Os nossos amigos

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

OsPescas / Gang Surfcasting Team


ESPÍRITO OSPESCAS / GANG


Boas malta, deixo-vos aqui um pequeno video que representa aquilo que é o espírito do nosso GRUPO.

Apesar de todas as diferenças, e são muitas, o que é normal num grupo grande, mantemos a amizade na pesca e mesmo fora dela.

O GRUPO só tem razão de existir com todos os membros sem excepção.




NOTA: Só falta aqui o Luís Malabar, mas como ele só tem fotos carregado de peixe, iria destoar.


OSPESCAS / GANG SURFCASTING TEAM

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

( BÓIA) A ideia que era uma ilusão.


Olá leitores,

Na ideia de fazer uma pesca de bóia fui apanhar uns caranguejos na 2ª feira, a espera da queda de mar na 3ª.

Quando lá cheguei verifiquei que as águas estava com uma cor acastanhada o que não é bom para a pesca do sargo ali no Esporão. Pouca actividade, e quase todos no pontão com 1 ou 2 peixes uma manhã inteira.

fiz algumas ferragens, mas só tirei 1 peixe na casa das 800 gramas e outro mais pequeno, na casa das 300 gramas. Farto de dar banho aos caranguejos, era meio dia decidi dar por finda a jornada. Um pouco desiludido pois estava com uma boa sensação perante a queda do mar, mas terá que ficar para uma outra vez. Foi fraco. Estava com uma ideia que afinal era uma ilusão, o peixe ainda não abunda por lá, estão atrasados.

Aos amigos, um abraço.



ARISTIDES SANTOS

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

SPJ...EM BUSCA DA BLACK MAMBA



Boas pessoal...




No ultimo relato falei sobre o que eu considero o inicio de tudo seja na vida como na pesca.

Uma vez mais, toda a informação que eu vos possa transmitir nestes relatos para vos ajudar, se baseia única e exclusivamente na minha experiência. 

Antes de chegarmos à parte do video e verem o resultado, é preciso perceber e falar sobre o caminho.

Vou começar por explicar o que eu faço num dia normal de jigging antes de escolher um dos pontos de pesca no meu GPS e também tentar ajudar a resolver um pouco da dor de cabeça que é o sonar/sonda para muitos pescadores.

         2º ( O que define a escolha de um ponto de pesca )

Em primeiro lugar tenho em conta a estação do ano. Depois vejo a lua, marés, a amplitude das marés, temperatura da água e no final o vento.

A lua define a actividade do peixe, a que horas se alimenta e se de dia ou de noite. 

A maré e a hora da preia-mar como a baixa-mar vai definir a predominância de certas espécies em determinados pesqueiros.

A amplitude da maré (aguagem) define a deslocação ou não do peixe e a profundidade a que vou pescar.

A temperatura da água vai ajudar a definir ou não, a existência de certas espécies tal como a sua actividade nesse dia.

Por fim o vento, que determina em caso de não fundear, a necessidade de um maior controle ou não das derivas.

No caso da intensidade do vento ser maior, é sempre aconselhável pescar mais baixo se os outros factores forem favoráveis. Se a intensidade do vento for fraca ou nula, podemos explorar as zonas mais fundas pois facilita as derivas.

Depois de ter estes dados escolho o primeiro ponto em prol da espécie que mais beneficia das condições nas primeiras horas do dia. Por exemplo, se tivermos pontos a começar nos 30 metros e acabar nos 300 por onde começamos?? Nos 30 ou nos 300 metros??O que vai definir a nossa escolha??

Imaginando que eu não saí no dia anterior e não sei se certas espécies se encontram em certos pontos, a minha opção se aos 30 ou 300 metros será sempre definida pela amplitude da maré (Lua).

Se a amplitude da maré for grande (Lua cheia e Lua Nova) maior serão as correntes, logo será aconselhável pescar a baixa profundidade. Isto para evitar a aguagem e diferenças de camadas de água em sentidos contrários impossibilitando trabalhar o jig em condições correctas. Se a amplitude da maré for pequena (Quarto crescente e Quarto Minguante) menor serão as correntes, logo são aconselhadas para pescar fundo.

Se imaginarmos que nesse dia eu estou perante uma aguagem média, e a viragem da maré se dá ao início do dia, a minha escolha vai ser começar nos 300 metros. Pois mais vale aproveitar a viragem da maré com o mínimo de corrente existente e à medida que for aumentando com o passar das horas, começar a diminuir a profundidade a que vou pescando.

Desta forma, consigo bater diversos fundos desde os 300 metros até aos 70 ou 30 metros privilegiando sempre o trabalhar do jig. Se fosse ao contrário, quando chegasse aos 300 metros já não ia conseguir trabalhar o jig sob as mesmas condições.



                                     3º  (Sonar / Sonda)


Agora vou falar apenas um pouco sobre o que acredito que seja uma dor de cabeça para muitos pescadores…O SONAR/SONDA.

De que serve a tecnologia evoluir se não nos dermos ao trabalho de explorar, aprender e usar essa tecnologia? 

O Sonar ou sonda não é mais nem menos do que os nossos olhos debaixo de água. São eles que nos vão transmitir toda a informação que precisamos. Mas para isso temos que aprender a ver através dele e a decifrar todo o tipo de informação que nos possa dar.

De nada serve ter o melhor sonar do mundo se não soubermos tirar proveito dele.

Uma boa maneira para relacionar o tipo de fundo com o que se vê no sonar é usar o jig sem assists para sentir o tipo de fundo. Apesar da potência dos transdutores que existe hoje em dia para diferenciar o tipo de fundo, em certos casos não é nada fácil. Como por exemplo entre areia, lodo. Com o jig, torna-se mais fácil de relacionar o que se vê com o que se sente, no caso do lodo sente-se uma leve sucção no jig ao sair do fundo e no caso de areia não, apesar de em ambos os casos aparecer no ecrã o mesmo fundo macio e de fraca intensidade.

Não esquecendo que, quanto maior for a profundidade pior se torna a definição do fundo, dificultando a nossa tarefa na sondagem e prospecção de fundo. Caso não sintam bem que tipo de fundo é através do jig, basta colocarem um jig mais pesado e sem assists até que percebam o tipo de fundo.

Não esquecer que o fundo vai ajudar a definir o tipo de espécie. E mesmo quase todas as espécies mudam de fundo consoante as suas necessidades alimentares, acasalamento, etc..ao longo do ano.

Também não devemos esquecer que o transdutor dá muita informação necessária além do tipo de fundo e de peixe.

Uma delas é a diferença de temperatura e de corrente a determinada profundidade. Isso vai ajudar a definir onde é que andam as presas e os predadores além do trabalhar do jig. Para quem não sabe, se modificarmos os parâmetros do gain e do ruído, vamos poder ver as bolas de camarão fino ou de pequenas presas numa certa camada de água, geralmente próximo do fundo. A camada de água onde se encontrarem as presas é sempre composta por água mais limpa e a camada acima delas será a de água suja.

Isto é importante, pois a camada de água suja, além de ter uma diferença de temperatura em relação à de água mais limpa. Também ela faz de barreira impossibilitando as presas de subirem. Logo facilitando os predadores no ataque, esses normalmente circulam entre as duas camadas de água, geralmente na divisória da barreira.

Caso as presas se distribuam ao longo da coluna de água, o mais provável é que a temperatura é uniforme tal como a sua coloração. Nessas alturas torna-se mais fácil de detectar os predadores pois têm que se distribuir uniformemente pela coluna de água.

Em relação à quantidade de peixe que aparece na sonda ser pouco ou muito em determinados dias tem a ver com a amplitude das marés. O excesso ou a falta de corrente vai definir na circulação seja das presas como dos predadores, menos algumas espécies sedentárias que aproveitam para atacar o que a corrente lhes trouxer.

Basta ter em atenção que nas grandes luas o peixe passa por nós e nas luas de menor amplitude temos que ser nós a dar com o peixe. Acredito que o principal factor de isto acontecer se deve ao arrasto do peixe, seja ele presa ou predador. Despendendo o menor esforço possível. As correntes arrastam as presas e com elas os predadores, daí o aumento de actividade no sonar.

Em relação aos peixes sedentários como as garoupas, abróteas, Meros, Chernes…etc..

Já existe à muitos anos uma função no sonar/sonda, que foi melhorando ao longo do tempo e que nos permite eliminar o sinal do fundo. Deixando apenas o que se encontra colado ao fundo e que não faz parte do fundo.

Na maioria dos casos essa função nas definições tem como nome, White line ou Edge.

Esta função ajuda bastante quando queremos ter mais hipóteses em dar com os sedentários, sendo que todos eles são muito oportunistas. Quero dizer com isto que eles não vão despender energia para correr ou atacar, logo aconselho a procurarem pequenas bolas de presas nessas zonas específicas. A verdade é que a dificuldade maior na busca destes peixes é conseguir que o jig caia o mais perto dele possível.

Em Jigging, a técnica que privilegia mais o ataque desses sedentários é de longe a de long fall. 

Privilegiem os jigs lentos e que tenham um wobbling acentuado durante a queda, podem ser largos como longos e pesados. Tudo depende das condições do dia e profundidade. A maioria dos ataques acontece mal o jig toca no fundo antes de começarmos a trabalhar o jig, outros só o fazem à 2 ou à 4 vez. Depende da espécie de sedentário ou da distância a que tiverem do jig.

Não esquecer que nem todos os sedentários vivem na pedra ou se alimentam na pedra. Muitos percorrem a zona entre a pedra e a areia/Lodo em busca de comida e quando ferrados arrancam direitos à pedra. Nunca esquecer que a força deles reside no fundo ao contrário dos pelágicos.

Descobrir uma pedra no meio da areia ou de lodo, ou detectar uma elevação de meio metro (laje) quando parece não existir diferenças no terreno, pode ser a diferença entre gradar ou capturar um Cherne ou um Mero de 20 quilos.Saber trabalhar com o zoom é fundamental quando o terreno aparenta ser liso.

É obrigatório conhecer o terreno de caça, pois pode ser a diferença entre capturar ou perder o peixe. 

Pela simples razão que de nada serve forçar o nosso material quando ferramos uma garoupa e estamos num terreno onde não existe pedra maciça num raio de acção de 50 ou mais metros, ou num terreno de cascalho.

Resumindo e concluindo, se aprenderem a trabalhar com a vossa sonda vão perceber que podem confiar na informação que ela vos transmite e começar a controlar realmente o que estão a fazer e não andar ao sabor do vento. 

Não tenham receio de mexer no vosso sonar pois ele é mais uma arma que podem e devem saber usar.

O jigging não é uma pesca de espera como quem pesca ao fundo com isca (Sardinha). No jigging independentemente da técnica nós caçamos e nos movimentamos em busca dos predadores. O mesmo acontece quando falamos de peixes sedentários, pois trata-se de uma pesca de precisão. O mesmo já não acontece com os Pelágicos, pois a caça é feita num raio de acção específico.

Voltando ao dia de pesca....

Depois da ultima incursão ter corrido bem, decidi voltar às profundezas em busca de outra Black Mamba...:-)

De qualquer das formas tinha que aproveitar o ultimo dia antes da mudança da lua e com ela o aumento das correntes marítimas.

A zona escolhida foi a mesma onde 2 dias antes tinha capturado o outro.

Quando cheguei ao ponto, reparei que naquela área as lulas eram aos milhares, marcavam na sonda e até deu para ferrar 2 ao jigging..hahaha


As baleias eram mais que muitas, umas ao saltos, outras a dar com as caudas e outras que queriam era comer até cair para o lado..hahaha.

Devo dizer que elas são muito bonitas mas é ao longe...hahaha..ter um animal com toneladas a 4 metros do barco, passar por debaixo dele e voltar a sair do outro lado não é para mim..hahaha

É a única situação que me deixa desconfortável e me faz esquecer o que estou a fazer.

Enfim!!...faz parte da natureza e se formos a ver eu é que estou no sitio errado..hahaha

O tempo foi passando e finalmente elas afastaram-se e eu pude voltar a concentrar-me no que eu estava ali a fazer.

As lulas eram ao milhares e eu gostei da parte das lulas, o que não gostei é que elas estavam distribuídas por todo o lado, dificultando-me a localização da Black Mamba.

Como eu disse no relato anterior, torna-se mais fácil quando no meio do nada detectamos actividade que vai desde o fundo e pode ir até alguns metros acima do fundo.


Visão real do que podem ver na vossa sonda à excepção dos predadores. Apenas coloquei ai para terem uma noção da distancia e presença deles.

Não pensem que esta espécie tal como as outras da família dela vai estar lá no meio das presas, mas acreditem que vai estar na periferia da confusão afastada à espera de uma oportunidade para se alimentar.



                     A mesma visão mas visto de cima para baixo


É o frenesim alimentar das presas (comedía) que atrai os predadores. É por essa razão que eu procuro sempre o peixe fino (presas) no sonar para localizar possíveis predadores.


     As presas afastam-se na medida em que o predador vê no nosso jig um alvo fácil. O predador avança e as restantes presas sobem ou afastam-se no sentido contrário à do predador

Passo a explicar a base desse fundamento. Nunca repararam que se tiverem a pescar peixe fino (carapau, caval, safias, besugo,etc) e um predador entrar no pesqueiro que o peixe fino deixa de comer e desaparece? Já viram alguma presa coexistir no mesmo espaço que um predador?

Claro que não e o mesmo acontece aqui e em qualquer parte do mundo. Eu quando pesco ao fundo aqui com o meu marinheiro já sabemos. Se de um momento para o outro o peixe fino deixar de comer. Já sabemos que é uma questão de tempo até o predador atacar as nossas linhas, nem que seja para roubar um peixe que já está preso no anzol.

Fazer outro tipo de pesca ajuda a recolher informações válidas para jigging. 

Voltando ao dia de pesca. Lá estive eu a sondar até que descobri um pequeno amontoado (presas) que ao contrário de toda a extensão, este vinha desde o fundo até uns 5 metros do fundo.

O que se passou a seguir vão poder no video e eu espero que se divirtam um pouco :-)



             
                             Um grande abraço e até breve

                                           Luís Malabar












domingo, 24 de setembro de 2017

CATÁLOGO RAPALA 2018



CATÁLOGO DE UMA DAS MELHORES MARCAS DE AMOSTRAS DO MUNDO E COM GRANDE VARIEDADE, QUER PARA ÁGUA SALGADA, QUER PARA ÁGUA DOCE, SEJA AO SPINNING, TROLLING, JIGGING.

CATÁLOGO RAPALA 2018





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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

BÓIA PARA DESCOMPRIMIR


BÓIA PARA DESCOMPRIMIR


Pois é malta, durante a semana gosto de fazer umas curtas investidas à bóia, é uma pesca rápida e limpa.

Desta vez o peixe era pouco, mas a bitola era grande. Ficaram ainda lá dois macacos com um piercing nas beiças porque que me partiram o estralho 0.26.



NUNOC

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

CAMPEONATO DE SURFCASTING GANG - O REGRESSO - Tabela 20-09-2017


O REGRESSO


Boas malta, só falta uma semana e meia...


Para já, e como o titulo indica, queremos saudar o regresso do Paiva as lides da pesca, e parece que o gatilho continua afinadinho. Apesar de já regressar tarde... Estará já em pré-época para a competição que se aproxima?!?!?!?!?!?!


Os lugares cimeiros da tabela parecem-me já definidos neste momento, quanto aos restantes a conversa já é outra.


Esta será a ultima publicação intermédia, a próxima tabela a sair será a final. 
Virá acompanhada de algumas estatísticas relativas ao nosso campeonato.


GANG / OSPESCAS

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

SPJ E O MONSTRO DA PROFUNDEZA



Boas Pessoal..




Desta vez consegui finalmente gravar em video, a captura de uma das espécies mais interessantes e enigmáticas que eu encontrei neste mar. Já é o 6 exemplar que capturo na técnica de SPJ depois de muitas horas a explorar terreno e sempre a uma profundidade que varia entre os 200 e 260 metros.

Quando eu digo interessante e enigmático refiro-me  a diversos factores, tais como a sua dimensão, profundidade a que vivem e falta de informação sobre a mesma.


Como podem ver na foto acima, além de ter os dentes à frente, também possui mais uma fileira já no interior da boca. Estes dentes foi a escolha de substituir o leader e passar de 0.52 flúor para 0.80 mono.

Não é nada fácil pescar a esta  profundidade principalmente quando procuramos uma espécie especifica e temos outras 10 possíveis que não queremos atacar o nosso jig!!

Até ai tudo bem, ter contactos de outros peixes é sempre bom. Diz-nos que o que estamos a fazer é o correcto e que é só uma questão de tempo até conseguirmos cair com o jig o mais perto dele possível e ter um ataque! O que não é fácil é ter que recolher uns 260 metros de linha com um cantaril, rascasso, vidro, etc.. agarrado ao nosso jig vezes sem conta!!


Para mim pescar a esta profundidade ou até mais exige muito de nós. Disciplina, concentração, técnica, material, informação e conhecimento.

Eu acredito que a união (ligação) entre mestre e executante (pescador) é fundamental neste tipo de predador (sedentário). Não é uma pesca de raio como nos pelágicos mas sim de precisão. Para isso o conhecimento do mestre é fundamental.


Infelizmente só à pouco tempo é que descobri o nome desta espécie e por incrível que pareça não existe quase nenhuma informação disponível na net.

Toda a informação que adquiri ao longo do tempo foi com muitas horas de mar a fazer prospecção e a ligação entre os dois. Mesmo os exemplares que se tirou a pescar ao fundo com isca serviu para recolher informação fundamental para SPJ.

Eu penso que o mais importante de tudo não são os peixes, mas sim aprender o conhecimento que permitiu a captura do peixe, independentemente da espécie.

Eu gosto de ajudar e ensinar e abomino a ideia de levar comigo um dia o conhecimento que adquiri ao longo de anos de mar para o outro mundo.Toda a informação que eu vos possa transmitir, não vão ler em nenhum blogue japonês, facebook, forum,revista ou noutro sitio qualquer.  

Apesar de tudo que possam aprender comigo ou com qualquer outra pessoa ou entidade, nunca deixem de questionar esse conhecimento. Seja de outros como de nós próprios. Questionem, duvidem, experimentem, explorem, destruam, construam até que não restem duvidas.

Já faz bastante tempo que eu tenho vindo a constatar as mais diversas dificuldades e dúvidas por parte de diversos amigos e conhecidos relacionados com a prática de jigging, independentemente da técnica.

A maioria das dificuldades e dúvidas estão relacionadas com a captura de diversas espécies e na dificuldade de as encontrar.

Vou dividir a conversa em vários pontos e em DIVERSOS RELATOS, para desta forma dar a MINHA OPINIÃO sobre os verdadeiros problemas e como os superar no que diz respeito a este desporto.


O único assist que ferrou e trouxe o peixe é aquele que se vê na imagem junto do olho..No final verifiquei que se manteve na mesma e não sofreu nenhum dano. 

1º Parte (Abordagem e mentalidade)

Quando pensamos em jigging, todos nós sabemos o quanto pode ser frustrante e desgastante para o corpo passar horas e dias a fio e o tal troféu seja ele pelágico ou não, nunca aparece!!!...e como nunca aparece a nossa frustração aumenta e com ela colocamos em causa o nosso material de pesca…Será que o diâmetro do multi é elevado???.. Será que o nosso leader é grosso???...Será que o problema é do jig????...Da cana??..Do carreto??...É lento??...Rápido demais???

A culpa será nossa de não conseguir ferrar um peixe???

A minha resposta é que SIM e que NÃO.

Passo a explicar, SIM, pela simples razão que se alguém falha só pode ser culpa do homem (pescador), pois o peixe apenas faz o que sabe, ser peixe. E NÃO, porque muitas das vezes o nosso erro não está no material ou técnica mas sim na falta de conhecimento ligado à natureza.

A verdade é que nós não podemos controlar a natureza, mas podemos usar o que nos define como o maior predador à face da terra, o nosso cérebro. E a partir dai tentar perceber a nossa presa, como ela nasce, vive e morre.

Eu aprendi uma filosofia com o meu tio que era pescador profissional no Açores quando tinha 11 anos de idade e que ainda hoje me rejo por ela. Claro que só passado uns anos é que me apercebi da verdadeira importância das suas palavras, mas a verdade é que nunca me esqueci delas.

O que ele me disse foi: A pesca é como um campo de batalha onde o inimigo é o peixe e o soldado o pescador. Se queres chegar a general, nunca vás para a guerra sem conhecer o teu inimigo.

Eu acredito que o fracasso ou grades como lhe quiserem chamar de tantos pescadores, tem haver com a falta de conhecimento sobre as espécies que querem capturar.

É o mesmo que um caçador. Se um caçador quer apanhar javalis como é que vai caçar para um sitio que só tem lebres??

Como é que o pescador quer apanhar robalos, Lírios ou outro peixe se sabe pouco ou nada sobre eles??

Onde nascem? O que comem? como comem? têm casa? São solitários? Qual é a profundidade a que vivem? Se vivem sempre a essa profundidade? Quando é que acasalam? Etc….

O número de perguntas depende da vossa necessidade de respostas e da vossa sede por conhecimento. Mas para isso é preciso descobrir, estudar, pesquisar e por em cima de tudo aplicar no mar e ir limando esse conhecimento até diminuirmos a diferença que existe entre o que podemos controlar e o incontrolável (Natureza).

É preciso entender uma coisa…Ter bons resultados na vida dá trabalho!!! A pesca exige conhecimento e muito trabalho se queremos apanhar peixe. Não existem atalhos nem milagres nem santos e nem macumba que vos salve sem conhecimento.

A verdade é que eu não preciso de saber a razão pela qual a natureza disse ao peixe para só comer caranguejo, sardinha ou camarão a determinada altura…Mas eu preciso SIM de saber que ele só come caranguejo, sardinha e camarão em determinada altura!!! Isso é INFORMAÇÃO e CONHECIMENTO e se não soubermos isso é porque andamos ao sabor do vento e a “brincar à guerra”.

Quem gosta de brincar à guerra nunca pode aspirar, desejar ou querer melhores resultados. Tem que se contentar com a sorte…o destino…a natureza…ou até uma dica de um amigo ou conhecido que possua mais conhecimentos que ele.

A verdade é que quanto mais soubermos sobre uma espécie seja ela qual for, maior é a nossa taxa de sucesso. Menor é o esforço e número de horas que necessitamos para atingir os nossos objectivos.  É a diferença entre capturar muito, pouco ou nada, é a capacidade de saber estar mais vezes no sítio certo à hora certa.

A meu ver não existe ninguém melhor do que ninguém, o que existe são pessoas que sabem mais que outras porque trabalharam mais do que as outras. Porque o conhecimento que têm não lhes chega e ao contrário das outras querem mais. Não há problema em querer saber menos, os problemas começam quando se quer menos e se espera mais!!

O limite somos nós que o traçamos e mais ninguém, só nós é que sabemos o limite do nosso sonho...

Hoje deixo-vos com um video na técnica de Slow Pitch Jigging onde o protagonista tem como nome......BLACK GROUPER OU WARSAW GROUPER.


Infelizmente fui obrigado a encurtar o video de 15 para 6 minutos devido ao meu computador ser velhinho..:-)

Espero que gostem e que vos ajude de alguma forma..:-)



                             Um grande abraço e até breve

                                            Luís Malabar



sexta-feira, 15 de setembro de 2017

UMA DUPLA DE LUXO



EM MAIS UM DIA DE FAINA, FICA UMA DUPLA DE SONHO PARA QUALQUER PESCADOR

CAPTURADOS AO SLOW PITCH JIGGING

ESTA FOI A PESCARIA DO MÊS


LUÍS MALABAR

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

CAMPEONATO DE SURFCASTING GANG - A QUEDA DOS GRADEIROS - Tabela 13-09-2017



A QUEDA DOS GRADEIROS

Pois é, como o título indica, já se acabaram os cinco minutos de fama tanto do Numberone como do Santos.

O FilipePC está de volta ao topo da classificação. E foi uma pesca recheada de peixe nobre (cavalas, charrocos, etc) que o levaram ao topo. Penso que ele tenha feito esta pesca mesmo para atingir as 24 e voltar a entrar na classificação.

Analisando a tabela vemos que poucos de nós têm possibilidade de atingir esse número.
O Emanuel será um deles, estando o Guilherme a dar tudo por tudo para chegar lá.
O NunoC já não deve chegar, já deitou a toalha ao chão.

Só faltam mesmo DUAS semanas e meia para o fim.

OSPESCAS // GANG

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

NA PAZ, NO AMOR E NA DOR... ETERNAMENTE TEU!

Boas malta.
                           
Para mim foi importante este título ter saído espontaneamente, agora que olho julgo que reflecte estes dias de descanso que tive.

Há algo que me prende ao mar, mais do que qualquer outro hábito, é outra forma de amar, como amo a minha mulher ou a minha filha. É uma forma de viver que sem esse "hábito" não seria igual. Onde quer que vá do país ou do mundo, procuro sempre as lojas de pesca da zona, procuro as pedras, as praias, os caranguejos, as lapas, qualquer coisa. Não tenho jeito para estar na toalha deitado, e só me liberto junto a água a ver pocinhas com camarinha e caranguejos,a persegui-los, não sei fazer as coisas de outra maneira.

Fui descansar uns dias para a zona de Lagos, desligar o botão estão a ver, sei que entendem, todos precisamos, uns mais do que outros mas todos acabamos por o necessitar. E acreditem que este ano, o mais difícil que tive precisava muito. Soube me como nunca, tanto que costumo levar o material de pesca e este ano já no último dia o "bichinho" levou-me a levar uma cana telescópica para caso me apetecesse ou tivesse um tempinho fazer uns lançamentos.

Pois bem, passei os primeiros dias a aproveitar a piscina e a descansar. Ia todos os dias ver o mar um pouquinho... E fui tentando arranjar isco. Deixem que vos diga uma coisa malta Algarvia, é muito difícil mesmo arranjar iscos de jeito no Algarve. Fui a 3 lojas em Portimão, uma nem isco tinha outra só coreano e a outra pouco mais. Iscos de jeito nada. Liguei para mais algumas lojas e nada... Os iscos que eu procurava era impossível. Muito telefonema para conseguir ao final de 4 dias numa conversa com um pescador local um número de uma pessoa que apanhava Salsichas e uns iscos.

Lá liguei e ele garantiu me que no dia seguinte logo cedo me arranjava os iscos e felizmente conseguiu... Fiquei tão feliz, andei ali tantos dias em PAZ a percorrer aquela praia a olhar para o mar, a brincar com a filhota e sempre a pensar em quando iria fazer uns lançamentos... Até já tinha em desespero comprado coreano e apanhado lapas e uns búzios para ter qualquer coisa que fosse para pescar.





Por entre aquela PAZ, despertava o meu outro amor, e cá dentro estava desinquieto... Avisei a minha mulher que no dia seguinte me iria levantar mais cedo para ir pescar e que depois ela ia ter a praia.






Ao chegar lá já tarde para o que eu pretendia mas a tempo de apanhar o nascer do sol, momento fantástico na pesca, lá montei a minha caninha e pus me a conversa com um senhor que tem lá pescado todos os dias e que vive em França. Muito simpático por sinal, contou me que tinha perdido um grande peixe uns minutos antes de eu chegar... e tinha um sargo na saca.





Isquei com salsicha virada do avesso e logo ao 1º lançamento toque e sargo, aproveito o isco que não estava desfeito e vai de lançar. Lá fui eu novamente lançar e pimba... Mais um toque, e mais uma ferragem, outro sargo este jeitoso. Mantive a salsicha virada do avesso e lancei... Bateu em segundos mas não ficou foi tirar e modelar o isco, atar bem, e pimba outra vez para lá... O senhor entretanto também já tinha tirado dois sargos palmeiros. Logo de seguida, tenho a cana a marcar, falava com o tal senhor e quando olho, cana direita e quando agarro peixe a correr para trás, comportamento diferente vi logo ser um robalito ou uma baila... E quando saltou fora de água a uns 10/15 metros vi logo ser uma baila. A actividade era brutal nada de grandes peixes, mas excelente, estava tão feliz de estar ali, de estar a pesca e de estar a tirar peixe desconhecendo por completo a praia em si e o que usar que continuei sempre a insistir nas salsichas e acabei por montar um segundo anzol para aproveitar a actividade, e testar os outros iscos. Coreano nada, minhoca nada, búzios nada, lapas nada, é que nem tocavam... Iam e vinham... iguais... Logo de seguida tiro outro sargo jeitoso com a salsicha e no lançamento a seguir outro mais palmeiro...



Como já tinha uns peixes e a mulher e a filha já estavam na praia resolvi lançar, deixar a cana bem marcada e fui ter com elas... A praia encheu de tal maneira ali em uma hora que parecia a Costa em Agosto, loucura... Tanta gente na água e a fazerem uma espécie de apneia que desisti ali e fui mais para o meio da rocha ali num cantinho de areia. Até então tudo a correr bem, só que para me fazer de pai estão a ver como verdade seja dita o meu avô me fazia em pequeno, resolvi andar nas poças a ver se apanhava um peixinho para por no balde da filhota...

Fui ver a cana entretanto e outro sargo, lá foi ele como estava vivinho para um viveiro que tinha ali ao lado numa poça grandota.




...

E lá fui eu muito devagar, as pedras estavam cheias de limo verde, e zonas muito perigosas, eram pedras com buracos e incertas... Encontrei uns cabozes e numa poça muito grande parecia mais um "cenote" com uns sargos minis, com uns 5 cm. e fui lá para dentro ver se os apanhava de balde na mão e cheio de truques, tapando caminhos com algumas pedras, encostando tudo o que eram esconderijos... Mas foi uma meia hora sem nada conseguir, gozavam comigo, passavam entre as pernas, ao lado, escondiam se nem sei bem onde... Estava frustrado e a mulher e a filha vieram ter comigo ver se eu já tinha o peixe, tal pai machão... Pois aqui o meu amor traiu me e claro tinha que acontecer alguma... Viro me a falar com elas, e a cana dá um valente puxão para a frente... Eu de impulso, algo natural, não pensei em nada, tento saltar da poça, correr em cima do limo verde, escorreguei, e cortei me todo, a mulher deu um grito de preocupação e eu cheio de dores com a cana a bater... Lá me levantei devagar, nada partido, algum sangue, pés cortados, cotovelo a sangrar, dores numa perna e lá fui a coxear tirar outro sargo...





Tinha muitas dores, mas a teimosia era maior e não quis recuar, voltei a outra poça mais pequena e fui vazando e vazando, tirava a água até deixar quase seca e depois lá apanhei o caboz para a filhota. Fiquei todo feliz... lá lhe dei o balde com o peixinho e fui novamente lançar a cana, agora já com ambos os anzóis com salsicha... E conclui que eles não iam ao anzol de cima, nem tocaram uma vez em cerca de 20 lançamentos no total no anzol de cima. Incrível. No lançamento seguinte mais uns toques pequenos sem ferragem e no a seguir igual... A maré já ia perto da praia mar e já não tinha areia, já estava em cima de uma lage e levo um toque seco, e a cana de novo a cair a linha, pensei ser outra baila mas ainda ao longe vejo algo muito comprido e fino, e já perto vi ser um aranha, um super aranha. Mesmo grande. Cortei lhe a barbatana maléfica e guardei pois daquele tamanho são muito bons. Se alguns nunca comeram, acreditem que é bom pois em menino na ilha da Culatra comi as dezenas, e aprendi que eles são bons pese embora ter que se ter cuidado com aquela barbatana. Cozidos ou fritos e até secos são muito bons...



Bem, as dores eram mais do que muitas, e vou a lançar ( não levei dedeira) e cortei o dedo em 2 sítios, mas um pouco de sangue... Já estava mesmo todo moído e resolvi fazer mais um lançamento antes de ir embora. Já chegava, já tinha estado em PAZ principalmente naquele início de dia com o nascer do sol, já tinha estado junto a aos meus AMORES e já estava todo cortado nos pés e cheio de DORES...

Só para terminar de realçar o monte de pessoas que comigo foram falando uns porque pescavam, outros por curiosidade e para saber que peixes eram aqueles e todos com muita simpatia a prova que havendo educação todos podem coexistir em espaços pequenos. Eu pesquei na praia enquanto pude, respeitei quando os banhistas foram enchendo a praia e todos me respeitaram a mim... Ah... E os pesqueiros ali estavam todos limpos e a praia também. Afinal não é em todo o lado que se suja... Mentalidades!

Não fiz nenhuma pesca por aí além, os peixes não eram nada de especial, sargos de 500, 400, 300 e 200( 8 no total), baila de perto de 400 e um aranha de 300 gr.... Mas em cerca de 20 lançamentos tive uns 14/15 toques, o que é bom e diverti me bastante apesar das lesões...

O que posso dizer mais??? TOP. TOP, TOP, TOP! Estava a precisar muito... Mesmo.

NA PAZ, NO AMOR E ATÉ NA DOR... SEREI ETERNAMENTE TEU :)








MATERIAL:

CANA: HIRO SUPER BALÍSTICA

CARRETO: VEGA HURRICANE SALTWATER

LINHA: VEGA POTENZA

ISCOS: SALSICHA, COREANO, BÚZIOS, LAPAS


FILIPEPC

domingo, 10 de setembro de 2017

PARGO AO JIGGING



CAPTURADO AO JIGGING LÁ BEM NO FUNDO, ESTE É O EXEMPLAR DO MÊS

UM BELO PARGO LINDO ANIMAL CAPTURADO NA TÉCNICA DO SLOW PITCH

LUÍS MALABAR


sexta-feira, 8 de setembro de 2017

CAMPEONATO DE SURFCASTING GANG - A CAMINHO DO FIM - Tabela 08-09-2017


A CAMINHO DO FIM


Com algumas grades a mistura, e com uma bela pesca de um dos elementos do GANG, a tabela teve poucas alterações esta semana.

Temos um infiltrado no Sul do país a ver se atinge as 24 pescas ao Sol, de preferência com as amigas de bandelete amarela.

Outros cá por cima vão arriscando novos locais mas sem sucesso.

Nunca mais chega o Inverno.

GANG

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

CATÁLOGO SHIMANO 2018



CATÁLOGO SHIMANO 2018

A SHIMANO JAPÃO COMEÇA A DESVENDAR ALGUMAS NOVIDADES PARA O CATÁLOGO DE 2018, UMAS JÁ ESTÃO A APARECER NO MERCADO INTERNACIONAL, OUTRAS NÃO SABEREMOS SE CÁ CHEGARÃO...








LINK:


SHIMANO 2018

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

SPJ....O Poder do Amberjack



Boas Pessoal....





Desta vez decidi fazer um video de SPJ que tivesse parte do combate com um Amberjack e ao mesmo tempo, transmitisse um pouco do meu conhecimento e experiência com estes peixes.

Durante seis minutos vão poder ver um pouco da luta com um AJ mas mais importante do que isso, perceber um pouco como é que eles muitas das vezes atacam e combatem.

Espero que gostem e fiquem à vontade para comentar  ou para colocar alguma duvida que tenham.



                             Um grande abraço e até breve

                                         Luís Malabar