Os nossos amigos

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Bancada cheia de carapaus - Pescaria do Mês


Mais uma bela noite em Sesimbra...



 FilipePC

Link da pescaria: http://ospescas.blogspot.pt/2014/06/boia-pesca-e-como-o-futebol.html


terça-feira, 29 de julho de 2014

( Trolling ) A busca continua....


Boas Pessoal.....



Mais um dia ao trolling em busca dos pungos, e mais uma vez nem sinal deles. Apesar de estar mais de 8 horas consecutivas à procura deles, a verdade é que nem um sinal à vista!!

Além disso, parece que o material não se está aguentar, principalmente os leaders de 120 libras o que equivale a 54 kilos!!...é verdade, e mesmo suportando esta carga, rebentam depois de roçar nas pedras, mesmo sem forçar os peixes.

Este dia, infelizmente não houve excepção, quando já por volta do meio dia e sem sinal dos pungos decidi mudar de táctica e mudar de zona para dar com algum pargo ou mero. Claro que não é quando queremos, mas sim quando o peixe quer. Mas uma coisa é certa, apesar de os pargos alimentarem-se preferencialmente de noite, tanto eles como os meros, no pico do sol, têm uma tendência para aproveitar para comer. Além de ambas as espécies preferirem comer de noite, ao amanhecer e ao anoitecer. Sempre que a maré está na preia mar e coincide com o sol a pique, entre o 12h00 e as 13h00, eles saem dos buracos mantendo-se perto deles, o que facilita a sua captura.

Se a amostra passar no alcance deles, certamente não exitam em atacar a mesma.

Ainda bem que decidi mudar de táctica e aproveitar a melhor hora para eles, pois logo na primeira passagem sobre um fundo de pedra entre os 7 metros e meio e os 8, com uma das canas a pescar longe aos 7 metros, levo uma das maiores porradas na cana que já levei até agora...simplesmente violenta, que automaticamente fez com que o carreto dispara-se linha em corrida, seguido de cabeçadas, mas sempre sem parar.

Era eu para mim, já estás!!!...comecei logo a recuperar as outras linhas o mais rápido que pude, sempre com o barco engatado para não aliviar a que tinha peixe e quando acabo de recolher as outras 2 canas, agarro na que tinha este peixe mágnifico.

Ele estava lá, agora sem correr, mas o seu peso era enorme e só dava cabeçadas....tum...tum..e cada vez que abanava a cabeça saia linha do BG90...a verdade é que assim que consigo que ele se mova em direcção ao barco, pensei...agora já vens...:-)

A verdade é que estes peixes ou são muito espertos, ou têm muita sorte...hahaha...eu como não acredito muito na sorte, prefiro pensar que eles são muito espertos. Pois o que este fez, foi de se tirar o chapéu...hahaha

Vou contar o que eu senti e percebi segundo o que aconteceu....

Como eu mantive a pressão sem apertar muito, muito com ele, não fosse desferrar-se ou partir o leader, pois podia estar danificado. O peixe com a pressão sobre ele, parece que percebeu que não podia fugir para nenhum dos lados a não ser para onde estava a ser puxado, mas não o fez com resistência, mas sim com um arranque em direcção ao barco permitindo que a madre ficasse com folga, e eu, por mais rápido que enrolasse o carreto, era impossível diminuir a folga mantendo a tensão da linha. Resultado, deu-lhe tempo para encontrar um buraco e enfiar-se ou enrolar o multi entre pedras!....assim que consegui dar tensão à linha era tarde demais...e assim que forço a linha, ela rebenta, não o leader mas sim o multi. Pois como sabemos, multi em pedra já era. Fiquei tão frustrado que nem queiram saber, até mandei dois berros de tão furioso que estava. O que este desgraçado fez com a sua manobra pelo que percebi foi, manter o multi na horizontal em vez de estar na vertical, permitindo enrolar-se em algum sitio.

Lá se foi mais um com uma rapala na boca, mas este era um grande Pargo Luciano, talvez o meu novo recorde!!....sei que temos tendência que o peixe que foge era sempre o maior, mas neste caso era mesmo, pois se for a fazer as contas, enquanto os outros que pesaram no máximo 10 quilos, saíram em 5 ou 7 minutos. Este pelo contrário, demorou entre 15, 20 minutos até o desfecho final.

Enfim!!...mais um à vida...Porra..e não, não fico conformado pois o peixe está escasso e eu não posso dar-me ao luxo de perde-los, seja por material ou por outra razão!!..mas a verdade é que aprendemos com os erros, mesmo quando nos custa e muito.

Bem, depois de arranjar tudo, dei a volta ao barco e fiz a 2 passagem pelo mesmo sitio, mais metro menos metro, a verdade é que a mesma cana aos 7 metros volta a dar sinal e ZZZZZZZZZZZZZZZZZZ..ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ..ZZZZZZZZZZZ..ZZZZZZZZZZZZ...não era nada que se parecesse, mas eu não podia perder mais nenhum, fosse o que fosse, por isso, nem recolhi as outras 2 linhas, apenas mantive o barco engatado, no mesmo rumo e agarrei logo na cana do peixe para combater. Este tinha que sair entre as outras duas linhas e desde que o peixe se mantivesse mais abaixo que as outras duas linhas até chegar perto do barco não haveria problemas. Pois diminuindo a velocidade, a tendência das outras amostras era subirem um pouco, evitando algum tipo de enleio com a linha do peixe. Mas o normal é recolher sempre as outras primeiro, porque se tiverem que recuperar linha indo de popa ou de proa, não vão conseguir com outras linhas dentro de água, com a possibilidade de alguma se enrolar no motor.

Isto parece fácil, mas acreditem que não é. Fazer este tipo de pesca sozinho quando o peixe bate, pode ser uma confusão dos diabos, principalmente porque não é fácil estar a ouvir o drag a disparar e não ir à cana, mas sim tirar primeiro as outras linhas dentro de água, sempre com atenção ao rumo do barco e ao mar, e só depois a cana do peixe. É uma pesca de opções, em que basta uma errada, para por tudo em risco. Eu digo isto porque tanto o peixe pode parar de correr, dando tempo para recolher as outras linhas, como pode levar 150 metros de linha ou 200 mesmo com o carreto todo trancado e acabar por partir tudo. Esta ultima situação aconteceu a um amigo meu, que viu o peixe levar 150 metros de linha do stella 10000SW em questão de segundos, mesmo com ele todo trancado, foi obrigado a ir de popa, pois não tinha mais linha na bobine, acabando com o peixe a rebentar com o nó da bobine.

Mas voltando ao meu peixe. Lá ao fim de pouco tempo e de olho na linha para não passar perto das outras duas lá consegui o sacar para fora...mais um belo mero e para variar, tinha corrido tudo bem...hahaha.


Ainda fiz mais algumas horas de trolling mas sem sentir mais nenhum toque, acabando por arrumar tudo e rumar a terra por volta das 16h30. Ainda bem que o fiz, pois o mar estava cada vez pior, com vagas cruzadas e o vento a subir e ia demorar muito tempo até chegar a terra, para ser preciso, 1h15 depois. O que normalmente faço em 25 minutos, mas o mais importante é nunca é a rapidez, mas sim a segurança e essa está sempre em 1º lugar, seja a conduzir ou a navegar, pelo menos para mim..:-)


     E como puderam ler, a busca continua amigos.......




domingo, 27 de julho de 2014

Baleia passeou pelo canal de São Jacinto e voltou ao mar alto



Uma baleia ferida apareceu, ao inicio da tarde, a nadar no canal de São Jacinto e algum tempo depois voltou a sair, informou a Capitania do Porto de Aveiro.



O alerta chegou à polícia marítima, por contacto telefónico do Patrão do salva-vidas de Aveiro.

De imediato a autoridade marítima "acionou os meios" locais "tendo sido iniciados os procedimentos de acompanhamento".

O mamífero, segundo o comandante do Porto de Aveiro, após entrar na barra com a maré de enchente, em período de marés vivas, manteve-se a nadar no espelho de água do canal de São Jacinto, entre o cais da Pedra e as plataformas de produção de mexilhã (no sentido este-oeste).

"Para proceder à identificação e eventual resgate, reabilitação e devolução da baleia ao mar, foi convocada a Sociedade Portuguesas de Vida Selvagem,
através do Centro de Recuperação de Animais Marinhos - CRAM-Q, de Quiaios", refere o comunicado.

Os biólogos seguiram na embarcação da polícia marítima conseguindo identificar o exemplar como "baleia comum, com cerca de 10 metros, magra, debilitada, com ferimentos na cabeça e com um cabo enrolado na mesma".

Com a maré já vazante, cerca das 17:30, o animal deslocou-se para o canal principal de navegação, tendo saído a barra meia hora depois "a nadar normalmente para o mar alto".

"O encaminhamento do mamífero para águas livres foi apoiada e estimulada por diversas embarcações particulares que colaboraram com a lancha da polícia marítima", conclui a nota informativa da autoridade marítima.

OSPESCAS

sábado, 26 de julho de 2014

As Douradas do Almeno - O TAL DE FOTOCÓPIA!!!

Cá está mais uma bela pesca na nossa baía... Fotocópia Sénior, um dos bandidos mais perigosos da zona a dar cartas...

PARABÉNS AMIGO, BELA PESCARIA


CPES

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Pescar no Seixal é Missão (Quase) Impossível - Foto do Mês

Duas fotografias que ilustram o que é pescar no famoso pontão do Seixal...

Cambada de entrevados


Ainda falam da Cova do Vapor...


OSPESCAS

quarta-feira, 23 de julho de 2014

( Trolling ) Eu e o meu sogro em busca de troféus



        Boas Pessoal…



Sei que não tenho publicado nenhum relato de pesca das águas Angolanas. Mas a pesca não tem estado nada fácil…hahaha..algo que não estou habituado, mas faz parte da pesca, onde a natureza é que manda e não o pescador..:-)

Claro que se eu quisesse peixe mais pequeno era fácil, bastava mudar de pesca, mas assim que começa o cacimbo em Angola, só existe um pensamento…Pungos, Corvinas e os Pargos Lucianos..:-)..onde o Trolling se torna a pesca mais rentável durante o Inverno.

Mas é como tudo, às vezes por mais que tentemos, o peixe simplesmente não aparece..…não que façamos algo de errado, mas simplesmente as condições tais como, a temperatura da água, as bolas enorme de sardinha característica desta altura do ano demoram até aparecer, o que faz com que o peixe não encoste, como é normal nesta época.

Este relato de pesca tem um sabor muito especial, sendo a razão para tal, o meu sogro.:-) que veio passar uns dias mais a minha sogra. E como eu sei que ele adora pescar, nada como dar tudo por tudo, para que ele levasse com ele grandes momentos de pesca a estes grandes predadores.

Sei que muita gente se queixa dos seus sogros..hahaha..mas eu não sou um deles, pois tenho a sorte de ter uns sogros fabulosos, são pessoas fantásticas que quando chega o dia para os levar ao aeroporto, custa-me imenso de os ver partir e choro de saudades…e eu que não sou de chorar, mas a verdade é essa.

Sei que desta vez não consegui cumprir o sonho do meu sogro, que é tirar um pungo dos grandes, esteve perto, mas o pungo a meio metro do barco conseguiu ganhar a batalha. Mas isso fica lá mais para a frente do relato :-)

Posso dizer que durante estes dias em que cá tiveram, o meu sogro foi incansável. Sendo ele o mestre e eu o aprendiz. Ele conseguiu fazer a manutenção e reparação de todo o barco. Seja a parte eléctrica, cabos de motor, luzes, som, estofos novos…enfim..o barco parece novo. Para ele o meu maior agradecimento do fundo do meu coração, não só pelo que fez, mas pelo ser humano que é.

Restando a mim, fazer a minha parte, conseguir fazer com que ele apanhasse o seu Pungo..:-)
Durante este tempo todo, até ele chegar, a pesca tinha estado calma, mesmo com 3 barcos à procura deles, passando dias a fio, a tentar localizá-los, mas sempre sem sucesso, levando muitas das vezes ao desespero…hahaha. Principalmente para quem me conhece, sabe que eu estou sempre a pensar no que fazer e em todas as variantes possíveis e imagináveis para conseguir encontrar o que eu procuro. Pois acredito que a maior taxa de sucesso de um pescador, provém da nossa capacidade de pensar, alterar e adaptarmo-nos às situações, e não andar à toa à espera que eles nos encontrem por graça e espirito santo.

Pois bem, depois de 3 dias arranjar o barco, estava na altura de procurar o tal troféu..:-) Ainda por cima, a lua cheia que eu detesto, por diversas razões, já tinha ficado para trás.
Não tinha sido à toa que eu tinha escolhido os dias certos para arranjarmos o barco, o que se veio a verificar, pois quem lá andou nesses dias veio a zero.
Com o material a postos, fizemo-nos ao mar…

No 1º dia de pesca, disse logo ao meu sogro, Sr. Zé..coloque já o cinto de combate e a única coisa que tem que fazer é agarrar na cana que tiver o peixe e combater que eu trato do resto. Assim foi, depois de ficarmos até à noite ao Trolling, por causa da maré, acabámos por ferrar duas Corvinas pequenas com cerca de 6 quilos cada, que pouca ou nenhuma luta dão e como sabem o que são corvinas, nem foto tiveram. Mas que já serve para animar, nem que seja para ver escama..hahaha. Isto sem querer menosprezar um peixe de 6 quilos ok.

No 2º dia, voltamos a tirar outra corvina pequena e os pungos continuavam a não dar sinal, mas podia ser que de um momento para o outro eles encostassem para comer e nessa altura os ferrássemos..:-) O que não aconteceu, mas por outro lado, outro grande predador deu sinal, pois com a amostra da cor certa, a zona certa e as horas certas, se lá andarem, não falha..:-) E este não falhou…com um vergar da cana de jigging e o carreto a cantar directo, não era pedra, mas sim Pargo Luciano…hehehe..Com o nervosismo normal da pesca, principalmente de quem está quase a dormir, de repente ouvir um carreto a soltar linha desenfreada, quase que dá um ataque cardíaco..hahaha.o sobressalto é grande..hahaha.

Para dizer a verdade, como já tinha dito antes, esta pesca é uma seca…mesmo. Eu até digo que quem pesca é o barco…hahaha..claro que não é bem assim, mas eu sinto dessa forma, digamos que se eu não tiver a cana na mão e em controle da situação a pescar, não sinto que esteja a pescar. Neste caso quem tem as canas na mão é o barco..:-)

Pois bem, assim que eu salto do meu sono e olho para a cana, vi logo que era pargo..não tem como não ser….nisto eu tiro a cana do caneiro, aperto a embraiagem e passo a cana ao meu sogro que estava à frente da consola, já pronto para uma das batalhas mais interessantes, sim, porque apesar de ser um bom peixe, não era um daqueles grandes e brutos que o ia fazer suar a sério para tirar. Mas já era um bom peixe.

Claro que podem estar a pensar porque é que apertei o drag do carreto e não estava previamente afinado. Mas a razão é esta. O Embate inicial é muito bruto como devem calcular, seja Pungo ou Pargo. Mas a diferença tem a ver que enquanto o Pungo corre, o Pargo procura o primeiro buraco que encontrar para entocar, e depois de entocado…boa sorte, nem com um guingaste..hahaha. dai o carreto estar afinado para qualquer peixe bater e correr, sendo que se for pargo, a primeira coisa que se deve fazer é apertar com ele, para que vire a cabeça e saia da sua zona de conforto, sempre sem parar o barco, Claro que para isso é preciso conhecer o peixe e saber como bate e corre. Para não fazer asneira e ser Pungo e apertar com ele quando não à necessidade nenhuma, pois a defesa deles é forçar o material em corrida. A não ser que seja um para cima de 40 quilos e estejamos a ficar sem linha na bobine. Mas como é normal desta espécie, seja corvina ou pungo. Depois de correr estacionam no fundo para recuperar forças, o que nos permite recuperar linha e ficar à espera da próxima corrida.

Voltando à luta….já deu para animar e tenho a certeza que o meu sogro adorou, pois estes peixes ao contrário do pungos, têm mais energia o que permite uma luta desde que ferra até mesmo depois de estar no porão do barco..hahaha…dai é sempre melhor matá-los antes de os colocar dentro do barco, pois o ultimo que eu coloquei dentro do barco sem estar morto, deu uma cabeçada e amolgou a fibra do barco…hahaha..sorte a minha que não rachou…hahaha..Um belo pargo com 10 quilos


Estava feita a pesca e prontos para o dia seguinte…J

No 3º dia de pesca conseguimos tirar mais 2 corvinas pequenas sendo que o melhor e o pior aconteceu por volta das 15h00 quando a esperança já não era muita, acordo do meu sono mais o meu sogro ao som descontrolado do BG90..hahaha…Ai estava o Pungo do meu sogro….agarrei logo na cana e passei-lhe a mesma enquanto controlava o barco e as outras 2 canas. Ai estava o troféu dele…J E eu feliz por ver o meu sogro nervoso agarrado à cana e a combater…J


O desgraçado do peixe deu a volta e enrolou a linha da madre com a linha de outra cana, o que dificultou a coisa, mas não invalidou nada, mas a qualquer momento podia dar raia!!..eu ia sempre aliviando a outra cana e com tempo o Pungo finalmente começava a subir…mas como é normal, assim que se chegam perto do barco procuram a sombra do mesmo e voltam arrancar para o fundo assim que chegam perto da tona de água.

Depois de ter arrancado 2 vezes até ao fundo, estava mais calmo e vinha para cima sacudindo a cabeça…eu já estava com o bicheiro na mão à espera dele quando o vemos pela 1º vez..Lindo Pungo e logo dos grandes…assim que ele chega à tona de água, eu agarro no leader para o ferrar com o bicheiro e nesse momento sinto que vai arrancar outra vez, ao que automaticamente largo o leader e ele dispara em direcção ao fundo rebentando com o leader ao fim de levar uns 20 metros!!...Porra…e lá se foi com um piercing na boca e com o sonho do meu sogro. O leader de 120 libras à vida e depois de verificar o mesmo, com bastantes cortes até onde estava a amostra. É o que dá pescar em Pedra e não areia ou lodo como no nosso Tejo. Paciência, faz parte do jogo, um dia do peixe e outro será do meu sogro.

No 4º dia e último de pesca, já não se via sardinha nenhuma…e mesmo nos outros dias era muito pouca, ao contrário do ano passado. Saímos para o mar devia ser 9h30 da manhã e só por volta das 16h00 é que tivemos o primeiro toque…cana vergada e ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ…este é Pargo dizia eu para o meu sogro enquanto tirava a cana, apertava o drag e dava a cana a ele para combater…hehehe…e no mesmo sitio onde tínhamos tirado o outro..:-) Depois de cabeçadas para um lado e corridas para o outro lá veio ao de cimo de água….de seguida ferrei-o com o bicheiro, tirei-lhe a amostra da boca e matei-o para o colocar no porão…:-) Este era mais pequeno e pesou 8 quilos. Bem…vamos dar a volta e passar por aqui outra vez.


Dei a volta ao barco e assim que passámos novamente…outra porrada noutra cana, duas cabeçadas e ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZz continuo!!...ficou preso??...de seguida passei a cana ao meu sogro e recolhi as outras 2. Bem, pelos vistos estás preso, vou dar a volta com o barco e tentar puxar pelo outro lado.

Assim foi, dei a volta e quando ficámos do outro lado o meu sogro começou a puxar e lá cedeu…hehehe…está lá qualquer coisa às cabeçadas…puxe, dizia eu, e assim que chegou cá acima para nosso espanto, era um belo de um Mero já jeitoso…hehehehe…vai saber que nem ginjas..:-). Depois disso ainda demos mais umas voltas mas não tivemos mais nenhum toque.


Tinha chegado ao fim dos dias de pesca com o meu sogro, e apesar desta vez não ter realizado o seu sonho, tenho a certeza que se ele voltar cá no fim de Agosto, vai apanhar o seu troféu..:-)
Pelos vistos o peixe começa a querer encostar, ainda que pouco, mas é sempre melhor do que nenhum..hahaha. E tenho a certeza que o próximo relato que espero que seja em vídeo, vos consiga mostrar um pouco da força destes peixes e o prazer que é poder pescar estes bravos entre paisagens naturais que esta costa angolana tem.




Cá ficamos uma vez mais à espera dos meus sogros, cujas saudades já são muitas. Espero que ele tenha gostado destes dias de pesca, pois eu adorei e não vejo a hora de os ter de volta. Para os meus sogros fica o meu eterno agradecimento e um até já..:-)



                           Um grande abraço e até breve.....

                                       Luís Malabar

segunda-feira, 21 de julho de 2014

( Surfcasting) Lindo peixe, alegrou a noite



Boas a todos.

Por esta altura o surfcasting pela nossa zona não é grande coisa. Mas aquele bichinho de ir fazer uns lançamentos, de estar na praia a olhar para o starligth e passar um bom bocado com um amigo fez-me combinar uma pescaria com o Luis Passeiro.
Ah e se a estes argumentos juntarmos que cada um de nós iria estrear uma cana a vontade ainda aumenta mais.

O Luis ia estrear a sua Barros Surf Team Energy. Fiz uns lançamentos com a cana e posso-vos dizer que é uma cana forte capaz de lançar sem problemas as chumbadas de 165gr que lhe pusemos e vê-se que é cana para lançar mais. É uma cana leve equipada com fuji e para uma tubular muito marcadora. Gostei bastante da cana e espero que lhe dê muitas alegrias.
Eu ia “estrear” uma Daiwa SkyCaster 33. Estrear entres aspas porque a cana é em segunda mão comprada nos nossos vizinhos espanhois. Depois de tentar comprá-la nova e estar esgotada, e depois de algumas tentativas minhas e do Filipe para contactar com alguem que a estivesse a vender em 2ª mão. Lá conseguiu o Filipe ter resposta e lá tratámos muito rapidamente da compra. Esta cana já não era novidade para mim porque nas jornadas de inverno andei a usar uma igual do Filipe.


Considero que não seja uma cana para todos os gostos, mas fiquei a adorar a cana desde a primeira vez que a lancei, desde o primeiro peixe que tirei com ela. A cana é muito forte, muito rija. Ainda ando em fase de adaptação à cana, já tiro bastante proveito dela no lançamento, mas sei que pode dar mais.
Depois de uma pequena ideia destas duas canas vamos lá à pesca.
Combinámos a pesca para um dia de semana, a ideia era como já disse, apenas passar um bom bocado e dar umas varejadas. Como vento era algum de Norte a nossa primeira ideia seria ir a Sesimbra, mas como é costume antes de ir para a pesca passo sempre por um sitio para rever outro grande amigo, o Filipe, e este lá nos convenceu a irmos até ao Meco.
E assim foi carregámos o meu carro e rumámos ao Meco. Material às costas e começamos a chegar à beira mar, e eu já começava a torcer o nariz para o Luis.
  Estás a sentir o cheiro? - perguntei-lhe eu
Era mesmo, chegámos à beira mar e demos meia volta, o mar estava carregadinho de limo os olhos não enganavam e o nariz também. Isto porque o limo tem um cheiro característico, que alguns de nós já conseguem identificar.
Voltámos então à primeira opção sem perder muito tempo e lá fomos para Sesimbra. Ambos sabemos que não é pesqueiro de muito peixe, mas a pesca não é só isso.
Já estávamos nós a montar o material e sem nunca nenhum de nós ter pescado ali começam os lançamentos. Canas na água e passado um bocado o Luis vai para rever os iscos, e pimba! Pimba não é peixe, mas sim chumbada presa na rocha. Primeira chumbada perdida.
Sabiamos que o pesqueiro tem algumas rochas isoladas mas quem não arrisca, não pesca... EHEHEH
Vai de fazer nova montagem o Luis lança novamente. Vai ver os iscos da outra cana e PIMBA! 2ª chumbada. Fazer nova montagem.
De seguida foi a minha vez. PIMBA!!! Bem isto não estava a correr nada bem, mas faz parte. E nós sabiamos.
Bem ali no espaço de uma hora o Luis perdeu no total 4 chumbadas e eu 1.


Resolvemos então mudar-nos um pouco para a direita e aí sim já conseguiamos pescar à vontade e sentarmo-nos na cadeira à conversa e comer umas sandocas.


Os iscos iam sendo ratados e de vez em quando lá viamos uns toques timidos nas nossas ponteiras.
Num destes toques na potenza lá foi o Luis e tirou o primeiro peixe da noite. Um samilro! Estava desgradado.
Lança novamente e logo de seguida tira outro peixe. Desta vez um sarguito pequeno que foi devoldido, sem antes levar com FLASH da praxe.


As horas iam passando e peixe que se veja nada, mas nós já sabiamos. Nem os pequenos toques que nos tinham entretido até ali existiam agora.
Mas a certa altura veio o momento que me alegrou bastante a noite. O Luis estava a recolher a linha da Potenza e vê a sua menina nova a dar um toque e chama-me logo. Fui a correr até à cana e comecei a recolher. Sentia peixe do lado de lá, nada de especial mas vinha dando umas marradas pelo caminho. E qual não é a surpresa quando vejo aos meus pés um LINDO salmonete. É um peixe mesmo bonito e muito saboroso no prato. O Luis veio ter comigo e perguntou-me que é isso. Eu disse-lhe um salmonete páh!!! Ele não conhecia mas disse-lhe logo leva é uma maravilha grelhado.



Estávamos ainda nas fotos ao Lindo peixe, quando vejo a SAT a levar uma pancada. Corro para ela e a mesma surpresa. Outro Lindo peixe. Outro salmonete. Fiquei todo contente e pensei para mim e disse ao Luis que podia ser um cardume para tentarmos com o mesmo isco a ver se havia mais. Mas não. Era apenas um cardume de dois. HEHEHEHEH
Já se fazia tarde e para o Luis o dia seguinte era de trabalho e lá fomos para casa.
Ainda dei o meu salmonete ao Luis, pois ele nunca tinha comido tal peixe e disse-lhe que aquilo era um verdadeiro manjar dos deuses.

Que raça será este bigodes???

Bela noite passada com um grande amigo.

Grande abraço a todos.
Até breve

Material:
Canas: Shimano Super Aero Techium BX-H; Daiwa SkyCaster 33; Vega Potenza Hibrid; Barros Surf Team Energy
Carretos: Shimano Bull's Eye; Shimano PowerAero SpinPower; Shimano Super Ultegra; Shimano PowerAero XT
Anzois: Hayabusa Fukase, Hayabusa Chinu

Linhas: Yuki Kenta, Team Cormoura, AwaShima Red Iso
Iscos: Casulo, Carangueijo e Tita

Guilherme Cruz, Luís Passeiro

domingo, 20 de julho de 2014

sábado, 19 de julho de 2014

Tipos de Acção de uma cana

A maioria dos pescadores ainda tem dúvidas sobre o tipo de acções das canas e o que elas representam efectivamente.
Antigamente quase todas as canas eram parabólicas ou semi-parabólicas, mas nos últimos anos deu-se uma evolução nos conceitos e a maioria dos pescadores está a optar por canas mais rápidas, ou pelo menos progressivas.

No entanto continuo a considerar que para iniciantes, ou para pescas a grandes exemplares estas canas não são indicadas. No caso dos iniciantes pelo motivo de estas canas não aceitarem erros de postura, e no caso de grandes exemplares por estas caso não sejam utilizadas por pescadores experientes, poderem partir devido a pouca parábola que exercem em esforço.

Acção rápida ou de ponteira: Apresenta uma curvatura de cerca de 25% do comprimento da cana

Acção Semi-Parabólica: Apresenta uma curvatura de 30 a 50% do comprimento da cana

Acção Parabólica: Apresenta uma curvatura superior a 50% do comprimento da cana


Imagem explicativa:





quinta-feira, 17 de julho de 2014

Carapaus Frenétikos numa noite entre amigos!!!

Olá,

Uma mensagem do Luís fez me perder o descanso após um dia de trabalho para ir fazer mais uma noitada. A vontade se pescar com quem se gosta é muito grande e normalmente vale a pena.

Juntar o Luís e o Guilherme numa jornada é algo para mim do mais confortante que pode existir. São duas pessoas que me marcam muito. Dois amigos do peito que a pesca me deu.

A ideia era combinar qualquer coisa para uma pescaria lá para os lados se Sesimbra, encontrar umas pedras, e aproveitar bem a noite quente que se ia fazer sentir... Bastava depois escolher bem a montagem, o isco e o tamanho do anzol. Foi nisso que me foquei para ajudar o Luís nesse campo. Tanto eu como o Guilherme temos esse aspecto mais do que estudado.


Chegados ao pesqueiro, e porque a pesca é feita de noite, em cima de rochas e numa zona perigosa, há que ter cuidados, há que entender bem o que se está e vai fazer, prever a subida da maré, entender em que pedras nos teremos que resguardar. A escolha do local de pesca é claramente um dos pontos importantes nesta pesca.

A primeira meia hora foi um treino, comecei a habituar me a uma cana nova, muito leve, e que me deu muito boas indicações. Leve e de acção rápida, deu me logo a entender que iria fazer estragos.

Assim que começou a escurecer a actividade começou, os primeiros afundanços antecipavam a boa pescaria que iria ser. O vento caiu, deixando as águas espelhadas e tranquilas, a lua cheia iluminava todo o pesqueiro e os carapaus comiam que nem loucos.

Os primeiros momentos com a minha cana foram fantásticos, confortável para uma cana de 6 mt. e a permitir-me ser rápido a ferrar os carapaus. Ao contrário do que muito se defende que para esta pesca não é necessário canas de 6 metros, eu tenho a dizer que isso é falar a toa. A escolha da cana não se deve apoiar somente na espécie procurada. Obviamente que tem influência, mas não só. O conforto e a segurança que se tem num pesqueiro de difícil acesso com uma cana mais comprida, pode em muitos casos proteger-vos a vida. Não há nada mais importante do que isso. Por isso neste pesqueiro para mim menos de 5 metros é um erro tremendo, e os 6 mt são o ideal, uma relação peso/conforto inigualável. Claro que terá que ser com uma cana leve, senão torna-se penoso.


Apoiado numa pedra e sempre na galhofa com os meus amigos, os minutos passavam, os carapaus voavam para dentro das sacas e a risota era geral. Uma boa disposição fenomenal a que se juntou o Dourado com um amigo. Um fartote, visto que este Dorado faz-me lembrar uma personagem de B.D.. É um grande maluco, sempre a dizer disparates e a contar anedotas... Até cansa de o ouvir. Mas é um tipo engraçado sem dúvida.

A continuação da noite não podia ser melhor... T-shirt! Sim a noite toda de T-shirt, um luxo, raras são as noites em que se consegue essa proeza mesmo no Verão. Por isso, nestas gosto de lá estar a sentir algo que talvez só para o ano sinta, que não sei quando volto a sentir... Espero este ano ainda teralgumas, e pela vida fora muitas. Entendo que alguns até possam considerar um pouco lamechas de mais, mas a verdade é que adoro estar ali a beira mar, a pensar na vida, a aproveitar a brisa, julgo que por vezes até me esqueço da pesca em si, sinto-me muitas noites, um pescador viajante.


Viajando sei lá por onde a cada afundanço dos carapaus, lembrei me da antiga Sesimbra, onde se pescava dentro das docas, das centenas de cavalas que apanhava com o meu avô todas as semanas, lembrei me das pescas com o meu grande amigo João, lembrei-me de quando ali já tinha sido tão feliz. Carapau na saca, iscada, carapau na saca, carapau na saca, era um gozo... Eu e o Guilherme na picardia habitual, o Luís sacava cavalas ao monte e lá o Dorado ia variando a coisa... Entretanto este distraiu-se e quando me viro está ele a saltitar pedras acima atrás do gato, lololol, que lhe gamou os camarões!!! Chama-lhe parvo...

Passada uma meia hora lá volta ele todo desmoralizado, o gato venceu a batalha, ahahah.
Isso era o menos havia camarão e bogas para iscar para todos... A lua cheia já tinha chegado ao too e já fazia a sua manobra descendente, a hora já era avançada... E eu perdi por esta altura um bocado do tempo de pesca para fazer uma nova montagem após um enleanço daqueles...

Entretanto a maré parou, e a actividade baixou muito, e fui fazendo a montagem devagar, devagarinho enquanto respirava muito fundo para aproveitar o momento... Regressei passado um bocado a pesca, e mudei de local, mais para a direita, e em boa hora pois a actividade era brutal e foi sempre a malhar neles naquele spot. Era bóia na água, bóia no fundo!!! Muito bom. Ali em 20 minutos tirei mais uns 20 peixes e depois de falar com o Guilherme e com o Luís, dei por finda a pesca. Ainda chamei o Guilherme para tomar contacto com a Frenetika, e para primeiro contacto ele sentiu o mesmo que eu. Cana muito praseirosa, rápida e leve... Veremos de futuro, para primeiro teste, os carapaus ficaram frenétikos... Simplesmente adorei a cana. Subimos as pedras do pesqueiro e antes de rumar a casa...

... Tempo para umas fotos, um regresso sempre cheio de boa disposição. Um must, a repetir com estes dois. Muchas gracias a ambos.


Duas pessoas muito especiais...


 Dezenas de prazer...

Grande Guilhas...

E grande Luís




Ah... Esqueci-me de um pequeno detalhe... Antes de irmos pescar parámos para comer um pouquinho, assim só para encher o canto do estômago... Estão a ver né!!!


8 hamburgueres para os dois nada mal...


Material: 
Canas: Vega frenetika 6 mt.; Tica Gainer 5 mt.; NBS Mega Float Deluxe 5 mt.
Carretos: Vega CD 5000; Vega LT 4000; Shimano Nexave 4000
Linhas: Vega Power zone fluorocarbono; Trabucco XPS
Anzol: Nickel de tamanho 6 a 8.
Iscos: Camarão congelado

FilipePC, Guilherme, Luís Amaral

segunda-feira, 14 de julho de 2014

( Bóia) Carapaus em Sesimbra, mais uma lufada de ar fresco!!!

Boas,

Mais uma pesca realizada para Sul, para os lados de Sesimbra. As noites quentes estão cada vez mais convidativas para umas investidas por toda essa costa.
A pouca vontade de pescar de dia ao sol, com o abrasador calor que temos sentido leva-me a tentar me entreter com pescas mais suaves, rápidas e de certa maneira praseirosas.

Conseguir intervalar estas pescas com as corvinas, é para já o meu entretimento.

Combinei com o pézinhos mais uma pesca rápida assim que escurecesse e lá fomos nós assim que o dia foi dando lugar a noite a caminho de Sesimbra. Chegados lá, pesqueiro muito sossegado, pouca gente ( estou a brincar), lol, aquilo estava com bastantes pescadores, mas lá encontramos um espacinho e toca de descer e escolher uma pedra onde desse para estarmos a vontade e com o material em segurança.



Escolhi uma bóia de 8 gramas, um 0.20mm. para estralho e comecei a pescar com 1,5 mt. de comprimento.

Foi só abrir a cana e começar a pescar e rapidamente apanhei duas bogas e um carapau, ainda não era bem noite, e logo aíi percebi que era noite deles!!!

Assim que escureceu de vez, foi um ver se te avias... Cada lançamento eram ataques atrás de ataques, bóia sempre no fundo, bóia sempre a trabalhar na perfeição com a pouca corrente e o vento quase nulo. Uma noite perfeita para a prática desta modalidade.

Nos primeiros vinte minutos já tinha sacado um monte de carapaus, enquanto que o pézinhos ainda estava a atinar com a coisa, além de parecer um pouco cansado e sem pica.

Eu continuava sempre sem parar, a coisa estava a dar-se e eu estava cheio de pica, até porque tinha dito a família que lhes arranjava uma almoçarada e claro, queria cumprir!!! Pelo andar da coisa, e pelo encher da saca, eu estava decidido a consegui-lo, lol.

A cada lançamento o sorriso que dava era sinónimo do espectáculo que esta pescaria estava a ser. Nem conseguia sequer meter umas bolachas a boca, era, pôr e tirar... Pôr e tirar... Pôr e tirar... E por mais incrível que possa parecer, eram onze horas, eu já tinha cerca de 40/50 carapaus e nem uma boga ou cavala tinha aparecido para chatear. Não fossem os muitos perdidos já no ar, e a coisa já estava mais do que feita.


Tinha uma hora para pescar, e por esta altura já o Miguel tinha parado e tinha falar com malta conhecida que tinha acabado de chegar ao pesqueiro. Ele não estava nos dias dele. Até se deitou lá numa pedra a dormir... Eu cá não parei, já tinha almoço para uma família, era tempo de carregar para arranjar uns quantos para mim.

Felizmente os carapaus cooperavam e praticamente era pôr e tirar, cheguei a contar uma iscada para mais de 8 carapaus, aproveitava sempre a mesma. Impressionante. A certa altura já tinha perdido a conta, já me começava era a doer as costas de ter a mochila a tira colo.

Lá procurei um cantinho onde a pudesse pousar para tentar pescar mais uns minutos e ainda bem que o fiz...

Além dos carapaus entraram umas cavalas e de repente ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, eu abria o drag com elas ferradas e era a loucura total!!! Quem não está habituado, experimente que vale mesmo a pena. Dão uma picaaaa... É muito giro. Julgo que esta pesca do carapau é mesmo uma pesca para a malta vir tranquilamente após um dia de trabalho espairecer e divertir-se com os amigos. É uma pesca mesmo muito engraçada, nãoi sendo as capturas grandes peixes, tirando algumas surpresas, é uma pesca com uma actividade brutal, e que se torna aliciante para quem gosta de sentir um peixe do outro lado da linha.

Quanto mais fino pescarem, mais se vão divertir... Mais giro é tirar um peixe.

Talvez por isso e mesmo cansado, sabe tão bem fazer 3 horitas de pesca nestas noites amenas que puxam mesmo a pesca...

Carapau atrás de carapau, enchi a saca e perto da meia noite e meia, demos por terminada a pesca. Não vale a pena querer apanhar tudo no mesmo dia... Já foi bom, e já deu para espairecer e ferrar uns peixes.

Antes de dar por terminada a pesca, ainda apanhei mais 2 cavalas de bom tamanho, e na última abri muito o carreto e era ZZZZZZZZZZZZZZZZZZ´S atrás de ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ´S e ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ´S. Um gozo imenso, um espectáculo.

Certamente que tornarei a esta pesca ainda este Verão que agora começou, nem que seja porque sabe tão bem pescar à noite no Verão...

Divirtam-se e aproveitem as noites quentes, pode ser que se safem...

Foi chegar, separar uns quantos para ir dar a minha mãe e deixar estes para mim...
Em breve há mais!!!


Material:
Canas: Vega Nextor; Barros Power Strike
Carretos: Vega Boxter; Shimano Hyperloop
Linhas: Vega Power Line; Trabucco XPS; Asso Fluorocasting
Iscos: Camarão congelado selvagem

FilipePC

domingo, 13 de julho de 2014

sexta-feira, 11 de julho de 2014

TABELA DE CONVERSÃO DE LB PARA KG. e KG. PARA LB

Tabela de conversão de LB para KG.
Muitos são os que não sabem "ler" os dados de uma linha ou carreto... Por aqui vai facilitar a vossa pesquisa.

1KG - 2.2 LB
1 LB - 0.45 KG





Fica um site online de conversões:
http://www.onlineconversions.org/weight.htm?gclid=CN7SxqGtvr8CFSfLtAodI2UAmQ

quarta-feira, 9 de julho de 2014

( Spinning ) Baila ao spinning na companhia de um grande amigo


Mais uma jornada de spinning, mais umas horas de descanso perdidas... Mas se perdi em descanso, ganhei em vida... Mais um momento bem passado na companhia de um grande amigo.

O Miguel anda com as pilhas todas, quer é pesca, e eu na realidade tenho aproveitado a companhia dele para fazer umas pescarias visto que sozinho nunca é igual.

Confesso que pescar de terra, tem sido cada vez mais complicado. Metade do país anda a pesca. Evito, pois sou fruto de motivações, e não as sentindo, não faço as coisas.
Nada, mas nada me motiva mais do que pescar ao lado de quem gosto e em paz. 

Aliás, o Luís Malabar sabe disso, ele deve-se lembrar bem de quando me estava sempre a dizer que estava a dar peixe, montes deles, e ele sabe bem que eu não ia a correr feito louco, não cegava, eu só vou quando me apetece e quando sinto o clic. Hoje no entanto arrependo-me de não ter feito mais pescarias na companhia dele, pois a falta que sinto é enorme, e tinham sido mais motivos para recordar. E recordar é viver.

Talvez por isso, e mesmo muito mole, aceitei o convite do Miguel e fui fazer um spinning nocturno, mas tal como lhe disse, era fazer duas horas e casa, pois eu trabalhava no dia a seguir e ele não.


Assim o fizemos e cerca das 8 arrancámos para o pesqueiro. Tudo à pressa, ao ponto de me esquecer da lanterna, e lá tive que parar no primeiro chinoca para comprar uma da tanga, enfim...

Chegados ao pesqueiro, eram às dezenas o pessoal a tirar fotos ao lindo pôr do sol que estava. Eu só me lembro de pedir ao Miguel para se despachar, para montar a cana, que eu queria ir pescar...

Ainda no carro montámos tudo, a noite, essa... Fabulosa, um luxo, fiquei sempre sem vestir nada, só com o vadeador por cima. Soube-me tão bem, mas tão bem... A única coisa que não estava bem era o facto de a maré estar vazia e irmos levar com a enchente, coisa que eu não gosto ao spinning. Não tinha portanto fé em apanhar nada, mas tinha ido com o intuito de passar um bom bocado e apanhar ar. O ambiente com o Miguel é sempre espectacular, é mais um amigo do peito, com quem já vivi grandes momentos junto ao mar, com quem passo muitos dias a rir, e a contar-mos histórias e claro sempre a falar do desporto que nos apaixona. Pelo caminho existe sempre a tendência de cada um dizer, vou apanhar um logo no 1º lançamento, vou apanhar mais do que tu, vou te mostrar como é, lololol, é o costume entre a malta.

Assim que chegámos, observei bem o mar, e vi onde estava com melhores condições, ele foi para a esquerda e eu fui mais para a direita, onde vi uma boa escoa, ao lado de um fundão. Como a maré não corria nada, percebi que naquela zona podia mais facilmente ter sucesso, pois ali o mar estava a mexer por baixo, o que verifiquei assim que lá cheguei. Cada lançamento a amostra alterava sempre o seu trabalhar, oscilando entre o sentir se muito o wobbling e deixar de sentir, quando vinha a vaga...

Talvez por isso insisti sempre na zona e não saí mais do que 5 a 10 metros da zona, andando sempre para um lado e outro, mas sempre no perímetro, o Miguel entretanto veio ter comigo, e lá ficámos a dar neles, à procura de desgradar. Troquei umas 6/7 amostras sem nunca ter resultados, a Lua cheia olhava para mim e eu para ela, e só pensava em que se não fosse aquela noite brutal, eu já me tinha ido embora, pois simplesmente não se sentia nada... O Miguel perguntava-me, eu a ele, e nada. Nenhum sentiu um toque durante hora e meia... Comecei a pensar que era grade, e quando olhei para as horas, disse para mim que era mais meia hora, e finito... 

Fui então à bolsa e deixei de ser teimoso, parei de trocar de amostras, e lá agarrei nela, toda marada, já quase sem tinta, mas era ela... E disse-lhe bem baixinho ao ouvido: " Voa borboleta, trás uma baila ao pai..."... E ela vou... E não bateu, o Miguel chegou-se ao pé de mim, estava a minha amostra a chegar à escoa, a meia dúzia de metros dos pés, e quando olho para ele, sinto um Ptum, ptum, ptummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm, e fiz a ferragem, num toque de ponteira, rápido e seco. E percebi que estava bem ferrada, lutou muito e ainda me arrancou um pouco ali na escoa, rodou de lado, foi contra a corrente, mas tranquei-lhe o drag quando percebi que o podia fazer e dei uns passos para trás enquanto a tirava da escoa, que era forte, e daquela altura louca que tem a zona. Já em seco, o Miguel deu uma corrida e trouxe-ma aos pés. Um linda, arisca e muito gordinha Baila. Lindo peixe. Elas este ano estão tão gordas estão simplesmente deliciosas.

E com uma grande alegria, lembrei-me dos momentos com o Palmeta, e com o Guilherme e demos uma palmada um " toma lá mais cinco" , um grande sorriso, e lá fomos nós à procura de mais uma, e logo no lançamento seguinte o Miguel crava outra, chama-me mas ela ptum, ptum, eu só via a cana dele às cabeçadas, e a gaja desferrou, e lá sobreviveu. Custa pa caraças... Mas faz parte da pesca, é por vezes um desespero, mas não há nada a fazer quando acontece. Tive pena, pois queria muito que ele também sacasse uma, mas ele tem se safo bem, está a fazer uns peixes e um dia é do peixe, outro do pescador. Faz parte.

Continuámos mais uma meia hora, sem qualquer toque, sem actividade, e lá conversámos e desistimos. Eu precisava de ir descansar, e ele ia insistir no dia seguinte, precisava dormir algumas horas.

Pelo caminho, viemos sempre na galhofa, e parámos, não para beber um café, mas para comer uns croissants de chocolate e ovo, lol. Primeiro demos comida aos peixes, depois demos a nós...

Chegado a casa, foi lavar o vadeador ( muito importante pessoal ), e cama... Em breve há mais... Podem crer que vai haver, eheheh!!!

Rf



Material:
Canas: Shimano Stradic spin; Hiro Magister Lure
Carretos: Shimano Biomaster 5000 FC; Daiwa Certate Hyper custom 4000
Linhas: Sufix 832
Amostras: Max Rap; Lucky Craft; Akada; Angel Kiss; Jackson Athlete


Filipepc, Miguel Candeias