Os nossos amigos

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Urfes, como fazer ?

Nos dias de hoje são inúmeros os acessórios que os pescadores têm ao seu dispor para usar durante uma jornada de surfcasting.
Um desses acessórios é a URFE e desta vez vamos mostrar como se faz, é um acessório que cada vez mais está na moda a sua utilização  e que pode fazer a diferença entre conseguir pescar num mar difícil ou passar uma jornada inteira a desenrolar o nosso estrálho.
Embora existam á venda em quase todas as lojas de pesca, pessoalmente acho que a dimensão das que são comercializadas por algumas marcas são demasiado pequenas , o que não quer dizer que não sejam boas mas por experiência própria e após vários testes cheguei á conclusão que  se a sua dimensão for maior vai-me permitir pescar em mares mais fortes pois mesmo que a nossa chumbada esteja a arear a haste da nossa urfe estará sempre desenterrada o que irá fazer com que o nosso estrálho esteja a trabalhar na perfeição.

Material a utilizar :

  • vareta de inox ou árgon
  • manga  termo-retráctil
  • destrocedores
  • clip
  • alicate universal
  • alicate de pontas redondas
  • alicate de corte


1º passo

Da nossa vareta de inox vamos cortar um pedaço com 20 cm e de seguida, com a ajuda do alicate de pontas redondas, vamos fazer o olhal aonde vamos inserir o nosso destrocedor .


De seguida com a ajuda do alicate universal fechamos o olhal que irá ficar com o seguinte aspeto.


Após termos o nosso olhal fechado, vamos cortar um pouco de manga termoretrátil e vamos dar o acabamento de forma a ficar bem ajustado. No caso do destrocedor se danificar basta cortar a manga e inserir um novo



2º passo

Depois de ter um dos lados da urfe finalizado, de seguida inserimos um destrocedor que irá correr ao longo da mesma.



De seguida voltamos a cortar mais um pouco de manga termoretrátil , e colocamos na nossa urfe. Devemos de o fazer nesta altura porque depois de fazermos o outro olhal já não vai ser possível introduzir a manga.






Do outro lado da nossa urfe, vamos efectuar novamente um olhal tendo desta vez a atenção de fazer a haste do mesmo um pouco mais comprida, pois é o lado que irá exercer mais força devido a levar o peso da chumbada.  


Depois fazemos o acabamento com a manga.


3º passo

Após termos a nossa urfe com os dois olhais finalizados, é altura de darmos o acabamento final com a ajuda de um x.acto, consiste em aparar as mangas de forma a ficarem simétricas.


O aspeto final


Isto é apenas mais uma ideia que vos deixo aqui para por em prática naqueles dias em que não podemos ir ao mar, espero que tenham gostado.

Os Pescas

segunda-feira, 25 de junho de 2012

(Spinning) Let the good times roll........com Lucky craft e Heddon



       Boas pessoal........



 Quero apenas, partilhar com voçês através destas fotos, o excelente dia de pesca que tive com o meu amigo Pedro, em que nada nos faltou....boa disposição, companheirismo, natureza, sol, mar e Labrax´s, pois para minha alegria e felicidade, o meu amigo bateu o seu recorde com passeantes nesse dia..:-) os dois que eu tirei desta vez, foi com uma LC 130MR.
  Espero que gostem companheiros do mar...:-)







                                             1.210 Kl








2.200 kl  e 1.110 kl


Um grande abraço e até breve

Luis Malabar

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Dia de peixe grande, o poder da Eristoff Orange!

Boas pessoal,

Num dos dias em que o aliado WINDGURU, nos deu umas tréguas, resolvemos fazer mais uma investida às Corvinas aqui do Tejo. O plano era simples, corricar, vinilar, e fundear. Parece simples não é? Lololol.
Bem, simples é, o pior é cronometrar bem o tempo de forma a que faças as pescarias todas no tempo devido sem te perderes muito.

Nasceu o dia quando estávamos a entrar dentro de água, o dia estava quente, o mar relativamente calmo e o vento soprava fraco. Tudo estava nesse aspecto bem.

Logo no Seixal começamos a corricar, utilizamos as Rapala Magnun em tons verdes e laranja, mas durante todo o percurso nada nos calhou. Tal como era nossa ideia resolvemos ir para perto do Barreiro, onde trocámos de amostras ponde umas mais fundas.

Neste caso escolhemos as Tubertini T-REX amostras que afundam aos 9 metros, escolhemos a fire tiger e a sardinha dourada... Passados uns metros de trolling eis que o Drag do Palma dispara loucamente ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, deu logo para ver que era um bom animal, ele lá pôs o carreto bem regulado para aquela luta e ali durante uns largos minutos pode provar mais uma vez o gosto que é capturar uma corvinassa desta forma.


Animámos e durante umas 2 horas ali andamos em busca de algo que não aparecia, e lá resolvemos ir para outras paragens, neste caso ao fundo. Fomos experimentar um SPOT novo, pelo que não tínhamos bem a noção de onde fundear... Mas como sempre foi rodear a zona, e no mesmo tipo de segmento garantir que iríamos pescar para a zona mais funda.

Fundeado o barco, resolvemos por 2 canas com choco e 2 com caranguejo de 2 cascos.



Logo no segundo lançamento sinto o primeiro toque... Muito ao de leve... O que seria... Iscada para cima, e toda ratada... Novo reforço de isco e novo lançamento, e novamente a cana a bater, toques ligeiros, eu segurei a cana dava o toque fatal, mas nada... Seria corvina pequena? Charroco não devia ser pois eles costumam ferrar bem.
O Palma estava como eu, cana na mão e nada, até que lá ferra algo e traz até muito perto do barco, mas desferra...
Hmmmm. Bem, de seguida, torno a ter um toque, este mais forte, mas quando seguro, nadinha. Já estava a passar-me... Nisto a cana do palma dá uma valente varada, ele segura-a e ferra o peixe, quando, o começa a trabalhar vê-se a cana a dar porradas na vertical, nada de correr lateralmente, o que fazia crer não ser corvina. Chegado à tona verificámos não ser corvina, mas um safio de porte razoável e que decidimos deitar  á água.
Iscadas generosas como sempre, canas para baixo, e logo de seguida os dois com toques, e o Palma ferra o dele, que rapidamente faz o sino tocar ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, mas mais uma vez o peixe não corria apenas lutava muito e dava arranques para baixo.
Ao chegar à tona, vimos ser um bom safio que se desferrou, infelizmente com uma forte investida. Foi pena, aquele era para guardar.
A maré já corria e resolvemos dar uns metros de cabo e nos posicionar mais para a direita, e de repente, as canas tornam a picar, e agarrámos ambos em cada uma , mas mesmo a sentir bem os toques, os peixes não ferravam, mas nisto a minha outra cana dá um safanão enorme, dobra toda e eu à rasca, com medo que ela saltasse pois não estava presa, largo depressa a outra e agarro-me a ela e ponho-a na vertical a tentar sentir o peixe, que dá mais um valente esticão no meu braço, e eu ferro-o de seguida. Regulei o carreto e tento dar a manivela, quando sinto um peso que mais parecia a tampa do Oceano. Não levantava, por e simplesmente não saía do sítio. Mas que raio... Grrrr.... Fecho mais um pouco o Drag e tento levantar o animal, quando o consigo, ele arranca e o meu drag quase deitou fumo ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, era, uma força descomunal, era um arranque fenomenal, o meu braço tentava aguentar aquele primeiro arranque que me deu a clara esperança de ser uma corvina daquelas... Eu estava no proa do barco e embora o arranque fosse muito, mas mesmo muito forte, reparei que não corria lateralmente, mas sim para fora, e comecei a duvidar... Após uns largos minutos ali, a dar-lhe, fui conseguindo trazer o peixe, que me foi dando ideia de não ser mesmo corvina, mas a força do animal, e por vezes os arranques que foram sem exagerar mais de 20, deixavam-me apreensivo...
Tive muito cuidado, houve momentos em que somente segurava a cana e ele lá levava linha e eu falava com o Palma, e quando ele parava, lá recolhia de novo, e tal... O braço esse começava a doer, e resolvi tentar apertar com o peixe, e fui trazendo-o até perto do barco, queria ver o que era... Cheguei-me a bóia lateral e quando ele vem ao de cima FDXXXXX, ia dando um salto... Foge... Sai daqui monstro, fecha a boca sacana. Epa deixei-o logo afundar, XIIII que raio de coisa mais feia! Ele secalhar pensou o mesmo ( do Palma claro eheheh) e ficou tão zangado que deu um arranque tão forte, que deu a volta ao barco e eu lá andei em cima das bóias do barco a passar por baixo das outras linhas e vim ter a polpa, onde tornei, mais calmamente e levantá-lo do fundo...
Mas alguma vez ele deixava, o bicho devia ter comido alguma papa especial, é que não deixava levantar, xiça, já nem sentia o braço, já me tremia tudo e ele ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, eu puxava uns metros e ele ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, e eu ria-me claro, e lá ia puxando, mas o gajo ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, o Palma ria-se e dizia, vai curtindo pá. e eu na verdade fartei-me de divertir, mas claro queria  era tirar o peixe para cima, estava ali um troféu muito bonito e não tinha ainda apanhado nenhum tão grande.

O peixe não se cansava, mas que raio de cereais eles comem ao pequeno almoço... Já me apetecia dar-lhe era com a pagaia do barco na cabeça. "PALMA AGARRA O XALAVAR, VOU TENTAR"... disse já num tom de stress, lololol, o peixe realmente estava parvo... Lá fechei mais o drag, e aquela brincadeira que já ia em mais de 30 minutos estava a deixar-me exausto e íamos a meio do dia, não podia me rebentar ali todo...  Quando o trouxe ao de cima a tentativa de apanhá-lo foi falhada e o gajo deve ter dito, deixa-me lá tentar de novo e ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ,  e eu comecei a pensar, mas como é que vou meter o gajo dentro do chalavar... O Palma lá me disse para meter o peixe pelo rabo que era mais fácil e que era a única maneira e lá começamos a tentar.
Mas ainda estivemos uns minutos naquilo porque o gajo não desistia e continuava a fazer arranques já menos vigorosos, mas ainda fortes e não me permitia controlá-lo.
Já com ele cansado, trago a chumbada para perto de mim, dou uns passos atrás para permitir que ele se aproximasse e o Palma mete-o no xalavar e lá sorri. Estava feito. Mais um grande troféu. Muito bonito, e este ia dar uma grande caldeirada.

1,80 mts.

Dentro do barco ainda foi preciso calma, para o por numa rede sossegado, pois ele até a faca da Rapala nos partiu.
Bem, com isto a água já corria muito, mas ainda se fez mais um lançamento, mas os toques continuavam a ser pequenos e como ao longe vimos umas gaivinas a picar resolvemos levantar ferro e ir corricar um bocado...
Mas o raio das gaivinas não ficaram lá muito tempo e quando chegámos já tinham ido... Nada. Bem andamos ali uns minutos, mas aquela zona é muito funda e as nossas amostras estavam a meio caminho e assim só peixe que andasse muito ao de cima.
Lá percorremos o caminho do costume para fazer tempo até nova paragem da maré, mas nada, nem um mísero toque.
Já a maré estava perto da praia-mar quando fomos para um dos nossos SPOTS.
Fundeámos apesar disso um pouco mais a frente e esperámos ali um bocado a ver se batia algum peixe numa zona ali nos 5/6 metros.


Estivemos uma meia hora sem nenhum toque, mas de repente resolvemos lanchar e abrir uma latinha que o Palma tinha levado e bebi aquilo num instante e deitei umas pingas ao mar a ver se animava a coisa, e não é que os toques começaram, lololol.


Bons Safios, um belo robalo que o Palma apanhou com choco foram nos animando a tarde, os toques sucediam-se, e divertimos-nos muito sacando uns peixitos engraçados.
Como o dia não podia terminar sem os famosos ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ eis que mais uma corvina nos dá um fim de dia em pleno. Luta, emoção, e muita diversão, no dia em que o rio Tejo nos deu poucos, mas muito bons peixes.



A maré ao virar trouxe muito limo e demos por terminada a pesca. Valeu a pena como vale sempre. Mais um dia espectacular.
Acho que ainda me doí o braço, lololol.


Material:
Canas: Daiwa Ninja; Prosargus; NBS Jig Boat
Carretos: Shimano Stella 8000 PG; Banax GTW´S (3)
Linhas: Sufix 832 e Power Pro ( carretos); Asso Fluoro Casting ( Estralhos)
Iscos: Choco, caranguejo 2 cascos
Amostras: Rapala Magnum, Yo Zuri Deep Diver; Tubertini T-REX

Esperamos que gostem, até à próxima.

Filipe Condinho e Ricardo Palma, Ospescas


terça-feira, 19 de junho de 2012

Á procura dos matateus...

Já fazia algum tempo que andavamos para ir fazer uma pesca á bóia a um dos nossos "quintais", após várias tentativas que saíram frustradas por motivos vários desta vez lá conseguimos juntar a malta e combinar uma pescaria.


Como os sargos ( neste pesqueiro ) têm um apetite voraz pelos "nossos" amigos caranguejos, no dia antes  tivemos que ir fazer uma investida aos amigos rastejantes.
Como o local aonde costumamos apanhar os caranguejos está completamente rapinado ( como agora é a altura da corvina  a malta anda louca para arranjar caranguejo mole e de dois cascos  então viram tudo o que é pedra para arranjar caranguejo) desta vez fomos tentar um sitio novo  que se veio a revelar uma boa opção, pois eles fogem á nossa frente parecendo formigas!!!
Com o isco já apanhado e com a "turma" cheia de vontade lá arrancámos na manha seguinte á hora combinada.

Como era de esperar, quando chegámos ao local eram muitas as caras conhecidas que por lá andavam, uns residentes, outros visitantes como nós mas tudo malta porreira que é habitual lá estarem quando aparecem por lá uns peixes.

Já sabíamos que andando lá uns peixes, a deslocação ao pesqueiro é em massa pois chega a parecer um concurso de pesca com tanto pescador em tão curto espaço.


Mas como aonde pescam "30" e ainda por cima no meia de malta amiga lá arranjámos um espaço para nos encaixarmos, era altura de  montar as canas e começar a pescar.
Como é hábito, decidi começar  pela cabeça do esporão,  uma zona complicada de pescar mas na qual gosto muito de insistir pois é nessa  zona que normalmente saem os grandes "matateus".
Tentei, tentei e nada... nem viva alma existia naquele mar parecia que estava morto, tanto pescador e peixe que é bom nem vê-lo.

Decidi então mudar a estratégia, baixei o diâmetro da linha para 0.20 e comecei a pescar virado a sul, o que rapidamente veio-se a revelar uma boa opção.


Os toques começavam a fazer-se sentir, peixe pequeno e desconfiado aqueles que por ali andavam, mas que já ia dando para brincar um pouco, agora só faltava o mais importante que era conseguir  ferrá-los.
Baixei o nº do anzol e avisei o resto da malta para baixarem o diâmetro das linhas e também o nº do anzol pois a água estava um pouco lusa e se queriam sentir e apanhar uns peixes só assim se poderiam safar.
Assim fizeram e depressa começaram a sair os 1ºs peixes, tudo sargos palmeiros, e que por sinal estavam bem gordos.


Decididamente não era dia dos matateus, pois o que por lá andava era tudo do mesmo lote.
A tarde foi-se alongando e o nº de pescadores foi diminuindo consideravelmente, como a maré já tinha virado e já tínhamos uns peixes na "sacola", resolvi voltar a insistir no 1º pesqueiro aonde tinha estado.
Tentei, tentei e ao fim de meia dúzia de lançamentos, zás........bóia no fundo e um matateu cravado no anzol!!!
Finalmente davam um ar da sua graça, agora tinha que ser bem trabalhado, pois estes "meninos" parecem que vem equipados com GPS,  sabem perfeitamente a que pedras irem para se soltarem do anzol.
Muita calma nesta hora era o que se exigia, drag bem regulado, cana a "matar" bem o peixe e já esta....peixe em cima da pedra.
Era exatamente aquilo que procurava, um sargo quileiro, daqueles com os dentes estragados, sinal que já mariscou muito por aquelas pedras.


Ora com um peixe destes na "sacola" o animo voltou a disparar, ainda ficámos mais um bom bocado mas pelos vistos era o único que por lá andava, nem mais um toque tivemos.
Resolvemos dar por terminada a pescaria pois a noite aproximava-se e as "marias" estavam em casa a espera para jantar.


Resumindo foi mais uma tarde bem passada na companhia de bons amigos ( Filipe João, Nuno Fernandes ) e em especial do meu "velhote"  ( Pereira ) que foi matar saudades da sua pesca favorita.


Material utilizado:

Canas: Shimano Beastmaster 6.00, Nbs Mega Float Deluxe 6.00, Tica Taurus 6.00, Barros Gold Class 5.00
Carretos : Shimano Twin Power 4000 FB, Banax SI 1300 dxb

Um abraço,
Pedro ( PJPescador )

sexta-feira, 15 de junho de 2012

( Spinning ) Voyeur!



Esta é a história de um Voyeur, um pescador que desta feita apenas foi observar os amigos a pescarem.

Na pesca como na vida um voyeur não é mais do que isso, alguém que observa as acções dos outros.
Neste caso, este título começa por uma pescaria marcada assim em "cima do joelho", pelo Luís e pelo Filipe João. Tinham combinado ir fazer a viragem da maré ao spinning com amostras de superfície.
A pescaria ficou marcada para a seguir ao almoço, entre as 14horas e as 16horas. Tinha estado a falar com o Luís e como tinha umas horas livres resolvi ir com eles. Apanhava ar, e via o "meu pessoal" a malhar neles. O dia estava óptimo, ia apanhar ar, um solinho, e claro revigorar a alma.
Fui me despachar para poder ir com eles os dois...
Cerca das 14.20 estávamos a chegar ao spot e o local estava vazio, e com excelentes características.
Gostei de ver como estava o pesqueiro, com cabeços e fundões que são óptimos para a captura de bons robalos pois estes gostam de caçar nas declives.

Bem eles lá montaram as canas e ambos escolheram amostras da Heddon para começar. O vento apresentava-se do quadrante Norte o que ajudava no lançamento das amostras desde que se pescasse na diagonal.
As Heddon pareciam foguetes e rapidamente comecei a ver eles a trabalharem as amostras.
O Luís estava a lançar bem mais longe conseguindo por a amostra por trás do cabeço, já o Filipe João estava a meu ver a lançar para a frente do cabeço.

Realmente ver este tipo de pesca com passeantes é muito giro. O trabalhar das amostras é espectacular.
Como não dava nada fui dando uma volta pelo spot, mas o aumento do vento que já soprava de forma muito activa fez-me recolher e tentar me abrigar lá numa zona perto de onde eles pescavam.
Eles lá iam trocando de amostras, procurando achar a cor que melhor servisse cada um, mas o peixe teimava em não dar sinal.

O Luís dizia-me " está atento, vais ter poucas chances de ver ataques, será um ou dois". Bem eu olhava mas nada atacava os passeantes, e o Luís chegou a meter um Popper e até um Jerkbait, mas rapidamente tornou ao mesmo.

Já a maré tinha virado quando finalmente vejo o 1º ataque, e vejo o Luís a ferrar o peixe, e rapidamente o trouxe até às pedras, onde eu o segurei, tirei as fatechas da sua boca e fui guardá-lo no saco. Uma baila muito bonita na casa das 700/800 gramas.... Julguei naquele momento que iria ver um monte de ataques, fiquei entusiasmado.
Eu que fui propositadamente para ver e gravar caso houvesse algum ataque, eis que ligo a máquina no momento certo, carrego no botão de gravar, estava o Luís a trabalhar o peixe, e aparece-me no ecrã " sem cartão"... Que stress, fdxxxxxxxxxxxxxxx. Epa que cena...

Bem sobre a pesca eles continuaram durante mais uma meia hora a lançar naquela zona, até que o Luís resolveu ir tentar mais perto da costa.


Estava eu com muita atenção ao que o Filipe João fazia, para analisar os erros e dificuldades dele, quando virei por acaso a cabeça para a esquerda, zona onde estava o Luís, e vejo um grande ataque, de um grande provavelmente, que não ferrou e me deixou a mim, e ainda mais a ele de certeza com aquele sentimento de frustração.
Foi um alarido brutal ao de cima de água dá gosto de ver... Fiquei em pulgas, levantei-me e fui para o pé dele. Sentei-me bem quietinho à espera de mais algum ataque, mas o gajo não tornou a ir lá, e a pesca acabou por ali... Foi pena pois o que vi foi um reboliço digno de um tarolo.
Fica para a próxima concerteza...



Gostei muito de vê-los a pescar nesta técnica, é realmente muito mais bonita do que a pesca com Jerkbaits. Foi pena o tarolão não ter ferrado.
Parabéns a ambos pelas duas horas de espectáculo que me deram.

Material:
Canas: Shimano Ulterga 2,77mt; Daiwa Emblem Z 3,00mt
Carretos: Shimano Ultegra Advanced (2)
Amostras: Heddon; Yo Zuri.

Luís Malabar, Filipe João, FilipePC.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

( Spinning ) Preso pelo nariz........



          Boas Pessoal.....


   A primavera está a acabar e dentro em breve começa o verão......

   As capturas nesta altura do ano vão acontecendo a bom ritmo aos passeantes, apesar de os peixes andarem na casa dos 2 e 3 quilos e mesmo maiores, sempre dá para nos irmos entretendo, seja sozinhos, ou acompanhados pelos nossos amigos....:-)
   Este ano, eu sinto que os peixes não estão com a mesma gana atrás dos passeantes, apesar de investirem sempre que os detectam, têm-no feito com brincadeira e muita cautela, o que até agora me fez perder mais de 10 peixes com esta situação.
   Posso dizer que se torna um bocado frustrante mas ao mesmo tempo emocionante, ferram-se em todo o sitio menos na boca, o que faz com que se desferrem sem dificuldade, para mal dos meus pecados..lol.
   Mesmo assim tenho capturado peixe, nada grande, mas na casa dos 2 a 3 quilos, o que não deixa de ser excelentes peixes a meu ver.
   As bailas continuam mais agressivas que os robalos, facilitando a sua ferragem sem dificuldades.
   Para que possam ter uma ideia da dificuldade que tem sido em os segurar, tirei duas fotografias a um peixe que tirei, que pesou 2 quilos e 400......preso pelo nariz..:-)





     Como podem ver, acredito se fosse maior, era mais um que tinha ido á vida...lolol...mas não, com calma acabou por sair.
     Outro peixe que agarrei num destes dias, facilitou-me a vida, dois ataques, sendo que o segundo foi de baixo para cima conseguindo agarrar nas duas fateixas da amostra, mais parecia um achigã...lolol.

     Aqui fica uma imagem que vale por mil palavras...:-)



                     Um grande abraço e até breve amigos

                                       Luis Malabar

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Robalos com passeantes, Robalos HOTSPOT in da House!


OS INTERVENIENTES

Luís Malabar
Filipepc
Sérgio " Cuco"
Zé Pedro
Pedro Pereira
Filipe João
O RELATO
O início -  Fase física

Embora apenas em Fevereiro de 2011 Os Pescas tenham começado a postar, o início do BLOGUE aconteceu em Janeiro. Por essa altura, procurávamos entre todos conceitos, ideias, que coincidissem com o nosso ideal.
Procurámos, vasculhámos, lembro-me de perdermos semanas até em termos de design estar "no ponto". Foi uma fase muito importante.
Lembro-me que quando começámos não tínhamos um modelo definido, tínhamos ideias soltas... Sinceramente não existia um espaço para onde olhasse-mos  e dissesse-mos, "olha é aquilo", haviam muitos com pinceladas de grande qualidade, mas não bem o que se pretendia. Existiam e existem excelentes blogues em Portugal, cada qual com os conceitos em que se apoia, mas precisávamos de uma identidade própria. Fomos tentando, e vamos continuar a tentar inovar, ser dinâmicos, procurando o melhor possível, para nós, para este nosso álbum, e para quem o lê, obviamente

O início -  Fase Ideológica

Quando se começa algo, quando se pretende estar neste mundo virtual, para nós deve existir um claro conceito de quem és e do caminho que pretendes percorrer.
Os blogues deram um salto enorme, tem se visto muitos blogues por aí a nascer, o que se for para falar de pesca a nosso ver é um óptimo sinal.
Lembro-me bem dos primeiros blogues que visitei. Lembro-me de gostar de muita coisa, lembro-me de discordar de outras, ou pelo menos de ter outra visão. Lembro-me de um nome: Robaloshotspot.
Foram o grupo que mais me despertou o interesse. Quem lê os relatos, sente uma cumplicidade grande, uma amizade, boa disposição e uma pureza ( goste-se ou não) tremenda. Acima de tudo, sente-se uma simbiose de grupo.
A união sempre fez e faz a força! Podendo por vezes parecer curioso, parece-me que isso naquele grupo acontece naturalmente.
Dentro de um ideal livre, em que se pretendia criar algo para que os leitores entendessem que NÓS, Os Pescas, não somos fundamentalistas, e que defendemos a liberdade de cada um ( dentro dos limites obviamente), sempre se viu neles um blogue a seguir. A nós por exemplo não nos interessa de que clube são, que ideologia política têm, a cor, a língua, queremos seguir blogues de gente porreira, divertida e que falem de pesca na sua essência.
Os vídeos que postam muitas vezes de palhaçadas, define bem a forma´pura como sentem e vivem a pesca. Adoram aquilo, assim como nós adoramos. E talvez dentro desta forma de estar encontrámos ali um grupo em que nos preocupamos, e gostamos de saber que estão bem.

 Fase de consolidação- A Fase das certezas virtuais

Bem, à medida que o tempo passa, à medida que fomos avançando na tenra idade que Os Pescas têm, fomos obviamente consolidando conceitos, e são muitos os blogues que hoje seguimos( não vamos falar em nomes pois são muitos os que gostamos, e este tópico é apenas para um em especial), de uma forma diária.
O passar do tempo rapidamente te diz quais os blogues que gostas, os que vale a pena abrir sem que te apresentem tretas, posts sem nexo, ou assuntos que em nada contribuem para o progresso da modalidade.
As certezas virtuais vão-te dizendo pois aqueles que gostarias mesmo de conhecer e que se enquadram na tua onda.
A onda foi crescendo e há muito que pretendíamos conhecer algumas pessoas, em especial esta malta.
Nesta fase já se começa a saber quem pode ou não valer o "erro".

Fase das dúvidas- Do virtual ao físico

A net é um mundo complicado. Curiosamente, eu que frequento alguns meios de diferentes áreas, acho esta muito fundamentalista, muito invejosa, quando comparada com outras.
Talvez por conhecermos grande parte dos pescadores da nossa praça, os meios, os locais, nos apercebamos disso. Complica-se tanto! Quando podíamos ser tão mais unidos, tão mais felizes, mas não, é mais importante nos preocupar-nos com os outros do que em olhar para nós! Perdoem-nos, mas não é mesmo a nossa onda.
Aprendemos que do virtual ao físico ganham-se muitas desilusões, assim como da forma inversa se ganham muitas amizades que poderíamos crer impossíveis.
Falar é tão fácil, agir é que já é diferente! Esse facilitismos que o estar " do outro lado do ecrã" permite, leva a isso mesmo.
As dúvidas, podem pois aparecer, pois do virtual ao físico vai um longínquo caminho.
E quando as expectativas são tão altas, a queda pode ser maior!

Fase( Momento H )- Peito no peito

Apesar destas dúvidas, é lá in loco, "peito no peito", que se dissipam dúvidas e que se ganham certezas. É ali no físico, no palpável que se ganham os amigos.
Numa conversa pessoal que tive ( Filipe ), com o Zé Pedro, ele perguntou-me se valia a pena, se o andar pela net, por fóruns, valia a pena ( já lá vamos ), ele sabe o que lhe respondi.
Nunca, vai ser possível agradar a todos. Isso é utópico, não faz parte do ser humano. A nossa natureza não é definitivamente essa. Mas é possível agradar a alguns, e se isso se der naturalmente melhor. Está dentro do nosso conceito de pesca, de liberdade, de boa onda.
Quando o pessoal do Robaloshotspot nos disse que 2 dos elementos estariam em Lisboa 2 dias, ficámos logo muito felizes.
Era um momento para saber se a queda ia ser maior que a expectativa ou se a minha resposta ao Zé Pedro fazia sentido.
Fomos pois conversando e os dias 2 e 3 de Junho foram marcados nas agendas dentro dos condicionalismos quotidianos.

Fase física- O primeiro contacto

Confesso que nestas coisas, já é para mim e para os membros do blogue, normal conhecer pessoal novo e isso não nos atormenta nada.
O Zé e o Sérgio chegaram na 6ª feira, mas devido há hora a porque íamos fazer o final da noite/início da manhã, apenas marcámos para Sábado às 4.30 da manhã o primeiro contacto para irmos fazer uma spinadela aos robalos com passeantes, técnica realmente fabulosa.
 Eram 4.35 quando cheguei à bomba onde combinámos para ir fazer a pescaria, combinei com o Luís às 5, e o primeiro contacto foi logo tão fixe, que nos distraímos e ficámos ali uma meia hora logo na conversa.
Chegámos já o Luís estava em Pulgas para pescar... Enquanto montei a  minha cana eles foram falando e deu logo para se ver um entendimento muito bom. Que malta tão fixe.
Confesso que adoro a pronúncia do norte acentuadíssima que eles têm. Sempre com histórias, com momentos fabulosos para partilhar e sempre com uma onda muito idêntica.
Naquele momento senti que a queda não se ia dar, e que mais uma vez tinha valido a pena...
O Zé Pedro é uma pessoa muito directa, muito extrovertida, e já vi, lol, que está sempre a desencaminhar o Sérgio, ahahah! O Sérgio é um porreiraço do carago, muito divertido, entra nas brincadeiras, e fez-me rir muito. A eles só tenho ( temos) que agradecer.


Fase física- Robalos com passeantes, o momento do Sérgio, dia I

Eram umas 5.15 da manhã quando começámos a pescar. Chegados ao spot, dissemos a cada um que escolhesse o seu local dentro das indicações que o Luís havia dado e toca a lançar ferro!



O dia estava fabuloso, tempo abafado, tapado, sem vento, muito bom.
Por ser ainda de noite alguns começaram a pescar com jerkbaits, julgo que só o Luís começou logo com os passeantes.
Lançamento atrás de lançamento, com muita conversa à mistura fomos tentando capturar alguma coisita... É sempre complicado como podem entender, estar com malta que se conhece, levar a um spot e epa naquele dia dar algum peixe de qualidade. O não sair nada, é normal, mas pode deixar desiludidas as pessoas, e claro que não queríamos isso.


Estava o dia naquele lusco-fusco quando o Zé Pedro ao meu lado ferra um peixe, e eu expectante fiquei logo a observar, mas tratava-se de um robalo pequeno, a roçar a mediada mínima, que ele bem, devolveu.
Estes actos ( e eu não sou supersticioso ), costumam dar dividendos, este ano tem me acontecido muitas vezes... Fiquei logo esperançoso, e de seguida levo o meu primeiro ataque, umas mocadas, mas não ferrou. Insisti, mas na realidade não senti mais nada naquele nascer do dia. O Luís entretanto também teve um ataque, mas sem sucesso.
O dia nasceu e nós parámos um pouco para bater um papo, lol, e descansar.
Resolvemos mudar de spot durante uns momentos e fomos pescar mais a norte, tendo eu e o Zé Pedro insistido durante ali uma meia hora mas sem sucesso. Bem a hora do café estava a chegar, o Luís também estava com pressa pois tinha que ir bulir, mas o vício, fez-nos com o feeling voltar ao primeiro spot para mais uns lançamentos.


Chegados lá, a maré havia virado, e estava já a encher, o mar estava ideal para os passeantes e assim foi...
Todos com os passeantes dentro de água, e logo nos primeiros lançamentos, o Sérgio diz ter avistado algo, e tornou a lançar. Larguei a minha cana para ver melhor e não é que... Presenciei todo o ataque, com o robalo já a 2 metros das pedras a fazer um violento ataque, cheio de gana, e o resto, foi um momento muito bom. Todos largámos as canas, pois a escoa estava muito forte e ele podia precisar de alguma coisa, mas a cabra montanhesa ( Luís Malabar ), rapidamente mete o robalo dentro do chalavar. A alegria era tão intensa por esta altura. O Sérgio que no meio do espanto, esteve muito calmo, trabalhou bem o peixe trazendo-o com rapidez, o Zé Pedro sempre a gravar e com aquela alegria fenomenal e eu e o Luís ficámos muito felizes. Muito mesmo. Não podia pedir melhor. Queríamos que fosse um deles a sacar um bom peixe e assim foi. Tínhamos isso em mente. Aquele momento fantástico valeu bem a pena e coloriu aquele dia, aquele momento.
O Luís lá foi dizendo que dificilmente agora tínhamos mais ataques e na realidade assim foi, ainda se tentou mais quinze minutos mas sem sucesso.
A tempo de beber o café da ordem, arrumámos a tralha e fomos embora para uma última conversa do dia e mais uns excelentes momentos com esta malta do hot spot.

A adrenalina e o facto de ter corrido tudo bem e de se notar que os grupos se davam bem, fez com que se marcasse mais uma tentativa para o dia seguinte. Ficou marcado para as 5.30 de Domingo.





Fase física- Robalos com passeantes, o ataque que não se deu!!!dia 2


Como no 1º dia não pude estar presente ( Pedro ), fiz os possíveis para estar na 2ª investida. As expectativas da minha parte eram enormes, pois os Robaloshotspot são um blogue que sigo com bastante atenção e desde o meu 1º contacto virtual com os seus membros, que achei que eram muito boa onda, sempre os tive em consideração pois sempre mostraram desde o 1ºdia serem pessoas genuínas, bem dispostas e com um sentido de humor e amizade muito semelhante ao nosso, portanto a ansiedade de passar do virtual ao físico era muita.


Ora à hora combinada, lá no encontrámos  e depressa percebi que não me tinha enganado que malta tão fixe!!! Parecia que nos conhecíamos á anos, a amizade que demonstraram  foi enorme e a boa disposição era contagiante.

Após alguns minutos de conversa, lá nos dirigimos ao pesqueiro no qual o grande Sérgio tinha batido o seu record aos passeantes, pelo caminho muita "palhaçada" e partilha de histórias.
Chegados ao pesqueiro, era altura de por o "plástico" a trabalhar e assim fizemos, passeantes na água e esperar que a historia do dia anterior se repetisse.


O mar apresentava-se mais rijo  do que no dia anterior e a brisa fazia-se sentir com alguma intensidade, a maré ainda descia o que nos dificultava um pouco a utilização dos passeantes.
Após alguns minutos com os passeantes , alguns de nós passaram a um plano B, uns alteraram para os jerkbait´s e outros carregaram no "ferro", soluções que se revelaram infrutíferas, ou peixe não estava presente ou não queria participar na "festa".

Como não estava a dar nada parámos de pescar e decidimos aguardar pela viragem da maré, pois tinha sido nessa altura que os ataques do dia anterior se tinham dado, aproveitei este paragem para conhecer um pouco melhor o Zé e o Sérgio, partilhámos histórias, conhecimentos, "teorias", sei lá tanta coisa e sempre com uma boa disposição incrível !!!

Heddon Super Spook
Entretanto a maré tinha virado e era altura de fazer uma nova investida com os passeantes, cada um fez a sua escolha e "plástico" novamente dentro de água, animações X, animações Y até que nos apercebemos da presença dos labrax´s praticamente aos nossos pés.

YOZURI Hydro Pencil

" Olha os torpedos que vão ali !!! " - dizia o Zé.
A adrenalina disparou para níveis muito altos e os labrax´s que estavam ali eram sem duvida nenhuma verdadeiros exemplares da sua espécie.
Tentámos, tentámos e apenas um labrax a rondar os 1.7/2 kg perseguiu a minha amostra, foi uma perseguição no verdadeiro sentido da palavra pois vinha tão junto da amostra que os dois juntos pareciam um só, vinha literalmente com o "focinho" encostado ao passeante.
"Pára, pára !!!" - diziam eles vivendo a situação com a mesma adrenalina que eu.
Ainda fiz uma paragem para ver se se dava o ataque, mas nada, apenas vinha a brincar com ele!!!
Ainda insistimos durante mais algum tempo, mas não deu em nada.


Como o que é bom acaba depressa ( e as horas em boa companhia passam num instante ), a manha estava a chegar ao fim, tendo tempo apenas para beber um café e desejar boa viagem de regresso.
Resumindo, o essencial tinha sido concretizado, a confraternização entre dois grupos  tinha-se dado,  grupos com ideais muito parecidos e com uma forma de estar muito idêntica tinham-se  encontrado e puderam in-loco tirar todas as duvidas em relação á amizade que sempre demonstraram um pelo outro, foi sem duvida nenhuma a prova que a distância não impede o crescimento de grandes amizades.

Em meu nome pessoal ( Pedro ), foi um prazer ter-vos conhecido pois são ainda mais boa onda do que aquilo que tinha imaginado, sem duvida amizades que quero preservar por muitos e bons anos.

Um muito obrigado ao pessoal do ROBALOSHOTSPOT





Como foi referido por mim e pelo Zé Pedro, quando as expectativas são altas, a queda pode ser muito maior e mais dolorosa. Neste caso não foi, o convívio foi excelente, os elementos d`Os Pescas adoraram conhecer esta malta. Estivemos sempre bem dispostos, divertidos, com uma perfeita simbiose entre os grupos, ajudando-nos mutuamente, partilhando pescarias, conceitos, e partilhando muitos sorrisos.
 Temos pena de não se ter ido às corvinas, mas analisando o dia que estava e por ser fim de semana altura onde o spot das corvinas está super lotado, tentou-se escolher o melhor possível. Gostávamos de ter conhecido o resto do pessoal do hotspot se forem como estes dois...são uma grande malha!!

Agradecemos mesmo muito por a vossa forma de estar, foram momentos muito bons pessoal. Obrigado a todos vós, estamos cá para vos apoiar sempre que for preciso. Grande abraço. Este post é uma dedicatória para vocês que bem merecem.

P.S. - Zé Pedro, é por momentos como estes que me mantenho na net, por isso vou fechando os olhos a acções que não gosto, a pessoas que não me agradam, e vou tentando manter acesa a chama que me faz adorar pescar junto de malta nova.
Para conhecer pessoal como o teu, vai me valendo a pena aguentar outras coisas. Faz parte do jogo, e só assim estes momentos têm um gosto especial, e todos os amigos que tenho e que criei com a pesca sabem bem que penso assim. Logo " é preciso ter calma, não dar o corpo pela alma", lololol.
Obrigado do fundo do coração em nome d` Os Pescas.

P.S. 2 - Obrigado pelo Hydro piças... Quando apanhar um Micki lembrar-me-ei de ti.


OsPescas com o pessoal do Robaloshotspot, 2/3 de Junho de 2012.