Os nossos amigos

domingo, 29 de maio de 2011

Labrax vs Serrajão

       Boas pessoal,

 Infelizmente derivado ao fluxo de trabalho que tenho tido, não me têm sido permitido ir tantas vezes ao spinning como é costume, mas graças a uma alma caridosa que devo ter lá em cima...lol  tenho conseguido apanhar peixe cada vez que vou.
  Não é peixe grande de maneira nenhuma pois o que têm aparecido nos meus pesqueiros é aquele peixe de verão muito mais pequeno que o de inverno mas que por outro lado quando aparece dá um ar de sua graça como quem diz...eu também sou gente...lol
  O que eu acho mais estranho é que estes robalos mais pequenos que geralmente deambulam pela costa nesta altura em cardumes entre 50 e 200 indivíduos como tantas vezes vi na caça submarina ainda não apareceram nos meus pesqueiros, pois eles fazem as delicias de muitos pescadores de spinning e de buldo, conseguindo-se várias capturas numa só maré.



   E só para complicar a situação, posso dizer que a petinga, a cavala pequena e por ultimo as tainhas miúdas são aos montes, permanecendo por vezes horas no pesqueiro, pensamos todos.....excelente... comedia aos montes para eles. Errado........já cheguei a estar pelo menos 3horas e não se verificar nenhum ataque á comedia...
   Infelizmente nas alturas que surge algum ataque, este sim se deve aos serrajões que não perdoam, mas até esses ainda não foi possível capturar nenhum acima dos 2 kg, são na maioria peixes que rondam as 800 gramas até aos 2 kg que temos capturado...
   Posso dizer que a pancada que um pelágico faz no ataque á amostra é brutal....totalmente diferente do robalo, excepto aqueles mesmo esfomeados que atacam a amostra como se não houvesse amanhã. O ataque dos serrajões é uma pancada seca seguida de uma corrida desenfreada para os lados na tentativa de se libertar.
   Eles são o que mais gozo me têm dado apanhar pois a comparar um robalo com um serrajão do mesmo peso, a luta deste pelágico é muito superior em todos os aspectos pois não fosse ele da família dos atuns, perfeitas balas ocêanicas concebidas pela natureza.
   Os maiores exemplares desta espécie que eu vi em Portugal Continental na caça submarina, mais concretamente nos mares de Sesimbra rondavam entre os 5 e 7 kg, nadavam de uma forma rápida, compacta e em cardume, e se queríamos arpoar pelo menos um tínhamos que apontar a arma cinco dedos á frente da cabeça do peixe para que quando o arpão chega-se ao peixe ele iria entrar um pouco atrás da cabeça e trancá-lo, de outra maneira não dava.

    Claro que vocês talvez pensem que o problema seria das nossas armas, do alcance......dos elásticos.....da destreza. Posso dizer-vos que o problema do peixe se deve a ser o peixe mais rápido que eu já vi até hoje....isto porquê?. Assim que mal o peixe ouvia o inicio do clic do gatilho antes sequer de sair o arpão ele arrancava, e o tempo de ele arrancar até levar com o arpão fazia com que o arpão entra-se quase sempre atrás da cabeça e por vezes a meio do peixe, é incrivel a velocidade pois quem têm bom material e faz caça submarina sabe que desde a saída do arpão da arma até o embate no peixe é mesmo muito rápido e que por vezes quase instantâneo tal é a velocidade.
    Fica aqui algumas fotos dos robalos que temos capturado na minha zona e mais umas que tirei a um serrajão já um pouco maior que apanhei, tirei mais fotos a ele pois vale pela fisionomia e pelas cores que percorrem o seu corpo.


                                                           


  

     Até breve amigos....:-)

     Luis Malabar

3 comentários:

calhau da calçada disse...

metes mel nas amostras?

cuidado contigo...!!!

Abraço

Rui Louraça

Os Pescas disse...

Ele não mete mel, mete é uma nota de 20 e salta-lhe sempre qualquer coisa para a cesta... Depois é só ir à Praia e tirar umas fotos. eh eh eh.
Filipe.

Os Pescas disse...

Boas pessoal


Nem mel nem notas de vinte...hahahaha
Basta plástico mai nada..:-)

Grande abraço

Luis Malabar