Os nossos amigos

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Entrevista a: (pesca no prato)

Já faz muitos meses que Ospescas tinham pensado e estruturado um modelo de entrevistas aos membros da equipe. Chegou o momento!
Uma entrevista a cada membro e posteriormente a amigos de Ospescas serão lançadas espaçadamente, e que esperamos que possam ajudar a todos nos conhecerem melhor, e claro a juntos revivermos momentos que perdurarão eternamente nas nossas memórias.
Divirtam-se!


Entrevista a:




Como te chamas?
Nuno Ricardo dos Santos Fernandes (pesca no prato)

Quando começaste a pescar?
Tenho na família gente que ia buscar sustento ao mar, tinha casa na Fonte da Telha e desde muito novo que tive contacto com a pesca. Depois, com a idade e mais autonomia comecei a levar a coisa a sério, eram muitos os dias que pescava no Seixal. Já conhecia os cantinhos todos com umas canas da Vega agarradas a uma bicicleta. Mas para responder à pergunta, 10/11 anos.

Que tipo de técnicas de pesca praticas?
Surfcasting é a minha modalidade de eleição, é onde eu dedico mais atenção e invisto e pratico mais vezes. A pesca embarcada é feita menos vezes mas com grande intensidade, gosto de estar no mar e toda a actividade que engloba. A minha profissão também está associada a esta modalidade visto que trabalho em Turismo Náutico e todos os dias tenho contacto com barcos. Recentemente comecei com a bóia e gostei. Já tenho todo o material que preciso para poder dedicar mais tempo a esta modalidade. Ainda estou a compreender a coisa. Outra das modalidades que faço com alguma regularidade é o Rockfishing. Digamos que é uma pesca mais radical e que exige mais do pessoal, gosto das recompensas. Depois um pouco do resto passando pela água doce, por brincadeira já apanhei uns peixes, tive mais sucesso no Carpfishing. Uma chumbadinha aqui e ali, geralmente quando vou a Porto Povo e dá para bater aquela zona. Spinning, nada, ainda adquiri algum material mas depois deixei cair e passou. Bem acho que não deixei passar nada.

Existe alguém a quem devas o facto de seres pescador? Um “mestre”?
Mestres no sentido da palavra nunca tive, fui sempre eu que consegui desenvolver os conhecimentos com o ir muitas vezes aplicar o que ia lendo e ouvindo aqui e ali. Seria ingrato da minha parte se não falasse do Vergílio, foi este senhor, que tinha uma loja de pesca na Torre da Marinha, que me pôs o vicio do Surfcasting no corpo e me ajudou a desenvolver esta vertente.

Qual a tua Técnica de pesca favorita? Porquê?
Surfcasting, é sem dúvida nenhuma a minha modalidade de eleição. È nesta pesca que faço os maiores investimentos pelo gosto que tenho desenvolvido de há muitos anos para cá. Gosto da praia no inverno, as ondas, o sossego, são muitos os factores que me fizeram dedicar mais atenção aos lançamentos para as ondas.

Quais os teus locais de pesca de eleição?
Meco (Moinho de Baixo) é a praia onde me desloco mais vezes para pescar. Gosto da sua configuração, dos grandes cabeços que costuma ter, faz com que seja mais funda. O mar na zona é forte o que atrai bons exemplares. O mesmo se passa com a Lagoa e Fonte da Telha, estas duas últimas quando o mar não deixa pescar no Meco. Costa Vicentina, por hábito consigo ao longo do ano fazer umas pescarias por esses lados. Saliento as que visito como Malhão, Porto Covo e Sines.

Tens alguma técnica de pesca que gostasses de experimentar, ou algum local específico?
Estou neste momento a começar a desenvolver a pesca de bóia, para já as melhores experiências foram na Costa da Caparica. A outra é a Embarcada mas na fundura como se costuma dizer. Adorei a experiência, os carretos eléctricos e o peixe que corremos o risco de apanhar.

Quais são as tuas melhores recordações de pesca?
As melhores recordações são as amizades que tenho construído e cimentando, muito por conta deste desporto. Recordo sempre cada pescaria como se fosse um dos melhores momentos passados, pronto o melhor.

Tens alguma história hilariante que gostasses de partilhar?
Não vou particularizar mas… as maldades que por vezes o pessoal se lembra de fazer uns aos outros. Momentos que são inesquecíveis, de rir e chorar por mais.

Qual o peixe que mais gostas de pescar?
Robalo

E no prato, qual é o teu favorito?
Robalo ao sal.

Quais as tuas melhores pescarias e exemplares capturados? E de que forma?
Recordo-me de ter apanhado a primeira Corvina, 4 kg e tal, que saiu no Seixal (pontão grande) Pesca ao fundo e como isco tinha minhoca da lama em quantidades industriais no anzol. Entre outra vou mencionar um belo dia que fui para o Meco (Moinho de Baixo). Não ia com grande fé pois por hábito só faço surfcasting nocturno. Pelas 11 horas da manha começa a dar peixe em que o resultado final acusou 7 peixes, uma Rabeta jeitosa, dois Robalos de 1.5 kg e 4 Sargos, Dois dele acima de kg. Tudo isto em uma hora de pesca.

Qual é a tua cana favorita? Porquê?
Falando do material que tenho é a Fujica. Foi uma das minhas últimas aquisições.De muita qualidade. Ainda tem meia dúzia de pescas e só posso dizer bem, Marca bem e uma boa lançadora. Ao contrário de muitas opiniões, o pêndulo que trás no cabo é de grande utilidade no equilíbrio da cana aquando do lançamento.

Qual o teu carreto favorito? Porquê?
Shimano Aero Techics xt, enrolamento perfeito o que faz com que a saída da linha não sofra atritos. Só posso falar bem acabando por dizer que, para mim, é o melhor carreto de Surfcasting.

Monofilamento ou multifilamento? Porquê?
Só uso multifilar na embarcada e bóias, o resto é monofilamento. Na embarcada e bóia propicia uma melhor sensibilidade ao toque do peixe. De resto, para mais nada.

Quais os teus pescadores preferidos? Nacionais e estrangeiros?
Nacionais: Luís Ramos na modalidade Spinning e José Afonso no Surfcasting e Bóia.
Estrangeiros: Tenho de me render ao Raul Mário nas Douradas


Tens alguma marca preferida? Qual e porquê?
Gosto da Shimano mas ultimamente tenho divagado por outras marcas como a Tica, Pen, Banax e NBS. A Favorita, se for pela quantidade de material que tenho é a Shimano.

Como vês a pesca no panorama actual?
Não se pode dizer que a pesca desportiva não ande dinâmica, como todos sabemos a pesca em água doce movimenta mais dinheiro o que leva à existência de mais acontecimentos. Andamos todos a encaixar as novas leis para a pesca desportiva no geral. Não estando de acordo com todos os artigos, tenho de aceitar que tem de existir algum controle sobre os recursos, mas que seja feito por quem sabe e ouçam os intervenientes. Não podem querer por as culpas dos fracos recursos de peixe aos pescadores desportivos. Temos de contrariar isto com as nossas atitudes, assim conseguimos contrariar algumas decisões e cativar mais gente para esta modalidade.

Quais são para ti os problemas que a modalidade enfrenta? E que soluções defendes?
Como já disse, sobre a legislação, devem entregar este tipo de decisões a quem percebe desta horta. As Associações e clubes desportivos devem ser escutadas, envolvem muitos pescadores e deviam ser consultadas, mas não, têm de fazer grandes esforços para se fazerem ouvir. Penso que com esta atitude, os esforços não estão a ser bem canalizados.

Qual o futuro da modalidade?
Pois não sei, o que posso dizer é que vou continuar a cumprir com a minha parte para ajudar tanto na protecção como na divulgação da modalidade. Passa por todos nós fazer com  que o peixe não desapareça, só assim podemos ter gente a praticar a modalidade O cumprimento das medidas mínimas é muito importante para dar oportunidade de reprodução. Já basta a poluição que todos fazemos, de uma maneira ou de outra, para fazer sumir o peixe. Não posso deixar de dizer que é muito importante apoiar as associações com que nos identificamos e que defendem as nossas causas. Eles andam atentos e podem defender a modalidade com mais eficácia. Por vezes só nos lembramos de ir à pesca e depois quando damos conta já temos mais uma restrição ou lei nova que até ficamos a bater mal.

Se tivesses que dar um conselho a um jovem que se fosse iniciar, o que lhe dirias?
Acho que o mais importante é a forma de estar na pesca desportiva, acho que diria para respeitar as medidas mínimas de forma a dar oportunidade de reprodução aos peixes. O respeito pelo meio ambiente, a importância de não poluir os pesqueiros que frequentamos. De uma forma geral a maravilha que é o contacto com o mar e todas as suas envolventes.

Que opinião tens das entidades que gerem a modalidade?
Por falta de conhecimento do funcionamento destas entidades, não tenho uma opinião formada, até porque geralmente quem decide nunca viu uma cana de pesca nem tem em mente os impactos que esta modalidade pode ter para a economia nacional.

Como surgiu a ideia de criar um blogue? Ponderas a criação de um fórum de pesca?
Esta ideia foi-me colocada pelo Pedro há algum tempo atrás, que já tinha pensado na coisa mas não tinha posto em prática. Fomos amadurecendo a ideia e a vontade era tanta de partilhar as nossas ideias e pescarias que já diziamos que começava num Blogue e terminava num clube de pesca desportiva. Ainda hoje se fala nisso.
Um belo dia chego à casa do Pedro e ele diz-me “Nuno já temos o nosso blogue”, tinha estado a preparar o logótipo e a imagem de abertura, depois disso e com toda esta equipa que eu tenho o prazer de dizer que faço parte e que são meus amigos, foi o que está à vista. Em relação ao fórum, penso que seja a etapa seguinte, pois faz parte do percurso escolhido mas a seu tempo. A equipa é muito boa, são praticadas muitas técnicas e muitos momentos de companheirismo o que não dificulta a manutenção do espaço. Tudo isto só dá vontade de continuar a partilhar os nossos momentos e conhecimentos, isto faz com que possamos ajudar quem se inicia e mais importante trazer mais pessoas para a modalidade. Termino esta resposta mandando um grande abraço para o Pedro, Filipe, Luis, Palma e todos os nossos amigos que embora não apareçam tantas vezes, têm um papel importante para a existência deste espaço de partilha.

O que achas que distingue o Blogue “ospescas” ?
Sem dúvida a vontade de partilhar informações sobre a pesca desportiva, o contributo que pode dar ao desenvolvimento deste desporto em Portugal. A forma transparente com que são faladas todas as matérias, a independência em relação a marcas e a forma cuidada com que falamos com as outras pessoas.

Se pudesses definir o que a pesca representa para ti, o que dirias?
A pesca desportiva já faz parte da minha forma de ser e estar. Muitas são as conversas sobre esta matéria bem como faço da pesca o meu escape para todos os problemas e situações que a vida nos apresenta. Estarei lá sempre que puder!


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Super tubos, super grades, valeu a consolação de pertencer a um grupo destes!

Pois é, desta feita a viagem foi até Peniche para a zona do Molho Leste, até aos Super Tubos e Medão...
Tudo começou por uma brincadeira para se distribuir uns autocolantes, e veio a tornar-se numa jornada de mais de 20 pescadores.

Que saudades...
Eu tal como todos os presentes, encontrámos nos autocolantes um pretexto para nos juntarmos e claro fazermos aquilo que mais gostamos na pesca: Conviver e claro pescar!

Mais uma vez fui a uma pescaria entre amigos, que são as melhores que pudemos ter, as melhores e as mais animadas.
Conviver com um grupo de pessoas, diferentes, mas com ideais semelhantes, é algo de muito especial! A Internet é um local por vezes ingrato, digamos que nem sempre justo, mas todos temos a nossa forma de ser e estar. Junto a algumas pessoas sentimos-nos melhor e isso deve ser aproveitado, porque a vida é feita de momentos...
O gang do Medão
A pesca tem um poder único e que tanto tenho tentado fazer prevalecer. Alguém liga de que clube somos? Que ideologia política defendemos? Pois, é isso mesmo, e neste grupo, nesta família isso ainda se sente mais.


Estas fotos dizem tudo... Revelam o expoente máximo da pesca... e aquilo que vêm nestas fotografias são o motivo pelo renascimento de um fórum como o sitio... Uma família sem igual...

Podia não fazer um relato sobre uma pescaria feita por um fórum de pesca, mas porque  havia de o evitar? Porque havia de não partilhar, não só com quem lê, mas com quem passa a palavra... Sorte a de quem pode conviver com esta gente. Isso garanto a quem ler estas linhas.

A comer a sopa de peixe! E não só, eh eh eh!
Entendo que nem todos gostem da partilha, entendo que nem todos se sintam a vontade para aparecer num convívio de pesca, mas pessoal, quem faz os blogues, os fóruns, os locais de pesca, etc, somos nós... E aqueles que gostam da pesca, que a vivem lúdica-mente, podem ter a certeza que vale a pena ir a uma pescaria entre um grupo assim. Não ligo a nomes, ligo as pessoas, ao tacto, ao poder conviver, ensinar e aprender, enfim, passar um bocado com pessoas que gostam de fazer o mesmo do que eu. Contemplar a maior maravilha deste mundo: O mar!

Não nos juntamos para ir jogar a bola? Ou para jogar as cartas? Ou simplesmente para beber um café? Então e isto não é o mesmo? Pensem nisso...

No convívio.
Bem, mas falemos de pesca... Há algumas semana combinou-se através do sitio do pescador uma pescaria na zona de Peniche... Há hora marcada o pessoal foi chegando, e o local marcado foi num bar de praia da zona, o Shakra bar. Lá pudemos conviver e comer umas bifanas e uma sopa de peixe, conviveu-se, bebeu-se umas minis e médias, e ultimou-se a estratégia para a noite que se previa de bom tempo e mar chão... Pessoalmente não gosto de mar chão, mas epa, o importante não era isso...

Sempre feliz entre amigos!
Após a hora de degustação, os grupos dividiram-se... Alguns ficaram pelo molho Leste, outros rumaram a Super Tubos, e outros logo ao lado no Medão.

O pessoal do Molho Leste... Ao cair da noite, lá se foi decidindo a largar as minis e as bifanas e a irem para a faina., embora o mar parecesse uma piscina.


Como sempre este pessoal, adora fazer petiscadas na praia, é sempre uma noite de barriga cheia estar ao pé deles... Desta os malandros ficaram longe de mim, foi a sorte deles, eh eh eh!

 A pescaria no Molho Leste foi como no resto da praia, fraca, com peixe miúdo na sua maioria devolvidos.
Que voltem mais gordinhos e de preferência acompanhados dos avós.



 A bela da chouriça não pode faltar numa noite de pesca com o Ramiro e companhia...
Fiquei cá com uma inveja, se soubesse tinha ficado logo ali junto ao bar. Ao menos a pança enchia, eh eh eh


A noite ia pesando no cabedal e alguns iam cedendo ao cansaço.

Como não dava peixe, o Ramiro dedicou-se a caça!
Mais um juvenil devolvido!

Grande Chico, uma malha este amigo!
O resto do gang foi dispersando por volta das 7 horas em direcção ao Medão e Super Tubos. A praia apresenta bons atributos... Falta-lhe talvez um pouco de pedra... Mas de resto tem fundões e cabeços de areia, o que pronuncia boas capturas... 

A chegada ao parque de estacionamento, mais parecia um casamento!


Após 500 metros pelas dunas lá chegámos à praia, e fomos nos dispersando uns em direcção a Super Tubos, outros logo ali na entrada do Medão... A praia, estava linda, o ambiente espectacular...

O sempre bem disposto João, o último resistente!
O homem enganou-se no desporto, eh eh eh!

O sol ia desaparecendo e o pessoal preparava as montagens com todo o cuidado de forma a não falar nada, caso fosse lá o peixe das suas vidas...
Iscos não faltavam, desde casulo, ganso, lingueirão, tita, americano, batata, choco, lula, sardinha, nada nos fazia crer que não iríamos vencer a batalha!

As montagens escolhidas pela maioria eram de apenas um anzol, fosse fixo ou de correr, com cerca de metro e meio de estralho. Eu tentei de tudo durante a noite, alterando diversas vezes a estratégia, mas o peixe não estava mesmo naquele spot!

O mar como podem observar estava delicioso para um mergulho, mas pouco convidativo para a pesca em si... A menos que as convidadas fossem as nossas amigas douradas... mas deu de tudo, embora em poucas quantidades, menos douradas. Saíram alguns sargos de porte interessante, meia dúzia de robalos a rondar o quilo, tainhas, linguados e por incrível que pareça no surfcasting saiu um grande pargo, um animal lindíssimo, capturado com cabeça de sardinha!

Belo pargo!

Já perto das 6 da manhã abandonámos a batalha, vencidos pelo cansaço e por mais 100 e tal km para percorrer até chegar ao vale dos lençóis. 
A noite essa foi espectacular como sempre, com este grupo espantoso, que me tem feito companhia e que tal como outros companheiros de faina que tenho tido me têm convencido de que vale a pena partilhar!
Deixo um agradecimento especial ao Tiago Pacheco por ter sido tão bom anfitrião, foi um prazer pescar ao lado dele.
A todos, mesmo a todos, João, Luís, Guilherme, Ricardo, João II, Nuno, Jorge, Chico, Mascaranhas, Rogério, Babalu, Paulo, Ramiro, Daniel, Soares, Rider, Smokeme, Filipe, Lopodelgado, Pepas e restante equipa de gradeiros...
A todos os presentes, gracias!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Banax - Black Telezoom Boat

Foi lançada no mercado pela Banax/NBS uma nova cana de embarcada que promete fazer as delícias dos pescadores Portugueses.

Dotada de um sistema que contrariamente a alguns existentes, permite travar a extensão da cana à distância que o pescador quiser, evitando assim que a extensão se mova em acção de pesca.
A Black telezoom é uma cana extremamente rígida, que no seu segmento de 3,25 perfaz uma curvatura simplesmente assombrosa em acção de pesca, que nos permite ferragens rápidas e eficazes. Uma cana que me deixou deliciado!
À medida que vamos alterando o tamanho da cana até perfazer os 3,85 metros máximo, a cana vai perdendo a sua rigidez, tornando a curvatura mais distribuída pelo corpo da cana, o que a mim pessoalmente me satisfaz menos, mas o que é natural em canas com características semelhantes.




A Black Telezoom vem produzida no famoso METANOX HELICAL CARBON, traz 3 ponteiras, sendo duas de fibra e uma de carbono, com o sistema INVERT CONIC, e ainda com os passadores OXICROMO.

Como ponto fraco destaco o saco de transporte, que ao contrário das últimas canas distribuídas pela marca não é rígido. É caso para se dizer que não se pode ter tudo...

Tive ainda o cuidado de pesar a cana para poder dar aos leitores dados ainda mais concretos, sendo que a cana pesa 410 gramas, o que para uma cana que chega a ter 3,85 metros e um carbono de elevada qualidade é de ter em conta.

Por fim deixo a indicação que o preço da cana não deverá ser superior a 150 euros.



quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A 1ª maratona da época...

A calçar a bota para não molhar o pé...
Já desde Maio que as canas de Surfcasting estavam á espera de ir ao mar.
Como  esta 6f tudo apontava para uma boa noite de Surfcasting decidimos ir tirar o pó ao material e combinámos uma pescaria no nosso “quintal “ preferido, a praia do Moinho de Baixo.

Em plena ação...
Á hora marcada, eu o Nuno e o Filipe lá arrancámos em direção ao Meco com a esperança de “matar-mos” as saudades de uma noite de pesca e de boa disposição como é costume em todas as nossas pescarias.
Qual não foi o nosso espanto quando chegámos ao local e deparámo-nos com um mar caído, sem vento e um parque de estacionamento completamente cheio. Mais uma vez o Windguru tinha falhado redondamente ( já vai sendo um hábito ), tudo aquilo que nos tinha levado á praia estava totalmente errado, mas como a viagem já tinha sido feita e a vontade era muita resolvemos ficar.

Material ás costas, equipamentos vestidos e lá fomos nós em direção ao extenso areal que esta praia nos oferece, no caminho ainda parámos para meter conversa com um companheiro que já tinha umas capturas debaixo do seu chapéu o que fez com que a esperança de apanhar uns peixes renasce-se de novo.
Como existiam uns cabeços bem delineados e todos seguidos ,o Filipe foi o 1º a  “arrear” a trouxa, logo de seguida ficou o Nuno e por ultimo fiquei eu. Tínhamos ali 3 pesqueiros com boas condições e que nos podiam oferecer uma noite com algumas capturas.

Montámos o material e pusemos as nossas “meninas” a pescar.
Como é meu hábito montei uma cana com uma baixada de 2 anzóis e na outra cana experimentei uma técnica que raramente esta praia deixa utilizar, que foi chumbada redonda de correr com um estralho de 2 metros com flutuador, o mar estava de feição para por esta técnica em prática.

Esquema da montagem utilizada

Aquele Sarguinho...
Pouco tempo estivemos sem ação, pois rapidamente o peixe deu sinal da sua presença, um Sargo no anzol de baixo foi o 1º peixe a sair, já era de bom porte pois rondava as 800gr o que para esta altura do campeonato é muito bom. O isco que proporcionou esta captura foi Lingueirão fresco, é um isco que faço ( sempre que possível ) questão de levar, pois quase sempre me proporciona boas capturas.
Como o Nuno e o Filipe estavam a apostar noutros iscos ( ganso, casulo, bucho de polvo e choco ) e não estavam a ter sucesso, prontamente dispensei alguns Lingueirões, como  não era muito ( difícil de arranjar ) as iscadas passaram a ser moderadas pois ainda tínhamos toda a enchente pela frente.

Resultado final...


O Nuno na sua 1ª iscada de Lingueirão, capturou um Sargo palmeirudo  e logo de seguida teve um belo toque na sua nova aquisição ( Shimano Power Aero ) o qual julgámos ser a sua estreia, mas  que infelizmente não se veio a concretizar ( está-se a guardar para os grandes exemplares!! ).

Elas não matam mas moem...
A noite foi avançando e as capturas foram sendo esporádicas, o peixe não entrou em força mas ainda deu para tirar mais 4 Rabetas ( 2 delas prontamente devolvidas á agua pois não tinham as medidas exigidas)  e ainda mais um Sargo a rondar as 600gr, o Filipe “enganou” um Linguado e o Nuno deve ter apanhado uma dor tremenda nas costas pois a certa altura rendeu-se ao cansaço.

De manha custa...
Entretanto o noite tinha passado e o nascer do dia já aí estava , a 1ª “maratona” tinha chegado ao fim, agora era tempo de arrumar o material e irmos tomar o pequeno almoço que bem merecíamos.
Em resumo, foi mais uma noite bem passada juntamente com os meus grandes amigos, Nuno e Filipe, e que serviu para testar mais uma técnica que veio a comprovar que dá excelentes resultados com este tipo de mar, pois num total de 6 capturas, 5 foram realizadas por esta montagem,  serviu também e acima de tudo para matar as saudades deste “ hobbie” tão saudável que é a pesca desportiva.

Grandes AMIGOS e companheiros de jornada...

Material Utilizado :

Canas : Vega Excellence Surf 4.50, NBS Fugika 4.75, Shimano Power Aero 5.00, NBS Steel Power 5.00
Carretos : Shimano Ultegra, Shimano Super Ultrega, Shimano Aero Tech XT

Um abraço e até á próxima pescaria.
Pedro ( PJPescadror )

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Uma amostra, um peixe, um jantar, mais um momento para recordar!

Pois é pessoal, fiquei de ser eu a escrever este relato, não pela pesca em si, mas pelo jantar de amigos que tivemos... 


Robalinho de 4,500kg

Há muito que andávamos para marcar um jantar em grupo, e mais uma vez, foram momentos muito bem passados!

Uma pescaria de spinning do já  conhecido Luís Malabar por quem nos acompanha, agora rebaptizado pelos elementos da equipe como Luís Bacamarte( fica como nome artístico, eh eh eh), como sempre com grandes resultados. Ele das duas uma, ou realmente tem uma tia peixeira ou sabe o que faz!  Cá para mim, é a 1ª opção, ah ah ah!.
Após capturar este magnífico exemplar( 4,500 gramas), faltava agora tratar dele, e dar-lhe o rumo que outros tantos têm levado:
Robalo ao sal...
Assim foi, combinou-se a jantarada na casa do Pedro, e cada um ficou de arranjar qualquer coisa para levar. Vinho, cervejas, patés de delícias e atum, bolo de bolacha, moscatel, tudo como manda a ocasião para uma grande noite.


A 1ª surpresa veio ao se arranjar o robalo, pois este tinha 3 tainhas no bucho, 2 delas inteiras, medidas por nós com 28 cm! Ainda dizem que amostras de 19 cm são grandes... Ai são, são...

28 cm tinha esta menina!

Após amanhado havia que o encher de sal, e para o efeito gastámos cerca de 8 quilos de sal... Depois foi aguardar 2 horas, e entretanto ir convivendo entre o pessoal todo presente. Nós fomos falando sobre pescarias, e coisas do quotidiano, assim como definimos alguns temas para o futuro do blogue.

Adicionar legenda

8 kg de sal!

Como sempre foi espectacular, são estes momentos que fazem da pesca algo tão especial. Se pensarmos este jantar, este momento só foi possível por causa da pesca. E por isso a ela lhe agradecemos, e continuaremos a fazê-lo sempre, com o amor que diariamente lhe dedicamos! Aqui e por qualquer praia onde passemos...


Só faltou o Palma.
Filipepc; Pedro Pereira; Nuno Fernandes; Luís Bacamarte


Material:

Cana: Shimano Lesath 3,30mt
Carreto: Shimano Stella 5000 SW




quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Um sonho tornado realidade! Um passeio de barco com o Mestre Palma!


Há muito tempo que ouvia o Palma a falar da vontade em comprar um barquito para ele fazer a prática de mergulho que tanto gosta e umas brincadeiras junto à Costa. Acabou por adquirir um semi-rígido com 4,5 mt de comprimento.


Numa tarde em que alguns elementos d´Os Pescas se juntaram, ficou falado um passeio de barco para o dia seguinte só para se testar o barco e ver se o investimento tinha sido bem empregue.
Na manhã seguinte às 5 da manhã já o Luís estava a minha porta para irmos ter com o Palma.
Fomos até ao Outão onde pusemos o barco no mar ali junto ao parque de campismo. Logo ali vi a facilidade com que vamos poder usufruir deste barquito. Leve, fácil de manejar, o que é importante para quem tem que transportar um barco.




Falando sobre o dia, correu muito bem, há meses que não andava de barco... O dia esse muito enublado dificultava a navegação o que nos limitou da parte da manhã o passeio. Claro que levámos umas canitas e uns iscos para ali junto ao Outão ou Figueirinha fazer alguns lançamentos a ver se juntávamos o útil ao agradável.




Assim que fundeamos junto à Figueirinha para tentar apanhar umas douraditas, começamos logo com bastante actividade de peixe, embora o tamanho fosse ali de palmo e pouco, mas pouco a pouco deixámos de sentir peixe e após muitas tentativas de regressar ao local inicial sem sucesso, fomos tentando outros locais, sem que nenhum produzisse qualquer efeito...
Iscos para baixo, iscos para cima... A actividade tinha desaparecido por completo!




Estava na hora de dar mais uma volta de barco, quando avistamos um cardume de golfinhos a caçar junto à coroa da Figueirinha. Eram mais de 15, que caçavam em circulo a cerca de 3 metros de profundidade apenas... Acelarámos o barco de forma a acompanhar o nadar deles, e durante alguns minutos parecíamos mais um do grupo, tal a proximidade que estivemos deles( cerca de 1 metro).


Após este momento especial que valeu pelo dia todo, fomos até a Arrábida dar uma volta e o Barco portou-se lindamente. Por ser leve as deslocações são feitas num instante o que é importante. Estava na hora de beber um café, o sol estava a pique e o nevoeiro já se dissipava ao longe... Mesmo "à grande" parámos o barco no restaurante junto ao mar na Arrábida, subimos as escadinhas e tomámos um café que me revigorou por completo... Aquelas águas que parecem tropicais na côr( na temperatura não, lol), deleitaram-me a vista e fui vendo da varanda do restaurante os peixes a nadarem ali junto.

Regrssámos ao barco, com a ideia de pescar mais um pouquito ali junto ao Outão à Rola só para ver se apanhávamos algum peixe de jeito antes de irmos embora... Mas a verdade é que estava mesmo em dia não... Só saíram choupas de palmo e pouco e claro acabámos por nos pormos a caminho de terra, pois o objectivo principal estava conseguido. Tínhamos passado umas horas muito porreiras, cheias de adrenalina, e tinhamos visto que para dar umas voltas, fazer mergulho e pescarem 3 pessoas em dias em que o mar o permita para a embarcação que é, o barco era óptimo. Gostei muito e dou os Parabéns ao Palma porque todos os sonhos quando se tornam realidade são um motivo de orgulho.


Os Pescas esses ficam com mais uma ferramenta para o ataque aos nossos amigos. Após este teste em breve iremos a procura deles...

P.s. Eu só pensava se o barco virasse, se agarrava no material( lol, vejam bem do que se trata), ou tentava safar o barco. EH EH EH!

Um abraço!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Fujika KW fuji, o regresso de uma lenda!



Após uma espera de muitos meses, chega finalmente a novíssima Fujika  KW, uma cana que a meu ver conseguiu cativar os pescadores portugueses nas edições anteriores.

Já vão muitos anos desde que a 1ª Fujika foi lançada no mercado.
Sendo uma cana diferente da actual, ambas têm uma característica em comum: São canas muito robustas, capazes de lidar com os maiores exemplares.





Quando saiu a Fujika LR a cerca de ano e meio, considerei estar ali um portento, mas com alguns pontos fracos que a meu ver limitava a acção da cana e a compra por parte de alguns pescadores. Mas a isso já lá vamos.

Esta cana proveniente das Fábricas Banax, famosas pela sua robustez, denota ter uma espinha dorsal muito equilibrada, um carbono de elevada qualidade bem como a importância de ter 2 ponteiras. Uma híbrida ideal para se pescar de dia, e em mares mais tranquilos e outra de carbono mais robusta, ideal para pesca a grandes exemplares.
Uma característica que muda na cana consoante a ponteira é a sua acção. Enquanto que a ponteira hibrida torna a cana com uma acção mais de ponteira, com a ponteira mais forte em carbono a cana torna-se mais progressiva.

Tive oportunidade de usar esta cana algumas vezes nas anteriores versões e são canas que lançam muito bem, e às quais nos adaptamos facilmente. São sem dúvida uma excelente opção para pescadores que gostem de canas muito robustas.

Passemos agora às críticas( sempre construtivas) como sempre o fazemos neste blog:

Canas perfeitas não existem... Na minha opinião a cana tem alguns handicaps, tais como a limitação do tamanho. A cana só existe na versão de 4,75 mt. Numa altura em que o mercado começa a vender cada vez mais canas de 4,5 mt e 4,25 mt, este factor limita a escolha pela parte de muitos pescadores.
A cana mercê do seu belíssimo carbono, torna-se pesada, pois 790 gramas, é na verdade um peso considerável.
Por fim julgo que o contrapeso acoplado( sem possibilidade de retirar) é uma limitação. Visualmente a cana fica muito bonita, mas a verdade é que podia me apetecer pescar sem o contrapeso e tenho essa limitação!

Um aspecto que foi alterado e que muito me agrada passa pela alteração dos passadores. Sempre defendi, e defendo que canas cuja robustez o justifique não devem ser anilhadas com os passadores LR, pois limita a "explosão" que a cana pode produzir, principalmente com linhas mais grossas.

Esta acaba por ser a grande alteração sobre a Fujika LR para a Fujika KW.
A marca ainda produz outra alteração, no C.W., subindo a parada, mas aqui parece-me claramente uma jogada de marketing, assim como a que a Vega Potenza Hybrid tem.
Sejamos razoáveis, nenhuma cana que conheço pode produzir lançamentos "sem medos" com tais gramagens!

Tudo isto não retira em nada a qualidade inequívoca desta cana, da qual gosto muito, e que é sem dúvida excelente cana, agora com os passadores em Fuji, e com um saco de transporte muito bom, uma cana para durar e durar. Como sempre nos habituou a Banax.

Características Técnicas:



  • Carbono ( METANOX SUPER DH HELICAL CARBON by Banax )
  • Passadores KW FUJI JAPAN
  • Porta carretos tubular reforçado
  • Punho em ALUMÍNIO
  • Comp.  4.75 Mt 
  • Sec.  3 + 1
  • Ponteira extra HIBRIDA
  • Peso 790 gr 
  • Acção  100/300 Gr
  • Saco transporte rígido incluído