Os nossos amigos

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Cocó, Ranheta e facada no Sado

Antes de mais, só estes dias pude terminar o relato que marcou a despedida do Luís a pesca comigo e com o Palma... Um mês e pouco passa a correr hoje em dia... Fica o abraço ao Luís, com muitas saudades... Vamos então ao dia de pesca, um dia que soube muito bem, cheio de alegria e amizade entre o grupo.

Boas,

Este pequeno vídeo, é uma amostra do ambiente que existe por aqui, e que para nós muito tem a ver com o que desde o 1º dia tentamos dar ao Mundo da pesca.
Um relato que diz quem nós somos e o que representamos...

Ainda me lembro da 1º semana em que nos conhecemos, e ainda hoje, passada tanta coisa, acreditem muitos de vós, que foi muita coisa, estamos juntos, e tentamos juntos, deixar a mesma ideia...

O pescador, aquele que ama a modalidade, é o que nesses momentos se transporta para um universo distante, para locais tão belos, que poucas coisas na vida o podem alcançar.

Todos nós adoramos pescar, mas é muito bom poder pescar ao lado de amigos. Muito bom e marcante.

Estes últimos dias com o Luís, foram para todos momentos difíceis, de uma felicidade agri-doce.
Uma semana dura de trabalho, o governo que não para de nos tirar dinheiro através de manobras pouco claras, a mulher que refila porque não arrumei a loiça... E a falta que me faz, a mim e todos de certeza os momentos perto do mar, e principalmente, os momentos de paz...

Sentir calor no meio do frio de rachar que tem estado não é fácil...

Mas nada como agarrarem nos amigos e irem fazer o que gostam...Foi assim, que arranjámos um tempinho, para ir brincar um pouco nas águas do Sado...

3.2 kg., uma santola espectacular

Pesca marcada, para uma Madrugada, daquelas, geladiiiiiiiiiiiiiinhas, e lá estava eu, o Luís e o Palma, a caminho do Sado...

Chocos... Seria esta a pesca escolhida... E seria este o objectivo do dia.
Choco frito, choco assado, ou feijoada de choco. qualquer coisa, ia sair deste dia...

Um dois entraves que iríamos ter era o dia, tapado e com previsões de muito mar a partir das 11 horas. Tínhamos pouco tempo para fazer algo, para realizar uma boa pescaria. Ou dávamos com eles, ou vínhamos de mãos a abanar.

A pressa era portanto muita, tanta que o café do costume foi engolido... Queríamos era ir para o mar, e assim foi... Mas ao chegarmos lá, em vez de demorar, 10 minutos, demorámos 1 hora.
Primeiro e tenho que dizer a verdade, toda a verdade... O Palma é uma menina a trocar de roupa, ahahah, demora meia hora para trocar-se, já eu estava a espumar pela boca...

E depois, bem, depois foi o costume... Nada que não estejamos habituados... Primeiro atolou o carro na areia e não fosse uns porreiraços de Jipe que nos safaram, e acho que ainda lá estávamos a empurrar o carro, e depois vai de fazer força... E mais força... E mais força... E o Barco nem mexia... Ora, mas como é que um barco que sai apenas com a força de um homem, não saía com a força de 3?

Olhem...



Mais uma invenção do nosso Mestre Palma. Já estávamos em desepero, à vontade, uns 20 minutos a fazer força para nada... Troca de lado, puxa aqui, e puxa ali....
E nada.. E de repente, vejam a facilidade que tivemos em tirar o barco...

O gajo tinha uma cinta a prender o barco... Este Palma!

Bem... Após este,  pequeno problema, que nos atrasou quase uma hora, lá fomos nós... 

Chegados lá, eis que verificamos que realmente o mar estava bastante tapado, e a primeira hora foi um fiasco, com apenas 2 ou 3 capturas. Eu olhava para o relógio e rezava para desta vez o Windguru estar errado, pois ele marcava o mau tempo a chegar... O sol que existia ia ficando cada vez mais tímido, e estava a ficar escasso o tempo para fazermos um brilharete.

O Luís após me chamar umas quantas vezes para alterarmos o pesqueiro, lá deu com os primeiros chocos e enquanto isso o Palma continuava a sua saga sozinho, mas também ele não estava a conseguir grandes resultados.

Estava na hora de tentar falar e procurar a melhor solução possível, para entre nós decidirmos o que fazer...
Antes disto ainda tentei atropelar o Luís com o Barco, mas sem sucesso, eheheh, falhei o alvo...

Bem, como o Palma pedia para irmos mais para Norte à procura de águas menos profundas, fiz-lhe a vontade e pus os dois nessa zona, mas a pesca foi fraca e apenas apanharam meia dúzia de chocos...

Nisto pedi-lhes para irmos ligeiramente mais a Norte, e tentar aí o final da pesca, pois estava cada vez o dia estava mais tapado e o vento a aumentar significativamente...

Num ápice as águas ficaram pintadas de negro e eu apercebi-me que tinham dado com os bichos... E o Palma a dada altura pede-me para chamar o Luís e levá-lo ao pé dele, pois estava cheio deles... E os dois fizeram um espectáculo em minutos, tantaaaa choco... E belos chocos que saíram. Quando subiram ao barco a rede estava repleta de chocos, e a caixa que viram ainda meio vazia, ficou bem composta...
Uma ventania louca obrigou-nos a dar por terminada a pesca. Demorámos mais de meia hora a chegar ao porto de abrigo, onde parámos, lavamos os choquitos todos, e fomos beber o café da ordem, como já sabem...

Foi assim que tristemente me despedi mais o Palma do Luís, pelo menos até breve, muito breve, como vão todos ver, eheheh!

A ele, um obrigado, por os grandes momentos que juntos passámos e que com toda a certeza vamos passar... Espero por ti em breve meu amigo.










Filipepc, Luís Malabar e Ricardo Palma,
Ospescas

2 comentários:

Os Pescas disse...



Grandes aventuras pessoal que passámos e haveremos de passar..:-)
cada vez que me lembro da treta da fita só me dá vontade de rir..hahahaha...mas são estes momentos que passamos com as pessoas que amamos que perduram até ao fim das nossas vidas..:-)
Um grande abraço para os meus dois grande amigos

Luis malabar

Os Pescas disse...

Vocês é só aventuras!!!
Mas depois safam a grade mesmo á grande!!
Bela santola que vocês sacaram.
Parabéns aos 3 por mais uma bela pescaria.
Pedro PJPescador