A Vila dos nossos sonhos! Parte I

A vila dos sonhos!

No passado dia 25 fomos a Mora para visitar uma feira cheia de motivos para o mais fanático dos pescadores sorrir!

É em Mora que todos os anos a grande maioria das marcas encontra o seu espaço de divulgação. Mais uma vez a grande maioria das marcas acedeu ao desafio e apareceu para demonstrar os seus materiais para o ano de 2012.

Peço desde já desculpa para o facto de não ir falar de todas as marcas neste post, mas não é possível. Ficará no entanto a reportagem possível.

Saímos do Seixal por volta das 9.30 e sempre pela nacional, chegámos a Mora perto das 10.30. Rápido e sem problemas. Chegados ao certame fomos beber um cafézinho e de seguida, já seriam umas onze e tal entrámos no 1º pavilhão, onde estava o palco para a entrega dos prémios anuais e algum workshop que pudesse acontecer.

De seguida dirigimos-nos à 2 tenda, e pessoalmente fiquei logo muito feliz de ver uma marca que me diz muito pois em adolescente usei muito material da Prosargos. A minha 1ª cana de surfcasting de 3 partes foi a Ocean Power e também foi desta marca a minha caninha de embarcada que me acompanhou durante uns 4 anos sem parar, a Ocean King. É uma marca que tem pouco material mas revela uma construção de blank muito resistente.

No meio a Strong Beach

A gama de bóia.

Uma das canas de surfcasting, a Pulse Surf.

A Magospesca tem também a Sert e a Sakura, esta última uma marca de excelente qualidade e com uma cana de spining a que dei especial atenção: A Sakura Shinjin, uma cana lindíssima, leve, com passadores Fuji K, um design ultra moderno e inovador.

Outro dos produtos que demos especial atenção foram os vinis que a marca Sakura está a apostar bastante e segundo parece com bons resultados no campo de batalha.

Após uma conversa muito interessante e produtiva com os representantes da Magospesca, a quem agradeço a disponibilidade, segui para o stand da Barros/Trabucco.

Embora já conhecesse a maioria dos produtos para 2012, este foi dos stands onde parei mais tempo e onde todos pudemos nos deleitar com uma gama que nos interessava ver ao ínfimo pormenor, as Barros Surf Team XT E XK.

Sobre o design sinceramente não são o meu tipo, ao contrário dos restantes membros dos pescas que adoraram, mas a nível de carbono e acção, pareceram-me exactamente aquilo que procurava, principalmente a Suf Team XT. Um série de canas portentosas, mas sensíveis, capazes de altas prestações.

Adorei a Surf Team XT, achei-a mesmo muito equilibrada, e uma cana muito rápida a responder. Só tenho pena do porta carretes ser de cremalheira. De resto estão de parabéns.

Tornei a ter na mão a Poética, cana muito similar à Surf Team XK, e a Cassiopeia, uma cana que me agrada muito, embora eu procurasse algo um pouco mais robusto. É sem dúvida uma cana muito interessante.

Outro produto que me fez dar uma vista de olhos foram os sacos rígidos da marca. Têm muito bom aspecto e boa arrumação.

Ainda parei um pouco para rever as amostras da marca, as West Lab, principalmente se tinha alguma cor nova, ou algum modelo interessante.

O mundo "dos plásticos" parece um poço sem fundo...

De seguida dei uma vista de olhos muito rápida no stand da Garbolino, mas como dou pouca atenção à pesca de água doce, pouco tempo perdi na marca. Fica no entanto uma fotografia das famosas canas directas, que parecem não ter fim... Fiquei arrependido de não ter agarrado numa, pois gostava de saber o efeito que se sente nos braços ao levantar uma vara deste calibre.

Atrás estavam duas marcas de grande qualidade, uma bem conhecida, a outra, mais recente e a fazer um trabalho muito interessante para entrar no mercado. Falo da Colmic e da Yuki.

No stand da Colmic vi pouca coisa que me chamasse à atenção, talvez por alguma indefinição da marca em Portugal, a verdade é que se viu pouco ou nada de novidades. Nem tinham a colecção de canas completa o que é pena. Espero que venham melhores dias para uma marca tão boa, no que diz respeito a Portugal.

Ficam no entanto a fotografia de duas excelentes canas. Uma de surfcasting, a aclamada 07 Zero Seven, e uma best seller de bóia, a Power Fighting.

No stand da Yuki, perdi mais tempo.

A marca representada pela art fishing em Portugal tem feito um excelente trabalho e reconheço-lhe uma evolução em vários aspectos. Fico como cliente satisfeito por ter mais margem de manobra nas escolhas.

Como sabem sou um amante de Surfcasting, e julgo que todos os que puderam observar com atenção não podem ficar indiferentes à nova gama de canas da marca, que além de me parecerem de excelente qualidade, vêm finalmente com cores mais apelativas e que me parecem vir a trazer melhores vendas à marca do que as canas luminescentes do ano transacto.

Realço as Taylor X5 E Taylor X6, a Panamera e a Orata.

A Taylor X6 é uma cana fenomenal. Adorei a rigidez aliada à sensibilidade de uma ponteira híbrida que me parece muito bem conseguida. Uma cana leve e portentosa como poucas no mercado. Para os excêntricos da pesca, aqui está uma boa opção. Fiquei a pensar o que esta vara poderia fazer com uns passadores mais largos...

Depois realço a Neox Orata, uma cana branca, lindíssima, muito leve( cerca de 400 gramas), de blank muito fino. Parece-me uma cana muito vocacionada para a competição e para pescas em que não seja exigido o uso de gramagens abusivas. Como desgin, acho-a brilhante enquanto vara.

Seguindo a demonstração, gostei muito da força da gama Neox da Yuki para bóia que me pareceram muitoooo robustas, ideais para pescas fortes.

Antes de fazer uma pausa, ainda dei uma vista de olhos pelas linhas da marca, e em grande destaque estava uma linha fabulosa que o mercado deve reter. A yuki/Seaguar NEOX.

Também a Yuki Osaka e a Yuki Perfect me caíram no goto... A usar e abusar em breve...

Após esta passagem foi altura de dar um saltinho à rua para descansar um pouco da azáfama e para os fumadores fazerem a sua 1ª paragem.

Foi altura de dar um passeio pela vila dos sonhos, e comer qualquer coisa rápido. Fomos até um restaurante local, que estava lotadíssimo, e após uma desgastante espera, lá nos deliciámos com as famosas bifanas do restaurante, que vos digo, estavam divínais. Não sei se era da fome, mas deliciei-me com aquela iguaria e uma bela caneca de cerveja bem fresquinha.

De caminho demos com uma vila muito arrumadinha e com algo só possível numa terra assim...

Na nossa zona, já só sobrava os ramos...

* Continua, parte 2