Os nossos amigos

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Os pescas recomendam vivamente!



2ª. Feira de Pesca Lúdica e Desportiva de Setúbal



Organização: Câmara Municipal de Setúbal

Enquadramento: 10os Jogos do Sado

Apoio: Águas do Sado


Conceito: Feira interactiva de pescadores para pescadores.

Estratégia:

Criar condições para uma interacção prática entre sites/fóruns, revistas da especialidade, clubes/associações, lojas locais, importadores (associados, ou não, aos intervenientes referidos) e pescadores das mais variadas técnicas, mais direccionadas para estuário e mar.

Data: 13, 14 e 15 de Abril de 2012

Local: Parque Urbano de Albarquel, em Setúbal

Parcerias:

Clubes e outros parceiros locais para organização de concursos:

Clube Naval Setubalense: apoio à organização, testes de material e workshop a designar, assim como ao Concurso Aberto de Pesca Desportiva de Alto Mar em Embarcações de Recreio Fundeadas (em conjunto com o clube “Os Amarelos”), no dia 15 de Abril, em área a designar, ao largo da Costa de Tróia.

Clube “Os Amarelos”: apoio à organização, testes de material e workshop a designar, assim como ao Concurso Aberto de Pesca Desportiva de Alto Mar em Embarcações de Recreio Fundeadas (em conjunto com o Clube Naval Setubalense), no dia 15 de Abril, em área a designar.

Clube de Amadores de Pesca de Setúbal (CAPS): Organização do Grande Prémio de Setúbal de Pesca à bóia, no dia 15 de Abril, no aterro da Secil.

Cormoura / Costum By 7even: Organização do Concurso Aberto de Surfcasting 10º. Jogos do Sado, no areal frente ao PUA, Albarquel e Praia da Saúde.
Lojas parceiros locais:

Casa Pita
Cormoura / Custom by 7EVEN
Outras ainda a contactar

Outros parceiros:

Site Porto de Abrigo

Papel da Comissão Organizadora dos 10os Jogos do Sado:

  1. Divulgar as presentes intenções, junto dos intervenientes referidos
  2. Convidar e abrir inscrições junto dos mesmos.
  3. Cooperar com parceiros na organização das acções/eventos a decorrer durante a Feira.
  4. Adquirir prémios e t-shirts para provas/concursos, de acordo com parceiros/organizadores.
  5. Colaborar com todos os intervenientes, em termos logísticos, quanto a montagens e organização de debates/workshops.
  6. Coordenar espaços e actividades, tendo em conta o programa final. 
  7. Montar pavilhões e pontos de luz para cada expositor inscrito.
  8. Tratar das autorizações e licenças necessárias.
  9. Coordenar a organização de um Open de Kayak Fishing, no dia 14/15 de Abril, em parceria com um grupo de voluntários, praticantes da modalidade.

Papel dos clubes parceiros locais:
Organização de concursos de pesca já programados, apoio a testes de material e à organização.

Papel das lojas parceiros locais:

Convidar os importadores que as servem, exposição, teste, venda de materiais ou outros relacionados com a sua actividade comercial.


Papel do Site Porto de Abrigo (Outros Parceiros):

Apoio voluntário na manutenção e acompanhamento dos trabalhos diários exigíveis.
Manutenção e apoio a workshops práticos e provas/concursos, durante o espaço definido para tal no programa.


Papel dos Importadores:
Exposição, testes de materiais, outros relacionados… de preferência, associados aos lojistas parceiros e, cedência de prémios, em formato material de pesca, para as provas/concursos a realizar.
Papel dos Sites/Fóruns inscritos ou não:

  1. Divulgação da Feira junto dos seus membros, lojas ou importadores associados, no que respeita à participação alargada como expositores.
  2. Auto divulgação enquanto unidades de promoção de conhecimento/desenvolvimento da pesca nas suas diversas vertentes.
  3. Realização de actividades/eventos práticos (debates, workshops técnicos e/ou demonstrativos), promotores de participação dos seus membros e visitantes.
  4. Apoio voluntário à organização, no caso de alguns eventos em que se evidencie ser necessário.

Papel da revistas e jornais da especialidade:

Divulgação nacional do evento e participação no mesmo.

Proposta de temas base para workshops, debates…:

- Iniciação de jovens na pesca
- Técnicas de pesca
- Estado da pesca em Portugal.

Os temas poderão e deverão abordar áreas teóricas e/ou práticas, com atenção especial para as últimas, atendendo às condições oferecidas pelo local de realização da Feira.

Programa:

13 de Abril:

17.00: Abertura com oferta de Moscatel de Honra a todos os expositores (representantes dos importadores, clubes, associações, federações, fóruns, sites…).
18.00: Abertura oficial da Feira ao público.
18.00: Início do período de tratamento de temas, debates e workshops.
19.00: Reunião de balanço e de debate de dúvidas e necessidades, entre a organização e os expositores.
23.00: Fim do período de análise/debate de temas e workshops.
00.00: Encerramento da Feira ao público.

14 de Abril:

08.00: Início da realização de concursos
10.00: Abertura da Feira ao público e início do período de testes práticos de materiais, tratamento de temas, debates e workshops.
19.00: Reunião de balanço e de debate de dúvidas e necessidades, entre a organização e os expositores.
23.00: Fim do período de testes práticos de materiais, análise/debate de temas e workshops.
00.00: Encerramento da Feira ao público.

15 de Abril:

08.00: Início da realização de concursos
10.00: Abertura da Feira ao público e início do período de testes práticos de materiais, tratamento de temas, debates e workshops.
15.30: Início do período de pesagem e distribuição de prémios dos concursos.
19.00: Reunião de balanço/avaliação entre organização e expositores.
20.00: Encerramento definitivo de todas as actividades da Feira.


Inscrições:

As inscrições serão aceites até ao dia 13 de Março de 2012, ou, até ao limite dos pavilhões/recursos existentes, através do Mail: cms.pua@gmail.com ou do fax nº. 265548236.

Contacto para desfazer dúvidas ou tratar assuntos relacionados, mas não especificados: Ernesto Lima (963579132).



Em: 11 de Fevereiro de 2012

Pela Comissão Organizadora dos Jogos do Sado: Ernesto Lima




PS: o programa fica sujeito a alterações de pormenor, mantendo os conceitos implícitos. O programa definitivo será divulgado logo que as inscrições terminem e todas as acções (concursos, workshops, debates…,) estejam programadas em pormenor.





segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

(Spinning) No campo de treinos também sai escama!

Boas malta...





Como sabem ospescas são da zona do Seixal,  e aqui temos alguns spots onde fazemos umas brincadeiras que servem para nos divertirmos, para testarmos materiais, e para por vezes fazermos umas capturas engraçadas...


Estava uma manhã destas sem nada para fazer e decidi ir até ao Seixal fazer um spinning...
Agarrei nuns vinis e numas lastradas e lá fui eu, a ver se safava o almoço...
E foi assim que vestido com roupa do dia a dia, vesti os vadeadores e fui testar umas amostras e o trabalhar de uma gama de vinis novos que adquiri.
Chegado lá estava a maré praticamente a virar para a vazante e comecei por testar os vinis... Rapidamente me apercebi que alguns não trabalham nada... Os cabeçotes que estava a usar não produzem qualquer efeito e o vinil vinha direitinho sem mexer sequer o rabo biforcado....
De seguida troquei para os Savage... Magnífico trabalhar que têm estes vinis...
Posteriormente fui testando as lastradas com diversos pesos... Realmente produzem um lançamento impressionante. A maioria permite cerca de 6 a 8 gramas a mais sem perder a sua natação agressiva.


Estava eu portanto sem aquela ideia de fazer uma captura, mas mais em testar o material quando sinto uma prisão... Pensei logo que tinha prendido a amostra em algum local... quando o drag disparou e tive uns bons momentos de luta com este robalo muito gordo, peixe muito agressivo... Trabalhei-o e aproveitei um banco de areia já perto de terra para o pôr a seco e garantir o meu almoço ehehehe!


Cheio de motivação, tornei a lançar e em minutos senti mais um ataque e ferrei outro, mas pequeno, que se veio a desprender já perto de terra... Estava feita a manhã...
Dei a pesca por terminada e fui guardar o meu robalo em casa após as fotografias da praxe.




Material:
Cana: Shimano Speedmaster 300H.
Carreto: Shimano Symetre 4000 FJ.
Amostras: Savage Lures; Lucky craft flashminnow; Maria angel kiss.


Ricardo Palma, ospescas.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Como fazer chumbadas...



Como ultimamente o tempo tem sido muito e a vida está cada vez mais difícil , nada como aproveitar para poupar uns €s, desta vez aproveitei para fazer umas chumbadas para surfcasting e para a pesca embarcada.
Todos estes moldes que vamos mostrar de seguida foram feitos artesanalmente á muitos anos, já serviram muitos pescadores, podesse dizer que já moldaram milhares de chumbadas.


Material a utilizar:
  • chumbo
  • fio de cobre 2,5mm
  • alicate universal
  • moldes de chumbadas
  • máscara
  • tesoura ou x-acto
  • balde com agua

1º passo


Aquecer o recipiente aonde iremos derreter o chumbo, de seguida introduzimos o chumbo dentro do  recipiente  e deixamos estar até este ficar em estado liquido.
Enquanto temos o nosso chumbo a derreter, pomos também em cima do bico do fogão o nosso molde a aquecer, isto para não haver um choque de temperatura quando estivermos a vazar o chumbo liquido para dentro do nosso molde.
Com o nosso fio de cobre e com a ajuda do alicate fazemos um olhal que vamos introduzir dentro do molde, que é o que vai fazer a nossa argola da chumbada.



Nota : Devido á libertação de gases durante esta operação aconselhamos a ligação do exaustor e o uso de uma máscara ( tipo enfermeiro ), pois nunca podemos esquecer  que estes gases são prejudiciais á saúde.

2º passo


Quando o chumbo estiver em estado liquido, vazamos para dentro do molde tentando sempre vazar o chumbo o mais uniformemente possível.
De seguida retiramos as nossas chumbadas de dentro do molde com o alicate e introduzimos dentro de um balde com água para arrefecerem.



3º passo

Pode acontecer ás nossas chumbadas ficarem com alguns excessos de chumbo nas extremidades (este aspecto terá a ver com a qualidade do molde ), neste caso e com a ajuda de uma tesoura ou x-acto aparamos todos esses excessos dando um aspecto excelente no acabamento final.

Aspecto final

Chumbada tipo pirâmide 180 gr


Chumbadas tipo  pirâmide 200, 180, e 150 gr


Chumbada tipo pêra 150 gr


Já dá para uns tempinhos ...



Espero que tenham gostado.

Pedro ( PJPescador )

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O que vestimos diz-nos até onde podemos ir! Parte I



Um dos maiores inimigos do pescador é sem dúvida o clima...

No Inverno principalmente, são muitos os dias em que as condições climatéricas nos fazem pensar 2x se saímos de casa para mais uma pescaria ou se ficamos no calor do nosso lar.


O frio, o vento e a chuva, representam pois obstáculos por vezes difíceis de superar.
Quantos já passaram mal uma noite? Quantos já sofreram durante largos períodos devido a estas condições? 
Pois bem… Este artigo vai servir-vos de guia para atenuarem estas condições. Não podemos mudar o clima, mas podemos mudar a nossa forma de vestir, e podemos com isso enfrentar o frio com outros argumentos.
Alguns recursos do vestuário influem directamente no nosso rendimento e aproveitamento de mais uma jornada de pesca num dia de frio: O peso, volume, conforto térmico, secagem rápida e a liberdade de movimentos, são elementos decisórios na escolha da roupa a vestir.
Roupa leve, além de oferecer melhor mobilidade e secagem rápida, facilita o transporte até ao pesqueiro.



Para pescas ou caminhadas em zonas de temperaturas mais baixas, precisamos de roupas que nos aqueçam, mas ao contrário do que muitas vezes observo, a maioria julga que é levando um monte de roupa que garantem o seu aquecimento, quando o que acontece é o inverso. Essa mesma roupa vai ser a responsável pelo vosso arrefecimento. O cerne da questão está no que vestir, não da quantidade de roupa que vestimos.
Outra ideia errada, é a que se vê muito hoje em dia com muitos pescadores a comprarem casacos impermeáveis principalmente em Gore-Tex e julgarem que só por si isso lhes garante o aquecimento. Errado!




O Gore-tex é uma membrana impermeabilizante com propriedades de respiração e impermeabilização excelentes sendo a marca patente no mercado. Embora seja extremamente impermeável, permite uma fuga de humidade para o exterior, o que vai evitar toda e qualquer condensação no interior do tecido.  Mas atenção, por si só o Gore-tex não aquece nada. Não é essa a sua função. São as primeiras camadas as responsáveis por expulsar toda e qualquer humidade para fora do contacto do corpo, ao mesmo tempo que aquecem ligeiramente. Se por cima vestirmos uma peça de roupa que não deixe entrar o vento e a chuva/humidade, estaremos quentes e secos todo o dia.
Outro erro comum passa pelo uso abusivo do algodão, desde as camadas interiores às de 2ª camada. O algodão não serve para o Inverno em climas húmidos, pois absorve muita água e gela-nos o corpo. Existem hoje em dia componentes muito mais adequados.
Uma blusa confeccionada com fibras sintéticas, além de ser muito leve, possui uma boa capacidade térmica. Ele retém o calor do corpo deixando passar apenas o vapor do suor. Mesmo molhado mantém a temperatura, seca rapidamente, o que o torna prático e funcional.

As inovações tecnológicas trouxeram-nos novos materiais melhores e mais leves do que os antigos. Actualmente existem uma infinidade de composições de fibras sintéticas, que proporcionam ao pescador maior conforto. Saber escolher cada camada de roupa acaba por ser o segredo para a decisão entre ficar em casa, ou sair, num dia de frio.
Os tecidos hoje podem ser: impermeáveis respiráveis, resistentes à água (hidrorepelente), resistentes ao vento, isolante térmico, antibacteriano, anti-raios ultravioletas.


A escolha deve portanto ser feita por camadas. Cada uma garante-nos o essencial para as nossas necessidades. Nem sempre vestir muita roupa representa vestir bem e garantir a manutenção térmica do vosso corpo!

A camada mais próxima da pele deve permitir a transpiração ou seja, deixar o suor sair sem nos deixar molhados. Durante os dias mais quentes é possível usar só esta camada.
A segunda camada tem a função de aquecimento, deve aprisionar o ar quente. A capacidade de um tecido manter um corpo mais aquecido do que outro, está ligado a sua eficiência em reter o ar entre as suas fibras. Quanto menos espaço existir entre as suas fibras, mais quente o corpo ficará.  Uma boa dica passa por ao invés de se usar tecido muito grosso, usar vários tecidos folgados que sejam leves e finos de tecidos sintéticos. O resultado pode ser melhor do que vestir só um tecido grosso, pois permite-nos ir tirando roupa conforme as necessidades.
A camada externa tem a função de proteger, seja da chuva ou do vento. Um tecido impermeável por cima das camadas de aquecimento, elimina a perda de calor do corpo e protege bem o corpo da chuva e do vento.
Saibam vestir-se, e vão mudar muito a vossa forma de encarar estes dias…
O vosso conforto será proporcional às vossas escolhas.

Vamos então por camadas:


1ª Camada – Absorção/ isolamento 
As peças da primeira camada( ou segunda pele)são responsáveis pela transferência do suor para a superfície externa do tecido. Devido à construção do tecido, o suor é “retirado” da pele e eliminado quando transferido para a superfície externa do tecido sobre processo de vaporização. Isto reflecte-se no conforto e bem estar da pessoa directamente.


2ª Camada - Aquecimento
São estas as peças responsáveis pela retenção do calor. Nosso corpo quando em actividade física libera calor e vapor de suor. As roupas de segunda camada devem reter este calor deixando escapar apenas o vapor de suor. 





3ª Camada - Protecção
Além de proteger contra a chuva, “corta” o vento que é o responsável pela perda de calor. Na verdade a 3ª camada impede que entre o vento gelado.







Vamos agora aprender um pouco sobre alguns dos tecidos mais usados em actividades de pesca e perceber os prós e contras de cada um:

Algodão: O mais tradicional dos tecidos é o menos recomendado para a prática de desportos ao ar livre. Apesar de ser confortável quando vestido, o algodão absorve muita água. Quando molhado, o algodão leva o corpo a um resfriamento insuportável porque a água retida, seja pela chuva ou pelo suor, tende a ser mais fria do que o corpo, e na troca de calor quem perde somos nós. Além disso, leva muito tempo a secar o que o torna pouco prático.
Seda: Também absorve água com facilidade, mas não tanto como o algodão. Por isso seca mais rápido. Quando molhada, auxilia a esfriar o corpo e por isso é utilizada em locais de clima quente. Justamente por isso, não é recomendada para situações onde se quer aquecer o corpo.

: É bem menos absorvente do que o algodão, por isso retém menos água quando molhada. A sua espessura geralmente grossa, permite manter o calor do corpo, pois não deixa o ar sair com facilidade. A lã também aquece quando molhada pois conserva a sua estrutura de encapsulamento de ar. No entanto, é muito volumosa e pesada, se a compararmos com os materiais sintéticos, que ocupam menos espaço e são menos pesados.

Poliéster, acrílico e polipropileno: São tecidos usados em uma grande variedade de roupas de baixo e vestimentas de isolamento. Os filamentos sintéticos destes tecidos são leves, não absorventes, secam rapidamente e são também muito bons para transportar a transpiração para longe do corpo, tornando-os adequados para uso próximo da pele. Estes tecidos têm substituído a lã, o algodão e a seda, mas têm um ponto negativo, que é o de reterem o mau cheiro com mais facilidade do que as fibras naturais.

Pluma: É o material que permite o maior aquecimento. É também o mais compressível, podendo reduzir-se a um pequeno volume. Além disso, rapidamente readquire a sua maciez e a sua capacidade de aquecer, quando estendido. Estas características fazem da pluma um tecido excelente para climas frios. No entanto a pluma perde todas as suas capacidades de isolamento quando molhada, e é impossível secá-la rapidamente, tornando-a uma péssima escolha para aquecimento em climas húmidos. É comum misturar pluma com penas de ganso, para não elevar muito o custo final do produto. Quanto maior a proporção de pluma, maior a qualidade do isolamento.

Pile sintético: Não absorve água. Alguma humidade fica retida suspensa entre o filamento do tecido, quando está molhado, mas a maioria do tecido pode ser torcida. Roupas feitas deste tecido são relativamente quentes quando molhadas e secam rápido. O pile é também muito macio e por isso, aprisiona mais ar quente nos sues espaços quentes do que as fibras naturais. Fabricado com um tecido tipo polar, proporciona alto índice de isolamento térmico, sendo boa opção para uso por baixo dos casacos impermeáveis.

Nylon: As roupas de nylon são aconselháveis para uso sobre as camadas de isolamento, protegendo contra o vento. No entanto não são impermeáveis,  a menos que se trate de nylon resinado.

Nylon Rypstop: A principal característica deste tecido é dificultar a propagação de rasgos ( rip- rasgar; stop- parar).
Por ser extremamente forte protege do vento e de chuvas fracas. Como permite que seja costurado antes que se aplique uma resinagem para proteger os filamentos entre si, passou a ser utilizado como uma protecção respirável. No entanto também pode receber resinagens e impermeabilização. As roupas com este tecido são mais leves e menos volumosas.

Nylon resinado: Normalmente usam-se resinas de poliuretano para impermeabilizar o nylon, que são leves e efectivas quando recebem a devida manutenção, mas não são muito resistentes à abrasão ou ao mofo. Por isso algumas pessoas preferem capas revestidas com filme de PVC, pois estas são mais duráveis, embora se tornem mais pesadas. A maioria das capas em nylon resinado mantém a chuva fora, mas fecham o suor dentro. Coberturas ( resinagens) com microporos foram desenvolvidas para resolver esse problema. Os orifícios na cobertura são grandes o suficiente para deixar o vapor passar, mas muito pequeno para que a água líquida possa entrar. Assim as coberturas “ respiram” e ainda são à prova de água.

Tecidos impermeáveis e respiráveis: Os tecidos impermeáveis transpirantes são um progresso em relação ao velho estilo do nylon. Conhecidos como Gore-tex ou Simpa-tex, são feitos com uma trama que permite a saída do suor e bloqueia a entrada de água. Funcionam como um funil cuja abertura está virada para o corpo: permitem a saída de moléculas menores e bloqueiam a entrada de moléculas maiores. No entanto quando sujeitos a uma grande quantidade de suor ou humidade, dificultam a evaporação.

Fibras ocas: Muito utilizadas em enchimentos de casacos ou sacos de dormir ( sacos-cama) estas fibras representas a última evolução nas fibras. O sistema integrado de micro filamentos permite uma maior circulação independente de ar quente, favorecendo a retenção e o isolamento de camadas de ar. Conhecidos também como Eulin ou Microtec, são apropriados para o uso em temperaturas baixas.

Neoprene: Muito utilizado para desportos aquáticos ou em contactos com a água. Começou a ser utilizado como protecção às águas geladas, diminuindo a perda de calor corporal, e consequentemente, reduzindo o risco de hipotermia. É óptimo para actividades em que o corpo esteja em constante movimento, pois embora a água penetre no tecido ( isto nos fatos húmidos), com os movimentos este mantém o calor corporal( spinning). Também serve de protector contra as rochas ou outro tipo de organismos indesejáveis. Para actividades em que estejamos parados por longos períodos não é aconselhável ( surfcasting).

* Continua/ Parte II

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O nabo do mergulho e o emplastro dos pés gelados!


Boas malta, cá estamos nós para mais uma aventura.

Imagino que o título seja meio esquisito, mas... tem a sua lógica.
Vou então contar esta história...

Era uma vez...O nabo do mergulho e o emplastro! 
Passam o tempo todo a chamar nabo ao rapaz... Resolvi batizar o Palma de Nabo do margulho! Lololol.

Eu... Só me posso catalogar de Emplastro, ou Ambrósio... Visto que passo mais tempo a dar-lhe o que ele me pede do que propriamente a bulir... Mas enfim... É assim que funciona esta pesca, e se funciona bem, há que continuar.



Costumo dizer que como em tudo na vida, a prática leva-nos a melhorar a nossa capacidade a cada dia que fazemos qualquer que seja a actividade.



Se fizesse um paralelismo com o futebol, faz-me lembrar aqueles jogadores que fintam meia equipa e depois dão a bola para o ponta de lança meter na baliza. Assim me sinto... Ele finta, eu prego com eles no balde.



Vamos então à história do nabo e do emplastro dos pés gelados...

No Sábado passado combinei ir com o Palma aos chocos, e combinámos perto das 6 da manhã à porta da casa dele.
Quando cheguei, já ele andava na rua com tudo pronto, foi só passar a tralha para o barco dele e rumarmos à pesca.
Eu tinha passado mal a noite e não me sentia muito bem, mas... Mas o vício é maior e como não tem dado para ir muitas vezes, há que aproveitar sempre que posso...
Como sempre, fizemos uma rápida paragem no caminho para beber um cafézinho, e seguimos para a rampa do Outão. Chegados lá, já algumas embarcações rumavam ao vício, e lá mudámos de roupa, cheiiiiinhos de frio... A temperatura andava pelos 0 graus, e custou bastante... 
Eu muito inteligente, mas metam muito nisso, levei umas botas com pelo por dentro para calçar dentro do barco após meter o barco na água( altura em que me molho todo). Bem, o problema é que... com a conversa e com o vício, as botas ficaram onde? Na carrinha... E as calças quentinhas ficaram onde? Na carrinha. Viram? Intelegentíssimo!
Continuemos... Chegado ao local foi num instante que preparámos o material para pôr em prática a táctica que tínhamos delineado. Na realidade tirámos ilações da última incursão aos chocos e resolvemos alterar alguns processos pois percebemos que podíamos melhorar...
Aqui começou a minha saga... Os 0 graus em terra, pareciam menos 5 no mar... O neoprene é um material espectacular para a pesca em movimento, mas na minha opinião, parado é do pior que há. Perdi o calor no corpo, e como a temperatura cá fora era inferior à temperatura no mar, comecei a passar mal... Por momentos lembrei-me do que passava na pesca à uns anos quando não dominava nada das roupas a usar para cada actividade! Bem, há que dizer que me chamei todos os nomes que possam imaginar... As botas estavam geladas, entrei em desespero, deixei de sentir os pés... Passei mal, mesmo mal... Cheguei a estar a segundos de gritar ao Palma para me tirar dali... O corpo não aquecia, já tinha tirado botas, calçado botas, tirado meias, calçado meias... E nada... O corpo gelou e cheguei a pensar que estava terminada a pesca... Estava a custar-me muito ter que chamar o Palma quando a pesca estava a ser boa, e eu sabia que o erro tinha sido meu, e que seria ingrato termos que ir embora por causa da minha parvoíce.
Quer dizer, vou fazer de Emplastro, tenho o trabalho mais fácil e ainda estrago a pesca ao gajo que anda ali a bulir???
Bem digo-vos que não me lembrava já de passar tão mal na pesca. E agora o momento do dia... Em total desespero, pois os pés já não mexiam, e o corpo estava a entrar nos limites, comecei a tirar camisolas polares e a enrolar aos pés. Literalmente... Sim, é mesmo verdade...


O Palma quando vem ao de cima e me vê de pés enrolados em polares e a tremer riu-se à grande... Eu não tinha vontade nenhuma de rir... Ele lá me deu os chocos e eu pimba... mais uns golos, para o balde, lololol.
Andei ali durante umas hora aos saltitos no barco, para trás e para a frente... e os pés não aqueciam...

Grande porcaria, que desespero, que cromisse senhor Filipe... Só pensava em fugir dali... Só de olhar para os chocos já me dava nauseas...
Bem como que por milagre, o dia lá começou a aquecer, e os pés, embora sempre gelados, foram aguentado o frio, hora após hora foi melhorando e fiquei descalço o resto da manhã. Riam-se à vontade, têm toda a razão para isso...


Bem mas voltemos à pesca??? Ok...

Passado o período complicado, que em termos de pesca até foi bom, pois já devíamos ter uns 15 a 20 chocos, o solinho aqueceu nos o coração, o corpo e a pesca melhorou muito... Já deviam ser umas 11 horas quando os chocos maiores começaram a aparecer, e cada vez que o Palma mergulhava lá vinham alguns bons animais...
Foi também por este período que ele deu com santolas, mas só uma estava cheia e as outras foram devolvidas após verificarmos o seu estado ( para quem não sabe apertem as patas delas, e se estiverem vazias devolvam-nas).



Bem, de seguida o Palma dá com um Polvo enorme que estava dentro de um pneu... E não estava a conseguir tirá-lo do seu cói... Resolvemos prender uma corda e trazer o pneu ao barco e depois tentar retirá-lo, mas não foi fácil... O sacana não largava nem por nada e estava tão colado que andámos ali uns minutos, o Nabo e o emplastro a tentar tirar o raio do Polvo que lá cedeu... O Palma voltou logo para dentro de água e eu fiquei a tratar de o guardar, quando ele me grita, já tinha dado com outro praticamente do mesmo tamanho, este mais fácil, pois andava na areia e fui buscá-lo... E de seguida outro bom polvo... Bem a caçada melhorou muito... Meti o Palma noutro spot e ele assim que mergulha, estava eu a guardar os animais na caixa, grita por mim... Eu tinha-lhe falado que gostava de ver um choco daqueles... Daqueles troféus...



E eis que surgiu... o que eu tanto pedi... Com o arpão espetado no animal, o Palma veio ao de cima com um choco gigante, que jorrou tinta durante minutos a fio, foi barco, cara, tudo ficou cheio de tinta... Só visto, ele jorrou dezenas de jactos de tinta. Achei o máximo, apesar do trabalho que me deu. O barco ficou tipo Zebra, o choco fez uma mancha na água parecia um petroleiro com um buraco no casco. Foram momentos muito engraçados...






Após estabilizar destas aventuras, lá limpei o barco o melhor que pude, e o Palma foi fazer a última investida, até que volveu ao barco com mais um molho de chocos e deu por terminada a caçada...
Decidimos então ir até à Arrábida beber um cafézinho e comer um gelado. Estava a esta hora(13h) um dia lindíssimo, e aproveitámos o resto da viagem numa amena cavaqueira em que fomos gozando com a nabisse de cada um...

Já em terra tirou-se algumas fotografias às capturas para vos podermos dar aquilo que com muita sorte conseguimos apanhar.

Muitos chocos...

Choco com 4,600 gramas.

Polvos com 4,900 e 4,500 respectivamente.

Com os tentáculos esticados mediu 118 cm.

Em breve esperemos ter mais caçadas, do nabo e do emplastro, mas de preferência com os pés quentes!

Ricardo Palma e Filipe Condinho, ospescas.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Robalo no Forno



O Pedro em boa hora se lembrou que tinha um Robalo lá para o frio e queria lhe dar uso. O que fazer e tal, acabou no forno.

Ingredientes:
  • Robalo
  • Batatas
  • Azeite
  • cebola
  • Alho
  • Sal, pimenta e colorau q.b.
  • Margarina
  • Vinho branco  

Preparação:

Começamos por amanhar o peixe, retiramos as escamas e todas as suas entranhas. Devido ao facto de a dimensão do peixe ser considerável, foi necessário cortar ao meio.
Com o peixe preparado, há que cortar umas batatas em gomos pequenos que farão companhia ao Robalo no tabuleiro.

Confecção: 

Para iniciar o processo de confecção, começamos por regar o fundo do tabuleiro de azeite. De seguida a cebola é cortada em quartos e é colocado um por cada extremidade. Na travessa onde temos o peixe a repousar, aproveitamos para temperar um dos lados do animal com sal, pimenta, alho e colorau.  O peixe é de seguida colocado no centro do tabuleiro com a parte anteriormente temperada, virada para baixo. Dispõem-se as batatas em redor do peixe. O passo seguinte é temperar o peixe e as batatas com os mesmo ingredientes utilizados anteriormente. Já com o tabuleiro pronto a ir ao forno, regamos todo o conteúdo com um cálice de vinho branco e são colocados pedaços de margarina no tabuleiro.
 
Já com o forno pré-aquecido colocamos o tabuleiro no meio do forno a 180º. De vez em quando devemos pincelar o preparado com o molho para que o mesmo não corra o risco de secar. Logo que a batata se encontre cozinhada, é sinal que o prato está pronto a ser servido.

A entrar no forno

Nota: No caso de um forno eléctrico, ligar somente a resistência de baixo. Se notar que o molho começa a secar e a batata ainda não está assada, acrescente um fio de água.

Conclusão:

Para acompanhamento deste prato, sugerimos uma salada de alface e um vinho branco "estupidamente gelado".


Ao sair do forno

Aspecto final


Bom apetite!

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Feira de pesca em Mora - 24 a 26 de Fevereiro de 2012


Vai realizar-se em Mora o maior certame de pesca em Portugal. Como é costume o certame vai ter algumas das maiores marcas nacionais e internacionais em diversas demonstrações de material.
Ospescas esperam que a feira seja um sucesso e que registe o maior número de sempre de visitantes, o que seria sinal da evolução desta modalidade que tanto gostamos. Seria uma forma de provarmos o quanto a "nossa" modalidade é uma modalidade de futuro.





Cerca de 30 mil visitantes são esperados em Mora, durante a realização da 10ª edição da Morapesca, Feira de Artigos de Pesca Desportiva, aprazada para 24, 25 e 26 de Fevereiro.
O maior certame nacional dedicado aos artigos e à Pesca desportiva tem lugar no Pavilhão Municipal de Exposições do parque de Feiras de Mora e apresenta no mesmo espaço mais de 30 empresas ligadas ao sector e respectivas tecnologias ligadas àquele desporto, em 106 stands que ocupam 3.500 m2 de área coberta (mais 400 que na edição anterior). Outra oferta presente no certame é o das empresas locais, onde não faltam as tasquinhas e a rica gastronomia local.

O programa oficial contempla, na sexta-feira, dia 24, a abertura oficial às 17H30, encerrando o espaço às 22H30. No sábado, 25, IX Meeting da Juventude e 2º Concurso FEEDER abrem o dia, logo às 09H00, na Pista de Pesca de Mora.
A Feira abre às 10H00 e o Auditório Municipal acolhe às 11H00 um workshop sobre “Gestão da Pesca em Águas Interiores: um potencial a explorar”. À tarde decorre a entrega de prémios das provas matinais e a Federação Portuguesa de Pesca Desportiva (FPPD) aproveita para reunir com os clubes nacionais. No Palco da Feira, entre os diversos grupos de música que ali vão actuar ao longo do dia, tem lugar às 15H00 a entrega dos Prémios Anuais da FPDD, um dos pontos altos do evento.

Domingo 26, abre com o X Concurso Nacional de Pesca nas pistas de Cabeção e Mora, que irão encher as margens dos rios com centenas de pescadores. No Palco da Feira, música regional com cantares e acordéons, enquanto o auditório municipal acolhe a Festa dos Campeões APPA/ 2011 (12H00), Entrega dos Prémios Anuais da 1ª A.R.P D.R. (15H00) e a Entrega dos Prémios das provas matinais (17H00).
O concelho Mora é um dos principais locais em Portugal para a prática da modalidade, com destaque para a pista do Cabeção, integrada no rio Raia – que atravessa a região, considerada uma das melhores do país e com condições para as grandes competições mundiais. Recorde-se que o 32º Campeonato do Mundo de Pesca de Clubes realiza-se, de 1 a 3 de Junho de 2012, na Pista Internacional de Pesca Desportiva de Cabeção.

Pelo 10º ano consecutivo, o Pavilhão Municipal de Exposições, em Mora, recebe o certame, numa edição organizada pela edilidade local. Além das actividades piscatórias, a Feira inclui a oportunidade para apreciar a gastronomia e o artesanato locais, sem esquecer um “pulinho” ao Fluviário. 
De 24 a 26 de Fevereiro de 2012, Mora transforma-se na capital portuguesa da pesca.
A todas as marcas presentes, a todos os responsáveis pelo certame e a todas as instituições que vão comparecer, um forte abraço e desejos que tudo corra dentro das melhores expectativas!