Ospescas
Os nossos amigos
sábado, 30 de novembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
( vídeo) Jigging - Mais uma captura - vídeo do mês
Mais um peixe Azeite capturado ao Jigging
OSPESCAS
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Trio de Ataque ao jigging.......
Boas
Pessoal……
Desta vez combinámos a ida ao jigging com um amigo
nosso, que tem como alcunha “ Cachorro
“. Além de ser um aficionado do jigging ele ainda não tinha tirado nenhum peixe
azeite este ano.
Por isso não há nada como tentar a nossa sorte com o Trio de
ataque a eles…hahaha
Eu não estava nas melhores condições, ainda tinha
dores no dedo grande do pé por ter entalado no porão do barco e não conseguia
estar em pé durante muito tempo. O pior foi fazer a viagem de carro até ao
lobito, que são 30 quilometros…hahaha…mesmo assim, lá fui eu…:-) Se não podia
pescar em pé, ia pescar sentado…hahahaha.
Chegámos todos por volta das 8h30 da manhã, arrumámos
tudo e arrancámos ao ponto que o nosso amigo nos tinha dado e que nos
possibilitou começar a pescar os peixes azeites…:-)
Assim que lá chegámos, acertámos o barco para
começar a primeira deriva e logo de seguida foi só deixar cair a zagaia até ao
fundo….hehehe...comigo sentado na ré do barco e eles dois em pé, um de cada
lado.
A sonda marcava peixe, mas estava difícil zagaiar,
pois além do vento que se fazia sentir, estava uma aguagem que não deixava
trabalhar bem a zagaia, mesmo assim podia ser que eles dessem sinal!!!
O tempo foi passando, e só depois de duas horas é
que o Pedro ferra o Primeiro!!!...cana vergada e como
sempre….ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ..ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ.zZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ….seguido de cabeçadas brutas, ainda por cima, à distancia que estava a zagaia do barco o Pedro tinha que recuperar pelo menos 160 metros de linha até colocar o Peixe à tona de água.
Não estava nada fácil…hahahaha…ainda por cima estes
peixes têm muita força, juntamente com a aguagem…não era mesmo nada
fácil!!!....mas ao fim de um tempo e de muito esforço, lá veio ele….O primeiro
azeite do dia…hehehehe…:-)
Entretanto nem eu nem o Cachorro tínhamos sentido
nada…nem um toque!!!...o nosso amigo com pouca linha no carreto, só conseguia
puxar e largar a zagaia até ao fundo duas vezes, depois tinha que puxar até à
superfície e voltar a largar ao pé do barco!!!...não estava a ser fácil, mas o
mais importante é que eles andavam lá, por isso, tínhamos que insistir..:-)
Passado mais hora eu ferro o Primeiro….este nem fez
disparar o drag!!!....até o Pedro perguntou: Então esse não puxa???. Ao que eu
lhe respondi : Este é pequeno…hahaha..e pelos vistos era mesmo…hahaha..o mais
pequeno que tirámos até agora, com cerca de 3 quilos…:-). Mas não interessa,
era pequeno, mas já era alguma coisa…hahaha.
O nosso amigo, até agora nada, nem um toque!!...até
que passado mais meia hora eu ferro o meu segundo….este já um pouco maior, mas
nada de especial. De qualquer forma já deu algumas corridas, mas com paciência
veio até à tona de água…e vão 3 peixes a bordo…hehehe
O tempo ia passando e nem mais um toque, estava
mesmo difícil apesar da sonda acusar bastante peixe em algumas zonas
especificas até que……quando já estávamos fora da zona quente eu sinto um toque
ao de leve e faço a ferragem…Pum…Pum…Pum…e
ZZZZZZZZZ..ZZZZZZZZZZZZZ.ZZZZZZZZZ…Pum…este Azeite é estranho Pedro, dizia
eu!!...de facto a luta não era a mesma, mas para fazer aquela força, o que quer
que fosse era um peixe jeitoso..hahaha..até que passado um tempo deixou de
fazer força, provavelmente por causa da descompressão, pois o peixe não estaria
a mais de 30 ou 40 metros da superfície.
O peixe era só um peso morto até que a linha começa
a ficar na horizontal e vemos afastado do barco uns 10 metros um Lindo Pargo
Capatão….hehehehe….já com a bolsa fora da boca, por causa da
descompressão…hehehe…mais uma espécie e peixe a bordo..:-)…com quatro quilos e
trezentas gramas….:-)
Eram 16h00 quando decidimos arrancar em direcção a
outro ponto, onde já tínhamos tirado outros tantos, principalmente da parte da
tarde, ao final do dia.
Agora tinha que ser meia hora à
Benfica…hahaha…porque 5 minutos não dão para nada..hahaha….3 zagaias para o
fundo, a minha foi a primeira a chegar e assim que eu arranco ela do
fundo…Pimba….ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ…ZZZZZZZZZ…zZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ….um
belo Azeite ferrado…hehehe…mal o Pedro arrancou a dele do fundo….Pimba….outro
ferrado….ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ………..zZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ….e para terminar
em grande o nosso amigo ferra outro…LINDO…todos ao mesmo tempo com peixe
ferrado e ninguém para filmar…hahahaha….só ouvia os carretos a
cantarem…hahahaha…e as canas todas vergadas…hahahaha….aguenta que estes são bem
fortes….ZZZZZZZZZZZZ…ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ……zZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ….não
há duvida nenhuma que estes peixes têm uma força incrível….ainda por cima
depois de estarmos 4 ou 5 horas a fazer jigging, não é nada fácil….falo por mim,
que já sentia os músculos dos braços a ferver da força que estava a fazer e o
suor a escorrer pelo meu rosto, tendo que parar de vez enquanto para recuperar
um pouco as forças e aliviar os braços.
Lá estávamos nós os 3 à luta cada um com o seu, até
que o peixe do nosso amigo, consegue desferrar-se!!!!...Merda, dizia ele, pois
ainda não tinha tirado nenhum e este era bem bom!!!. O Pedro e eu lá
conseguimos ao fim de um tempo embarcar os nossos, e eram sem sombra de duvida
bons exemplares….:-)
Enquanto estávamos a guardar os peixes, o nosso
amigo que já tinha largado a zagaia, já se encontrava à luta com outro do mesmo
peso!!!....mas desta vez ao fim de algum tempo, lá conseguiu tirar o seu
primeiro Azeite do ano…hehehehe…:-)
Ainda fizemos mais duas derivas e tivemos dois
toques, mas sem sucesso, daí decidimos ir embora e dar por terminada esta
jornada de jigging, onde nos divertimos e sempre deu para tirar uns peixes
azeites e um lindo pargo capatão..:-)
Um grande abraço e até breve amigos
Luís malabar
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
( Bóia ) À caça do TiranoSargo Rex - Parte II
Será que este seria o dia?? Bem... Esperança e vontade não faltavam. Como combinado no dia anterior, às 06:00h estava à porta da casa do Filipe. Assim que ele chegou ao pé de mim, disse-lhe logo: "É hoje
Filipe... É Hoje é que eu vou apanhar um dinossauro!"... Ele só se ria, e
dizia: -" Sim, Sim..." Hahaha!
Mas eu sentia que isso ia acontecer, tinha algo em mim que dizia-me que era o dia. Talvez chame-lhe de feeling, não sei... Quem já o teve, sabe bem o que é. O mar até podia estar chão, podiam-me dizer que não andava lá nada, podiam-me dizer de tudo e mais alguma coisa, mas eu tinha de ir lá... Com as condições que tinha visto no dia anterior, era impossível os grandalhões não andarem lá. Pelo menos, no meu pensamento...
Material no carro e em 30 minutos de caminho, mais ou menos, estávamos no pesqueiro. Quando chegámos ainda estava de noite, o que era ótimo para nós, pois queríamos fazer o nascer do dia como no dia anterior.
Assim que chegamos ao local onde iriamos pescar, estava vazio, nem um pescador, eramos apenas nós e o mar...
O mar tinha caído bastante desde o dia anterior, no entanto, como estava na viragem da maré e pelas características do pesqueiro em si, ele iria sempre mexer qualquer coisita, mesmo não sendo muito, iria sempre espumar o suficiente para os grandalhões lá entrarem...
Desta vez e ao contrário do dia anterior, começamos a pescar noutro spot. O Filipe ao 2º lançamento ferrou logo um bom matateu com caranguejo, peixe por volta das 800gr. Estava o Filipe a guardar o peixe e eu na conversa com ele, quando olho e vejo que deixei embrulhar o multifilar numa rocha cheia de mexilhão... Se não descesse à pedra, era mais que óbvio que iria ficar sem a bóia. Como não queria que isso acontecesse aproveitei uma escoa e lá fui eu tentar soltar a linha. Quando estou a desembrulhar o multifilar do mexilhão, grita-me o Filipe: -"Ó Miguel, acabou-se de ferrar um sargo na tua cana... Tens lá peixe!!" Olhei para o lado e só via a bóia de baixo de água às cabeçadas.... Bem, lá consegui soltar o multi e assim que estico a linha vi logo que ele estava lá. Era reguila o bicho, ainda me mandou duas cabeçadas fortes, mas depois disso rendeu-se. Era um bom sargo, mais pequeno que o do Filipe, mas mesmo assim bom.
Visto terem saído dois peixes de bom lote em menos de 5 minutos, continuamos a insistir no mesmo sítio... Mas nada, com o nascer do dia começou a aparecer a rataria e as iscadas não duravam nem 30 segundos dentro de água. Fomos obrigados a trocar de sítio.
No curto espaço de tempo em que trocávamos de spot, pensei para os meus botões: -"A partir de agora e até te ires embora, só vais pescar com caranguejo... Se der deu, se não der.. também não mudas... Farto de sarrabecos estou eu...".
Com a viragem da maré e já com o estaminé montado noutro poiso, começaram a entrar os primeiros matateus... Os gajos estavam a comer de uma forma manhosa, quase não afundavam a bóia, parecia picadas de peixe pequeno. Muitas das vezes sequer, nem via a bóia a afundar, mas o caranguejo desaparecia que era uma pinta... E lá ia eu falando novamente com os meus botões: -"Olha que esta agora... Então mas os meninos estão a comer de mansinho... Como é que os ferro, se não vejo sequer a bóia a afundar?? É que nem sinto nada...Tens de pensar Miguel, orienta-te..."
Bem, entre tantos caranguejos vaporizados, o Filipe lá consegue ferrar um e com calma coloca-o a seco...
Uma coisa já tinha reparado, a bóia afundava quase sempre no mesmo sítio, era ir insistindo. Mas nada, e com o passar do tempo, nada novamente, e mais nada... Os caranguejos iam desaparecendo a uma velocidade estonteante, e sargos que é bom, tá quieto ó meu...
Acho que foi das pescas em que falei mais para os meus botões, tentava auto incentivar-me... Já me perguntava a mim mesmo onde estava o feeling com que tinha começado o dia??
Até que decidi que iria alterar a estratégia... Estralho novo, anzol novo e alterada a forma de iscar o caranguejo. Após tudo isto, lancei bem longe, ajeitando depois a bóia com carreto para o sítio desejado. Linha sempre em tensão e começo a sentir algo do outro lado... Parecia um menino que estava a mamar num biberão... Mas a bóia nem afundava, só andava à rodas... Pensava eu para mim: -"Faço a ferragem ou não? Será aguagem? Pelo sim pelo não vou ferrar!". ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ... Cana vergada e carreto a cantar... O menino arrancou com toda a força para o fundo... Não tinha dúvidas, era o dinossauro que eu tanto almejava. As pernas até me tremiam... Só pedia a tudo que ele não partisse a linha ou desferra-se. Nunca tinha sentido tanta força feita pelo um peixe... Não tinha ideia do tamanho, mas uma coisa tinha a certeza, era o meu novo record! Ele ia dando umas cabeçadas como nunca antes tinha sentido, mas o drag estava bem regulado, pronto a aguentar as investidas... O Filipe entretanto agarrou logo em um xalavar e já estava preparado para o encestar, mas o sacana não queria vir ao de cima... Lutava com todas as forças que tinha, e eu tentava fazer o melhor que sabia para o controlar e não deixá-lo ir à pedra... Até que, após muitas arrancadas e já cansado, vem ao de cima. Não queria acreditar... Era o peixe que eu tanto desejava!! Um verdadeiro monstro!! Assim que o Filipe o meteu dentro do xalavar, senti algo em mim que não consigo explicar... São aqueles sentimentos para o qual não arranjamos nome. Fiquei mesmo contente... Tinha conseguido apanhar um verdadeiro monstro!
Passado alguns minutos, lá consegui voltar à Terra... Posso dizer que fiquei mais de 5 minutos a olhar para o peixe dentro do xalavar e as minhas pernas ainda continuavam a tremer...
Respirei fundo e guardei-o com muito cuidado na sacola, parecia que estava a guardar um diamante.
Novo caranguejo e vai de lançar a bóia novamente para longe, ajeitando-a depois para o mesmo sítio onde tinha apanhado o outro... Assim que a bóia estabilizou, comecei a sentir a mesma coisa que tinha sentido anteriormente, estava algo do outro lado a mamar muito de mansinho, até que decido novamente fazer a ferragem e ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, cana novamente toda vergada e carreto a cantar... Eu nem queria acreditar... O peixe lutava vorazmente pela sua vida, as minhas pernas tremiam que nem varas verdes, mas sabia que tinha de ter calma se queria tirar o peixe. Ao mínimo descuide, se o deixava ir à pedra, já era... O Filipe assim que me viu com a cana toda vergada, largou rapidamente a cana dele e foi buscar o xalavar. Após alguma luta e muita sorte à mistura, reconheço, lá vejo o menino a vir à tona da água... O Filipe rapidamente o encestou, e prontos... Mais um, este também já não fugia...
Não queria acreditar... Não tinha apanhado 1, mas sim 2 Dinossauros...
Com a maré a encher, continuaram a sair uns peixes, tudo peixe de bom porte a rondar as 600Gr/1Kg...
O Filipe ia compondo a sua sacola, e já tinha 4 belos sargos. Passado uma hora mais ao menos de ter apanhado os dois grandes, apanhei também uma boa Safia e quase na hora de arrumar ainda consegui apanhar mais dois peixes na casa das 600gr.
A minha vontade era mesmo fazer a viragem da maré da preia-mar para a baixar mar, mas não podia, já tinha um compromisso marcado ao qual não podia faltar. No entanto, para mim a pesca já estava feita... Já tinha conseguido apanhar aquilo com que tanto sonhava e que até ao momento apenas via nos relatos dos outros. Sentia-me super feliz, se alguém estava feliz... Essa pessoa era eu...
O Filipe ao contrário de mim, ficou e fez viragem da maré. E em bora hora que o fez, enviou-me depois as fotos e ainda sacou uns belos matateus.
No caminho até ao carro, sozinho, só pensava, tenho de mostrar isto a uma pessoa...
E assim foi, fui ter com o Filipe á casa dele e quando ele viu os peixes deu-me os parabéns, pesámos os meninos e ainda tiramos umas fotos.
Material:
Miguel Candeias e Filipe Neves
Mas eu sentia que isso ia acontecer, tinha algo em mim que dizia-me que era o dia. Talvez chame-lhe de feeling, não sei... Quem já o teve, sabe bem o que é. O mar até podia estar chão, podiam-me dizer que não andava lá nada, podiam-me dizer de tudo e mais alguma coisa, mas eu tinha de ir lá... Com as condições que tinha visto no dia anterior, era impossível os grandalhões não andarem lá. Pelo menos, no meu pensamento...
Material no carro e em 30 minutos de caminho, mais ou menos, estávamos no pesqueiro. Quando chegámos ainda estava de noite, o que era ótimo para nós, pois queríamos fazer o nascer do dia como no dia anterior.
Assim que chegamos ao local onde iriamos pescar, estava vazio, nem um pescador, eramos apenas nós e o mar...
O mar tinha caído bastante desde o dia anterior, no entanto, como estava na viragem da maré e pelas características do pesqueiro em si, ele iria sempre mexer qualquer coisita, mesmo não sendo muito, iria sempre espumar o suficiente para os grandalhões lá entrarem...
Desta vez e ao contrário do dia anterior, começamos a pescar noutro spot. O Filipe ao 2º lançamento ferrou logo um bom matateu com caranguejo, peixe por volta das 800gr. Estava o Filipe a guardar o peixe e eu na conversa com ele, quando olho e vejo que deixei embrulhar o multifilar numa rocha cheia de mexilhão... Se não descesse à pedra, era mais que óbvio que iria ficar sem a bóia. Como não queria que isso acontecesse aproveitei uma escoa e lá fui eu tentar soltar a linha. Quando estou a desembrulhar o multifilar do mexilhão, grita-me o Filipe: -"Ó Miguel, acabou-se de ferrar um sargo na tua cana... Tens lá peixe!!" Olhei para o lado e só via a bóia de baixo de água às cabeçadas.... Bem, lá consegui soltar o multi e assim que estico a linha vi logo que ele estava lá. Era reguila o bicho, ainda me mandou duas cabeçadas fortes, mas depois disso rendeu-se. Era um bom sargo, mais pequeno que o do Filipe, mas mesmo assim bom.
Visto terem saído dois peixes de bom lote em menos de 5 minutos, continuamos a insistir no mesmo sítio... Mas nada, com o nascer do dia começou a aparecer a rataria e as iscadas não duravam nem 30 segundos dentro de água. Fomos obrigados a trocar de sítio.
No curto espaço de tempo em que trocávamos de spot, pensei para os meus botões: -"A partir de agora e até te ires embora, só vais pescar com caranguejo... Se der deu, se não der.. também não mudas... Farto de sarrabecos estou eu...".
Com a viragem da maré e já com o estaminé montado noutro poiso, começaram a entrar os primeiros matateus... Os gajos estavam a comer de uma forma manhosa, quase não afundavam a bóia, parecia picadas de peixe pequeno. Muitas das vezes sequer, nem via a bóia a afundar, mas o caranguejo desaparecia que era uma pinta... E lá ia eu falando novamente com os meus botões: -"Olha que esta agora... Então mas os meninos estão a comer de mansinho... Como é que os ferro, se não vejo sequer a bóia a afundar?? É que nem sinto nada...Tens de pensar Miguel, orienta-te..."
Bem, entre tantos caranguejos vaporizados, o Filipe lá consegue ferrar um e com calma coloca-o a seco...
Uma coisa já tinha reparado, a bóia afundava quase sempre no mesmo sítio, era ir insistindo. Mas nada, e com o passar do tempo, nada novamente, e mais nada... Os caranguejos iam desaparecendo a uma velocidade estonteante, e sargos que é bom, tá quieto ó meu...
Acho que foi das pescas em que falei mais para os meus botões, tentava auto incentivar-me... Já me perguntava a mim mesmo onde estava o feeling com que tinha começado o dia??
Até que decidi que iria alterar a estratégia... Estralho novo, anzol novo e alterada a forma de iscar o caranguejo. Após tudo isto, lancei bem longe, ajeitando depois a bóia com carreto para o sítio desejado. Linha sempre em tensão e começo a sentir algo do outro lado... Parecia um menino que estava a mamar num biberão... Mas a bóia nem afundava, só andava à rodas... Pensava eu para mim: -"Faço a ferragem ou não? Será aguagem? Pelo sim pelo não vou ferrar!". ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ... Cana vergada e carreto a cantar... O menino arrancou com toda a força para o fundo... Não tinha dúvidas, era o dinossauro que eu tanto almejava. As pernas até me tremiam... Só pedia a tudo que ele não partisse a linha ou desferra-se. Nunca tinha sentido tanta força feita pelo um peixe... Não tinha ideia do tamanho, mas uma coisa tinha a certeza, era o meu novo record! Ele ia dando umas cabeçadas como nunca antes tinha sentido, mas o drag estava bem regulado, pronto a aguentar as investidas... O Filipe entretanto agarrou logo em um xalavar e já estava preparado para o encestar, mas o sacana não queria vir ao de cima... Lutava com todas as forças que tinha, e eu tentava fazer o melhor que sabia para o controlar e não deixá-lo ir à pedra... Até que, após muitas arrancadas e já cansado, vem ao de cima. Não queria acreditar... Era o peixe que eu tanto desejava!! Um verdadeiro monstro!! Assim que o Filipe o meteu dentro do xalavar, senti algo em mim que não consigo explicar... São aqueles sentimentos para o qual não arranjamos nome. Fiquei mesmo contente... Tinha conseguido apanhar um verdadeiro monstro!
Passado alguns minutos, lá consegui voltar à Terra... Posso dizer que fiquei mais de 5 minutos a olhar para o peixe dentro do xalavar e as minhas pernas ainda continuavam a tremer...
Respirei fundo e guardei-o com muito cuidado na sacola, parecia que estava a guardar um diamante.
Novo caranguejo e vai de lançar a bóia novamente para longe, ajeitando-a depois para o mesmo sítio onde tinha apanhado o outro... Assim que a bóia estabilizou, comecei a sentir a mesma coisa que tinha sentido anteriormente, estava algo do outro lado a mamar muito de mansinho, até que decido novamente fazer a ferragem e ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, cana novamente toda vergada e carreto a cantar... Eu nem queria acreditar... O peixe lutava vorazmente pela sua vida, as minhas pernas tremiam que nem varas verdes, mas sabia que tinha de ter calma se queria tirar o peixe. Ao mínimo descuide, se o deixava ir à pedra, já era... O Filipe assim que me viu com a cana toda vergada, largou rapidamente a cana dele e foi buscar o xalavar. Após alguma luta e muita sorte à mistura, reconheço, lá vejo o menino a vir à tona da água... O Filipe rapidamente o encestou, e prontos... Mais um, este também já não fugia...
Não queria acreditar... Não tinha apanhado 1, mas sim 2 Dinossauros...
Com a maré a encher, continuaram a sair uns peixes, tudo peixe de bom porte a rondar as 600Gr/1Kg...
O Filipe ia compondo a sua sacola, e já tinha 4 belos sargos. Passado uma hora mais ao menos de ter apanhado os dois grandes, apanhei também uma boa Safia e quase na hora de arrumar ainda consegui apanhar mais dois peixes na casa das 600gr.
A minha vontade era mesmo fazer a viragem da maré da preia-mar para a baixar mar, mas não podia, já tinha um compromisso marcado ao qual não podia faltar. No entanto, para mim a pesca já estava feita... Já tinha conseguido apanhar aquilo com que tanto sonhava e que até ao momento apenas via nos relatos dos outros. Sentia-me super feliz, se alguém estava feliz... Essa pessoa era eu...
O Filipe ao contrário de mim, ficou e fez viragem da maré. E em bora hora que o fez, enviou-me depois as fotos e ainda sacou uns belos matateus.
No caminho até ao carro, sozinho, só pensava, tenho de mostrar isto a uma pessoa...
E assim foi, fui ter com o Filipe á casa dele e quando ele viu os peixes deu-me os parabéns, pesámos os meninos e ainda tiramos umas fotos.
Os dois grandalhões:
A minha pesca:
Os dentinhos do maior:
A pesca do Filipe:
Foi um dia que jamais irei esquecer... Parecia que o meu feeling sempre estava certo... Este era o dia !!
Canas: Vega Nexthor 4,5 mt; Plaway Kais 5 mt
Carretos: Tica Gainer GA 3500; Daiwa Sweepfire 4000 X
Linhas: Sufix 832; Power Pro
Iscos: Caranguejo; Casulo; Camarão
domingo, 24 de novembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
Parabéns Miguel
22 anos...
Ao elemento dos pescas que mais come hambúrgueres...
Ao elemento dos pescas que tem os pés maiores... e que ao surfcasting chegamos a ter que pescar a 50 metros dele para não pisar as linhas...
Ao elemento que para ganhar numa pescaria até baldes apanha...
Ao elemento que para ganhar numa pescaria até baldes apanha...
Acima de tudo a UM GRANDE AMIGO...
Parabéns Miguel
Sempre unidos...
OSPESCAS
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
3 corvinas com mais de 100 Kg. - Pescaria do Mês Outubro 2013
3 grande troféus. Os 3 juntos passaram largamente os 100 kg.
Parabéns pessoal
Próxima meta... 3 com 150 kg.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
( Bóia ) À caça do TiranoSargo Rex - Parte I
Os
últimos meses têm sido muito cansativos a nível de trabalho, não me
permitindo ir com a regularidade desejada à pesca... Tendo em conta esta
situação, decidi que iria tirar uns dias de férias, aproveitando assim
para descansar e
fazer aquilo que tanto gosto... Pescar! Também acho que não podiam ser
de outra forma...
Hehehe!
Já com a cabeça a 1000% à hora para o dia seguinte, fomos apanhar uns rebuçados para os nossos amigos
dentuças. E em cerca de meia hora mais ou menos conseguimos apanhar
cerca de 100 caranguejos... Era o suficiente.
O Filipe ía pescar com uma cana de 5mt. A minha cana de 6mt estava a arranjar, tive então de pescar com uma de 4,5mt. Não é que não goste da cana, pelo contrário, adoro-a, só que tornava-se um pouco pequena para o pesqueiro que era...
Assim que o dia foi nascendo, foram aparecendo os primeiros pescadores, muitos deles à bóia de água, à procura dos tão desejados robalos. Mas nada, nem um saiu...
Assim
que chegamos ao carro, o Filipe olhou para a minha sacola e vendo que
eu apenas tinha dois peixes, ofereceu-me um dos dele. Não queria
aceitar, no entanto após ele insistir, lá o aceitei e agradeci muito o
gesto...
Dos meus peixes, apenas tenho uma fotografia tirada em casa...
Como dá para perceber pelo tópico do relato, existe uma segunda parte...
Portanto... Brevemente numa sala de cinema perto de si, À caça do TiranoSargo Rex Parte II !!
Material:
Miguel Candeias e Filipe Neves
Para os dois primeiros dias das minhas férias, o Windguru
anunciava ventos na ordem dos 30 Km/h a soprar de Sul, com rajadas
entre os 40 e os 50 Km/h. O mar apresentava-se de Oeste, com ondulação
entre os 2 e os 3mt, e o período de vaga sempre muito elevado.
Tendo em conta as condições que se apresentavam, tornava quase impossível a pesca na minha zona...
Quer dizer, impossível para mim... Porque os pesqueiros que costumo e gosto de frequentar e as modalidades de pesca que pratico, ficam impraticáveis com estas condições. Bem, parece que tinha escolhido as férias mesmo em boa altura...
Quer dizer, impossível para mim... Porque os pesqueiros que costumo e gosto de frequentar e as modalidades de pesca que pratico, ficam impraticáveis com estas condições. Bem, parece que tinha escolhido as férias mesmo em boa altura...
No entanto, já tinha combinado
com o Filipe Neves assim que o mar e o vento caíssem, irmos até um
quintal bem próximo da nossa zona tentar a nossa sorte.
E assim foi... O mar lá caiu e fomos
até ao spot combinado lançar uns plásticos... Mas nada. O peixe ainda
não tinha encostado, ou pelo menos não queriam nada connosco. Experimentámos de tudo, e nada, nem um toque.
Já quase na hora de irmos embora, ainda houve tempo para visitar um pesqueiro que ficava bem próximo de onde estávamos. E assim que lá chegámos... WOWW... O pesqueiro apresentava umas condições brutais para apanhar uns valentes matateus. O mar estava espetacular, a vaga entrava de Sudoeste, a água tinha uma cor esverdeada e ao partir numas pedras espumava o pesqueiro todo, estava lindo mesmo!!
Já quase na hora de irmos embora, ainda houve tempo para visitar um pesqueiro que ficava bem próximo de onde estávamos. E assim que lá chegámos... WOWW... O pesqueiro apresentava umas condições brutais para apanhar uns valentes matateus. O mar estava espetacular, a vaga entrava de Sudoeste, a água tinha uma cor esverdeada e ao partir numas pedras espumava o pesqueiro todo, estava lindo mesmo!!
Apesar de sabermos que o Windguru dava queda de mar para o dia seguinte, tinha-mos de ir lá... Eles tinham de lá andar...
Tinha combinado com o Filipe às 06:00h do dia seguinte, à porta da casa
dele. E assim foi, às 06:00h lá nos encontrámos. O dia
estava a nascer por volta das 07:30h mais ou menos, no entanto queríamos
chegar ainda de noite para fazermos o nascer do dia.
Por volta das 06:30h mais ou menos já estávamos no pesqueiro e éramos os únicos... Nas calmas lá fomos preparando as varas.
Assim que o dia foi nascendo, foram aparecendo os primeiros pescadores, muitos deles à bóia de água, à procura dos tão desejados robalos. Mas nada, nem um saiu...
Com a primeira luz do dia, começámos a tirar uns sarguitos. Apesar de terem medida, iam sendo devolvidos… Andávamos à procura de algo mais... Eu ia dizendo ao Filipe: - "O meu recorde
está em 960gr aqui neste mesmo sítio, gostava de quebrá-lo e apanhar um Dinossauro daqueles com os dentes bem grandes e amarelos!"
Eu ia iscando com casulo e o Filipe com caranguejo. Mas nada, não ia saindo
nada de interessante, era só sarrabecos que por lá andavam...
A bóia do Filipe entretanto afunda lentamente e ele faz uma boa ferragem, a cana já vergava bem, avizinhava-se um belo matateu...
E assim foi, trabalhou muito bem o peixe e foi um instante enquanto o
menino estava cá fora... Um belo sargo na casa das 900gr!
Animámos
logo e toca de continuar à procura deles... Entretanto eu saco um mais
pequeno, na casa das 600gr e o Filipe de seguida crava logo outro da
mesma bitola do anterior... Com calma e bem trabalhado lá o pôs a seco
novamente.
E agora lá vem a mítica frase do "Só que...", pois, é isso mesmo... Só que apesar de o peixe estar
realmente a seco, tinha caído dentro de um buraco entre 3 pedras, que
deveria ter pelo menos 2 metros de fundo, Hahaha! Agora é que eram elas...
Nós víamos o peixe e o peixe via-nos a nós... Mas era quase impossível
chegar até ele... Quer dizer, pensava eu até ver o Filipe todo enfiado dentro do buraco, só com os pés de fora,
Hahaha!
Ele dizia-me: - "Miguel, agarra-me bem as pernas para eu não cair!! Não me largues Miguel!!!". Hahahaha! O que eu me ria... Ele: -"Por um palmo não consigo agarrar o peixe...".
Ele dizia-me: - "Miguel, agarra-me bem as pernas para eu não cair!! Não me largues Miguel!!!". Hahahaha! O que eu me ria... Ele: -"Por um palmo não consigo agarrar o peixe...".
Até que me lembrei que tinha na mala uma faca da Rapala, daquelas de cortar filetes, acho que seria o suficiente... E assim foi... Filipe para
cima, Filipe novamente para baixo, mas desta vez já equipado com a faca da Rapala, Hahaha! Até que ele diz -"Já está!!!!!"... Quando o puxo para cima, ia caindo de tanto rir... Parecia o Bear Grylls, com a faca espetada de um
lado ao outro do peixe, Hahaha!
Quando se tirou a faca, parecia que o peixe tinha sido arpoado... Coitado do bicho, lol!
Bem, saindo das filmagens do Survivor e voltando à pesca... A coisa até ia correndo bem e estava bem encaminhada para o nosso lado... O Filipe já tinha na sacola dois valentes sargos e eu um, que apesar de ser mais pequeno do que os dele, não deixava de ser um belo sargo.
Entretanto um senhor ao nosso lado, já com muitas Primaveras em cima, crava belo matateu, um daqueles que eu tanto queria. Pesado ali no momento, acusou 1,250Kg... Que belo peixe! Um peixe que me fez sonhar...
Com
o passar do tempo, foram saindo mais uns peixes, todos de boa bitola,
na casa das 500gr/900gr, mas a mim não me calhou mais nada. Quer dizer, ainda
consegui ferrar mais um peixe, mais pequeno que o primeiro, no entanto
achei que já tinha a medida e foi para a sacola.
Naquele espaço de tempo em que a bóia afunda e não afunda, dei por mim a pensar que o maior sargo que tinha apanhado e que estava como recorde
pessoal, tinha sido com caranguejo. No entanto, é um isco que requer
alguma prática na ferragem... Os sacanas são manhosos a atacar o
caranguejo e sempre que via a boia a afundar, quando fazia a ferragem,
já eles não estavam lá...
O Filipe entretanto apanha mais 2 peixes e tem um que assim que o
ferrou, partiu-lhe logo o 0,25mm, não lhe dando sequer hipótese de o
arrancar do fundo... Tal era o bichinho...
Com a maré a aproximar-se da praia mar, fomos corridos do pesqueiro. Já não dava para pescar, as ondas varriam as bóias e o mar estava a subir cada vez mais, chegando mesmo a dar-nos umas molhas...
Trocámos de lugar e já noutro sítio, o Filipe apanhou mais um... Já tinha um tamanho interessante e decidiu guardá-lo na sacola.
Passado
algum tempo sem sentirmos toques e em consenso os dois, demos por
terminada a pescaria. O Filipe tinha apanhado 5 peixes e eu 2.
A sair do pesqueiro, ainda houve tempo para presenciar algo que nunca
tinha visto... Um robalo enorme a atacar à
superfície um cardume de tainhas... Elas coitadas... Era com cada
salto... Tinha o telemóvel comigo, mas não me lembrei sequer de filmar,
acho que fiquei parado no tempo a apreciar aquele momento...
O Filipe com os seus 2 matateus !! |
No caminho para casa, voltou à baila a mesma conversa que tinha iniciado o dia...
Eu: - "Ainda não foi desta vez que apanhei um Dinossauro…
Mas amanhã vimos cá de novo, o que dizes Filipe? O mar está de feição... É
amanhã o dia!"
Ele riu-se e disse " - Está combinado! Amanhã à mesma hora à porta da minha casa."
Como dá para perceber pelo tópico do relato, existe uma segunda parte...
Portanto... Brevemente numa sala de cinema perto de si, À caça do TiranoSargo Rex Parte II !!
Material:
Canas: Vega Nexthor 4,5 mt; Plaway Kais 5 mt
Carretos: Tica Gainer GA 3500; Daiwa Sweepfire 4000 X
Linhas: Sufix 832; Power Pro
Iscos: Caranguejo; Casulo; Camarão
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Jigging em Angola......
Boas
Pessoal….
Como não podia deixar de ser, tínhamos que voltar à
carga…:-)….É porque depois de apanhar o primeiro, é impossível
não querer mais…Hahaha
Eu e o Pedro encontrámo-nos no porto por volta das
11h00 da manhã, abastecemos o barco, preparámos o material e arrancámos em direcção
ao nosso ponto..:-)
Posso dizer que o jigging é a pesca mais parecida
com o spinning, pois ambas as pescas primam pelo contacto directo com o
pescador ao contrário das outras, quando menos esperamos eles atacam e o nosso
coração dispara!!!!..depois é aguentar com ele.....hahahahaha
Nós chegámos por volta do meio-dia ao ponto, e
ansiosos por começar a pescar. Escolhemos as zagaias e começamos por fazer a
primeira deriva, com as águas a 25 graus, e a marcar peixe no fundo, a
espectativa era muita…:-)
Primeira deriva e nada, 2 nada 3 também não e o
tempo a passar!!!! Então, não têm fome? O tempo ia passando e só por volta das
14h o Pedro consegue ferrar o primeiro….ZZZZZZZZZZZZZZZz….com
o Stella a cantar..hahaha…ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
ZZZZZZZZZZZZZZZZ…zZZZZZZZZZZZZZ….este
está chateado..hahaha…o que custa é o primeiro…hahaha….depois de algum tempo,
aparece à tona de água e facilmente colocamo-lo a bordo….Boa…Festa a bordo e
vai de continuar…
Passado 30 minutos eu ferro o primeiro e o Saltiga…ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
Entretanto passado mais uma hora o Pedro ferra o seu
segundo e depois de bastante luta, lá o conseguimos colocar a bordo…:-)
Bem, 3 já estão, vamos continuar pode ser que
ferremos outro..hehehehe…mas com o passar do tempo, nem sinal deles, até que já
perto das 16h, decidimos sair dali e ir até outro ponto que tínhamos, mas que até
agora ainda não tinha dado nenhum resultado!!! Mas o que é certo é que quem nos
tinha dado o ponto, nos disse que já tinha apanhado Azeites ali. Por isso não à
nada como ir experimentando e ver para crer…hahaha.
Chegámos ao novo ponto, por volta das 16h30, o que
quer dizer que tínhamos até às 17h para pescar, pois às 18h já é de noite, e
ainda tínhamos que fazer o caminho de volta, por isso, assim que chegámos,
acertámos o barco para fazer a primeira deriva e largámos as zagaias……..a minha
foi a primeira a chegar ao fundo, para terem uma noção, não assinalava nem um
peixinho para amostra…hahahaha…mas assim que eu arranco a zagaia do fundo levo
duas porradas que até fiquei na duvida!!!!...Ó Pedro acho que foi lá alguma
coisa mas não deu para perceber!!!..talvez por nem estar à espera, fiquei na
duvida…hahaha…mas assim que a zagaia do Pedro chega ao fundo e ele dá 3
arranques à zagaia, peixe ferrado…e a cana verga todo mas o carreto não
dispara, parecia que estava preso até que de repente….cabeçadas e ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ.ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ…..eu
logo de seguida, assim que levanto a minha zagaia……a cana dobra, faço a
ferragem e o Saltiga…..ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ…ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
ZZZZZZZ…ZZZZZZZZZZZZZZ….estes
estavam brutos, e tínhamos pela primeira vez um doble strike….haahahahaha….e
agora quem é que filmava…hahahaha….era eu para um lado e o Pedro para o outro.
Por breves momentos, logo no inicio da luta, chegámos a pensar que eram outros
peixes, pois estavam a dar uma luta fora do normal….hahahaha…estavam mesmo
brutos, com arrancadas sucessivas!!!!. O meu Saltiga e o Stella do Pedro mais
parecia um dueto, ora cantava um, ora o outro….ahahaha…e que musica linda….:-)
Estes demoraram mais a trazer para o barco, mas vieram
e foram guardados no porão…hahahaha…a noção que tivemos, foi que as zagaias
devem ter caído no meio do cardume, pois nunca tínhamos visto tal
coisa!!!!...Segunda deriva e zagaias para baixo….até aos 95 metros….assim que
chegaram lá abaixo, e as arrancámos do fundo….primeiro a minha cana vergada,
logo de seguida ferra o Pedro e volta a
musica….ahahaha….ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ……….zZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
ZZZ…ZZZZZZZZZZZZZZZZZZ:…..os
Peixes não é que fossem grandes, mas estavam com uma força parva!!!!....e nós
aguentar…hahahaha…ai se não fosse o cinto de combate…ahahaha….maravilha!!!....entretanto
assim que o meu peixe chega à tona de água e eu estou prestes para agarrá-lo
ele desferra-se….DAsssss…..e volta a mergulhar azamboado!!!.......logo de
seguida chega o do Pedro e facilmente o colocamos a bordo….6 peixes já cá
cantam…:-)
Terceira deriva e nada, 4, 5, 6, e nada, até que
decidimos dar por encerrada a jornada e rumar a terra para descansar, pois amanhã
era outro dia…hehehehe......O pôr do sol africano é simplesmente deslumbrante.....magnífico.......:-)
Mas para terminar o dia em grande, acabei por entalar o
dedo grande do pé no porão, quando estava a tentar filmar o peixe para vos
mostrar!!!...jurei que o tinha partido, mas graças a deus que não..hahaha…mesmo
assim, fui no dia a seguir outra vez, mesmo a coxear, mas fui…hahahaha…mas isso
fica para a próxima..:-)
Luís Malabar
sábado, 16 de novembro de 2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Embarcada mais a sul, estamos quase lá...
Como vos tinha-mos prometido, o
regresso à pesca embarcada voltou a proporcionar um grande dia a quem
esteve presente. Na última pescaria embarcada aos diversos, o pessoal
tinha se sentido muito bem na embarcação, deixando uma grande vontade em
voltar, e eis que lá estava o dia marcado na Embarcação MT "Thalassa"
que nos tem dado muitas alegrias, não falo só de peixe mas até coloco
enfoque nesta tripulação que faz de tudo para que o pessoal se sinta
bem. O resto, ehehehe é um grande dia junto de amigos que se sentem
muito bem juntos.
Como
tem sido hábito, ás 4h30 já o pessoal se começava a encontrar onde a
primeira paragem está definida nas bombas para os diversos
abastecimentos, ehehehehe O tema inicial de conversa era dedicado ao
tempo que estava reservado para este dia. O mar, segundo as previsões,
iria marcar 2,5m de ondulação com um período de vaga na ordem dos 16, o
que fazia prever uma aguagem forte para estas lides.Como a vontade é
mais do que muita, só se o mestre desmarcasse a pescaria e mesmo assim
acho que o ia-mos buscar a casa ehehehehehehe. Já a caminho de Sesimbra,
a pica era mais do que muita e se a vontade fosse lei, não havia peixe
na água que se ficasse a rir.
Já no porto de abrigo, a noite ainda se fazia sentir, pouco vento mas as previsões davam algum para a tarde. Uns chuviscos a meio da manha e o resto nem a Maya nos podia ajudar.
O barco largava cabos , e o pessoal já começava a pedir peixe, vai lá vai ehehehe. Mais uns minutos e vejo a proa a manter a direcção a sul do porto de abrigo, mestre Fernando então o que nos reserva para hoje, vejo que caminha para sul, tem alguma carta na manga? em resposta, o mestre diz que era a melhor opção a tomar tendo em conta que a norte se ia sentir mais o mar podendo dificultar a vida ás barrigas mais sensíveis. Sou honesto que neste tipo de pesca, aos diversos, não troco o Cabo Espichel por nada deste mundo, é a minha zona de eleição onde encontro uma paz que não arranjo explicação.
A embarcação levava rumo ao pesqueiro e somos brindados com um nascer do sol brutal em que só uma foto pode explicar.
Rapidamente nascia o dia e o cenário passou a ser outro, alguma neblina aparecia no horizonte proporcionando uma vista muito bonita da costa. Vai mais uma foto para ver se concordam.
Ao fim de largos minutos a navegar por um espelho de água e lá chegamos ao primeiro pesqueiro, ficava a caminho da famosa "Vereda" um local onde, segundo o mestre, nos poderia trazer algumas alegrias. Estávamos a 80 metros de fundo e começamos a ouvir falar em Douradas. Estávamos muito perto de um pesqueiro mítico para estas meninas e poderia andar alguma perdida nas nossas banda. Com a montagem dos apetrechos o PJPescador traz um novo tabuleiro de isco, muito fixe, robusto graças ao suporte em chapa de inox, tudo isto feito pelo amigo Fernando, seu pai e grande engenhocas pois este homem tem um jeito para criar estes utensílios que deixam o pessoal de boca aberta.
Iscas dentro de água e são notados muito
poucos toques em que o único peixe de escama foi uma Choupa apanhada
pelo Pjpescador e uns carapaus que superavam as cavalas e bogas.. Em
poucos minutos estava o mestre a perguntar se o pessoal sentia peixe no
local, a resposta era geral, "De vez em quando nada". É então ouvida
ordem para levantar canas, não servia de nada estar a chover no molhado.
Proa a caminho da mesma direcção que levávamos inicialmente. Era altura
do mestre passar ao plano B, outro pesqueiro dentro das mesmas
características ligeiramente mais fundo, estávamos com 88 metros de
fundo com um pouco mais de rocha. O primeiro sinal de que estávamos em
cima de fundo rochoso aparece de imediato, ai estão os habituais peixes
da pedra. Bora lá que agora é que se vai dar, toca a buzina, sinal de
que o barco terminou a manobra de fundeio, é hora de mandar as iscas
para o fundo. Começo por apanhar uma choupa e outras dão sinal nas canas
ao lado. Mais um peixe ou outro e eis que se ouve o primeiro pedido de
chalavar. O amigo Bruno "BARBA RUIVA " acerta numa dourada de um porte muito jeitoso o
que levanta a moral às tropas. Parece que este pesqueiro está disposto a
alimentar um agradável dia de pesca, o mar continuava um espelho em que
as nuvem ajudavam a tapar um pouco as águas que se encontravam lusas.
As capturas continuavam, agora começavam a aparecer uns Besugos, ainda
não eram de grande bitola mas permaneciam no local o que toda a minha boa gente malhasse nos Besugos. Tudo corria sobre rodas, os
carapaus andavam na zona e as cavalas eram poucas o que permitia que as
pescas pudesses fisgar outros peixes que por lá andava. Eis que se ouve
"olha ai o chalavar", agora era a vez do Sr. Martins tirar uma Bica da
cartola, e que Bica. Logo de seguida saí um Parguete muito jeitoso ao
amigo Palhinhas. Entretanto começa a chegar a hora do almoço, com o sol a
pique, a actividade do peixe diminui-o como é habitual com a maltinha a
aproveitar para comer qualquer coisa, uns pararam totalmente e outros iam
picando a ver se aparecia alguma actividade.
Pois é, para nossa
estranheza, os Besugos estavam de volta o que obrigou o pessoal a
reduzir a hora de almoço e aproveitar o momento pois foi nesta altura
que saíram os de maior porte, belos Besugos, cheguei a tirar 3 de uma
vez só, ehehehehe. Entretanto é a vez do Pjpescador sacar um Parguete,
foi porreiro porque o moço já pedia faz tempo para que lhe tocasse um, e
assim foi, um Parguete para juntar aos belos Besugos que já tinha no
saco. A Maria, companheira do Francisco, também não dava folga ao peixe,
teve uma grande prestação sendo a primeira vez que nos acompanhou e
deixou logo um lugar marcado para a próxima.
Belo pesqueiro que tinha-mos por baixo, não eram muitos mas sim muito bons peixes que iam aparecendo para dar alegrias a este pessoal que bem merece. O pessoal continuava a tirar uns peixes, carapau com fartura e eis que o Sr Martins dá com as Safias, peixe que nas ultimas 3 saídas de barco tem aparecido muito pouco, ao ponto de só o Bruno se juntou ao sr. Martins apanhado uma Safia já de muito bom porte.
Os peixes estavam a comer de faca e garfo o que não dava para adormecer na parada. Aproveito para fazer um desabafo porque senti que não tinha escolhido a melhor ponteira para as condições de aguagem que se apresentavam. Acabei por pescar com uma ponteira em fibra muito macia, com o seio que a linha faz mais a flexibilidade da ponteira, era difícil ferrar o peixe. Sempre que subia a cana para ferrar o peixe só meia hora depois é que mexia o anzol. Fiquei com a ideia, a fugir para a certeza, que devia ter usado a ponteira de carbono mas... dizem que faz parte da aprendizagem.
Os Parguetes voltam a dar ar da sua graça, enquanto os Besugos se mantinham a espaços. O pessoal estava satisfeito com a pescaria, o Mestre já começava a dar o primeiro sinal de que a hora mais dolorosa estava a chegar, era hora de regressar a bom porto. Ficamos com a ideia que o pesqueiro merecia nova visita, com menos um bocado de aguagem pode dar uns peixes muito jeitosos até porque começa a altura das douradas o que leva quase toda a frota de barcos que se encontra em Sesimbra a rumar a sul. Da nossa parte fica a vontade de voltar, a conversa no regresso ia no sentido de se aprumar a táctica para poder estar à altura destas meninas Douradas e os belos Parguetes que por lá teimam em permanecer, estes últimos tanto a norte como a sul.já faltou mais para lá voltar a estar, ehehehehe.
Têm sido saídas de pesca muito fixes, pessoal muito bem disposto, mas temos um problema, quem vem connosco pela primeira vez no grupo deixa lugar marcado, ehehehe, o que nos vai obrigar a pedir ao mestre para comprar outro barco para poder levar o pessoal todo.
Deixo sempre um grande abraço que este pessoal merece mas desta vez quero personalizar o Sr. Martins, pessoa de que gostámos muito, muita experiência que veio acrescentar a bordo que se junta à sua maneira de estar que o torna uma excelente companhia. Deixou uma palavras ao grupo que nos deixou muito satisfeitos por ter tido um grande dia na nossa companhia, foi um prazer conhece-lo. Fica a faltar a Maria, pela primeira vez tivemos uma senhora a bordo, esta é para as senhoras que dizem que a pesca é assim e assado, a Maria esteve sempre a malhar no peixe o que estava a deixar o companheiro, amigo Francisco, preocupado por correr o risco de levar menos peixe para casa ehehehehe.
No final, tal como no inicio, vai de carregar com a tralha. Meus amigos este pessoal parece que vai embarcar por 15 dias, ehehehehehe, o que vale é a embarcação ser grande.
No que a peixe diz respeito, muito carapau andava por lá, deu para o pessoal carregar uns quantos. Os Besugos também apareceram em bom numero, deu para todos fazerem o gosto ao dedo. Apareceu uma Bica bem jeitosa tal como a Dourada. Os Parguetes tal como as Choupas continuam a fazer as suas aparições seja em que pesqueiro o pessoal pare, ehehehehe De salientar que as cavalas desta vez apareceram com moderação, o que permitiu uma melhor pescaria do que a anterior. Na foto acima estão os melhores exemplares do dia.
Abaixo, fica um pequeno vídeo, desculpem a qualidade da imagem, que serve para verem os ataques das Gaivinas às entradas dos peixes que o João Cruz amanhava no caminho do regresso.
P1010316 from Os Pescas on Vimeo.
.
Em breve lá estaremos, fica combinado.
Um grande abraço para todos,
Nuno Fernandes e Pedro Pereira rodeados de bons amigos, Bruno (Cenoura), Nuno (Palhinhas), Paulo João, Francisco (Russo), Maria, Sr. Martins, Mestre Fernando e João Cruz.
Já no porto de abrigo, a noite ainda se fazia sentir, pouco vento mas as previsões davam algum para a tarde. Uns chuviscos a meio da manha e o resto nem a Maya nos podia ajudar.
O barco largava cabos , e o pessoal já começava a pedir peixe, vai lá vai ehehehe. Mais uns minutos e vejo a proa a manter a direcção a sul do porto de abrigo, mestre Fernando então o que nos reserva para hoje, vejo que caminha para sul, tem alguma carta na manga? em resposta, o mestre diz que era a melhor opção a tomar tendo em conta que a norte se ia sentir mais o mar podendo dificultar a vida ás barrigas mais sensíveis. Sou honesto que neste tipo de pesca, aos diversos, não troco o Cabo Espichel por nada deste mundo, é a minha zona de eleição onde encontro uma paz que não arranjo explicação.
A embarcação levava rumo ao pesqueiro e somos brindados com um nascer do sol brutal em que só uma foto pode explicar.
Rapidamente nascia o dia e o cenário passou a ser outro, alguma neblina aparecia no horizonte proporcionando uma vista muito bonita da costa. Vai mais uma foto para ver se concordam.
Ao fim de largos minutos a navegar por um espelho de água e lá chegamos ao primeiro pesqueiro, ficava a caminho da famosa "Vereda" um local onde, segundo o mestre, nos poderia trazer algumas alegrias. Estávamos a 80 metros de fundo e começamos a ouvir falar em Douradas. Estávamos muito perto de um pesqueiro mítico para estas meninas e poderia andar alguma perdida nas nossas banda. Com a montagem dos apetrechos o PJPescador traz um novo tabuleiro de isco, muito fixe, robusto graças ao suporte em chapa de inox, tudo isto feito pelo amigo Fernando, seu pai e grande engenhocas pois este homem tem um jeito para criar estes utensílios que deixam o pessoal de boca aberta.
O tabuleiro sensação muito bem trabalhado, também quero... |
Eu não saía ao mar com estes dois gajos, ehehehehe |
Belo pesqueiro que tinha-mos por baixo, não eram muitos mas sim muito bons peixes que iam aparecendo para dar alegrias a este pessoal que bem merece. O pessoal continuava a tirar uns peixes, carapau com fartura e eis que o Sr Martins dá com as Safias, peixe que nas ultimas 3 saídas de barco tem aparecido muito pouco, ao ponto de só o Bruno se juntou ao sr. Martins apanhado uma Safia já de muito bom porte.
Os peixes estavam a comer de faca e garfo o que não dava para adormecer na parada. Aproveito para fazer um desabafo porque senti que não tinha escolhido a melhor ponteira para as condições de aguagem que se apresentavam. Acabei por pescar com uma ponteira em fibra muito macia, com o seio que a linha faz mais a flexibilidade da ponteira, era difícil ferrar o peixe. Sempre que subia a cana para ferrar o peixe só meia hora depois é que mexia o anzol. Fiquei com a ideia, a fugir para a certeza, que devia ter usado a ponteira de carbono mas... dizem que faz parte da aprendizagem.
Os Parguetes voltam a dar ar da sua graça, enquanto os Besugos se mantinham a espaços. O pessoal estava satisfeito com a pescaria, o Mestre já começava a dar o primeiro sinal de que a hora mais dolorosa estava a chegar, era hora de regressar a bom porto. Ficamos com a ideia que o pesqueiro merecia nova visita, com menos um bocado de aguagem pode dar uns peixes muito jeitosos até porque começa a altura das douradas o que leva quase toda a frota de barcos que se encontra em Sesimbra a rumar a sul. Da nossa parte fica a vontade de voltar, a conversa no regresso ia no sentido de se aprumar a táctica para poder estar à altura destas meninas Douradas e os belos Parguetes que por lá teimam em permanecer, estes últimos tanto a norte como a sul.já faltou mais para lá voltar a estar, ehehehehe.
Têm sido saídas de pesca muito fixes, pessoal muito bem disposto, mas temos um problema, quem vem connosco pela primeira vez no grupo deixa lugar marcado, ehehehe, o que nos vai obrigar a pedir ao mestre para comprar outro barco para poder levar o pessoal todo.
Deixo sempre um grande abraço que este pessoal merece mas desta vez quero personalizar o Sr. Martins, pessoa de que gostámos muito, muita experiência que veio acrescentar a bordo que se junta à sua maneira de estar que o torna uma excelente companhia. Deixou uma palavras ao grupo que nos deixou muito satisfeitos por ter tido um grande dia na nossa companhia, foi um prazer conhece-lo. Fica a faltar a Maria, pela primeira vez tivemos uma senhora a bordo, esta é para as senhoras que dizem que a pesca é assim e assado, a Maria esteve sempre a malhar no peixe o que estava a deixar o companheiro, amigo Francisco, preocupado por correr o risco de levar menos peixe para casa ehehehehe.
No final, tal como no inicio, vai de carregar com a tralha. Meus amigos este pessoal parece que vai embarcar por 15 dias, ehehehehehe, o que vale é a embarcação ser grande.
No que a peixe diz respeito, muito carapau andava por lá, deu para o pessoal carregar uns quantos. Os Besugos também apareceram em bom numero, deu para todos fazerem o gosto ao dedo. Apareceu uma Bica bem jeitosa tal como a Dourada. Os Parguetes tal como as Choupas continuam a fazer as suas aparições seja em que pesqueiro o pessoal pare, ehehehehe De salientar que as cavalas desta vez apareceram com moderação, o que permitiu uma melhor pescaria do que a anterior. Na foto acima estão os melhores exemplares do dia.
Abaixo, fica um pequeno vídeo, desculpem a qualidade da imagem, que serve para verem os ataques das Gaivinas às entradas dos peixes que o João Cruz amanhava no caminho do regresso.
P1010316 from Os Pescas on Vimeo.
.
Em breve lá estaremos, fica combinado.
Um grande abraço para todos,
Nuno Fernandes e Pedro Pereira rodeados de bons amigos, Bruno (Cenoura), Nuno (Palhinhas), Paulo João, Francisco (Russo), Maria, Sr. Martins, Mestre Fernando e João Cruz.
Subscrever:
Mensagens (Atom)