Os nossos amigos

quinta-feira, 30 de julho de 2015

(Trolling) Mais um par de jarras...hehehehe


Boas Pessoal....



Os dias de pesca tem corrido com normalidade e com o peixe a colaborar...hehehe. Claro que não é em quantidade, mas sim em qualidade..:-)

Entre vinis e jigs, o trolling não fica para trás e quando o peixe está activo, é muito divertido ouvir o som do drag a rasgar o silencio do ar..:-)

Mas antes de vos contar a história do par de jarras...uns dias antes ainda consegui sacar este pungo comilão que não resistiu a um dos vinis. Pelos vistos era filho único ou então havia mais, mas se havia mais, arrancaram com o espalhafato que este fez..hehehe.


 Como já estão fartos de corvinas, vamos então falar do par de jarras, e pelos vistos, um deles estava com uma fominha que só visto...hahaha.

O dia começou cedo e após umas voltas a dois pontos, percebi logo que não andava nada por lá. Resumindo, só me restava tentar ao trolling, ainda por cima estava sol. O que para mim, é uma mais valia, juntamente com a altura da maré e o estado do mar..:-)

Escolhi a mesma côr de amostra para ambas as canas e ambas magnum para 30 feets de profundidade. Mesmo com mais canas, quando pesco a estes peixes, só uso 2 canas por razões técnicas.

Assim que cheguei a uma das zonas, coloquei as rapalas dentro de água e sentei-me no banco sempre de olho na sonda e nem tinha passado 5 minutos quando uma das canas verga toda em esforço e o drag corta o ar..ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ..ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ..ZZZZZZZZZZZZZZZZz....até que começa aliviar, e quando isto acontece, o peixe já está a querer subir...hehehe...anda cá ao pai..:-)

Depois de um bocado, coloquei a bordo o primeiro e um lindo Mero...hehehe...Tirei-lhe a rapala da boca e guardei-o no porão, pronto para continuar a ver se dava com outro menino..:-)


Depois do primeiro, deu logo para ver que estavam a comer no sentido da corrente. Ou seja, passo a explicar a razão para tal acontecer. Quando se navega a favor da corrente, as amostras afundam mais do que contra a corrente. E visto a profundidade a que estavam os peixes, as amostras só passavam perto quando ia a favor da corrente.

Mas para além da direcção da corrente, é muito importante ter em conta a velocidade de trolling, consoante se vamos a favor ou contra a corrente. E nunca esquecer que a cota negativa da água começa nos 5 metros. Ou seja, se ferramos um peixe e deixamos as outras amostras dentro de água, o mais certo são elas afundarem e com a possibilidade que ficarem presas no fundo.

Quando a corrente tem muita influencia, o que eu faço é compensar a velocidade quando navego contra a corrente, aumentando. Claro que parece que estamos a navegar rápido demais, mas nunca se esqueçam que é apenas uma ilusão, principalmente se existe vento contra.

Entretanto continuei a trollar e uns bons metros mais à frente a profundidade baixa o suficiente para as amostras baterem no fundo, que é o que eu não queria. Mas como vi peixe no fundo, baixei a velocidade, fazendo com que as rapalas subissem um pouco e depois de passar com elas quase paradas...Pimba!!.....ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ..ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZz..zZZZZZZZZZZZZZZZZZ.....hehehehe..... agarrei na cana e enquanto combatia o peixe, enrolava ao mesmo tempo a outra cana para não prender. Parece fácil, mas de fácil não tem nada...hahaha

E após um bocado e sem pressas, coloquei o 2 Mero a bordo..hehehe...uma dupla de jarras..:-)

Depois de pousar o peixe e tirar o bicheiro e olho para a boca do peixe, só pensei...isto vai dar trabalho...hahaha..o que eu tinha feito, deu resultado, e deu-lhe tempo para engolir uma rapala magnum como se fosse um doce...hahaha...Foste guloso e lixaste-te..hehehe.


Depois de lá conseguir tirar a amostra da boca do mero, ainda tive ali um bom bocado, mas a maré já tinha passado e o mar começava a dar sinais de querer levantar. Por isso, mais valia dar por terminado mais um belo dia de pesca..:-)



Embalados e prontos para irem para casa com o dono...hehehehe



Um grande abraço e até breve malta

Luís Malabar

terça-feira, 28 de julho de 2015

SHIMANO STRADIC FK 2015/2016


Já foi posto a venda o novo SHIMANO STRADIC para 2015/2016. No Japão as vendas já começaram e pela Europa começamos a ter sites a vender este carreto...





Como sempre em posts de novidades, não serve para mais do que isso, dar a conhecer uma novidade que normalmente tem algum interesse. Neste caso é para chamar a atenção a um pormenor, ou melhor dois, que não sei se trarão algo de bom a marca e neste caso a este modelo...

O Stradic na Europa sempre foi conhecido pela sua cor Branca e esbelta... É uma imagem de referência. Quando se falava deste modelo todos associavam a sua cor... Assim como a própria cana de spinning, esta recentemente adicionada...  Não hajam dúvidas que a cor branca é um sucesso em termos de design que marca muito pela diferença e pela sua cor angélica. Claro que existem inconvenientes com o branco, mas... Parece-me ser uma cor que resulta.

O passar a ter o Stradic Cinzento, embora o ache muito bonito, julgo que não é assim tão positivo. A marca em si vende, a novidade vende, mas a médio prazo vamos ver se a escolha foi acertada.

Outra situação que me chama a atenção é o perfil do carreto, o seu design, que vai ser muito idêntico as versões topo de gama Freshwater da marca. Provavelmente diriam que isso é bom... Bem, pode ser bom, mas pode ser mau... Quem compra um topo de gama quer algo distinto. Se for para ser igual, se não marcar pela diferença, mesmo que o seu interior seja de melhor qualidade, aos olhos de um consumidor é sempre um motivo de desinteresse. Alguém vai comprar um carro topo de gama com o mesmo design de um modelo de entrada de gama? Fará sentido?

Talvez isso ajude as gamas mais económicas a vender, mas tira sempre brilho as gamas mais altas, o que é negativo para elas. Nisto, o Stradic pode tirar muitas vendas a um Twin Power por exemplo, modelo também renovado para 2015/2016...

Pelas fotografias o modelo será ainda mais leve que os antecessores e manterá uma bola de combate na pega no modelo C5000 ( não aparece no gráfico mas terá as mesmas características do modelo 4000)

Para já não vou adiantar mais nada até porque eles ainda não chegaram a Portugal, mas certamente que esta escolha é uma jogada de risco da marca para um carreto de nome consagrado no mercado internacional. Em breve teremos a resposta, até lá ficam as imagens...






Vídeos:





segunda-feira, 27 de julho de 2015

( DOURADAS) DE VOLTA!!!


Boas.

Como tinha prometido iria voltar a relatar as minhas pescas. O prazer por escrever sobre a pescarias que faço apenas estava adormecido. Partilhar e escrever o que sinto cada vez que vou à pesca é muito reconfortante para mim. Depois de uma semana de trabalho ou muitas vezes pelo meio das semanas de trabalho e conseguir ir fazer o que tanto gosto é bastante bom. A minha pesca de eleição e aquela que despendo mais horas é o surfcasting. Adoro aquela sensação de estar na areia, fazer uns lançamentos, respirar aquela ar junto ao mar, à espera daquele momento em que a ponteira da cana me faz um sinal e faz disparar a adrenalina e ao mesmo tempo a calmaria que esta pesca me dá. Para mim é simplesmente brutal. E depois estar em casa a descrever e relatar esse dia faz-me reviver esses momentos e voltar a sentir tudo de novo.

Como a época das douradas está aí, nada melhor do que investir nelas e quase todas as pescarias ao surfcasting nesta altura são a pensar nelas.
Para não ir sózinho outra vez liguei ao João a saber se ele podia ir no único dia da semana que eu podia, mas que para variar as condições ideias não estavam todas reunidas pois as marés eram novamente muito grandes.
O João disse logo que podia ir, mas a unica coisa que estava dificil de arranjar era o isco de eleição para elas naquela zona. Para mim era dificil arranjar e disse-lhe que tuna de ser ele a arranjar o Lingueirão.
Bastaram umas horas para ele dizer que tinha arranjado e assim já podiamos ir.
Queriamos chegar ao romper do dia por isso eram 4h20 e já estava a pé era só agarrar na tralha e apanhar o João em casa e seguir para o pesqueiro.
Foi chegar e esticar as linhas o mais rápido possivel para aproveitar o nascer do dia, que todos sabemos ser umas das alturas ideais para fazer uns peixes.
A minha táctica seria a mesma da ultima vez, uma cana com chumbada de correr outra fixa e as iscadas também seria uma de lingueirão com casca e outra sem casca.
Logo no primeiro lançamento e ainda a montar a segunda cana vi que chumbada tinha corrido para o lado oposto da corrente, agarrei na cana e não senti nada e voltei a pousar no caneiro e fui despachar a outra cana. Mal lancei aí sim vi a ponteira da Skycaster a marcar o peixe. Comecei a recolher e veio até mim uma baila já jeitosa e estava desgradado. Embora não fosse a elas que tinha vindo não ia descartar um peixe tão saboroso.

A pesca continuou e tanto eu e o João iamos revendo as iscadas e vendo o baile que as douradas nos davam. As iscadas de lingueirão com casca desapareciam e nós sem ver um unico toque nas canas. No meio disto a conversa ia sendo posta em dia e as histórias de pescarias de outros tempos faladas.
Já a maré ia a meio da vazante e o João tem uma marrada valente na Tournament Caster. O João foi logo à cana e começou a recolher a matreira dava marradas. O João recolhia lentamente, mas como o pesqueiro tem alguma pedra, talvez devesse ter recolhido um pouco mas rápido para tentar obrigar a dourada a levantar e o pior aconteceu. Ela lá se prendeu numa pedra e embora o João tenha forçado para ela sair acabou por partir o estralho. Nada a fazer a não ser voltar à carga porque elas não podem levar sempre a melhor.

As horas passavam e a maré estava quase parada. E aquele momento que por tanto esperamos se deu.
Vnha eu de lançar a Skycaster e o João diz-me que a Prime tinha batido, quando olhei já só vi a ponteira a vir para trás e a linha a ficar caida.
Peguei na cana e não senti nada. Parecia que a chumbada vinha a voar na minha direcção. Até que de repente e quanndo ela se sentiu com menos água é que decidiu dar alguma luta. É impressionante as cabeçadas que a dourada dá e os seus arranques. Cada vez tinha menos água e as cabeçadas eram continuas. Até que lá consegui puxá-la até aos meus pés. Uma bonita dourada da mesma bitola daquela que tinha tirado do ultimo relato.
Ainda fizemos mais uns lançamentos mas a pesca estava feita e era altura de desarmar as canas e ir descansar de mais um dia de pesca muito bem passado na companhia de um membro do gang e amigo.






Grande abraço e até breve.



Material:
Canas: Daiwa Sky Caster Hibrida, Daiwa Prime Caster (2), Daiwa Tournament Caster II Hibrida
Carretos: Bull's Eye XT (2), Bull's Eye 9100
Linha: Cinnetic Skyline 0.20
Estralhos: Vega ST Fluorcarbono 0.28
Anzóis: Asari Chinu Doble Carbon nº2(iscar sem casca) e Hayabusa FKS nº4(iscar com casca)
Isco: Lingueirão


GUILHERME, JOÃO ROCHA

sábado, 25 de julho de 2015

SURFCASTING DE VERÃO

SURFCASTING DE VERÃO


Pôr do sol em Melides...

Uma zona luxuosa para a prática do surfcasting...

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Gembas à zagaia com o meu sogro....:-)


Boas Pessoal....


Com a mudança das marés e da lua o peixe deixou de encostar, até os golfinhos e as baleias desapareceram da costa, tal como os seus alimentos....as sardinhas.

Por essa razão, o melhor mesmo era tentar encontrar algum peixe mais afastado da costa e como tal. A escolha recaiu sobre um ponto de pesca com pedra a 33 metros do fundo onde iríamos usar zagaias mais pequenas até aos 120 gramas, com peso central e de cauda para diferentes animações. O mesmo com os assists, cuja opção após sondar o fundo recaiu sobre colocar apenas um largo e extenso até meio do corpo da zagaia.

A opção tinha sido a correta, mesmo sem marcar nenhum peixe na sonda, elas andavam lá. Apesar de serem pequenas, ainda nos divertimos um bocado...hehehe.

Não pelo peixe em si, mas na experiência que se adquire na relação material/pesqueiro.

O melhor destas pescas, não é o peixe, mas sim poder estar com o meu sogro e divertirmos-nos os dois a fazer o que tanto gostamos..:-)

Ainda chegámos a fazer uma pesca destas com zagaias no dia anterior, onde tirámos 7 ou 8 Gembas, mas como foi ao fim do dia, e estávamos cheios de pressa, esqueci-me de tirar umas fotos para mais tarde recordar. De qualquer forma fica aqui o registo desse dia..:-)

Tenho a certeza que quando as marés mudarem e a lua, eles voltam a encostar em força, pelo menos nos sítios que  eu conheço...hehehe....e eu vou estar à espera deles, seja com rapalas, vinis ou zagaias.....como o terminator dizia......I´ll be back...:-)


                         Um grande abraço e até breve

                                     Luís Malabar

quarta-feira, 22 de julho de 2015

5 SARGOS QUILEIROS

Num mês fraco de bóia, a melhor que se arranjou foi esta manhã com 5 sargos quileiros...

Já deu para entreter...




FilipePC e Miguel Candeias

MODALIDADE: BÓIA
ISCO: RALOS, GANSO NACIONAL, CARANGUEJO

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Pungos aos 28 metros a papar vinis e uma espécie nova...:-)



Boas Pessoal....


Pois é meus amigos, a luta continua e não tem sido facil!!...muitas redes este ano e é preciso inventar muito para tentar dar com eles.

Mais um dia ao trolling e tal como tenho feito desde que começou o inverno. Trago comigo os vinis e zagaias mais pequenas, caso o trolling falhe.

O dia começou ao trolling e depois de algumas horas a navegar....sim...a navegar, pois aquilo não é pescar...hahaha..é mais passeio que pesca...hahaha..enfim, mas quando anda peixe, vale apena..:-)

Depois de algumas horas e nada, quando ia a passar por um sitio, olho para a sonda e vejo uma mancha de peixe bem grande desde o fundo até aos 8 metros...hum!!!!!....e depois de passar a mancha, uma das canas verga um bocado aos safanões, mas como o drag estava todo apertado, como é óbvio,o carreto nem piou...hahaha.

Vai de recolher e era peixe, mas pequeno...quando o vou tirar, reparo que era uma macoa pequena que se tinha jogado à rapala...hehehe. Ele era pequeno, mas ao contrário do que costumo fazer guardei-o para dar a um dos rapazes quando chegasse ao porto.

Entretanto....fiquei a pensar.....será que aquela mancha eram as macoas?????....o melhor é recolher a outra cana e ver de perto com vinis a ver o que anda lá embaixo...:-)

Guardei as canas e montei um vinil para testar o que andava lá embaixo.....vinil para baixo e uns segundos depois...pimba....peixe ferrado...hehehe....era pequeno, mas o que eu queria ver mesmo é o que andava lá embaixo, para ver se ia perder tempo ou não naquele sitio à pesca.

Assim que o tirei da água, vi que era um barbudo...hehehe...mais uma espécie para juntar ao currículo..hahaha...é um peixe com uma cabeça muito estranha, mas que pelos vistos muito bom para comer. Este era infantil, mas pelos vistos estes peixes atingem pesos de 30 e 50 quilos...dasss...podia ter sido um desses...hahaha...digam lá se este peixe não parece da família dos tubarão...hahaha...que grande penca...hehehe


Depois de tirar o barbudo, ainda insisti mais um bocado, tendo mais dois toques mas que não ficaram. Entretanto perdi o rasto ao cardume e decidi sair dali para fora à procura dos pungos.

Decidi ir a um sitio que tinha descoberto uns dias antes que ficava a 28 metros e que como só tinha vinis leves e a maré praticamente não corria. Estava na melhor altura para experimentar esse sitio..:-)

Chegando lá, posiciono o barco para fazer a deriva e antes de o barco chegar ao sitio chave, largo o vinil até ao fundo........assim que o vinil chega ao fundo começo a trabalhar até que vejo o que eu queria na sonda. A queda acentuada e peixe encostado ao fundo...hehehe....assim que saio do cabeço com o vinil e ele chega ao fundo...Pimba.....já estás...hehehe....bora para cima e segundos depois já tinha o primeiro a bordo...hehehe.

Nova deriva e com o peixe lá....Pimba...hehehe.....mais uma a vir à tona apanhar um pouco de ar fresco...hahaha.


Ainda fiz mais duas derivas e tirei ainda mais dois peixes, até que desapareceram....hahaha...acho que ficaram com medo do peixe de borracha que andava lá embaixo a passear...hahaha.

Estava feita a pesca, com 4 peixes já jeitosos a bordo decidi rumar a terra para voltar no dia seguinte repousado e pronto para outro dia..:-)

O inverno este ano está a começar bem e o melhor ainda está para vir...hehehehe


                          Um grande abraço e até breve

                                       Luís Malabar 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

(Bóia) Sargo Matateu no meio do Vendaval...

Boas,

Não está a ser fácil arranjar um dia para pescar o dia todo sem ter que fugir devido ao vento... Ano malvado... Com tudo isto resta sempre esperar por uma pequena aberta que seja, mesmo que chamar aberta a rajadas de 30 a 40 km/h seja correcto falar em qualquer aberta, lol...

Mas é o que tenho tido, e como não tenho melhor, vou na mesma até o corpo deixar... Sim porque quem pesca à bóia sabe bem o esforço físico que é pescar horas com uma cana de 6 mt. na mão... É muito duro, as costas e braços sofrem muito...

Olhando para O Windguru vejo 3 dias seguidos com rajadas a chegarem aos 55 km/h e apenas num dos 3 dias, uma pequena aberta matinal, em que as condições eram péssimas, mas não eram impossíveis. Com tudo isto resolvi ir cedinho, e às 5 da manhã já estava em pé a tentar ganhar coragem para ir fazer uns lançamentos... Lá me vesti, fui à cozinha buscar os caranguejos e a camarinha e pus-me a caminho...

Cheguei mesmo ao nascer do dia, e quando saio do carro, bem... Só me apeteceu entrar de novo e regressar ao meu VL( vale dos lençóis)... Já que lá estava era tentar... Chegado ao esporão estavam uns 10 pescadores, a maioria ao buldo, e uns 3 à bóia... Em menos de meia hora, o pessoal do robalo foi para casa, e ficámos os da bóia, com mais uns 2/3 que chegaram entretanto... Meia dúzia de malucos para a ventania que estava... Nem virar ao contrário conseguia e para terem noção, só de andar com a cana na mão montada, já me obrigava a fazer muita força... Senão ia tudo pelo ar...

Restava pescar a Sul, de costas para o forte vento, e tentar dar com algum peixito... Onde eu parei nem tocavam no isco e na 1ª hora, julgo não ter visto sair nem um peixe... A actividade era muito fraca, e só já com o sol a espreitar ao longe vi sair um bom sargo mais a frente... E nem mais nada... Quase todos se foram embora, e ficámos 4 à bóia para tanto espaço...

Fui saltando de pedra em pedra sempre à procura de algum perdido, mas não estava fácil, e a certa altura, resolvi testar fazer uma coisa que já me deu muito bons resultados, com grandes capturas... Usar dois caranguejos juntos em cima um do outro...

Lancei para fora da zona rochosa e fui recolhendo com calma até chegar perto delas, e sendo a escoa fraca para o dia, não era difícil segurar a bóia na zona pretendida, o díficil era dar com peixe, com águas transparentes e um vento daqueles... A bóia foi levando pequenos toques e fui deixando ir, e quando afundou ligeiramente fiz a ferragem, dum peixe, muito muito lutador, que me pregou a bóia no fundo uns segundos, uma safia de bom porte, que tinha muita força, e me deu um grande gozo... Além do mais estava desgradado lololol. Com o dia que estava era o que se queira...

Continuei na mesma pedra, mas não tornei a sentir nada, e com o vento muito inconstante pensei em desistir várias vezes... Mas fui me aguentando mais porque curiosamente, sempre que eu ia desarmar a cana, lá sentia um toque e a fé era renovada...

Já perto das 10 horas um dos colegas tirou um bom sargo e lá está um gajo anima, acredita... Olhava para todos os cantos e em nenhum me apetecia pescar, nada me parecia bom para fazer uns peixes... E parei para comer uma sandes, enquanto fui falando com o pessoal, e ia os vendo pescar...

Anzol atrás de anzol, já me estava a passar e a ficar saturado, quando vi a maré ao bico muito baixa e a fazer uma escoa muito mais aceitável e lá resolvi ir tentar por lá... Aproveitando o vento meti a bóia numa zona por detrás dumas rochas que estavam algo longe e assim que estabilizei a bóia, ela começou a andar, andar... de ladex... E dei-lhe a ferragem, e percebi logo ser um bom peixe... Que após uns segundos de luta desferrou... a bóia parecia uma mola, deu um salto que só parou outro lado... Fiquei a olhar para o céu, e a rir, enfim... Um gajo ali a sofrer, já mal aguentava as costas...

No meio disto, percebi, em meia dúzia de lances que o peixe finalmente tinha saído dos buracos e a actividade era alguma... Resolvi então experimentar os ralos... E a cada lançamento lá vinha a "rataria" e apanhei uns 3 alcorrazes e uns 2 sargos que devolvi...

Olhei para a garrafa e os meus 30 ralos já só eram uns 10... Num ápice eles mamavam tudo e o ceio da linha com tanto vento estava a dificultar-me muito a ferragem... A maré cada vez mais baixa, fez-me descer e pescar bem lá abaixo, de forma a estar com menos linha a levar com vento e mais perto podia agir mais rápido... E em 3 lançamentos fiz 2 sargos seguidos jeitosos... menos mal... Os ralos esses foram...



Restava a camarinha e o caranguejo... Na camarinha nem toquei, pois a "rataria" estava presente e seria um desperdício... Fica para dias com menos peixe míudo... E olhei para o balde e ainda tinha uns 20/30 caranguejos, e pensei... Têm que me dar um peixe grande, um de vocês tem que me recompensar por o que estou aqui a sofrer com o vento... E juntamente com o companheiro do lado, que foi um porreiraço e ainda me foi safar a minha bóia pois perdi outro peixe bom, que desferrou e fiquei a falar sozinho a dizer uns valentes palavrões e nem liguei ao multifilar, coisa que tenho sempre atenção e ele enleou ali numa rocha cheia de mexilhão...

Logo de seguida ele tirou um sargo já engraçado( ainda bem, mereceu)... e com os caranguejos a desaparecerem eu resolvi ir até ao fim... Num dos lançamentos, resolvi pôr a bóia quase aos pés, junto a umas rochas carregadas de mexilhão que entretanto se começavam a ver... E a bóia foi trabalhando e a certa altura, ao dar-lhe uns toques para a ir sentindo solta, ela... pareceu presa, e naquele raciocínio por vezes irracional, lembro-me que pensei " está presa, acabou não empato mais nenhum anzol..." e dou-lhe o puxão, e quando dou o segundo, a pedra mexeu-se... E lá bem no fundo, deu cabeçadas e correu para a direita, a zona rochosa... e sorri... E só pensei em o trazer com calma, e não o deixando ir a pedra... Já perto de mim, ele tentou afundar, mas resolvi arriscar, e o 0,21mm portou-se bem e catapultei-o ao peito...  A cana que me tem surpreendido muito ao longo dos meses pois sinceramente de inicio parecia menos potente, tem me dado muitas alegrias pois é leve, muito rápida e para zonas como os esporões da Caparica dá e sobra. Bela Frenetika.

Sargo no saco de sarapilheira, pesca feita, que belo peixe, gordo e lindo... E claro com aqueles dentes horríveis que eles têm... Desarmei a cana, as minhas costas agradeceram, e fui beber um café, antes de rumar a casa...

Só de o cheirar, vim mais uma vez outro para casa... Sou parte dele e ele é parte de mim...





Até breve, podem ter a certeza que sim...

Material:
Cana: Vega Frenetika 6 MT.
Carreto: Shimano Twin Power FB 5000
Linhas: Vega Potenza ST; Máxima 100% fluorocarbono; Asso Fluorocasting
Iscos: Caranguejo rijo; Ralos; Camarinha


Filipepc

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Mas que grande galo!!!!


Boas pessoal...


Bem...tal como o titulo diz..foi um grande galo...hahaha.

Isto porque os meus sogros vieram nos visitar e no dia anterior tinha ido com o meu sogro à pesca e não tirámos um nada!!!....claro que tivemos 3 toques mas todos eles acabaram por se desferrar. Por isso não conta para nada.

Entretanto, os meus sogros tiveram que ir a Luanda no dia a seguir para tratar de uns assuntos e eu como faço todos os dias da semana, fui à pesca..:-)

Agora vou vos contar o porquê do galo do meu sogro!!!

Neste dia, como um dos caneiros do barco ficou sem funcionar, só levei 3 canas para trollar, em que uma delas é de jigging para poder pescar com vinis caso desse com os pungos.

Assim que cheguei ao destroço afundado já lá estavam 2 rapazes numa chata fundeados à pesca com sardinha, isca que eles comem e não é pouco. Bem....começei a sondar até que vejo um deles a tirar uma rabeta...Hum!!!...e para quem não sabe, as rabetas não coexistem com os pungos adultos. Ou seja quando se tira uma rabeta, é porque são cardumes de rabetas, o tamanho não varia. E quando são os pungos, não existem rabetas à mistura...nunca..já em Portugal sempre foi assim, e aqui não muda. Isto é a minha opinião meus amigos.

Pois bem, assim que vi eles a tirarem uma ou duas rabetas, decidi sair dali, pois já sabia o que andava lá embaixo e por causa daquilo não valia apena arriscar vinis..hahaha

Arranquei para outros sítios para trollar e a ver se aparecia algum..:-)

As horas foram passando até que estava na altura de ver se dava com algum mero...hehehe...tanto a luz com a hora era perfeito.:-)

Desta vez só coloquei duas canas dentro de água e arrumei a outra.....lá..rá..lá..lá..lá..isto sou eu a cantarolar e a falar com os meus botões...hehehe....e quando menos esperava...ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZz....ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ:.....mesmo com o carreto de tambor todo trancado o mero faz disparar o drag e com a cana em esforço...hehehe....bora cá para cima...e pimba, bixeiro pela boca e siga para bingo...hahaha.

Guardei o peixe no porão e continuei.........


Entretanto passado um bocado, uma das canas verga em esforço mas o drag só faz 2 ZZZZ...ZZZZZZ....e levanta o peixe do fundo...nisto eu abrando o barco e começo a recolher o peixe nas calmas, até que só oiço ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZzzzzz..ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZz..ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ....era a outra cana a cantar....hehehe

Larguei logo a que tinha na mão e agarrei logo na outra..hehehe...este sim era bem bom, nada a ver com o outro que nem cantar fez...hahaha....entretanto também não queria perder o outro. Mas quando olhei já via a garoupa a boiar à tona de água...maravilha...deixa te estar que quando eu tirar este mero, já te vou buscar...hehehe.

Depois de um bocado lá consegui embarcar outro mero e ambos estavam bem gordos..pareciam bolas...hahaha. ainda arrumei o mero e só depois é que tirei a garoupa pequena que coitada, já nem nadar conseguia tal foi a mocada que levou...hahaha.

Ainda dei bastantes voltas até que desisti e decidi ir embora, mas não sem antes passar pelo destroço afundado, não fosse eles terem encostado..:-)

Assim que cheguei ao destroço, os 2 rapazes já estavam arrumar as coisas para bazarem, pois ainda tinham um longo caminho pela frente. E depois de eu lhes perguntar se estava a dar alguma coisa, eles disseram que não, já não sentiam as rabetas algum tempo.

Enquanto eles iam arrumando, fui sondando, pode ser que seja bom sinal, pensei eu para com os meus botões!!!...Hum!!!!.....Elááááá.....vinil para baixo e passado uns segundos...Pimba...hehehe...Pungo...hehehe.

Entretanto os rapazes pararam e ficaram a olhar, pois perceberam logo...hahaha..como o destroço estava mesmo ao lado, ela tentou arrancar para lá, mas teve azar, com a cana toda vergada e com o saltiga a deixar sair pequenos ZZZZZZ...ela foi obrigada a subir um pouco...mas sempre em esforço...assim que a apanhei a meia água já fora do destroço aliviei um pouco o drag para passar o controle da bobine para a mão.

Eu como não tinha pressa e queria me divertir deixei ela ali na macacadas dela....hehehe....até que veio à tona de água. Foi quando reparei que a tinha ferrado na ponta do focinho só com um dos anzóis da fateixa...hehehehe. Bicheiro na boca e porão com ela..:-)

Tinham que ver a festa dos dois rapazes...hahahaha...parecia que nós estávamos em guerra com os pungos, e tínhamos ganho a  guerra...hahahaha...muito louco...eles com os braços no ar a festejarem como se tivesse sido eles apanhar...grande atitude..:-)

Depois disto dei por terminada a jornada, arrumei a tralha e fui-me embora para casa descansar..:-)

Agora já perceberam o galo que o meu sogro teve!!!!....Preferia mil vezes que ele estivesse a bordo e tirasse os peixes, mas isto não é quando queremos, mas sim quando eles deixam...hahaha.

De qualquer forma, é só ele voltar de Luanda que nós voltamos à carga...hehehehe....como dizia o outro dos bonecos...NÃO PERCAM O PRÓXIMO EPISÓDIO QUE NÓS TAMBÉM NÃO....:-)


                               Grande abraço e até breve amigos

                                               Luís Malabar

domingo, 12 de julho de 2015

TABELA DE CONVERSÃO PE PARA MM.

TABELA DE CONVERSÃO PE PARA MM.




Existe no sei dos pescadores uma grande dúvida e desconhecimento quando se trata de encher um carreto quando a sua denominação não vem em MM., mas em PE.

Aqui fica a conversão, esperemos que vos seja útil.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

( SURFCASTING) A REVIRAVOLTA



Boas.

Nos ultimos tempos a motivação para partilhar os relatos das minhas pescarias tem andado em baixo. Não que eu não goste de escrever e muito menos que goste de partilhar com todos as minhas pescarias, por muito fracas que sejam. Mas aquela vontade e energia de o fazer tem-me faltado.
A vida como todos sabemos tem altos e baixos. E para isso não é preciso que nos aconteçam coisas más ou que a vida nos corra mal. Apenas são momentos em andamos menos motivados e com menos energia. Mas no meio desta baixa de energia, continuem a ir à pesca, continuo a conviver com grandes amigos que a pesca me deu, tenho um emprego e acima de tudo os meus filhotes estão bem e cada vez mais crescidos.
Tenho recebido grandes incentivos de um grande amigo para tentar dar a volta, e voltar a ganhar a energia que como ele próprio diz que tanto o habituei.
Portanto o titulo deste relato, “REVIRAVOLTA”, é em parte relacionado com a vontade de voltar a ter essa energia e motivação.

Outra razão para este titulo ter caido que nem uma luva, vem relacionado com a pesca das nossas amigas douradas que tantas dores de cabeça nos dão. Pela maneira como comem, por andarmos sempre à procura delas nesta altura do ano, pela luta que dão quando ferradas. Enfim aquelas razões todas que vocês sabem, e que fazem delas dos melhores peixes que um pescador de surfcasting deseja apanhar.

As condições para mim ideais para pescar à dourada, são o calor, pouco vento, a temperatura da àgua e se for no mar, mares mais calmos. Se for em estuários não ligo tanto ao estado do mar como é óbvio, mas marés mais mortas, pequenas são as que prefiro. Ora reunir estas condições todas nem sempre é fácil. Pois principalmente vou à pesca quando posso.

Este ano ainda só tinha conseguido ir 3 vezes à caça delas e apenas numa delas as condições eram as ideais e mesmo assim elas levaram a melhor. Embora numa dessas pescarias tenha tido um ratão enorme ferrado, que se atirou a um lingueirão inteiro com casca, e que trouxe até mim e que deu uma luta gigante. Mas como era um peixe que não tinha intenção de trazer para casa, nem o tirámos da agua e cortámos o estralho e lá foi ele à vida.
As ultimas duas vezes que fui, foi na companhia de um membro do GANG, o João Rocha, e tínhamos levado duas grades.
Dois dias depois de ir à pesca com ele e ainda com o lingueirão bem fresco, já tinha perguntado ao João se podia vir, mas ele tinha trabalho e disse que não dava.
Resolvi então que iria sózinho. Ia acordar bem cedinho para chegar por volta das 8 da manhã. E para variar as condições não eram as ideais, as marés eram grandes, e por volta das 11h o vento iria aparecer. Mas lá está vou à pesca quando posso e não quando quero.
Na ultima pesca com o João tinha levado um grande baile delas, em que conseguiram comer umas 12 a 15 iscadas de lingueirão inteiro com casca sem que eu visse um unico toque. E entre cada iscada ia intercalando iscadas de lingueirão sem casca e carangueijo de dois cascos para ver se ferravam melhor e nada.

Para esta pescaria, optei por uma táctica ligeiramente diferente. Em que uma cana estaria sempre iscada com lingueirão sem casca e na outra ia intercalando o com e sem casca.
Já estava eu à pesca e vi um ligeiro toque na cana com lingueirão sem casca. Agarrei na cana e não senti nada e quando recolhi lá estavam os três anzois limpinhos. Pensei para mim, não me vão gozar como no outro dia. E voltei a iscar com casca.
A outra cana que pescava sem casca, a isca ia e o anzol também vinha limpo. Mas naquela zona por vezes é normal, visto a quantidade de rataria ser bastante.
Até que a certa altura e com a maré a virar, as iscadas de lingueirão sem casca deixarão de ser comidas. Fiquei logo motivado, pois podia significar peixe de maior porte a entrar no pesqueiro. Cada vez esticava mais o lançamento, pois a maré estava muito vazia e queria alcançar a zona mais funda.






Até que vejo a ponteira da prime caster a ir à frente e a voltar para trás. Fui logo agarrar na cana. Não senti nada mas mantive a cana na mão, estiquei bem a linha e aí sim senti umas picadas muito leves do lado de lá, e fiz a ferragem. Levei logo duas marradas bem fortes e vi que estava ferrada. Agora era ter calma e trazê-la até mim. Estava longe à gaja, e parecia que nunca mais chegava. Quanto mais perto mais marradas e mais corridas dava. Até que a vejo mesmo aos meus pés, e a seco pensei para comigo. Está dada a “REVIRAVOLTA”.
Que grande alegria senti, mandei logo uma foto ao Filipe e outra ao João. Já que não tinha ninguem por perto para partilhar a minha felicidade.
A pesca pouco depois disso terminou porque o vento a tornou impossivel.
Espero em breve ter mais histórias de pescarias para partilhar com vocês.

Só posso dizer que agora que terminei este relato que foi um imenso prazer fazê-lo.

Grande abraço e até breve.







Material:
Canas: Daiwa Sky Caster Hibrida, Daiwa Prime Caster
Carretos: Bull's Eye XT (2)
Linha: Cinnetic Skyline 0.20
Estralhos: Vega ST Fluorcarbono 0.28
Anzóis: Asari Chinu Doble Carbon nº2(iscar sem casca) e Hayabusa FKS nº4(iscar com casca)
Isco: Lingueirão


Guilherme

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O primeiro a chegar de Portugal... :-)


Boas pessoal....


Mais um dia ao trolling, mas como gosto de parar no destroço afundado para ver se os pungos andam lá, foi o que fiz, assim que cheguei lá sondei a zona, e vi no fundo encostado à parede do destroço 2 peixes grandes a meio metro do fundo...Hummm!!!.

A esperança não era muita, pois um conhecido meu tinha andado pela zona nos dois dias anteriores e nem um toque tinha tido. Mas uma coisa é às rapalas e outra coisa é ao vinil..:-) Claro que quando eles andam mais alvorados as rapalas são mortais e muito mais eficazes que os vinis. Mas neste pesqueiro não é o caso, pois eles andam sempre colados ao fundo salvo raras excepções e horas do dia.

Mas onde estes peixes estavam, a colocação do barco no sitio certo era tudo. Então fiz a deriva, depois de ver o vento e a corrente, para bater certinho no sitio deles. metro e meio para cada lado e era a desgraça do vinil, pedra, cabos e redes. 

Apertei o drag e com calma fiquei sempre a olhar para a sonda..........o destroço e a parede começavam a surgir na sonda, a passar dos 17 metros com o topo aos 13 metros até que cai a pique de volta aos 17. Assim que desçe, deixo cair o vinil na ré do barco sabendo que mal batesse no fundo ou atacavam ou tinha que tirar o vinil.

Assim que chegou ao fundo, dou dois toques ao de leve e Pimba.....tum..tum..e vai de rebocar, pois assim que ela tenta arrancar já estava safo, ela arranca já fora de perigo...mas com apenas curtos arranques, pois o saltiga estava bem regulado. Este já era um Pungo bom e um macho, pois assim que o tirei, estava a deitar esperma. Grade já não era..hehehehe...e como é óbvio, se havia outro lá embaixo, com o este ferrado já  o outro tinha arrancado para fora dali.


Pelos visto este pungo tinha conseguido fugir dos 200 vinileiros que vivem e dormem na expo à pesca...hahahaha 

O dia estava feito, mas como estava no começo da pesca, decidi ir ver outras zonas para trollar, a ver se enganava mais algum, ou outra especie. Mas a verdade é que a zona mais promissora que havia, eram redes por todos os lados que até metia nojo!!!..não é que eu tenha problemas com as redes, simplesmente as redes que eles usam aqui, são corda e não de nylon!!!...grossas como o caraças e não há peixe de jeito que se enfaixe nelas. Assim é que nem eles apanham nada, nem deixam apanhar nada...uma bela merda!!!

Então decidi voltar para casa e guardar forças para o dia seguinte, na esperança de quando forem recolher as redes e não virem peixe, que as recolham e as metam bem longe dali!!!

Foi mais um dia de Inverno e pelos vistos está a começar aqueçer...hehehe


                                         Grande abraço e até breve

                                                    Luís Malabar

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Vídeo das capturas de DOURADAS NO ALGARVE

Cá está o vídeo das capturas... Muito bom.



Agradecimento ao João Paiva, pelo magnífico trabalho de edição do vídeo... E ao Nélson Kafiru pelo grande amigo que é...

Avisei que o GANG RAPA TUDO!!!

Esperemos que gostem...


Emanuel/ João Paiva