Os nossos amigos

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O Trevo da sorte

Boas,

Já lá algum tempo. Sem o quê? Sim pessoal sem subir a bordo do barquito. Não tem dado e a vontade era tanta que fiquei muito feliz quando me foi confirmado que desta dava para irmos de barco.

Tornava finalmente a pisar o Trevo da Sorte, o barco que me tem dado tantos bons momentos, tantos momentos felizes, e tanto peixe de grande qualidade. Sabe bem ir lá de vez em quando, é sempre diferente e como adoro andar de barco, junta-se o útil ao agradável.


Eram 5.45 quando fui ter com o Palma, ao sítio de sempre, andámos feitos loucos a procura de um café aberto, mas acabámos por ir ao sitio de sempre. Ele a 1ª coisa que me disse foi que não se sentia bem, eu até estava fresco apesar da semana dura que tive. Provavelmente eram as saudades. A mente controla muitas vezes o corpo, e consegue esconder o cansaço.

Com o dia a clarear, metemos o barco dentro de água e preparámos a fase I, que seria corricar ali ali no Seixal até a maré deixar apanhar Ganso...



Comecei com uma Storm Deep Thunder, e o Palma com uma Yo Zuri Deep Diver, mas nada tocava os iscos de plástico. Mais uma voltinha e de repente ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ,o Palma pára o barco, já os olhos dele brilhavam e a má disposição tinha passado, mas, lololol, ele apanhou foi o fundo... EHEHEH! Vai de soltar a amostra e regressar à base... Era hora de dar a terceira e última voltinha antes de ir apanhar o isco... Nada!



Chegados ao local, desembarcámos e lá fui eu agarrar na pá do isco. Foi mais de uma hora sempre a cavar no meio das ostras, e o corpo deu sinal de duas coisas: Do cansaço da semana, e da péssima forma física em que me encontro, para aquilo que eu estava habituado. Pelo meio disto, ao meu lado estava um ajudante especial, um autêntico motivador, e da sua boca só saiam palavras de incentivo como: " Cava mais depressa", " Despacha-te, hoje não estás bem" " Estás muito molengão" ou ainda " Não pares que custa mais". Ainda pensei em lhe dar com a pá em cima. Estão a ver né? Eu escorria água e o gajo parecia um rouxinol ao meu lado. GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR.

Terminada a apanha do isco, fomos experimentar uns metros ali ao lado ainda com a maré muito vazia, e em menos de uma hora apanhámos: Um magnífico alcorraz de 5 cm pelo olho ou lá perto.

Resolvemos obviamente mudar de local, até porque eram 2 horas e peixe 0. Tinhamos duas hipóteses preparadas, e entre os dois decidimos ir a um local onde temos sacado alguns peixes interessantes.

Chegados lá demos uma volta e a sonda indicou uma zona com uns bons cabeços tal como gostamos. Foi fundear e lançar as canas. Tique tique, tique tique, e os iscos voavam a uma velocidade alucinante.
Nem o caranguejo de 2 cascos aguentava. O Palma lá perguntou se mudávamos de local, mas na realidade tinha passado pouco tempo e sou sincero gosto de chegar a um local e sentir peixe, é sinal que algo gira na zona, e restava esperar que os pequenos dessem lugar aos maiores.

Ainda deu para me entreter e apanhar alguns alcorrazes que é peixe que gosto fritinho.
Nisto surge o momento do dia em termos de escolha dos iscos. Como nada aguentava, o Palma resolveu meter dois caranguejos em forma de acasalamento e lá lançou... E de repente Trumbaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. " Palma, a cana, a cana, atrás de ti" e ele como sempreeeeee muito distraído, virou-se já a cana estava toda dobrada em tensão e fez uma boa ferragem e lá veio ele. Pelo caminho pensei sempre ser uma boa dourada, mas ao chegar perto do barco, e eu de Xalavar na mão, vejo que se tratava de um bom sargo, um sargo de quilo, e ambos ficámos muito felizes.

Continuei a insistir no ganso nacional e o Palma nos caranguejos, e no lançamento a seguir lá estava ele de cabeça para baixo, e vejo a cana a dobrar toda, TRUMBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA,querem ver... outro sargo, ou seria dourada? Por entre ali uns momentos de luta, este mais forte ainda, ele lá o trouxe o sargo, um grande sargo, este ainda maior, daqueles com uns lábios grossosssss.
O sacana não se calava e gozou comigo que eu só apanhava alcorrazes e safias e eu ripostava: Palma está 9 a 2 para mim" e ele ria à gargalhada, gozava. gozava... E disse-lhe" à próxima quando eles baterem a cana vai parar dentro de água e não te aviso sacana"... Bem, lololol, sabem que não era capaz, é a adrenalina do momento. Dá vontade de ver, mas quero sempre ver o peixe a vir, é a parte mais prazeirosa do momento.

Bem mais um lançamento e mais uma iscadela com dois caranguejos e Trumbaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, e mais outro sargo acima de quilo... Mas que grande sacana. Eu entretanto tirei mais 2 alcorrazes. 11-3 para mim certo? eheheh.

Ele insistia e eu teimoso também... A coisa fraquejou e resolvemos mudar de spot, andámos ali uns 50 metros  para a frente. Logo assim que se lançou novamente o Palma a olhar para sabe Deus onde e a cana dele Trumbaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,e eu novamente " Palmaaaaaaaaaaaaaaaaaaa", e ele lá andou com ele às voltas um bocado e eu andei por cima do barco a ver se o metia no xalavar. Finalmente consegui e lá continuou o gozo... Lá tive que o ouvir.



De seguida bate a minha cana e lá tirei um bom sargo... E a coisa deixou de dar... Esperámos mas nem mais um toque de jeito, e acabámos por mudar pela última vez de local. Resolvemos ir para uma zona mais funda uns metros mais à frente. Ali nos 7 metros, e fundeámos.

Canas lá para baixo e tempo para comer e apreciar o horizonte, o dia estava muito bom, perfeito para pescar em paz e sossego.

Os primeiros lançamentos revelaram uma alteração enorme... Toques pequenos nada... Até deu para relaxar e deitar um pouco, até que... Sinto o 1º toque, uma cabeçada boa, mas sem continuidade... Ganso ratado, caranguejo nem cheiravam... Isto houve aqui alteração de peixe pensei logo... Bem vamos lá fazer uma mega iscada, a ver se eles se revelam.... E lanço a cana para a zona mais funda e pouso-a como gosto, numa posição onde se precisar de fazer a ferragem a efectividade é enorme.



Demorou pouco até ver a cana a dar uma pequena picada, seguida de outra, e segurei na cana e fiz a ferragem. Assim que o senti, comecei a recuperar e pela luta tive esperança de ser algo que procurávamos, e ao vê-la chegar ao barco confirmei ser uma dourada jeitosa. O trevo da sorte tinha me dado novamente um bom peixe. Motivado, isquei bem, e no lançamento seguido, tudo igual, toque pequeno, ferragem, peixe no xalavar... Mais uma e agora era eu que gozava o Palma... Ele insistia no caranguejo, mas eles estavam pouco interessados e o ganso nacional foi fazendo muitos estragos, com douradas e corvinas. Tivemos ali uma hora e tal muito boa, com bastantes ferragens, com algumas que fugiram e principalmente com uma actividade altíssima. Por entre tantos toques levei uma grande porrada, seguida de outras, e quando fiz a ferragem vi que esta dourada era ainda maior, e trabalhei-a com muita calma. O Palma como sempre impecável, ajudou e a coisa correu bem.
Logo de seguida ele perde no caminho uma boa dourada, que desferrou, mas lá deu com elas com a troca de isco e ferrou duas seguidas, mais outra corvina que nos deixou a pesca mais do que feita. Peixe de muita qualidade e de bom porte. Ambos fizemos uma excelente pescaria, ambos saímos realizados desta pescaria, e novamente tornámos ao Scookie, o Trevo da sorte.

Ainda tirámos umas fotos a alguns dos peixes, só para ficar a ideia do que foi a pescaria... O cansaço já era muito e a pressa em voltar pois o sol já se tinha posto era muita.

Fica então um cheirinho do dia...







Material:
Canas: Prosargos xtra boat; Triana triton; Hiro superbass; Shimano Speedmaster AX
Carretos: Banax Mighty; Shimano Super Ultegra; Shimano Nexave; Tica Taurus; Shimano Symetre
Linhas: Asso Ultra; Maxima Fluorocarbono; Sufix 100% fluorocarbono
Iscos: Ganso nacional; Caranguejo

Até breve,

Filipepc; Palma

domingo, 28 de outubro de 2012

Uma estreia feliz num mar difícil...



Os Pescas com o amigo Cenoura, Grande Bruno.

Já fazia algum tempo que estávamos para fazer uma pescaria embarcada e era altura de fazer uma visita ao nosso santuário, o Cabo Espichel. Já nos era muito especial pela sua beleza, imponência e pelos bons momentos que por lá passámos, tanto em terra como ao largo mas… passou a ter um significado muito especial, temos lá um amigo que se encontra permanentemente a olhar por nós, Grande Abraço para ti, Telmo.


Depois de uma semana para arranjar uma equipa de 10 elementos, lá nos decidimos pelo dia, este domingo não podia falhar. As previsões não eram as melhores mas a vontade era muito grande, a equipa já estava formada e como não havia mar que pudesse por em risco o pessoal, lá ficou tudo acertado.

O homem está aplicado
Os novatos começaram as aulas um dia antes, na casa do Pedro já participavam na preparação do material. Aproveitamos umas horas para trocar umas ideias e soltar umas dicas que dão sempre jeito a que vai para o mar pela primeira vez. Dizia eu ao pessoal para não dormirem na parada, tentando passar a ideia que tinha de existir muita atenção aos pequenos toque, sempre pode ser bom peixe que limpa o isco sem dar-mos conta. Na minha cabeça vinha à ideia os quantos toques que deixei passar pela minha cana, na altura a experiência era pouca e toda a gente via a minha cana picar menos eu.

Depois de algumas horas de sono, lá nos reunimos para voar para o pesqueiro,  conversa passou a ser só uma, vamos a eles… uns pelas saudades que tinham desta pesca e outros da ansiedade da sua primeira vez que iam ao mar, em especial dobrar o cabo. Já o Thalassa virava a popa ao porto de abrigo e existia a bordo quem pedisse peixe. Sim, alguns desejos foram revelados, para uns não enjoar e apanhar um Parguete de quilo e o dia estava ganho.

Thalassa . 14-10-2012 1ª parte from Os Pescas on Vimeo.



Os novatos, Russo e André

O "nosso" marinheiro de água doce, Nuno Palhinhas

Em amena cavaqueira o caminho ia-se fazendo com toda a tranquilidade e com muito boa disposição a bordo. Dos seis elementos presentes, dois estavam a pescar pela primeira vez, havendo um outro que tinha ido apenas uma vez de embarcada em que teve direito a "serviço completo"!!! (direito a carga ao mar). Os mais experientes estavam preocupados com a situação, pois a norte do cabo o mar mexia um bocado e o receio do pessoal marear era muito. As condições diziam que da parte da manhã iria-mps ter vento de NW com vaga de 2,60 a entrar de W, em suma uma manhã calma, o pior estava para vir... o vento virava a Sul o periodo de vaga encurtava e nós feitos "João Ratão"... o caldeirão esperava por nós.

Era altura de se ouvir a voz do mestre, o Fernando dá sinal que estávamos no pesqueiro. Para começar, a bitola estava alta e a pesca ia ser feita a 100 metros de fundo, aguenta braço! “Pessoal, podem largar o ferro” o barco estava fundeado e era hora de começar a faina.


 O mar continuava calmo e não se sentia peixes indesejáveis no fundo, iam saindo uns carapaus e algumas cavalas que faziam de isco no imediato. Sendo uma pesca aos “diversos” (mas fundo), começa por sair uma Abrótea já de bom tamanho. O pessoal ia se mantendo firme e alguns peixes iam saindo do fundo, tendo os carapaus sempre como companhia, as Safias davam o "ar da sua graça". A cavala, condenada a fazer de isco,  atraía alguns Besugos de bom tamanho, boas iscadas é o que dá. A pesca ia decorrendo e é quando se ouve o Russo, depois de muito tempo calado a puxar um peso enorme, pessoal preciso de ajuda porque tenho lá algo agarrado e o bracinho já não aguenta.. Rapidamente vem o mestre Fernando com o xalavar ajudando o Russo a arrumar um belo Pargo. Acusando na balança 2,3 Kg, de belo peixe o desejo estava cumprido, não enjoar e apanhar um vermelhinho. 



Belo exemplar o do amigo Russo, lindo Pargo

A Tarde já aparecia no horizonte e o vento começava a dar sinais de força, o mar começava a mexer tal como indicavam as previsões.
Não sentindo actividade à algum tempo, pedimos ao mestre Fernando para dar umas braças de cabo, a aguagem que se fazia sentir juntamente com o vento, tinham feito com que o barco saísse de cima da pedra onde nos encontrávamos. Rápidamente sentimos a diferença, passámos a pescar a 90 metros mesmo numa parede. Estava eu a descansar o meu bracinho direito e sinto um bom toque, não tendo outra ipotese, teve de ser ferrado com a canhota, era mais um vermelhinho, não tão generoso como o do nosso amigo russo mas já se encontrava perto das 900 gramas.


Com a pesca nos 90 metros, a palavra de ordem era, "Bora lá pessoal, temos de queimar os últimos cartuchos", o pessoal continuava bem-disposto e sempre com a esperança de apanhar mais uns peixes. Boas iscadas de cavala e camarão era o prato que se servia como manjar para os nossos "deuses" pois só nos restavam 3 horas de pesca se o tempo assim o permitisse.

É por esta altura que o meu amigo Pedro tira um belo, melhor, lindo peixe espada branco... um verdadeiro exemplar da sua espécie!!!


Devolvido ao mar após tirada a fotografia

 Após esta grande captura....., era hora de um café, o qual a uns entrou bem  a outros fez sair tudo.   O André após 6 horas de combate foi vencido por  ko, o café deu-lhe um murro no estômago. Aproveitou para engodar o pesqueiro e retirou-se para "balanço".

O Palhinhas por seu lado, fazia deste local um pesqueiro de fundura, pois quando deu conta tinha, na ponta da linha, uma bonita pescada, um peixe pouco habitual a estas profundidades pois normalmente prefere habitar em águas mais profundas.

"Pescada" aos 90 metros profundidade

"Peixinho para a menina" dizia o Palhinhas com um sorriso na cara pois o seu desejo estava concretizado, não enjoou e apanhou o seu peixinho para a menina. Parabéns ao Nuno Palhinhas pelo seu belo exemplar.

Estávamos a uma hora e tal de regressar ao porto de abrigoquando mais uma vez o Russo faz ouvir a sua vós, "pessoal isto está pesado". Fomos aconselhando alguma calma e sempre alertando para não folgar a linha, pois podia ser mais um vermelhinho. Com alguma calma e muita força de braço, lá arrancou 2 Gurazes do fundo com medida suficiente.
Grande maluquice e eu a pensar que era só na fundura. Mais uns minutos e é quando calha a minha vez de ferrar um Goraz, que pesqueiro mais variado.Tinha chegado ao fim o nosso dia, era hora de levantar ferro e ainda tínhamos pela frente um longo caminho, dobrar o Cabo é sempre um problema com ventos de sul. 
Ai estava mais um dia de pesca bem passado, deu para conhecer pessoal porreiro e sinto que ficou criada uma equipa de embarcada para os próximos tempos. O melhor de tudo foi o facto de a viagem de regresso ter sido feita em conversa entre todos, aproveitando para deixar marcada uma nova investida já para Novembro.

Thalassa - 14-10-2012 2ª parte from Os Pescas on Vimeo.


Já a caminho de casa, ainda tivemos tempo para um café, mais uns dedos de conversa e em jeito de despedida ficava a ideia de mais um grupo de amigos que se voltará a juntar para fazer o que mais gosta, pescar.  Esta é uma das mais valias deste desporto, as amizades que se criam e o contacto com a natureza que nos proporciona momentos únicos...


 ... momentos estes que nos ajudam a ter forças para encarar a vida com mais calma mesmo com tantas adversidades, como são as que todos vivemos actualmente.


 Grande dia, pessoal muito fixe, fica aqui um grande abraço para todos, Mestres Fernando e João Cruz, aos novatos Nuno Palhinhas, Russo e o André que estiveram muito bem, ao Bruno Cenoura, grande malha, muito boa onda este amigo. Para mim e para o Pedro, há sempre um abraço e hoje tivemos oportunidade de levar esse abraço a um Grande Amigo, ele estava lá no Cabo a olhar por nós e certamente o recebeu, Grande Telmo.

Fiquem bem

Nuno Fernandes, Pedro Pereira

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O robalão do Rui! Um sonho realizado.

   

Boas pessoal,

Talvez o grande e maior desejo dos pescadores seja capturarem um grande robalo. Quase todos pelo país fora procuram um troféu digno de seu registo.

Passam anos sem que muitos o consigam, é natural, a falta de pescado, a falta por vezes de tempo, ou provavelmente de timming! Acima de tudo e a meu ver, como tento sempre fazer ver, o vosso dia pode chegar. Não pensem apenas que jamais vão apanhar um grande peixe. Isso é errado. Porquê? Deixo-vos esta pergunta... Mas porquê? Porque razão vocês não apanham um tarolo, ou uma grande corvina, ou um douradão??? Deixem-se disso. Acreditem mais em vocês, e hoje em dia com a Internet como motor de pesquisas, pelo menos as partes técnicas dá para aprenderem. O resto vem com o tempo, todos já passamos por momentos em que nos tremeu as pernas, em que não controlámos o " momento". Faz parte.
E todos os que hoje, na arte de capturar e dominar um bom peixe são peritos já passaram por isso, e entendem bem que são fases. Por isso o momento de hoje, serve exactamente para dar motivação, aos que diariamente oiço questionarem as suas próprias capacidades.



Podia fazer um relato enorme, mas não vou fazer, hoje perdoem mas estou sem tempo, mas quero apenas deixar antever que o segredo passa sempre por saberem que a diferença entre o conseguir e não, está em se estar lá. O resto vai sempre depender da vossa velocidade e determinação. Aprendam acima de tudo a não escolher a pesca que vão fazer pela vossa vontade, mas sim em circunstância do dia. Nem sempre se pode pescar a modalidade que queremos, mas quase sempre os bons pescadores, encontram uma solução para o dia em questão. Não se pesca aqui, pesca-se ali... Não dá ao fundo, dá ao spinning...

Bem, com muita persistência que tem tido, com uma vontade férrea que lhe tenho visto em aprender, o Rui teve finalmente o seu momento. E passa a ser mais um com um tarolo para mostrar. Tudo aconteceu quando julgo que já não era esperado, pois só batiam robalitos, e rabetas pequenas. Era um dia de tica tica, tica tica... E já estava a fartar... Por meio de um dia robaleiro, pois as fortes correntes e o dia nublado assim o faziam crer, a cana foi lançada, já com pouca fé. Tanta hora a tentar, tanta hora a procurar a sorte, que quando se ouviu aquele som, nem dava para acreditar. Sim isso mesmo, isto



ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, um arranque fabuloso, um drag a cantar, e estava alcançado metade do objectivo. Agora era manter o sangue frio e trazer o tarolo a seco.



Com muita luta, muitos arranques e pelo meio de momentos de incerteza, provavelmente fruto da adrenalina que nos retira o discernimento, o Rui aguentou os grandes arranques, cansou o tarolo e trouxe para casa o seu orgulho. E por isso este relato é para ele. Eu com muito gosto fui apenas o fotógrafo. É tão bom ver o sorriso de um amigo, feliz, realizado.

Abraço grande Rui. Parabéns pa.

Ficam as fotos do tarolo, e desta até estão direitinhas!


Um sorriso que me soube muito bem fotografar!
Parabéns amigo.



Filiepepc, Rui

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Old School

Boas pessoal,
Boas malta,

São muitas as pescarias de sucesso que nos dão prazer, e que nos fazem elevar o ego.

Talvez muitos duvidem que a mim isso nem sempre chega e sinceramente até o percebo, mas a realidade é que por vezes faço boas pescas e sinto-me pouco pescador, sinto-me mais apanhador de peixe. Outras, mesmo com poucas capturas,  venho extasiado, sentindo que a pesca me proporcionou um dia em pleno.

Durante muitos anos na minha vida fiz alguns tipos de pesca, uns que me deram muito prazer, outros nem por isso. Alguns que me davam, até me deixaram de dar, e outros que nem imaginava vir a gostar, hoje são preferências da minha parte.

Nada me dá mais prazer ainda hoje do que ir todo molhado e "cagado" para casa. Epa é a verdade, é o que sinto. Gosto de ir apanhar o isco, gosto de ficar todo rebentado das costas, gosto de andar de cana na mão a percorrer os buracos, dá-me prazer, e faz-me sentir muito mais pescador.
Nestes tempos que vos falo, longe na minha mente de algum dia estar aqui a escrever fosse o que fosse,  éramos todos pescadores. Havia muito peixe, os pescadores eram muito, mas muito menos. E talvez por isso, todos estavam numa boa, todos se divertiam, todos sorriam.
Talvez fruto disso, esses são os tempos que guardo com mais saudade, e mesmo tentado hoje, manter esse espírito, é a própria vida, que nem sempre o permite.


A vida não pára por "ti" nem pelas tuas vontades e deves tentar dentro do possível te adaptar ao que ela te vai mostrando. Certo ou errado, triste ou feliz, ela percorre o seu  caminho e "tu" és apenas uma ínfima parte da acção, um grão de areia.
Por mim toda a minha vida pescaria desta forma, mas nem eu sei se este sentimento reinará sempre dentro de mim, nem sei se a vida mo permitirá fruto do rolo compressor, que a sociedade moderna se tornou.

O que nos desabituamos de viver, pode em muitos casos se tornar esquecido para nós. Mas normalmente fruto da memória, quando tornamos a viver momentos passados, rapidamente entramos no mesmo papel e conseguimos viver, tudo, com a máxima adrenalina possível.

E podiam me oferecer o maior peixe do rio, que eu não trocava por nada, os momentos em que faço esta pesca. Esta pode ser apenas a minha realidade, mas não deixa de ser uma realidade alternativa. Até porque, enquanto conseguir vou ser pescador, como sempre gostei, como sempre me senti feliz..

À pouco tempo numa conversa com uma pessoa que estimo muito, ele dizia-me que cada vez existiam menos pescadores, que hoje apesar do aumento significativo do número de pescadores, o que existem são muitos apanhadores de peixe. Pescadores, esses estão em extinção! Por vezes penso nisso. Sinceramente ainda vejo muitos pescadores, mas é verdade que comparativamente com o passado a percentagem é muito menor. Não sei se fruto da Internet, que se tem coisas em que ajudou e pode vir a ser muito útil à pesca, também alterou o puro significado que esta modalidade tem.
A internet alterou principalmente o significado da palavra PESCADOR LÚDICO. Não confundam nunca este termo com um grande apanhador de peixe.

Após alguns anos de interregno neste tipo de pesca, perguntei ao Guilherme, ao Filipe João e ao Luís se me queriam acompanhar. Eles acederam. E eu sorri! Imagino o que eles não pensaram durante aquelas horas, mas sei que entenderam o que lhes explico, e sei que perceberam que merece a pena o esforço.

Então vamos lá ao relato...

Pesca combinada para as 5 da manhã, hora em que supostamente o Team teria que estar no local preparado e de canas montadas. Assim foi feito e durante a longa caminha a esperança era enorme.
Não vos peço que entendam o entusiasmo que sinto, peço que o respeitem, é que para mim foi uma pesca OLD SCHOOL, algo que faz parte das minhas vivências. O final da época às douradas era feito por estes dias. Para o ano há mais.



Talvez por isso, e mesmo sabendo que os tempos são outros, que existe menos peixe, e muito mais pescadores, mais do que esperança em apanhar muito peixe, tinha esperança em viver "coisas" que jamais me esquecerei.

Olhava para eles, e lembrava-me das pessoas que comigo fizeram este tipo de pescas. Julgo que por entre aquele calor foram muitas as vezes que vi o Gonçalo, o meu avô, o meu tio Jaime, o Alberto, o Rui, o David, lá, junto a mim. Eles pertencem a um grupo restrito que já fez coisas destas, a um grupo restrito que pelo menos uma vez, soube o que era estar a pesca daquela maneira, e ainda hoje todos nos lembramos disso quando estamos juntos. Éramos um grupo de pescadores fantásticos. Amigos, cumpridores, deixávamos os pesqueiros sempre limpos, e mesmo que nada se apanhasse( o que era raro é verdade), vínhamos para casa sempre numa boa.

Talvez por isso, quando faço este tipo de pescarias, penso sempre se quem comigo está não está a passar mal, ou se está incomodado. É difícil dizer a um amigo, queres ir a pesca de terra em que te vais molhar todo, passar calor, ficar cheio de dores nas costas e ainda podes nada apanhar! Lololol. Não, não é fácil.

Felizmente pareceu-me que eles curtiram. Foi diferente.

Devido às características do local e ao facto de se necessitar de efectuar bons lançamentos,  são poucas as montagens que ali funcionam. A escolha de uma chumbada de pêra, e posteriormente um anzol até 1 metro de estralho ou então dois anzois com cerca de 50 cm. são o ideal. O isco mais produtivo é o ganso nacional, mas o casulo e a minhoca funcionam bem.

Quando chegámos estava o dia a clarear e estava cheio de pica e esperança em apanhar uma boa pescaria, e assim que começou a pesca fiquei algo desiludido pelo facto de não sentir nada pois sei que ali costuma bater peixe naquela hora.

O dia clareou e sentimos os 1´s toques, pequenos e sem grande emoção... Após alguns toques sem sucesso, ferrei o 1 peixe, um pequeno robalo, devolvido de pronto.

A maré começou a ganhar metros e lentamente começámos a sentir mais toques, sempre pequenos e o Guilherme tira uma dourada ali no limite legal, que devolvemos. Fiquei ainda mais apreensivo. Quando anda lá aqueles peixes, costumam ser aos cardumes e eu procurava algo maior, pelo menos que me deixassem satisfeito.

Após cerca de uma hora de pesca ainda nem um peixe tinha na rede, e comecei a pensar que só andasse peixe muito pequeno por lá. A esperança residia no facto de ter preparado tudo para fazer uma pesca que dá muitos resultados, uma pesca old school, somente ao alcance dos duros.
Pescar 8 horas de mochila de surfcasting às costas com água na cintura, acreditem que não é mesmo para todos.

Muita atenção  aos pescadores neste vídeo e entendem o que foi a pesca!



Já pensava dentro de mim que me iam rogar as pragas todas, se não me apanhasse nada, e a coisa estava preta, pois tirando a magnífica disposição que todos tinham, a pesca estava mesmo muito fraca, com pouco peixe capturado, e todo para devolver.



Vendo a maré a chegar a um spot que eu sei que é a 2ª hipótese de sucesso, decidi ir para lá e chamei o pessoal.
Em minutos o peixe, a vir com a maré começou a dar sinal e levámos as 1ªs pancadas de qualidade. Os 1ºs venceram a batalha e desferraram, fruto da pouca água e da facilidade com que conseguem produzir forças que nem eles sabem que têm. Nós é que agradecemos, o apanhar ou não, faz parte do jogo.

Em pouco tempo ferrei o 1, que veio a revelar ser um robalo engraçado. De seguida, mais uma ferragem, e desta a luta era outra. Marrada para a direita e para a esquerda, marrada para baixo, só podia ser a primeira dourada do dia para guardar... Ao chegar a terra a alegria de todos era enorme, e durante cerca de uma hora, tirámos algumas de bom porte, e perdemos outras... Estavam a ferrar muito mal, e chegámos a baixar muito o diâmetro do estralho a ver se elas atacavam melhor.

A maré foi subindo e a saca estava cada vez mais composta, já dava para rir e gozar ainda mais e com mais vontade. Eu é que já tinha as costas rebentadas, mas as saudades eram tantas que a dor era substituída pela vontade em pescar mais uma dourada, e mais uma dourada. Bem não é tanto o pescar, é mesmo o sentir aquela luta maravilhosa.


As minhas costas serviram de bancada, e devia ter filmado o pessoal a comer e a escolher o isco em cima da minha mala comigo de água na cintura.

Ainda deu para filmar algumas libertações de alguns exemplares que um dia esperemos encontrar... eheheh.

Quem não nos largou o dia todo foram as malvadas das alforrecas que nos obrigavam a estar sempre a desviar e fugir delas. O Mar está cheio delas, que praga...



A maré entretanto virara e sabia que ali podia dar mais qualquer coisa, e naquele bocado apanhou-se mais outro robalo jeitoso, e dois sargos, um deles muito bom. Não costumam aparecer tão grandes ali.

Entre muito peixe que soltámos, lá fomos compondo a coisa e todos ficaram felizes, pois todos trouxeram bom peixe para casa.


Já com a maré quase vazia o Luís parou com dores nas costas, e eu continuei a "sugar" cada minuto daquela pescaria. As pernas mandavam parar, as costas "gritavam comigo de dor, mas a alma, pedia para continuar e fui até ao fim... Valeu ainda para tirar mais duas douradas, se perder outra boa no caminho e ter o maior toque do dia que não ficou, um que me levou a ponteira da cana a ficar segundos em tensão... Danada a bicha...



A pesca estava feita, era altura de baixar as canas e voltar a casa. Entre momentos que para mim são e foram especiais, foi optimo estar com dois colegas de quem muito gosto, e com o meu companheiro de sempre o Filipe João.



A eles um abraço muito grande, obrigado pela partilha, e espero que seja até breve...



Material:
Canas: Hiro Super Balística, Hiro Long Distance, Hiro CTS F1e F2
Carretos: Shimano Nexave FA 6000; Shimano Ultegra xsb 5500; Tica Scepter; Banax Poseidon
Linhas: Asso ultra Fluoro Light; Asso Ultra Low Strech; Climax Fluorocarbono
Iscos: Ganso nacional, casulo, caranguejo


Filipepc, Filipe João, Guilherme, Luís Passeiro

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Campeonato do mundo de selecções - Holanda 2012

Os pescas vêm por este meio( post) agradecer o esforço e dedicação que a selecção nacional Portuguesa teve na representação de Portugal no Mundial da passada semana.
Os atletas já chegaram e estão todos bem, e isso apesar de tudo acaba por ser o mais importante.
Ao que parece o mundial foi muito complicado, devido à falta de peixe( situação negativa para as características portuguesas) e o clima adverso com ventos de 40 a 50 km/h a dificultarem muito o tipo de pesca que Portugal privilegia.
Quem aproveitou e vem o factor casa foi a equipa Holandesa que venceu o campeonato em homens e senhoras.

Não vale a pena dizer que não foi mau, etc... Foi mau enquanto classificação, as coisas não correram bem, mas estes atletas, que na sua maioria já estão mais do que habituados a estas andanças vão dar a volta e tornar a vencer muito em breve. Alguns deles( os elementos da Robaleira), são inclusive os actuais campeões do mundo por equipas.

A todos vocês portanto, um abraço, animo, e esperemos que tornem a fazer em breve o que tão bem sabem: Ganhar.

Ficam as imagens e classificações finais do certame:

A selecção nacional

Potugal ficou em 10º, a Holanda venceu nas Senhoras

Portugal ficou em 12º, a Holanda venceu em homens

Agora ficam algumas imagens do campeonato...













Felizmente neste desporto existem momentos de amizade e fair play assim como de lazer... Bonitas imagens e lindas cervejas!!!





Até para o ano, certamente para vencer!

Ospescas

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

( Spinning ) Finalmente....Pesca....:-)


           Boas Pessoal...:-)


     Após uma semana intensa de trabalho, sem tempo para a pesca, lá consegui arranjar uma manhã para ir fazer o que eu tanto amo...spinning.
     Combinei com o Pedro Lourenço no dia anterior para encontrarmo-nos às 5h 45 num lugar perto de minha casa, mas quando chegou a altura, ele acabou por não aparecer tal como tinhamos combinado.
     Bem....já que não apareces lá vou eu...lol...sigo caminho até o pesqueiro ainda de noite, parando ainda para beber um café para acordar antes de iniciar a faina.
     Tal como faço sempre, no dia anterior fui ver os vários sites sobre o estado do mar e todas as suas vertentes, isto porque, eu planeio sempre o pesqueiro em função do tempo, estado do mar e maré.
     Na verdade o meu propósito eram os robalos, mas infelizmente as condições não o permitiam, o que me levou a escolher outro predador, pois as hipoteses de sucesso eram superiores relativamente à primeira escolha.
     Bem....chegando ao pesqueiro, encontrei duas pessoas à pesca, mas sem nenhuma euforia...ou seja, nem sinal de peixe..lol.
     Cheguei ainda era de noite, mas o propósito era perservar um lugar para conseguir pescar na altura exacta, ao amanhecer e na paragem da água..:-)
     Predadores preguiçosos como as corvinas não estão para correr, mas sim para capturar oportunidades, e essas aconteçem na falta de corrente derivada à força de água.
     Pois bem, sentei-me e esperei pelo momento, pois não valia apena tentar e cansar-me antes da altura certa da maré e do dia.
     Entretanto amanheceu e a água praticamente perdeu a sua força, estava na altura de começar a pescar.....
     Por esta altura já se encontravam mais 3 pescadores espalhados a pescar ao fundo, o que para mim não me incomoda, pois desde que estejam um pouco afastados e saibam lançar, sem problemas..:-)
     Escolhido o vinil, estava na altura de pescar........lançei.....lançei....lançei...até que levo o primeiro toque relevante e firme...rápidamente efectuo a ferragem mas sem sucesso......mau.....mau...lol....desta já te escapaste..lol.
     Isto não era robalo....pois apesar de os robalos aparecerem nesta zona, o ataque ao vinil é diferente, mesmo o trabalhar com o vinil, a probalidade do ataque ter sido de um robalo era minima.
     Bem....lançei...lançei... até que novamente surge outro ataque....faço a ferragem e sinto a sua força do outro lado...hehehe..tu já não te safas....lol.
     Apenas dava cabeçadas e não arrancava...mas já era boa, pois o seu peso era notório....tum...tum....zzzzzzzz..zzzzz....tum....anda menina..quando quiseres vens..:-)
     Como eu nunca tenho pressa em tirar o peixe fora, gosto é da luta...deixa estar, que quando ela se cansar de lutar sai...lol
     Nesta altura já tinha os olhos postos em cima de mim por parte dos outros pescadores..lol..até que houve um que disse.." então ficou preso  "..ele estava a referir-se ao vinil e pensava que não era peixe..lol...não amigo, disse-lhe eu, está preso mas é na boca do peixe..lol....é normal pensarem que estava preso, pois eu apoitei a cana na cintura e estava á espera dela..:-)
     Foi passado algum tempo que as forças dela começaram a fraquejar, estava na altura de a tirar da água e assim foi, mais uns minutos e umas corridas quando lhe faltou a água, mas nada de especial..:-)
     Peixe cá fora e pude ver que a tinha ferrado de lado na cara e não pela boca...lol.. estava feita a pesca..:-) arrumei a tralha, e quando estava a arrumar o material, ouvi um rapaz a dizer a outro senhor..."mas ele tirou aquele peixe com aquela canita?????"..isto dito numa forma de "desprezo"....eu não disse nada mas só me apeteceu rir...lol....ri para dentro..lol...canita..hehehe..:-)
      Depois de mais uma semana sem poder pescar....:-)...finalmente pesca....:-)
     Espero que com a chegada do Outono, a alegria sorria a todos, pois eles não vão demorar muito tempo para chegar...:-)



                      Um grande abraço e até breve meus amigos

                                               Luis malabar