Os nossos amigos

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Power Pro Super Slick - A reacção.

A fim de reentrar no mercado e tornar a liderar as vendas de "braided lines"( Linhas multifilares), a Power Pro lançou a nova Super Slick 8, a fim de substituir e criar um impacto forte no mercado internacional, capaz de fazer frente aos concorrentes, principalmente a nova Sufix 832, uma linha extremamente macia, suave e bastante resistente.
Após muitos anos em que o power pro foi provavelmente a maior referência em linhas multifilares, a perca de um componente, que era usado nesta linha fez com que a mesma começasse a perder qualidade, e a ter muitas queixas pelo mercado.
A realidade é que a linha sofreu alterações com a mudança de componentes e não mais se reencontrou no mercado...
Como sempre, esta gama de linhas não costuma "dormir em serviço", e acabou por criar uma linha renovada, capaz de chegar ao gosto de todos... A reacção como era de esperar chegou rapidamente.
A prova acaba por ser o prémio alcançado na feira de pesca deste ano, na famosa Efttex( 2011).



Espera-se portanto muito desta nova linha, que nos possa devolver a nós pescadores, uma linha de qualidade superior como sempre foi esta linha...

A nova Power Pro Super Slick 8 vem definida como uma linha super macia( a imagem da sufix 832), com uma combinação de componentes que a torna uma linha multifilar redonda, suave como seda, resistente ao vento e lisa como uma linha monofilar.

Características:

- Linha de alta precisão e silenciosa, desenhada para grandes lançamentos.
Relação resistência / diâmetro excelente.
Ultra redonda devido a fusão de 8 fios de construção  em trança de diamante.
Macia, lisa e silenciosa.
Cores disponíveis: Hi Viz Amarelo - Madeira Brown - Blue Marine - Aqua Verde
Tamanhos disponíveis: 0,15 mm até 10 kg 0,43 milímetros 50 quilogramas.




Para muita pena minha, que era utilizador da cor vermelha, esta foi suprimida. Por uma questão de visibilidade dentro de água, essa era a cor que mais apreciava e que usava regularmente, quer ao spinning, quer à bóia.


Agora é aguardar pela sua aparição no mercado nacional, para termos voz, nós pescadores, os que diferenciamos diariamente a expectativa da realidade.





 

domingo, 21 de agosto de 2011

Sparus Aurata- Dourada, a temível trituradora das águas nacionais. Parte I

Sparus aurata



Reino: Animalia

Filo: Chordata
Ordem: Perciformes
Ordem: PerciformesFilo: Chordata
Género: Sparus
Nome: Dourada
Nome Científico: Sparus aurata (Linnaeus, 1758)
Família: Sparidae
Grupo: Peixes Ósseos
Classe: Peixes




Quem é a Sparus?

A dourada deve o seu nome à banda de cor dourada que apresenta na cabeça, que une os olhos. É um peixe que não se afasta do litoral e raramente ultrapassa os 30 m de profundidade. Aqui entre as rochas e pradarias de erva marinha, encontra o seu alimento preferido: mexilhões.
Trata-se de uma espécie hermafrodita em que os machos se podem converter em fêmeas. Deste modo, conseguem equilibrar o número de indivíduos de cada sexo, o que contribui para o sucesso reprodutivo da espécie

Pertencendo à grande família dos sparídeos, a dourada - spaurus.aurata, é sem dúvida a rainha desta família. A desova da dourada realiza-se entre Novembro e Fevereiro, em águas com temperaturas não inferiores a 13°- C.



Nesta altura concentram-se em grandes cardumes. As maiores douradas são as fêmeas que imóveis vão expelindo os ovos (2 milhões por cada quilo de peso). Ao mesmo tempo, os machos mais jovens e pequenos vão fecundando os ovos num bailado infernal. Segue-se a eclosão e o desenvolvimento dos alevins que se alimentam de plancton. O seu crescimento é feito no interior dos estuários ou lagoas, onde as águas estão povoadas de milhares de pequenas douradas. Neste ambiente permanecerão até ao próximo Outono. À chegada do primeiro frio elas partem. Cardumes de grandes dimensões, com jovens pesando por vezes algumas dezenas de gramas, procuram refúgio nas águas do mar, onde a maior profundidade as temperaturas são constantes e não sujeitas ao frio do inverno. Ao fim de um ano os jovens machos pesarão entre 100 a 200 gramas; com dois anos normalmente mudam de sexo e aumentam o peso para 300 a 400 gramas; aos três anos as douradas pesam cerca de um quilo. Os peixes maiores atingem 5 a 8 quilos por um tamanho de 60 a 70 cm nas nossas latitudes, no Norte de África as douradas chegam a atingir mais de 10 quilos!
Todas as douradas nascem do sexo masculino. Durante um, ou dois anos comportam-se como machos, fecundando os ovos libertados pelas fêmeas. A transformação de sexo far-se-á entre os 13 a 16 meses de vida. Os seus orgãos sexuais masculinos atrofiam-se à medida que os ovários se desenvolvem. Assim aos 24 meses de idade, 80% dos indivíduos do sexo masculino passaram para o sexo feminino e assim viverão toda a vida. Os outros 20% na sua grande maioria mudarão de sexo no ano seguinte. A população masculina das douradas diminui com a idade dos peixes.

Características Morfológicas e Biológicas

     A espécie Sparus aurata Linnaeus, 1758 (Perciformes: Sparidae), de nome comum dourada, é da família dos sargos, pargos, bogas e gorazes e possui alguns caracteres distintivos, tais como, uma faixa de cor amarela “dourada” em crescente entre os olhos e uma mancha negra por cima do opérculo (figura 1-a). Têm o corpo oblongo, coberto de escamas geralmente dentadas, o céu da boca é liso e possuem uma dentição característica. Esta dentição permite-lhe partir as conchas grossas dos moluscos de que se alimentam. Ostentam na parte anterior dos maxilares 4 a 6 caninos fortes e compridos e, lateralmente, 2 a 4 fiadas de dentes molares (figura 1). Estas características são suficientes para diferenciar a dourada de outras espécies de esparídeos. Apresenta ainda uma coloração geral cinzenta-prateada, mais de 70 escamas na linha lateral e a barbatana anal com III raios espinhosos e 11- 12 raios moles. 


Este peixe é uma espécie bentopelágica, de comportamento demersal. Habita em zonas costeiras de fundos rochosos, arenosos e de algas a profundidades de 30 m, podendo os indivíduos adultos ocorrer até aos 150 m de profundidade. Sendo uma espécie eurihalina, adapta-se bem a águas salobras, entrando em estuários e rios. Distribui-se pelo Atlântico Este, desde as ilhas Britânicas até Cabo Verde, e ainda no mar Mediterrâneo, ocorrendo muito raramente no Mar Negro. Em Portugal existe apenas em águas continentais.
    Os indivíduos da espécie S. aurata  atingem a maturidade sexual aos 1-2 anos (20-30 cm) para os machos e 2-3 anos (33-40 cm) para as fêmeas. A desova ocorre nos meses de Novembro a Fevereiro, não se verificando desova no Mar Negro. Na sua alimentação, como animais essencialmente carnívoros, alimentam-se de moluscos bivalves, crustáceos ou peixes, podendo tornar-se, em certas circunstâncias, herbívoros.


A dourada é um peixe costeiro e sazonal. Aparece na nossa costa com os primeiros dias de Sol no final do Inverno início da Primavera para voltar a desaparecer com o frio do final do Outono.
A sua formidável dentição, quebra-cabeças para os pescadores, com molares capazes de desfazer as "cascas" mais rijas ou a linha mais resistente, destinam-se aos ambientes onde se podem encontrar ostras ou mexilhões que são os seus alimentos preferidos (estuários de rios de preferência onde existam grandes bancos de ostras ou mexilhões, no mar as praias perto de aflorações rochosas com fundos de pedra e areia são os locais preferidos pela dourada).


 O momento do dia em que a dourada está mais activa é o amanhecer, embora as horas mais quentes ou o anoitecer possam reservar excelentes surpresas. De noite, a dourada é pouco activa demonstrando mais movimento perto da Lua Cheia. Estes princípios muito gerais ajudam-nos a descobrir quando e onde pescar as douradas. 

Agora vamos ver como pesca-las. Qual a melhor isca e o melhor equipamento de pesca, a melhor técnica e as melhores zonas para as capturar. Dicas e curiosidades também serão abordadas.

*Continua( Parte II)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Seixal, novos equipamentos ao dispor dos náutas, 1ª fase


Com a primeira fase de obra terminada, já é possível visitar a Baía do Seixal pelo mar. Venha conhecer o Seixal.



Como já tinha sido noticiado anteriormente pelos "OsPescas" o Seixal estava a melhorar as condições dos equipamentos náuticos existente na Baía do Seixal. Com estes melhoramentos estamos em condições de receber com segurança quem quer conhecer este maravilhoso plano de água.











Estamos a falar de um destino de grande qualidade para a prática de pesca desportiva, desportos náuticos como a vela, remo entre outras modalidades. Podem ser apreciados os sapais de Corroios, aconselhável em maré cheia, onde podem encontrar algumas aves predominantes bem como uma vegetação muito caracteristica deste tipo de solos.





Com estas novas condições de acostagem já é permitido chegar ao Seixal por água e visitar diversos locais de interesse como é o caso do Ecomuseu Municipal que permite ter contacto com antigas embarcações tradicionais do Tejo que são feitas á escala, modelismo náutico. Também é possível visitar a Quinta da Fidalga, local bastante agradável que retrata um pouco a história da nossa baía. Tem belos jardins e espaços de lazer que ditam um dia bem passado. Sendo uma terra de pescadores, pode-se visitar restaurantes e tasquinhas que apresentam pratos de acordo com a tradições locais. No Fundo são muitas as razões que despertam uma visita ao Seixal não podendo dispensar uma visita ao núcleo histórico, local bastante agradável para um passeio a pé. Deixo o resto para que possa ser descoberto por vós.

Sejam bem vindos ao Seixal.

Um abraço,

Nuno Fernandes

sábado, 13 de agosto de 2011

Como pegar fogo a um carreto..:-)



       Boas pessoal....


    O que um peixe pode fazer a um carreto de pesca...lololol...:-)
Apenas gostava de saber o que seria?..:-(
Pelo cantar desenfreado...mais pareçe que agarrou um barco

http://youtu.be/jXTck68cAac

http://youtu.be/fcIM2ckxH1c


   Um abraço e até breve

  Luis Malabar

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Labrax deitado nas palhinhas..:-)

            Boas pessoal..:-)

     Ao fim de 6 dias sem ir ao mar, decidi ir hoje, pois já entrámos naquela semana mágica onde tudo pode acontecer..:-).
     Hoje cheguei tarde para pescar antes da paragem da maré, antes de ela começar a subir. Cheguei ao pesqueiro e vai de carregar cartucho e começar a lançar......lançar.....lançar até que passado uma hora sem já grandes expectativas lá consegui enganar este menino que atacou o passeante por baixo sem eu dar conta...lol...deve ter sido o ataque mais subtil que eu já tive....lol.
     De qualquer das formas foi uma excelente sensação ver que eles regressaram após uma semana e meia de ausência.:-).
    Este menino que acusou 1klo 950 gramas foi o primeiro a inaugurar a entrada deles esta semana, agora espero que não seja o ultimo, pois a semana já vai curta até á lua cheia..:-)...lol
   

Parece um bebé deitado nas palhinhas....:-)
                                                        

     Um grande abraço e até breve
     Luis Malabar

domingo, 7 de agosto de 2011

Como envernizar as amostras

       Boas Pessoal..


  Antes de mais, quero agradecer a um amigo meu que se chama Zé Carlos que conhecemos á relativamente pouco tempo mas que tem demonstrado ser uma pessoal excelente e um grande pescador, quero agradecer por nos ter ensinado entre tantas outras coisas a mim e ao Valter como envernizar as amostras de Spinning para que possam durar muito mais tempo e que não percam a sua pintura de origem que tanta diferença faz como todos nós sabemos.
   Talvez algumas pessoas tenham a ideia de como fazer mas na realidade nunca o fizeram, talvez umas por medo de estragar alguma amostra ou por outra razão qualquer que impossibilitou-os de tentar envernizar e ver com os seus próprios olhos de como fica na realidade.
    De qualquer das formas decidi escrever este artigo para quem ainda não sabe e que gostava de saber, tal como eu um dia o quis e hoje o sei.
    Quero agradecer ao meu amigo Valter pela paciência prestada em ajudar-me a envernizar as minhas amostras enquanto eu tirava fotos para que fosse possivel verem minimamente como fica.
    Posso dizer que é uma operação muito fácil e que realmente vale apena no meu entender pois  possibilita preservar nem que seja aquelas mostras raras de se encontrarem no mercado e que muito já provaram o que valem em acção de pesca.
    Aqui fica os vários passos necessários para envernizar as nossas amostras de spinning.


 1º Passo



    Como se pode observar nesta imagem é necessário remover todos os o-rings com as respectivas fateixas de todas as amostras e depois pendurá-las num estendal no exterior da casa se for possivel ,pois ajuda na secagem do verniz e também evita o odor forte do verniz dentro de casa. Neste caso podem pendurá-las como está na imagem ou então de cabeça para baixo, como preferirem.

 2º Passo




    Após estarem todas as nossas amostras penduradas, devemos utilizar um pano ou algo parecido para molhar em álcool etílico e logo de seguida limpar todas elas para que não fiquem com nenhum vestígio de sujidade ou gordura de forma alguma.
    Basta limpar de uma forma suave pois derivado a algumas amostras com escamas é necessário ter atenção, quero dizer com isto, não que o álcool faça mal algum mas apenas pela força, pois se for muita podemos arrancar algumas escamas danificando a amostra ok.


   
                                                
 3º Passo


     Após passar um pano embebido em álcool em todas as amostras é a altura de fazer a mistura do verniz com o endurecedor para de seguida aplicar sobre as mesmas.
     Tanto o verniz e o endurecedor usados neste caso foi o mesmo que usam nos carros pois é totalmente incolor, ao contrário do verniz marítimo que ganha um tom amarelado suave, o que a meu vêr não é o que nos interessa pois o nosso objectivo é conservar a cor original das mesmas.
     A junção dos 2 produtos pode ser feita num recipiente de plástico pois como não é corrosivo não há problema.
     A quantidade aplicada de ambos os produtos normalmente é de 50% de cada, neste caso usamos 50% de verniz e 25% de endurecedor. A única diferença tem a ver com o tempo de secagem no final de aplicar, ou seja quanto mais endurecedor aplicarem menos tempo demora a secar, isto sem nunca ultrapassar os 50% de verniz colocados inicialmente.
     Por ultimo foi usado um pincel ou uma trincha de pelo suave para se poder envernizar todas as amostras sem as danificar.
     Aqui ficam algumas imagens dos produtos usados, a aplicação do produto nas amostras, o resultado final e como limpar o pincel usado na operação.


Produtos usados




Verniz e Endurecedor

Verniz


Endurecedor

Misturar bem os dois




Aplicação nas amostras

 




Resultado final

 
  Espero ter conseguido explicar da melhor maneira como é que podemos preservar as nossas amostras para que as possamos usar durante muito mais tempo, principalmente aquelas que nos são tão queridas pelos momentos maravilhosos que nos proporcionaram no Spinning na pesca ao robalo.


Um abraço e até breve companheiros
Luis Malabar
                                           

Exemplar do mês - Julho 2011

Robalo com 5.200 gr capturado ao Spinning, por Luís Malabar