo... Ai estes pais, não têm imaginação nenhuma!!!


Eram 5 horas quando tive o 1º toque, um sarguito muito pequeno, devolvido. Com casulo.
O sol começava a ficar fraco e estava na hora de calmamente ir preparar as iscadas de bibis.

Olhem uma máscara gira... Um gajo mascarar-se de BIBI, LOL...


Bem, mais a sério...

Eu estava a espera do por do sol pois as pescarias que fiz em Sesimbra quase sempre deram peixe nessa horita e portanto havia que confiar...

E assim que começa a escurecer, dois toques, um em cada cana, um sargo na Hellion e na outra foi-se... Logo de seguida mais um toque e mais um sargo, este devolvido, tinha menos de um palmo... Logo de seguida outro, este de bom tamanho...

O buraco no chão ia ficando melhor, a coisa ia se dando devagar... Se pensar no que tem sido as idas a Costa Alentejana do GANG ultimamente... Ui... Isto é um luxo... Infelizmente é a realidade...



A coisa estava a dar-se era aproveitar... Mais uma iscada de bibi e mais um toque, mais um sargo, este maior... Uma correria ali em minutos... De seguida uma boa porrada na Tournament mas mais uma vez nada, peixe a léguas... Hmmm... Outra iscada generosa, desta com dois bibis... A ver se a coisa se dava, puxei-os mais para cima e rompi propositadamente o de cima, para ir escorrendo e tinha o de baixo inteiro e a ganhar sabor com o liquido, enquanto mantinha o anzol a mostra... No Algarve o meu primo pesca assim e com salsichas, acreditem que julgamos que não dá, mas já apanhámos bons peixes assim... Pessoalmente não costumo iscar assim, puxo quase sempre o bibi para baixo junto ao anzol, mas na realidade esta forma é efectiva.


Fui só dar um golo na água que por momentos até me esqueci que estava em Sesimbra... E até julguei que por ser Carnaval tanta actividade era brincadeirinha...Olho para o relógio, 7.30.

- "Chiça disse que estava em casa para jantar, estou tramado..."

A actividade continuou e de seguida mais uma porrada e mais uma baileca pequena, olho para o lado enquanto estou a re-iscar  a Hellion e pimba a tournament mexe... Mantenho-me a iscar nas calma, a ver o que se seguia, e lanço a Hellion com o último bibi das duas caixas que tinha... Quando vou a caminho da cadeira, eis que a Tournament dá uma boa varada... Cana em esforço e lá corri meio enchoiriçado pela muita roupa que tinha vestido... Assim que agarro... Espera lá que este é diferente... Muita cabeçada, pensei logo nos parguetes que o Emanuel tanto fala...Com muita calma, pois as linhas que uso não dão grandes falhas, e sempre a recuperar devagar, sem pressas, trouxe o peixe até à borda onde me deu mais uma mocada e me fez curtir o momento... O parguete não era parguete, mas sim uma dourada... No Verão as duas vezes que fui a Sesimbra a pesca não apanhei nenhuma... Deve ser do Carnaval...

Olhei para os iscos e pensei logo... Devia ter trazido as caixas todas de bibis... Agora olha... Ainda isquei mais uma vez com casulo e coreanos a ponta e fiz um lançamento mais soft para não rebentar o o coreano e o deixar a cair lentamente... Mas nada... Passados 20 minutos recolhi e comecei a arrumar a tralha... Quando vou buscar a Hellion estava com a linha caída e vi logo que devia ter peixe... Um sargo já jeitoso... Nem lancei mais. 8.30 e tinha tudo arrumado a tempo de ir jantar a casa...



Quando subo a rampa vinha uma família com algumas crianças... E como sempre nada melhor que uma criança para relatar a realidade... E sai-se com esta...

- " Oh pai, olha aquele senhor está mascarado de pescador..."
 O pai, ri-se e diz-lhe que não que era mesmo assim, que eu tinha ido a pesca...

- Na brincadeira ri-me e disse-lhe ..." e queres ver que a minha máscara é tão real que até trouxe peixes..." E mostrei-lhe. O espanto dele foi muito engraçado... Um aperto de mão, e siga para bingo...

3ª feira torno lá... Desta apenas para ver os desfiles das "corvinas" de Sesimbra...
Não sei se já vos disse, mas aqui na zona... Não há Carnaval como o de Sesimbra!!!



Material
Canas: Vega Hellion; Daiwa Tournament Caster Hybrid
Carretos: Vega Brava; Shimano Bull´s Eye 9100
Linhas: Vega Pontenza SC, Sufix 100% Fluorocarbono
Iscos: Casulo, Bibis, Coreano


FilipePC

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Tabela de reprodução Kg vs comprimento do Robalo

Cá está uma tabela que nos deixa com a perfeita noção da reprodução do robalo
 e sua relação peso vs comprimento


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Uma pessoa desaparecida em naufrágio no rio Tejo


Uma embarcação de pesca afundou-se, a jusante da ponte Vasco da Gama, com três tripulantes a bordo. Dois foram já resgatados.


Uma embarcação de pesca com 3 pessoas a bordo afundou-se junto ao Mar da Palha, no Tejo. Duas pessoas já foram resgatadas, permanecendo desaparecido uma terceira pessoa.

Um homem está desaparecido no rio Tejo, vitima de um naufrágio de uma embarcação de pesca, a jusante da ponte 25 de Abril, perto do Parque das Nações, Lisboa, informou a Marinha Portuguesa.

No barco seguiam três tripulantes, sendo que dois já foram resgatados, em estado de hipotermia, pela Polícia Marítima e pela Força Aérea Portuguesa.

No local permanecem várias embarcações da Marinha bem como um helicóptero da Força aérea.

O Comandante da Marinha, Cruz Gomes não adianta possíveis cenários para o sucedido mas afirma que não foi devido ao estado do tempo.


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Vendedor de canhões...

Boas, 



O mercado global trouxe-nos uma nova realidade, a facilidade com que com um clic se consegue atingir o que achávamos nem existir tornou fácil e em parte mais interessante a compra de materiais de pesca. Em todos os países pelo mundo fora temos pessoas que fazem disso o seu negócio, que conseguem modelos que as empresas em Portugal demoram a conseguir ou que nunca o conseguiram...

Para os maiores amantes da modalidade, excêntricos, coleccionadores  estes rapazes tornam-se uma forma, um tubo rápido e vertiginoso, mas uma forma de atingir algo que  " só nas revistas" costumávamos ver...

Sou algo cuidadoso antes de fazer compras, principalmente no estrangeiro, na realidade existe muita treta e muita desonestidade na nossa sociedade.

Talvez por isso, e é o conselho que deixo, pesquisem sempre bem, procurem informações sobre as pessoas, lojas, etc. Há que ser prudente. Felizmente não tive grandes problemas, e do Japão a Espanha sempre comprei com segurança... As poucas vezes que o fiz... Acima de tudo porque só compensa em meia dúzia de artigos e porque a assistência é algo fundamental numa compra e comprar fora acarreta esse risco. No entanto não vejo que exista assim um perigo muito grande, principalmente em pagamentos PAY PAL ou de espaços ou pessoas em que o feedback é bom.

Em termos de surfcasting os Espanhóis têm pessoas especializadas e que conseguem materiais de topo em estado novo ou semi-novo a preços interessantes. Não aconselho aos novatos principalmente sem saberem bem o modelo que compram, pois muitos modelos japoneses vêm sem drag( embora a maioria dê para adaptar) e com bobines que levam pouca linha o que nos complica a vida e obriga a gastos em bobines... No entanto para os mais viciados são modelos de sonho...

Foi assim que nos últimos anos acabei por fazer uma excentricidade ou outra em artigos que cá nunca chegaram...

Destaco por isso o Raul M ghs um rapaz muito porreiro de fácil trato, que consegue uns materiais engraçados topo de gama... Principalmente para os amantes de SURFCASTING fica aqui uma pequena referência, e da minha parte o agradecimento pela honestidade e pela rapidez de processos. A ele um abraço e tudo a correr bem...

Deixo a página dele para se babarem... https://www.facebook.com/raul.mgh?fref=ts

E ficam umas fotos dos canhões...

 Provavelmente o carreto mais poderoso que tenho e usei...


Uma máquina infernal, leve e potente...



O sonho de quase todos os surfcasters, o Daiwa Tournament Z45II edição limitada em vermelho

O famoso Shimano super aero Technium esburacado... Lindo...


Um carreto fenomenal, leve e potente...
Shimano super aero technium MG BRANCO 


Shimano Kisu especial competição 


De deixar água na boca...


Um abraço e espero que os amantes de surfcasting e não só apreciem estes canhões... Os rolls royce da pesca...

Ao Raul M ghs UM ABRAÇO....

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Top Water Spinning Video



Boas Pessoal..



Espero que gostem do video, pois é totalmente dedicado a todos os amantes de spinning..:-)

Quero apenas dizer que gostaria que fosse 1h de filme, mas infelizmente a velocidade da net aqui em Angola é muito má. Para terem uma noção, para carregar um video de 4 minutos demoro pelo menos entre 8 a 10  horas no mínimo.

Este video mostra apenas uma ínfima ideia do que se passou durante 2 horas. Da mesma forma que lamento algumas vibrações durante as filmagens, pois como estava sozinho, torna-se muito complicado com a camera na cabeça, o mar abanar o barco e o peixe a puxar, manter a camera estática.


Em relação ao video, o material usado, foi o mesmo que usava em Portugal para a pesca de superfície aos nossos robalos. Uma cana da shimano, a Ultrega e o carreto, o Stella 5000 SW. Com a linha da sufix 832, 0.20 e com o leader  de nylon de 0.80. Apenas aumentei a espessura do leader, pois estes peixes têm uns dentes em serra e muitas vezes engolem tudo.


Também durante o filme, quando aparecer o carreto, não é para mostrar o carreto, mas sim para verem o drag do mesmo a disparar. Infelizmente, a velocidade da saída da linha é tanta que parece que a bobine está estática..hahaha...se alguém conseguir ver a bobine a girar, dou-lhe os parabéns, pois eu vi e revi e não consigo ver..hahaha. Mas a intenção é que conta..hehehehe.

De resto espero que se divirtam por uns breves 4 minutos em 1080 HD e até breve amigos :-)



                                    To be Continue.....