O Melhor Peixe do Mundo está a ser Destruído. Há legislação que serve bem para defender o peixe da nossa costa, mas faltam os meios adequados para fiscalizar a sua pesca e acabar com os infractores que utilizam as redes de emalhar de fundo que o estão a destruir. (Leia o artigo completo no Notícias do Mar nº 336)
O litoral da Costa Vicentina é uma zona que tem merecido uma atenção muito especial, para preservar a sua biodiversidade e os recursos marinhos, porque está na zona mais estreita da nossa plataforma continental. Verifica-se na Costa Vicentina uma redução dramática do volume de capturas. Cada ano que passa menos peixe é pescado. Falámos com pescadores artesanais de Sagres que pescam com palangre (aparelho com anzol) e todos disseram que a culpa desta situação, são as centenas de quilómetros de redes de emalhar de fundo fundeadas ao longo da costa até Sines. Muitas dessas redes estendem-se até atingirem várias milhas da costa, umas perpendiculares ao litoral, outras em Z e todas à volta de zonas de pedra. São paredes de redes com 10 metros de altura e quilómetros de comprimento. O objectivo destas redes de emalhar de fundo é pescar peixe e também capturar lagostas. A situação é grave porque todas estas redes estão fundeadas permanentemente no mesmo sítio, como se fossem coutadas dos armadores, que dali não as tiram mais. Algumas estão há anos no mesmo local, visto as bóias que as sinalizam não saírem do mesmo ponto. Para capturar as lagostas, as redes têm que ficar dias seguidos sem serem levantadas a apanhar peixe que entretanto morre, entra em decomposição e atrai as lagostas. Ao segundo ou terceiro dia de estarem no fundo, quando são levantadas, estas redes apenas têm peixe em condições de ser levado à lota e consumido o que ficou preso na última maré. Os restantes peixes começam a ser comidos por caranguejos, ou pela pulga-do-mar e ao fim de uns dias já só resta a pele e as espinhas. São toneladas de peixe deitadas fora. A Lei manda levantar as redes ao fim de 24 Horas Em relação à legislação que regula este tipo de pesca, no caso das redes de emalhar de fundo fundeadas, diz a Lei que o tempo máximo de calagem é de 24 horas. As redes que são colocadas na Costa Vicentina começam em profundidades entre os 20 e 30 metros e poucas são as que se prolongam para além dos 100 metros de profundidade. Todas elas têm que ser levantadas ao fim de 24 Horas e como não são ficam em contravenção. Perante esta situação, a quem cabe e como fiscalizar? Para sabermos como se fiscaliza a pesca na Costa Vicentina, fizemos algumas perguntas ao Chefe do Estado-Maior da Armada e à Direcção-Geral da Autoridade Marítima (DGAM). Consultámos igualmente o Prof. Jorge Gonçalves, investigador e professor na Universidade do Algarve sobre o prejuízo que causa estas redes aos recursos marinhos e como deveriam ser assinaladas as bóias para serem devidamente fiscalizadas. A Direcção-Geral de Recursos Marinhos diz que as redes ficam em contravenção mas não consegue impedir que fiquem Colocámos ao Secretário de Estado do Mar quatro questões, a primeira das quais sobre a legalidade destas redes ao não serem levantadas ao fim de 24 horas, sobre quem as deveria fiscalizar e a possibilidade de se colocarem respondedores AIS nas bóias, para se saber onde estão as redes.
Aconselhamos os leitores a terem as respostas às perguntas que fizemos, no artigo “Pesca Ilegal na Costa Vicentina” que publicamos no Notícias do Mar nº 336 online.
Infelizmente este tipo de notícia não nos espanta, pois os factos estão à vita do Legislador e da PM, mas infelizmente continuamos a ver os "fora de lei" a passearem-se neste cantinho a beira mar plantado.
Os lúdicos, esses, que se cuidem, em breve, e com fontes fortes que ospescas detêm, vão sofrer novos cortes na sua actividade... É o mundo que temos, e que em parte somos parte dele.
Catálogo de uma das grandes marcas mundiais, para muitos a melhor.
Com altos avanços tecnológicos nos últimos produtos a Daiwa ameaça claramente a Hegemonia da Normark em Portugal...
As novas gamas de canas de spinning e surfcasting disponíveis assim como os fantásticos carretos que produziram para este ano vão certamente fazer as delícias dos amantes da marca.
Pela 4ª vez este ano a malta do Algarve juntou-se para um convívio do pesqueiro, e uma pequena pescaria como mandam as regras...
Felizmente desta vez pudemos ir uns quantos ter com aquela trupe e passar umas horas na galhofa e a testar umas canas, comer, beber, enfim... Praticar aquilo que fazemos diariamente no forum... Conviver.
A força deste forum, a união de um grupo é sem dúvida de salutar e são estes momentos que unem ainda mais as pessoas e os grupos.
Foi com muito orgulho que passámos o dia convosco.
Fazendo um pequeno relato do dia, saímos do Seixal por volta das 3.30 da tarde, e com algumas paragens pelo meio chegámos ao Algarve às 18.30. Como era cedo e ainda se tinha que comer, fomos ao Algarve Shopping onde com o frio desumano que se sentia por lá, comprei umas calças térmicas e umas luvas a julgar que me safava do sofrimento...
De seguida fomos jantar e vai de comer um TRIPLE BACON BURGER XXL no Burger KING, ficámos a rebentar... Estava delicioso... Mais uma volta pelo cento, um café e de seguida fomos em direcção a praia... Chegámos lá para as 21 horas e já lá estavam dois... A dupla de jovens do Fórum, gosto muito de os ver a pescarem com aquela gana... Adoram. Isso é muito bom, em parte reconforta quem tanto tenta fazer em prol de uma comunidade. Eles são o futuro.
Quando chegámos eles tinham já uns peixes engraçados, aliás os melhores da noite... E enquanto montávamos tudo ainda fizeram mais meia dúzia... E praticamente a parte boa da pesca ficou por ali...
Assim que lançamos as canas, saíram logo uns 5 ou 6 peixes... E a actividade parou logo... A maré galgava metros e entre a confraternização de todos, íamos falando de material, das pescas, dos pesqueiros Algarvios, etc... Mas... A maré subiu e a temperatura desceu. Desceu muito. Se estava muito frio, ficou impossível...
O André apareceu finalmente e com ele ainda trouxe umas garrafas de Vinho e Moscatel para nos aquecer... E veio com uma energia que parecia infindável e em 3 lançamentos fez 3 peixes...
Mas depois também ele cedeu, ao cansaço e ao frio que a partir da meia noite desceu a temperaturas a roçar os 0 graus... Lá decidi ir iscar com umas borracheiras e lá fiz mais dois peixes, um sargo e uma baila...
Era hora de assar umas chouriças... Grande Nuno C.
E depois fui me sentar, senti frio e o cansaço estava a vencer-me... Fiz mal... Parei, e gelei... Ainda me levantei por volta das duas e tal para mudar uma cana, mas só de tocar no porta carretos gelei tanto, que lancei aquela e deixei as outras... Nem mesmo as bifanas que o Edgar nos trouxe me fizeram resistir... Ainda fui bebendo uns copos de vinho, mas nada me aquecia... E o meu corpo cedeu... Adormeci entre o frio gélido e sentia o meu corpo a desesperar... Foi muito duro, estou habituado ao frio e não costumo ceder, mas a temperatura era mesmo muito baixa e o meu corpo devia estar mais frágil pelo cansaço e não deu... O André esse foi para o chão e adormeceu gelado ali... Os dois sofremos a noite toda e não pescámos mais... Foram horas desperdiçadas... Mesmo não acreditando que tivesse dado muita coisa, mas as vezes...
Depois só me lembro de ir acordando a espaços a tremer... Até cerca sei lá... Das 6 e tal, ou 7, quando o Nélson aparece e... A nossa aposta estava no ar... Eu tinha que apanhar um peixe de dia naquela praia com medida!!! Se conseguisse ele ia ao banho.
Era hora de acender a velinha e fazer a macumba,,,
E logo na primeira cana!!! PIMBA! Um sargo... E o Nélson a ver a vida andar para trás... A pescaria lá ia melhorando apesar de todo o peixe ser mediano...
O João Rocha não apanhava nada e ia se embebedando como provam as imagens... Uma desgraça. Com o frio e a grade, cedeu a insanidade mental. ahaha.
Como havia a dúvida se mesmo tendo tirado o peixe de dia, se o último lançamento tinha sido de noite, disse para mim que tinha que apanhar mais um pelo menos... E lá fui iscar com Borracheira, titas e Americano. E fui ter com a malta, mas sempre atento as canas... E lá fiquei com a sensação que a da direita tinha batido e fui lá e assim que vi a linha caída, pensei logo numa baila... E acertei. O Nélson, vencido pelas evidências... Aceitou que tinha que cumprir a promessa, mas ficou falado ser mais tarde pois aquela hora acho que lhe dava uma coisinha má se despisse a roupa. Que madrugada terrível...
Com o dever cumprido, lol, voltei a cadeira. Gelado mas sorridente, ainda curti um pouco com as figuras do João Rocha. Lindo.
Só quando o sol nasceu e nos aqueceu a alma é que tornei a carga, e pela praia a malta tentou o impossível... Só peixe minúsculo. A malta aproveitou então para uns quantos testes as canas, e deu para nos divertirmos...
Era altura do convívio em si, paparoca, bebida, troca de prendas, café... Tudo excelente, com a malta a ser magnífica. Tenho que agradecer pela forma fabulosa como fomos brindados pela malta do Algarve, como todos nos trataram. Muito obrigado. A nossa força é fruto desta união e forma de estar nestes desporto. Embebedamos-nos a fazer deste desporto algo melhor...
Desculpem não escrever mais detalhes, mas estou um pouco cansado, ainda não descansei o suficiente, e amanhã é outro dia...
Fica o momento em que no dia 21 de Dezembro com graus a roçar o 0... O Nélson teve que ir dar o tal mergulho... ;).
P.S. - Estive durante o encontro sempre com a cabeça em quem precisava. Força. O GANG estará cá para o que for preciso. Somos muito mais do que companheiros de pesca.
Um homem morreu e dois estão desaparecidos no rio Tejo, em dois acidentes de pesca ocorridos este sábado no concelho do Barreiro. De acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal, a roupa de um homem foi encontrada na margem do Tejo, junto a uma antiga empresa de comércio e indústria de bacalhau, em Palhais, concelho do Barreiro. Um mariscador morto e dois desaparecidos Segundo o CDOS de Setúbal o alerta foi dado pelas 12h30 e, às 17h45, as buscas continuavam, mas já só por um helicóptero da Força Aérea. Até às 17h16, participaram também nas buscas elementos e meios da GNR, Bombeiros e Polícia Marítima. Ao cair da noite, as operações foram interrompidas. Este homem continua desaparecido. Já noutra situação com contornos semelhantes, dois homens estavam também na apanha da amêijoa ao início da tarde deste sábado na Praia Norte, concelho do Barreiro, quando desapareceram. O corpo de um destes pescadores foi encontrado pelos meios aéreos já depois das 17h00, na zona da Ponta dos Corvos, concelho do Seixal. A segunda vítima deste incidente continua desaparecida. Buscas interrompidas ao início da noite. Segundo o sítio oficial da Marinha Portuguesa, o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa), a Força Aérea Portuguesa e os Bombeiros Voluntários do Barreiro, sob coordenação do Capitão do Porto de Lisboa, participaram durante a tarde deste sábado numa operação de busca e salvamento de três pescadores que desapareceram no rio Tejo. A Marinha revela que o pedido de socorro foi recebido no "MRCC Lisboa via 112.pt, pelas 12h15, reportando que três pescadores, que realizavam apanha de amêijoa apeados teriam desaparecido. De imediato, o Capitão do Porto de Lisboa mobilizou diversos meios da Autoridade Marítima, uma semirrígida dos Bombeiros Voluntários do Barreiro e buscas por terra com duas viaturas e elementos da Polícia Marítima de Lisboa apeados". Às 16h28, continua o texto no sítio da Marinha, "após buscas aquáticas infrutíferas, foi empenhado o helicóptero EH-101 da Força Aérea Portuguesa. Pelas 17h32 foi localizado pelo EH-101 um dos pescadores, já sem vida". A Marinha revela ainda que as buscas foram concluídas por volta das 18h25 e serão retomadas às primeiras horas do dia deste domingo, contando "com empenhamento de meios aquáticos da Autoridade Marítima Local". Retomadas buscas de desaparecidos As buscas para encontrar os dois homens que desapareceram sábado quando apanhavam amêijoa no rio Tejo, no concelho do Barreiro, foram este domingo retomadas, por volta das 07h30, disse à fonte da Polícia Marítima. Pelo 12h30 de sábado foi dado o alerta do desaparecimento de três homens, que apanhavam ameijoa no rio Tejo. Cerca das 17h30 foi encontrado um corpo na Ponta dos Corvos, concelho do Seixal, tendo as buscas sido interrompidas por volta das 19h30 de sábado retomando este domingo às 07h30. Nas buscas estão envolvidos, além de meios e elementos e meios da Polícia Marítima, um helicóptero da Força Aérea Portuguesa.