Uma mensagem do Luís fez me perder o descanso após um dia de trabalho para ir fazer mais uma noitada. A vontade se pescar com quem se gosta é muito grande e normalmente vale a pena.
Juntar o Luís e o Guilherme numa jornada é algo para mim do mais confortante que pode existir. São duas pessoas que me marcam muito. Dois amigos do peito que a pesca me deu.
A ideia era combinar qualquer coisa para uma pescaria lá para os lados se Sesimbra, encontrar umas pedras, e aproveitar bem a noite quente que se ia fazer sentir... Bastava depois escolher bem a montagem, o isco e o tamanho do anzol. Foi nisso que me foquei para ajudar o Luís nesse campo. Tanto eu como o Guilherme temos esse aspecto mais do que estudado.
Chegados ao pesqueiro, e porque a pesca é feita de noite, em cima de rochas e numa zona perigosa, há que ter cuidados, há que entender bem o que se está e vai fazer, prever a subida da maré, entender em que pedras nos teremos que resguardar. A escolha do local de pesca é claramente um dos pontos importantes nesta pesca.
A primeira meia hora foi um treino, comecei a habituar me a uma cana nova, muito leve, e que me deu muito boas indicações. Leve e de acção rápida, deu me logo a entender que iria fazer estragos.
Assim que começou a escurecer a actividade começou, os primeiros afundanços antecipavam a boa pescaria que iria ser. O vento caiu, deixando as águas espelhadas e tranquilas, a lua cheia iluminava todo o pesqueiro e os carapaus comiam que nem loucos.
Os primeiros momentos com a minha cana foram fantásticos, confortável para uma cana de 6 mt. e a permitir-me ser rápido a ferrar os carapaus. Ao contrário do que muito se defende que para esta pesca não é necessário canas de 6 metros, eu tenho a dizer que isso é falar a toa. A escolha da cana não se deve apoiar somente na espécie procurada. Obviamente que tem influência, mas não só. O conforto e a segurança que se tem num pesqueiro de difícil acesso com uma cana mais comprida, pode em muitos casos proteger-vos a vida. Não há nada mais importante do que isso. Por isso neste pesqueiro para mim menos de 5 metros é um erro tremendo, e os 6 mt são o ideal, uma relação peso/conforto inigualável. Claro que terá que ser com uma cana leve, senão torna-se penoso.
Apoiado numa pedra e sempre na galhofa com os meus amigos, os minutos passavam, os carapaus voavam para dentro das sacas e a risota era geral. Uma boa disposição fenomenal a que se juntou o Dourado com um amigo. Um fartote, visto que este Dorado faz-me lembrar uma personagem de B.D.. É um grande maluco, sempre a dizer disparates e a contar anedotas... Até cansa de o ouvir. Mas é um tipo engraçado sem dúvida.
A continuação da noite não podia ser melhor... T-shirt! Sim a noite toda de T-shirt, um luxo, raras são as noites em que se consegue essa proeza mesmo no Verão. Por isso, nestas gosto de lá estar a sentir algo que talvez só para o ano sinta, que não sei quando volto a sentir... Espero este ano ainda teralgumas, e pela vida fora muitas. Entendo que alguns até possam considerar um pouco lamechas de mais, mas a verdade é que adoro estar ali a beira mar, a pensar na vida, a aproveitar a brisa, julgo que por vezes até me esqueço da pesca em si, sinto-me muitas noites, um pescador viajante.
Viajando sei lá por onde a cada afundanço dos carapaus, lembrei me da antiga Sesimbra, onde se pescava dentro das docas, das centenas de cavalas que apanhava com o meu avô todas as semanas, lembrei me das pescas com o meu grande amigo João, lembrei-me de quando ali já tinha sido tão feliz. Carapau na saca, iscada, carapau na saca, carapau na saca, era um gozo... Eu e o Guilherme na picardia habitual, o Luís sacava cavalas ao monte e lá o Dorado ia variando a coisa... Entretanto este distraiu-se e quando me viro está ele a saltitar pedras acima atrás do gato, lololol, que lhe gamou os camarões!!! Chama-lhe parvo...
Passada uma meia hora lá volta ele todo desmoralizado, o gato venceu a batalha, ahahah.
Isso era o menos havia camarão e bogas para iscar para todos... A lua cheia já tinha chegado ao too e já fazia a sua manobra descendente, a hora já era avançada... E eu perdi por esta altura um bocado do tempo de pesca para fazer uma nova montagem após um enleanço daqueles...
Entretanto a maré parou, e a actividade baixou muito, e fui fazendo a montagem devagar, devagarinho enquanto respirava muito fundo para aproveitar o momento... Regressei passado um bocado a pesca, e mudei de local, mais para a direita, e em boa hora pois a actividade era brutal e foi sempre a malhar neles naquele spot. Era bóia na água, bóia no fundo!!! Muito bom. Ali em 20 minutos tirei mais uns 20 peixes e depois de falar com o Guilherme e com o Luís, dei por finda a pesca. Ainda chamei o Guilherme para tomar contacto com a Frenetika, e para primeiro contacto ele sentiu o mesmo que eu. Cana muito praseirosa, rápida e leve... Veremos de futuro, para primeiro teste, os carapaus ficaram frenétikos... Simplesmente adorei a cana. Subimos as pedras do pesqueiro e antes de rumar a casa...
... Tempo para umas fotos, um regresso sempre cheio de boa disposição. Um must, a repetir com estes dois. Muchas gracias a ambos.
Ah... Esqueci-me de um pequeno detalhe... Antes de irmos pescar parámos para comer um pouquinho, assim só para encher o canto do estômago... Estão a ver né!!!
Material:
Canas: Vega frenetika 6 mt.; Tica Gainer 5 mt.; NBS Mega Float Deluxe 5 mt.
Carretos: Vega CD 5000; Vega LT 4000; Shimano Nexave 4000
Linhas: Vega Power zone fluorocarbono; Trabucco XPS
Anzol: Nickel de tamanho 6 a 8.
Iscos: Camarão congelado
FilipePC, Guilherme, Luís Amaral
Juntar o Luís e o Guilherme numa jornada é algo para mim do mais confortante que pode existir. São duas pessoas que me marcam muito. Dois amigos do peito que a pesca me deu.
A ideia era combinar qualquer coisa para uma pescaria lá para os lados se Sesimbra, encontrar umas pedras, e aproveitar bem a noite quente que se ia fazer sentir... Bastava depois escolher bem a montagem, o isco e o tamanho do anzol. Foi nisso que me foquei para ajudar o Luís nesse campo. Tanto eu como o Guilherme temos esse aspecto mais do que estudado.
Chegados ao pesqueiro, e porque a pesca é feita de noite, em cima de rochas e numa zona perigosa, há que ter cuidados, há que entender bem o que se está e vai fazer, prever a subida da maré, entender em que pedras nos teremos que resguardar. A escolha do local de pesca é claramente um dos pontos importantes nesta pesca.
A primeira meia hora foi um treino, comecei a habituar me a uma cana nova, muito leve, e que me deu muito boas indicações. Leve e de acção rápida, deu me logo a entender que iria fazer estragos.
Assim que começou a escurecer a actividade começou, os primeiros afundanços antecipavam a boa pescaria que iria ser. O vento caiu, deixando as águas espelhadas e tranquilas, a lua cheia iluminava todo o pesqueiro e os carapaus comiam que nem loucos.
Os primeiros momentos com a minha cana foram fantásticos, confortável para uma cana de 6 mt. e a permitir-me ser rápido a ferrar os carapaus. Ao contrário do que muito se defende que para esta pesca não é necessário canas de 6 metros, eu tenho a dizer que isso é falar a toa. A escolha da cana não se deve apoiar somente na espécie procurada. Obviamente que tem influência, mas não só. O conforto e a segurança que se tem num pesqueiro de difícil acesso com uma cana mais comprida, pode em muitos casos proteger-vos a vida. Não há nada mais importante do que isso. Por isso neste pesqueiro para mim menos de 5 metros é um erro tremendo, e os 6 mt são o ideal, uma relação peso/conforto inigualável. Claro que terá que ser com uma cana leve, senão torna-se penoso.
Apoiado numa pedra e sempre na galhofa com os meus amigos, os minutos passavam, os carapaus voavam para dentro das sacas e a risota era geral. Uma boa disposição fenomenal a que se juntou o Dourado com um amigo. Um fartote, visto que este Dorado faz-me lembrar uma personagem de B.D.. É um grande maluco, sempre a dizer disparates e a contar anedotas... Até cansa de o ouvir. Mas é um tipo engraçado sem dúvida.
A continuação da noite não podia ser melhor... T-shirt! Sim a noite toda de T-shirt, um luxo, raras são as noites em que se consegue essa proeza mesmo no Verão. Por isso, nestas gosto de lá estar a sentir algo que talvez só para o ano sinta, que não sei quando volto a sentir... Espero este ano ainda teralgumas, e pela vida fora muitas. Entendo que alguns até possam considerar um pouco lamechas de mais, mas a verdade é que adoro estar ali a beira mar, a pensar na vida, a aproveitar a brisa, julgo que por vezes até me esqueço da pesca em si, sinto-me muitas noites, um pescador viajante.
Viajando sei lá por onde a cada afundanço dos carapaus, lembrei me da antiga Sesimbra, onde se pescava dentro das docas, das centenas de cavalas que apanhava com o meu avô todas as semanas, lembrei me das pescas com o meu grande amigo João, lembrei-me de quando ali já tinha sido tão feliz. Carapau na saca, iscada, carapau na saca, carapau na saca, era um gozo... Eu e o Guilherme na picardia habitual, o Luís sacava cavalas ao monte e lá o Dorado ia variando a coisa... Entretanto este distraiu-se e quando me viro está ele a saltitar pedras acima atrás do gato, lololol, que lhe gamou os camarões!!! Chama-lhe parvo...
Passada uma meia hora lá volta ele todo desmoralizado, o gato venceu a batalha, ahahah.
Isso era o menos havia camarão e bogas para iscar para todos... A lua cheia já tinha chegado ao too e já fazia a sua manobra descendente, a hora já era avançada... E eu perdi por esta altura um bocado do tempo de pesca para fazer uma nova montagem após um enleanço daqueles...
Entretanto a maré parou, e a actividade baixou muito, e fui fazendo a montagem devagar, devagarinho enquanto respirava muito fundo para aproveitar o momento... Regressei passado um bocado a pesca, e mudei de local, mais para a direita, e em boa hora pois a actividade era brutal e foi sempre a malhar neles naquele spot. Era bóia na água, bóia no fundo!!! Muito bom. Ali em 20 minutos tirei mais uns 20 peixes e depois de falar com o Guilherme e com o Luís, dei por finda a pesca. Ainda chamei o Guilherme para tomar contacto com a Frenetika, e para primeiro contacto ele sentiu o mesmo que eu. Cana muito praseirosa, rápida e leve... Veremos de futuro, para primeiro teste, os carapaus ficaram frenétikos... Simplesmente adorei a cana. Subimos as pedras do pesqueiro e antes de rumar a casa...
... Tempo para umas fotos, um regresso sempre cheio de boa disposição. Um must, a repetir com estes dois. Muchas gracias a ambos.
Duas pessoas muito especiais...
Dezenas de prazer...
Grande Guilhas...
E grande Luís
Ah... Esqueci-me de um pequeno detalhe... Antes de irmos pescar parámos para comer um pouquinho, assim só para encher o canto do estômago... Estão a ver né!!!
8 hamburgueres para os dois nada mal...
Material:
Canas: Vega frenetika 6 mt.; Tica Gainer 5 mt.; NBS Mega Float Deluxe 5 mt.
Carretos: Vega CD 5000; Vega LT 4000; Shimano Nexave 4000
Linhas: Vega Power zone fluorocarbono; Trabucco XPS
Anzol: Nickel de tamanho 6 a 8.
Iscos: Camarão congelado
FilipePC, Guilherme, Luís Amaral
5 comentários:
Vocês são um bando de alarves..hahaha..porra, é que além dos carapaus, não à macdonalds que aguente a vossa fome..hahaha. Parabéns a todos pela noite ao carapau e só espero que o Verão proporcione mais noites dessas :-)
Um grande abraço
Luís Malabar
Boas pessoal,vocês apanham carapaus com as mesma facilidade que comem hambúrguer :)))abraço
Alarves não, rapazes que se alimentam bem. De hamburgueres e peixe, lololol. Abraço.
Olá Alexandre a gente a apanhar carapaus somos quase tão bons como a comer hamburgueres, ahahah
Bela pescaria Filipe. Andas mesmo a malhar nos carapaus. Vou lá no Domingo, se quiseres ir connosco liga. Abraço. David.
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